tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post7925891668492513201..comments2024-03-17T09:26:13.133-03:00Comments on Rodrigo Constantino: O estatismo nos planos de saúdeRodrigo Constantinohttp://www.blogger.com/profile/09330341852800968799noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-5130850035932966982013-07-19T11:08:41.893-03:002013-07-19T11:08:41.893-03:00Prezado Rodrigo Constantino, acompanho com certa r...Prezado Rodrigo Constantino, acompanho com certa regularidade seus artigos e comentários, comungando com grande parte dos ideais e posicionamentos expostos em seus textos. Gostaria de ressaltar, contudo, que é importante aprofundar-se um pouco mais sobre determinados temas para exarar opiniões como essa, levando-se em consideração, inclusive, sua competência e seu poder de influenciar opiniões (à exemplo das opiniões expostas em alguns comentários).<br />Da mesma forma que não é legítima uma opinião formulada exclusivamente baseada em uma notícia ou "pesquisa" realizada pela "Carta Capital" ou qualquer veículo de esquerda, deve-se ter o mesmo cuidado com as informações vinculadas exclusivamente pelas entidades privadas e as mídias por ela controladas. <br />Apenas à título de informação, os planos individuais estão sendo suprimidos do mercado justamente por conta da ausência de regulamentação do Estado no que diz respeito aos reajustes e a possibilidade de rescisão unilateral do contrato, e não por conta dos valores estipulados no contrato inicial. Até porque os reajustes de contratos coletivos chegam a atingir mais de 800% do valor inicialmente fixado, e os contratos individuais tem seu percentual de reajuste anualmente estipulado pela ANS (variando entre 7% a 9%).<br />Os cargos de gestão da ANS são, em grande parte, ocupados por "ex"-gestores das operadoras de planos de saúde, e a atuação da agência é incapaz de fazer cessar os abusos praticados em desfavor dos consumidores.<br />Tenho plena ciência de seu posicionamento liberal, do qual também comungo, mas em nenhum sistema de governo pode ser permitido que uma massa de consumidores seja enganada por grandes organizações. Não existe "estatismo" na saúde suplementar, existe uma atuação induzida pelos interesses empresariais de uma agência imersa no jogo das grandes organizações. <br />Por fim, não poderia existir pior exemplo do que aquele narrado por Rogério Silva. Isto porque o contrato de plano de saúde consiste justamente na transposição do risco financeiro de futuros tratamentos médicos, cuja probabilidade de ocorrência é calculada com base em cálculos atuariais, e diluída entre todos os contratantes de determinada operadora. Ou seja, de acordo com o que foi contratado, não importa o valor do tratamento, deverá a operadora custear todos os valores necessários à recuperação da saúde e manutenção da vida do usuário, pois é justamente neste ponto que reside a natureza "securitária" da relação estabelecida com o consumidor.<br />Desta forma, apesar de respeitar e admirar seu trabalho, acredito que, quanto ao presente post, algumas informações importantes deveriam ter sido analisadas antes da formulação de uma opinião concreta quanto ao tema. Por mais liberal que seja, não é possível ostentar uma defesa coerente de empresas que enganam e abusam dos consumidores.Diogonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-27983128345183049252013-07-15T23:33:08.490-03:002013-07-15T23:33:08.490-03:00O sucesso dos "planos coletivos" e "...O sucesso dos "planos coletivos" e "empresariais", a meu ver, é consequência dos preços na maior parte das vezes inacessíveis dos "planos individuais"...<br /><br />Qual a parcela (porcentagem) da população economicamente ativa que pagar mensalmente, em média, 400 reais de plano de saúde? Isso sem contar o fato de que muitos dos planos individuais também cobram coparticipação em consultas e exames, o que aumenta ainda mais o custo. Se se tratar de idoso então, o valor não sai por menos de 1.000 por cabeça.<br /><br />Será que a "nova classe média", tão festejada pelo governo petista, teria condições de arcar com esses custos ?<br /><br />Daí o relativo sucesso dos planos coletivos e empresariais....IvanFRnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-18919587112422708032013-07-15T15:27:11.744-03:002013-07-15T15:27:11.744-03:00A ideia é essa mesmo, quase nenhum governo control...A ideia é essa mesmo, quase nenhum governo controlando o mercado. Mas na teoria, pois na prática, sabemos que não é assim. <br />Para termos menor intervenção do Estado nos planos de saúde, precisaríamos ter atendimento de saúde pública decente. <br />Eu, por exemplo, não precisaria pagar um monte de dinheiro por um plano de saúde para poder ter acesso a consultas médicas periódicas, o que é o certo a se fazer, consultas profiláticas. Mas isso se eu pudesse fazer minhas consultas rotineiras numa clínica da família ou seu equivalente, normalmente, com um médico que me veja como sua cliente, exatamente como é feito com os médicos em consultórios particulares.<br />Como isso não será realidade mesmo para a geração da minha filha, infelizmente ainda teremos de conviver por um bom tempo com os planos de saúde caríssimos e com o governo dizendo o que eles devem fazer.Eliane Bonottohttps://www.blogger.com/profile/13026509728431787937noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-28410979380396806492013-07-15T12:14:38.048-03:002013-07-15T12:14:38.048-03:00Tem mais um grande problema no seguro saúde, Rodri...Tem mais um grande problema no seguro saúde, Rodrigo. Como não se pode precificar doenças e tratamentos, fica mais ou menos assim. Você pode contratar um seguro de 50 reais por mês (um dos mais baratos que existe) e quando for internado para fazer uma quimioterapia o tratamento pode custar 100 mil, 300 mil, ou até muito mais do que isso. Comparando com o seguro de carro, como você mesmo lembrou, é o mesmo que ter um fusca, fazer um seguro, mas quando bater, a seguradora te dar uma Mercedez ou uma Ferrari. A conta não fecha. O modelo ideal deveria ser compartilhado: contrata-se um seguro básico, que te garanta uma determinada quantia por internação ou procedimento, e o resto deveria se compartilhado com o paciente. Problemas básicos? Deveria ser solucionados pelo governo, via SUS. Isso seria mais justo, na minha opinião.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/02447860423356423351noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-18745185.post-85812937675227646802013-07-15T12:08:38.774-03:002013-07-15T12:08:38.774-03:00Só não entendo é como alguma coisa pode ser 149% ...Só não entendo é como alguma coisa pode ser 149% mais barata que outra. Por acaso, no plano mais barato o segurado recebe alguma coisa? É usado como cobaia?<br />Anonymousnoreply@blogger.com