tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post4182821014418849602..comments2024-03-17T09:26:13.133-03:00Comments on Rodrigo Constantino: A Necessidade do SupérfluoRodrigo Constantinohttp://www.blogger.com/profile/09330341852800968799noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-40540228865420190972007-05-17T16:25:00.000-03:002007-05-17T16:25:00.000-03:00O outro tolo aí de cima sempre querendo publicidad...O outro tolo aí de cima sempre querendo publicidade em cima do Constantino, tst tst.<BR/><BR/>Muito interessante o textoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-39960552197792067672007-05-15T15:04:00.000-03:002007-05-15T15:04:00.000-03:00Caro Constantino,Como sempre, ótimo artigo.Concord...Caro Constantino,<BR/><BR/>Como sempre, ótimo artigo.<BR/>Concordo com o essencial mas, como bom "ateniense", atenho-me aos supérfluos de seu texto, sobre os quais quero tecer alguns irrelevantes comentários:<BR/><BR/><B>"O esforço militar disciplinado dos espartanos não deixou vestígios agradáveis e marcou bem menos o ocidente que sua rival mais frívola." </B><BR/><BR/>Em primeiro lugar, deveríamos nos perguntar como seria o mundo hoje se os espartanos não tivessem, com a ajuda de atenienses e outros gregos, contido o avanço persa. A democracia era recém-nascida, bem como a filosofia e o livre (nem sempre, vide a morte de Sócrates) pensar.<BR/><BR/>Embora os próprios espartanos tenham dito que seus principais monumentos eram feitos de carne - em outras palavras, que seus cidadãos eram seus maiores monumentos -, é falso que os espartanos não produziam arte e outros "supérfluos". Pausiano, viajando através da Lacônia por volta do segundo século de nossa era, descreve centenas de construções significativas, belíssimos templos, tumbas e edifícios públicos. Dois dos mais significativos templos eram o Menelaion e o Amiklaion. O primeiro, erigido aproximadamente 700 a.c., era um templo dedicado a Menelau e à Helena (da Ilíada), o segundo era considerado o principal templo de toda Lacedemônia, em cujo altar figurava uma descomunal estátua de Apolo em bronze.<BR/><BR/>De acordo com fontes contemporâneas (ao auge de Esparta), a cidade era particularmente conhecida pela música e pela dança. Querem algo mais efêmero do que a dança? Como gostaríamos que ela ficasse registrada para a posteridade? Por meio de fitas de vídeo ou por complexas notações? O mesmo pode ser dito da música. Imaginamos como ela poderia ter sido estudando os instrumentos e seus timbres, apenas. É sabido que as pessoas viajavam grandes distâncias apenas para assistir aos concursos espartanos de canto coral e dança, particularmente a Gimnopédia (lembram-se das peças homônimas do pueril Satie, do séc. XX?) e a Hiakinthia. E há relatos (Heródoto e inúmeros outros) de que os espartanos eram os melhores em música marcial - o que é de se esperar -, com coros, tambores e metais. Será que houve algum Wagner lacônico?<BR/>Escultores espartanos eram conhecidos e ajudaram na ornamentação de templos em Delfos e Olímpia.<BR/>E poetas espartanos eram admirados no mundo antigo, e (não me recordo do nome) o primeiro poema de amor de que se tem notícia vem de lá.<BR/><BR/>E eles não eram tão superiores militarmente aos atenienses, tanto que a Guerra do Peloponeso durou décadas e Esparta só venceu por meio de artimanhas. E impôs à Hélade uma tirania que faria corar os autores do filme "300" e seus intérpretes de hoplitas libertários de barriga de tanquinho. A guerra enfraqueceu tanto os gregos que os macedônicos dominaram toda a Grécia e sufocaram as revoltas de coríntios, argivos, lacônicos e outros. Uma boa coisa que adveio da reação à crescente influência de Atenas que motivou os ataques por parte de Esparta foi a ascensão de Alexandre Magno.<BR/><BR/>Ele, que passou a ser uma espécie de santo, tanto que o próprio César invejava o fato de todo templo a Hércules contar também com uma estátua do macedônico, respeitou as tradições, a religião e a administração dos povos conquistados. Admitiu jovens persas no seu exército, promoveu o casamento de milhares de seus soldados com mulheres orientais e incentivou ao máximo a troca de informações e a miscigenação entre os diferentes povos do seu império, chegando até a levar milhares de insetos, plantas e animais exóticos para que seu antigo tutor, Aristóteles, os analisasse. Com isso, acabou estimulando os gregos a conheceram a cultura oriental e a difundir sua própria língua para outros povos, inclusive para os neandertais que ainda grunhiam lá na Palestina.<BR/><BR/><B>" 'Contudo', lembra Gasset, 'a vida humana não é só luta com a matéria, mas também luta do homem com sua alma'. Ter isso em mente é fundamental quando vemos o grande vazio que muitos homens sentem mesmo num mundo de técnica extremamente avançada." </B><BR/><BR/>Para bom entendedor, é lógico que "alma", no sentido do texto, não é o fantasminha inútil que é inoculado nos zigotos por um deus vulcânico de povos do deserto mas o componente incorpóreo do ser humano, nomeadamente seu pensamento, seus princípios, suas faculdades intelectuais e morais, sua própria pessoa, sua existência, seu motor, seu colorido, entusiasmo, paixão, animação, caráter, índole, etc.<BR/><BR/>Abraços,<BR/>CatelliusCatelliushttps://www.blogger.com/profile/17852383021446503507noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-59644163190679070402007-05-15T12:20:00.000-03:002007-05-15T12:20:00.000-03:00Texto claro e objetivo. O final me intrigou: "a vi...Texto claro e objetivo. <BR/><BR/>O final me intrigou: <I>"a vida humana não é só luta com a matéria, mas também luta do homem com sua alma". </I> <BR/>Para Gasset, o que seria a "alma" do homem com a qual ele tem de lutar?Blogildohttps://www.blogger.com/profile/03811553270457594159noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-74421594860934077242007-05-14T19:15:00.000-03:002007-05-14T19:15:00.000-03:00Não obstante, a comida e o sexo são as coisas mais...Não obstante, a comida e o sexo são as coisas mais prazerosas da vida. A mesma coisa para os animais.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/15508508881578072537noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-40730508791662411792007-05-14T18:45:00.000-03:002007-05-14T18:45:00.000-03:00Tudo o texto é isto:"Pelo necessário, o homem é ca...Tudo o texto é isto:<BR/>"Pelo necessário, o homem é capaz de matar; pelo supérfluo, é capaz de morrer." (Carlos Lacerda)<BR/><BR/>A mais pura verdade.A necessidade é do instinto,do primata que nos habita.Mas o supérfluo é cria do raciocínio,da mente elaborada,é a marca do "homo sapiens".<BR/><BR/>O supérfluo é a próxima necessidade,satisfeita esta.E,nunca terá fim,é o dínamo do nosso pensamento e da nossa evolução.<BR/><BR/>Belo texto,gostei muito.<BR/>Um abraço,<BR/>Wanly.Morganahttps://www.blogger.com/profile/17417449724967309033noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-12129895445182370222007-05-14T18:40:00.000-03:002007-05-14T18:40:00.000-03:00Essa escravidão se apresenta como subserviência ao...Essa escravidão se apresenta como subserviência ao aparelho técnico, dando mais comodidade à vida ou aumentando a produtividade do trabalho.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-78213147164176753192007-05-14T18:36:00.000-03:002007-05-14T18:36:00.000-03:00Talvez o conceito de técnica seja ideológico. Não ...Talvez o conceito de técnica seja ideológico. Não é só sua utilização, é a técnica mesma que é dominação,sobre a natureza e sobre os homens. Nós somos reféns da técnica, um exemplo fútil, porém plausível, é o celular, quanto mais técnica melhor. A compra de celulares novos e com novas técnicas(tecnologias) não é apenas por manipulação publicitária, ou outro motivo qualquer, pode representar justamente a nossa escravidão a técnica no mundo atual.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-50030316072089322832007-05-14T18:26:00.000-03:002007-05-14T18:26:00.000-03:00Por que seria? Dê exemplos...Por que seria? Dê exemplos...Rodrigo Constantinohttps://www.blogger.com/profile/09330341852800968799noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-89080258520804932822007-05-14T18:18:00.000-03:002007-05-14T18:18:00.000-03:00A técnica é dominação da natureza, dominação do ob...A técnica é dominação da natureza, dominação do objeto, será que a técnica também não nos dominou? Nós não somos escravos da técnica? Rodrigo Constantino?Anonymousnoreply@blogger.com