tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post5060110705745023000..comments2024-03-17T09:26:13.133-03:00Comments on Rodrigo Constantino: A Cooperação CompulsóriaRodrigo Constantinohttp://www.blogger.com/profile/09330341852800968799noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-70813790809753818482007-10-07T13:53:00.000-03:002007-10-07T13:53:00.000-03:00assem ai e votem tem tudo o q vcs precisamwww.game...assem ai e votem tem tudo o q vcs precisam<BR/><BR/>www.gamesbr.uni.cc<BR/>www.gamesbr.uni.cc<BR/>www.gamesbr.uni.cc<BR/>www.gamesbr.uni.cc<BR/>www.gamesbr.uni.ccAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-80258802270764445082007-09-28T10:30:00.000-03:002007-09-28T10:30:00.000-03:00“Em novembro de 2002, os dirigentes da Ford, Gener...<I>“Em novembro de 2002, os dirigentes da Ford, General Motors e da DaimlerChrysler publicaram um texto afirmando: 'Um sistema de saúde público reduz de maneira sensível o custo do trabalho(...) quando o comparamos ao custo do sistema privado equivalente àquele que os fabricantes americanos de automóveis compram das companhias de seguro'.”</I><BR/><BR/>Bom, não sei porque... mas não considero a Ford e a GM como autoridades quando o assunto é livre-mercado. Talvez seja porque elas são grandes corporações que se favorecem pesadamente de privilégios monopolísticos estatais como patentes e externalização de custos de infra-estrutura via gastos estatais...<BR/><BR/><I>*Numa sociedade, onde existem os fortes e os fracos, os últimos dependeriam tão somente da boa vontade dos primeiros para sobreviver.</I><BR/><BR/>Se voce acredita que o simples desmantelamento do estado não significa que as relações de poder dentro da sociedade estejam desfeitas, e que é possível que haja o cenário de uma plutocracia que acabe obtendo poder político <I>de fato</I> via relaçoes voluntárias, eu concordo com voce.<BR/><BR/>Se voce acredita que este cenário (concentração de poder por parte de uma plutocracia privada) é mais provável num sistema de cooperação voluntária, eu discordo. E talvez seja um ponto que liberais deveriam aprender com socialistas, os governos representam quase sempre os interesses de plutocracias. As ações estatais amplificam o poder das classes dominantes.Luiz Eduardohttps://www.blogger.com/profile/08681959374634211024noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-27605892611620814982007-09-28T10:22:00.000-03:002007-09-28T10:22:00.000-03:00huxley,Parabéns por ter notado que um sistema de a...huxley,<BR/><BR/>Parabéns por ter notado que um sistema de associação exclusivamente voluntária É anarquia. Não é à toa que Spencer tenha sido tão influente no pensamento do voluntarista Auberon Herbert e entre os anarco-individualistas americanos. Essa compreensão das coisas parece ter faltado a Rodrigo.<BR/><BR/>Eu considero uma pena que voce ache que o pensamento anarco-capitalista seja um lixo...<BR/><BR/>É interessante voce ter mencionado o sistema de seguridade social, porque eu acho um ótimo exemplo de como a "cooperação compulsória" via estado piora as coisas. Imagino que não é complicado aceitar que num sistema voluntário, onde patentes de remédio seriam injustificáveis (enquanto copyrights são defensáveis em bases ancaps como acordos contratuais, privilégios monopolísticos como patentes não são)e onde não haveriam impedimentos à entrada no mercado como a regulação compulsória das profissões ligadas à área de saúde, que acabam sendo privilégios monopolísticos que encarecem o serviço de médicos e outros profissionais, o preço ligado a todos os serviços de saúde tenderiam a baixar. E isso certamente influenciaria os preços da seguridade social a níveis mais baixos também.<BR/><BR/>A capacidade ilimitada de associação também deveria signifiar a possibilidade de cooperativas de ajuda mútua que poderiam substituir boa parte do que acaba caindo sobre o sistema de seguridade social compulsório.<BR/><BR/>Sobre o caso epidemias (que acaba sempre sendo levantado em discussões entre minarquistas e anarquistas), eu não vejo como as coisas poderiam piorar num sistema de cooperação exclusivamente voluntária. O que caracterizaria tal sistema seria a capacidade do indivíduo de:<BR/>1)ignorar a associação;<BR/>2)abandonar a associação.<BR/><BR/>Um limite natural que se impõe à capacidade de associação é territorial. Associações voluntárias tenderiam naturalmente a refletir a organização comunitária locais. Imagine a impossibilidade do indivíduo A no interior de Pernambuco se associar à cooperativa de mútua-proteção X na Dinamarca...<BR/><BR/>Agora, para tais associações locais, o direito do indivíduo de se separar de tal associação ou de ignorá-la também teria seus pesos. Imagine que A rejeite a lei passada pela associação comunitária em relação a cuidados contra a epidemia da malária. Mesmo que os direitos de propriedade de A sejam respeitados, o que significa que o pedido de rejeição dele é legítimo, tal cenário teria um lado indesejável para ele. Porque ignorar a associação dá a mesma o direito de ignorar A, e estar completamente isolado cercado por um mar de cooperação é uma situação com seus lados indesejáveis.<BR/><BR/>A tendência mais natural das pessoas seria cooperar com possíveis leis e arbítrios que facilitassem a vida social da comunidade, mesmo que tais leis fossem acordos voluntários. Acha que não? Mas isso é o que acontece todos os dias em variadas situações.<BR/><BR/>As pessoas não pensam em nenhuma lei quando decidem não sair esbarrando com outras por aí. As pessoas não pensam em nenhuma lei quando decidem não mandar se foder qualquer um que as incomode. Cometer esse tipo de atitude detestável já tem um peso social negativo que é baseado exclusivamente na voluntariedade das relações, ninguém é obrigado a conviver bem com um otário canalha.Luiz Eduardohttps://www.blogger.com/profile/08681959374634211024noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-27284704009624909652007-09-25T00:00:00.000-03:002007-09-25T00:00:00.000-03:00Duas correções:*Obviamente, os anarco-capitalistas...Duas correções:<BR/><BR/>*Obviamente, os anarco-capitalistas pioram a situação ao sugerir algo pior: a substituição total da oferta de bens públicos por parte do governo para a oferta dos bens públicos por parte do setor privado.<BR/><BR/><BR/>*Numa sociedade, onde existem os fortes e os fracos, os últimos dependeriam tão somente da boa vontade dos primeiros para sobreviver.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-65661071875751903372007-09-24T23:49:00.000-03:002007-09-24T23:49:00.000-03:00Constantino: “Deveriam, em vez de sonhar com isso,...Constantino: “Deveriam, em vez de sonhar com isso, buscar a compreensão de que somente a cooperação voluntária é justa. Deveriam ler mais os defensores do liberalismo antigo. No final das contas, entenderiam que o mundo está dividido entre os defensores do individualismo e do coletivismo, ou seja, da cooperação voluntária ou compulsória.”<BR/><BR/>Isso é uma falácia clara. Dizer que só a cooperação voluntária é justa é negar a própria natureza de certos bens oferecidos pelo Estado.Mesmos os liberais mais antigos reconheciam a necessidade da cooperação compulsória, logo está implícito que ela é mais justa que a cooperação voluntária em alguns casos.Fora da ausência de qualquer cooperação compulsória, o que temos é a anarquia.Pessoalmente, eu acho o anarco-capitalismo um lixo de ideologia, mas há de se concordar com o que está escrito abaixo por um adepto de tal doutrina:<BR/><BR/>“O poder de tributação implica, necessariamente, que uma das partes contratantes, no caso o Estado, tem o poder de estabelecer o preço e a qualidade do serviço prestado sem que a outra parte (o contribuinte) possa recusar as condições caso elas não o agradem. Se assumirmos que o Estado será o encarregado da segurança nacional, unicamente, como assegura a teoria liberal clássica, é ele quem determinará o preço do serviço, independente da manifestação da outra parte”.(Lucas Mendes)<BR/>http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4372<BR/><BR/>Obviamente, os anarco-capitalistas pioram a situação ao sugerir algo pior: a substituição total da oferta de bens públicos pelo setor privado.O que está errado porque quando falamos em bens públicos, os mecanismos de mercado não são ressarcem os custos de oferta de forma eficiente. Isso se refere à segurança, defesa nacional e alguns serviços de saúde. Por exemplo, no caso do último, eu posso pagar a minha parte por um programa social de erradicação da malária, mas eu não posso pagar a minha parte pelo “bem privado” que chamaríamos de “meio livre da malária”.Não existe possibilidade de nesses casos dizer “oh, quero liberdade para poder escolher entre oferecer ou não estes recursos ao Estado”.Uma coisa básica aprendida em uma disciplina chamada “Economia do Setor Público” é que se cada um tivesse condições de escolher se quer pagar ou não uma contribuição que financia serviços públicos, um efeito colateral que destruiria a eficiência do mercado seria o “efeito carona”, coisa que já expliquei aqui:<BR/><BR/>http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/08/da-anarquia-ao-estado.html<BR/><BR/>Conclusão: Os anarco-capitalistas estão errados;já os libertários da minarquia e os pseudoliberais entram em contradição se defendem a validade das idéias de Spencer.<BR/><BR/>Constantino: “Uma maioria pode ser igualmente déspota, aniquilando a liberdade individual. O liberalismo defende a prática da limitação de poder, restringindo seu uso. Deve-se distinguir a coerção negativa, que impede alguém de invadir a liberdade alheia, da positiva, que impõe certo comportamento.”<BR/><BR/>R: O liberalismo também aprova a coerção positiva não só nos casos que citei anteriormente, mas em outros, como se vê aqui:<BR/><BR/>“E [o liberal] pode aprovar a ação estatal para mitigar a pobreza como um modo mais efetivo pelo o qual o grosso da população pode realizar um objetivo comum. Dará sua aprovação, contudo, com certo desgosto, pois estará substituindo a ação voluntária pela ação compulsória (...) (Milton Friedman, 1984. “Capitalismo e Liberdade”.Editora Abril Cultural,p. 177).<BR/><BR/>O que explica esse aparente paradoxo?O careca monetarista não sabe explicar por ele mesmo, mas eu acho que consigo explicar.Como Friedman disse nessa mesma página “A essência da filosofia liberal é a crença na dignidade do indivíduo, em sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com suas próprias escolhas”.O problema começa justamente porque em muitos países ou regiões subdesenvolvidas, ocorre a chamada “privação de capacidades individuais”.Ou seja, a falta de liberdade para escapar da subnutrição, da falta de instrução e analfabetismo, da morbidez evitável e da morte prematura (como através da violência urbana).Todos os processos que geram tais liberdades afetam a capacidade desses indivíduos em auferir renda e, conseqüentemente, a “liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades”.Numa sociedade com direitos de propriedades irrestritos, isto é, a não-capacidade do Estado ser uma instituição coercitiva no financiamento por impostos e ter obrigação de prestar alguns serviços essenciais mínimos, os “direitos naturais do indivíduo” podem não proporcionar aos homens a melhor vida possível.Numa sociedade, onde existem os fortes e os fracos, os últimos dependeriam tão somente da boa vontade dos últimos para sobreviver. É argumentado que os direitos de propriedade devem existir para que a vida humana seja possível, mas daí extrapolar e dizer deve-se abolir qualquer coerção positiva, não importando as conseqüências, é claramente um erro.<BR/><BR/>Os “direitos naturais do indivíduo” só são direitos sagrados por causa das conseqüências boas que traz para os homens. Por outro lado, o botãozinho mental dos não-consequencialistas é este: “tal ação é coercitiva, e, portanto não deve ser feita, porque viola a liberdade individual dos que sofrem a coerção”, e nada é falado sobre a liberdade rigorosamente igual a ZERO de muitos indivíduos que pode surgir em conseqüência disso.<BR/><BR/>Se fosse verdade que a cooperação compulsória fosse claramente pior que a cooperação voluntária em todas as situações, não teríamos que ler coisas como a que está abaixo (artigo do economista Olivier Appiax, sobre o fato de haver 44 milhões de americanos que não dispõe de nenhuma forma de cobertura de saúde):<BR/><BR/>“Nos Estados Unidos, o número de desassistidos nos serviços de saúde cresce, inclusive entre os assalariados que dependem de um seguro pago pela empresa. O alto custo do benefício faz até os empresários sonharem com um sistema público”.<BR/><BR/>“Em algumas regiões rurais do Velho Sul e em bairros inteiros das grandes cidades americanas, a esperança de vida é mais ou menos idêntica à da Indonésia e da Guatemala. Em Baltimore, está no mesmo nível da Índia1 . Nas reservas indígenas e entre algumas populações afro-americanas das grandes cidades do leste, a expectativa de vida é inferior a 60 anos para os homens.”<BR/><BR/>E que dizer da eficiência do sistema privado de saúde americano?Veja que o que está escrito abaixo é uma aplicação prática da teoria do economista George Arkelof (aquele que ganhou o Nobel em 2001 junto com o Stiglitz e o Spencer, devido a contribuições sobre a influência da assimetria de informações nos mercados), segundo a qual em “condições nas quais um vendedor de um bem conhece melhor sobre a qualidade deste bem do que o comprador o resultado do funcionamento do mercado não é eficiente”:<BR/><BR/>“A saúde não é um produto de consumo comum e corrente que ‘os mecanismos de mercado’ possam repartir de forma eficiente e eqüânime. Existe um desequilíbrio fundamental entre o nível de informação que dispõem aqueles que produzem os serviços de saúde e aqueles que os utilizam: a complicação do sistema é tal que, segundo uma série de estudos publicados pela Universidade de Oregon, apenas 11% das pessoas idosas estariam em condições de escolher de acordo com seu interesse entre pagar pelo serviço e o seguro particular.” <BR/><BR/>“Em novembro de 2002, os dirigentes da Ford, General Motors e da DaimlerChrysler publicaram um texto afirmando: 'Um sistema de saúde público reduz de maneira sensível o custo do trabalho(...) quando o comparamos ao custo do sistema privado equivalente àquele que os fabricantes americanos de automóveis compram das companhias de seguro'.”<BR/><BR/>Fonte: http://diplo.uol.com.br/2004-07,a958<BR/><BR/>Isso me fez lembrar uma observação de Amartya Sen em seu livro “Desenvolvimento como Liberdade”.Ele diz que nos países ricos da União Européia, nenhuma Seguridade Social deixam os pobres europeus na situação de “descobertura” que alguns pobres americanos como estas que vemos nos trechos das citações acima. Obviamente, isso inclui os países de modelo de capitalismo mais similar ao americano, como o Reino Unido e o “tigre celta”, a Irlanda.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-75893557448675849542007-09-24T20:58:00.000-03:002007-09-24T20:58:00.000-03:00Isso me lembra uma situação pela qual estamos pass...Isso me lembra uma situação pela qual estamos passando. Minha empresa é filiada a um sindicato patronal que se preocupa mais com o interesse do próprio sindicato do que com o interesse das empresas que o compõe! Completamente nonsense!Anonymousnoreply@blogger.com