sexta-feira, dezembro 15, 2006

Desobediência Civil

Rodrigo Constantino

"There will never be a really free and enlightened State, until the State comes to recognize the individual as a higher and independent power, from which all its own power and authority are derived, and treats him accordingly”. (Henry David Thoreau)

Henry David Thoreau escreveu um livro chamado Desobediência Civil para protestar contra a guerra que os Estados Unidos realizavam contra o México em 1846. Thoreau influenciou bastante o pensamento liberal americano, e era um forte defensor da idéia que o melhor governo é aquele que governa menos, ou seja, que mais respeita as liberdades individuais. Durante a guerra, Thoreau preferiu ser preso a pagar seus impostos, já que ele entendia que estaria contribuindo para a guerra caso transferisse recursos para o governo. Ele tomou esta decisão de forma consciente, e se sentiu muito mais livre na cadeia que seus concidadãos soltos, que eram, na verdade, escravos e cúmplices de um governo injusto. Seria o mesmo que perguntarem se é preferível ir preso ou matar uma criança. Nesse caso extremo, a resposta parece óbvia, e a grande maioria optaria pela primeira alternativa. É muito parecido, apenas fica mais sutil perceber que seu dinheiro está contribuindo diretamente para todas as atrocidades que o governo comete, já que dinheiro não possui carimbo.

É impossível ver a notícia deste indecente aumento que o Congresso aprovou recentemente para os próprios deputados e não lembrar de Thoreau. O ultraje é flagrante, e um Congresso envolto em inúmeros escândalos parece rir da cara dos otários pagadores de impostos, que por eufemismo são chamados de contribuintes. O abuso é total, e os deputados ignoram completamente a opinião pública, já sabendo da curta memória dos eleitores e da completa impunidade nesse país. O salário direto de um deputado passará para quase R$ 25 mil mensais, num país onde a renda média do setor privado, que paga a conta, oscila perto de R$ 1 mil. O custo total com um deputado, somando todos os benefícios indiretos, fica na casa de meio milhão de reais por ano. Uma verdadeira fortuna! Isso para que os deputados brinquem de “mensalão” e “sanguessugas”, desviando bilhões do erário, sabendo que nada será punido. O corporativismo no Congresso é total. Os deputados brigam por poder, mas na hora de proteger a categoria, a união faz a força, e os otários pagam a conta. Essa conta irá aumentar, pelo efeito cascata dessa medida, em quase R$ 2 bilhões por ano. Brasília já é, de longe, a maior renda per capita do país. O governo, em nome da luta contra a desigualdade social, é o maior concentrador de renda que existe.

O povo virou servo e o Estado virou patrão, uma completa inversão dos valores. O dinheiro tomado na marra dos pagadores de impostos, que já soma 40% do PIB, não vai para as funções básicas do governo, como prover segurança, garantir o império das leis, e se for o caso, investir na educação básica, na saúde e em infra-estrutura. O dinheiro acaba, na verdade, no bolso dos políticos corruptos, no assistencialismo usado para a compra de votos, no financiamento de grupos criminosos como o MST, curiosamente chamados de “movimentos sociais”, no sustento de ONGs corruptas ou defensoras dos interesses dos próprios governantes, no “mensalão”, na compra de dossiês contra opositores, no suborno da mídia “chapa branca”, nos sindicatos poderosos etc. Enfim, uma classe toma o poder e passa a extorquir, ainda que legalmente, outra classe. A luta de classes, portanto, existe, mas diferente do que acreditava Marx, ela não se dá entre capitalista e proletários, mas entre pagadores e consumidores de impostos. O abuso de poder dos governantes é total, e o avanço sobre o bolso e as liberdades dos indivíduos é assustador. Quem de fato gera riqueza nesse país é assaltado diariamente, mas a espoliação é legal, ocorre à luz do dia, e por aquele que deveria justamente proteger a propriedade privada.

A sorte dos governantes é que o povo brasileiro é passivo demais, ao que tudo indica, já que os limites da tolerância foram ultrapassados faz tempo. Além disso, mostrou também pouca integridade moral nas últimas eleições, estabelecendo seu preço para vender a alma ao diabo, variando apenas na magnitude entre pobres e ricos. O que assusta é que a desgraça anunciada do país é infligida pelo próprio povo. A reação dificilmente será a de indignação verdadeira, salvo as raras e honrosas exceções. Provavelmente isso tudo estará esquecido nas próximas eleições, e o político que prometer um novo privilégio leva o voto. Os deputados sabem que não estão correndo grandes riscos, pois o pacato cidadão brasileiro não irá partir para a desobediência civil nem puni-los no voto que seja. Em outros lugares do mundo, pode ser que tamanho abuso por parte dos políticos acabasse em sangue, em linchamento público. Aqui, tudo acaba em pizza. Mas os perigos para o Estado de Direito no longo prazo são claros, pois cada vez o descrédito maior no Congresso poderá levar mais e mais pessoas a considerar que a existência do próprio se faz desnecessária. Um ambiente desses é propício para golpes autoritários. Estaremos então a um passo de uma ditadura, ainda que disfarçada de “democracia participativa”. Estamos enveredando por esta rota da servidão faz algum tempo...

E o que as pessoas íntegras e mais esclarecidas podem fazer diante deste sombrio cenário? Uma das alternativas, sem dúvida, é lutar, principalmente no campo das idéias, tentando mostrar o que está acontecendo de fato, e quem é o verdadeiro inimigo do indivíduo, o lobo em pele de cordeiro. Mas é uma luta desigual, que muitas vezes desanima. Outra opção, sem dúvida adotada por muitos, é simplesmente sair do país, e deixar que os parasitas tenham cada vez menos hospedeiros para explorar. Não parece o ideal, mas é impossível condenar quem assim faz. Por fim, uma alternativa mais radical e infelizmente cada vez mais tentadora é seguir o caminho de Thoreau, e partir para a desobediência civil. Não mais compactuar com a espoliação estatal, sonegar impostos, ignorar as tantas leis injustas desse país. Não é uma visão confortante, posto que situa-se próxima demais do caos anárquico. Mas infelizmente, parece ser o que os políticos estão incentivando e incitando, com tanto desrespeito aos pagadores de impostos do país. Espero que o mal maior possa ser evitado. Tenho minhas dúvidas...

19 comentários:

  1. Anônimo2:33 PM

    Aquilo ali é tudo uma cambada de parasitas, vagabundos, prostitutos, escória da nação.

    Trabalham 3 dias por semana, férias de 2-3 meses por ano, auxílio pra tudo, etc.

    E as reformas? Votaram alguma importante esse ano? E as convocações extraordinárias?

    Não valem a merda que cagam. Precisam ser exterminados como se extermina moscas.

    O país está imobilizado, em coma, refém dessa raçá de pederastas.

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  2. Anônimo2:39 PM

    excelente texto!

    luiz campos

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  3. Anônimo4:24 PM

    Cuidado! Se bobear logo nossos brilhantes burocratas e correlatos vão alegar que você está fazendo apologia ao crime (sonegação) uahahahahahah XD

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  4. Anônimo4:47 PM

    Excelente texto, Rodrigo! Parabéns!!

    Ainda que Thoureau não me agrade muito (dado o caminho proposto por ele - governo que menos governa --> governo que ABSOLUTAMENTE não governa), analogia perfeita.

    Passo a concordar, cada vez, com Diogo Mainardi, que diz que a sonegação de impostos é um dever cívico do brasileiro.

    Abraço,
    Fábio

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  5. Anônimo3:41 PM

    Infelizmente o nível moral do brasileiro impede que ele faça qualquer reinvidicação.
    Diversas pessoas estão indignadas com o aumento que os Deputados deram a si mesmos. Mas estão indignadas porquê ELAS MESMAS não receberam algo igual. Ou seja: inveja. Materialismo puro. Qualquer um dos que aqui reclamam, se estivessem lá recebendo o mesmo, não estariam reclamando. Falou em dinheiro o brasileiro se movimenta, sai pelas ruas com gritos de ordem e quer o regime militar de volta.
    Agora esses mesmos que pregam a anarquia geral a irrestrita por causa do aumento dos deputados são incapazes de mover uma palha sequer quando ficam sabendo que 50 mil brasileiros são assassinados todos os anos (segundo dados fornecidos pelas secretarias de segurança e censurados pelo governo seriam 100 mil) e 40 mil crianças desaparecem anualmente no Brasil. Isso dá mais de 5 x a Guerra no Iraque anualmente. E o grande vilão do mundo é Bush.
    A vida para o brasileiro não vale porra nenhuma. O que vale é o dinheiro. Pelo dinheiro somos capazes de ir marchando contra o absurdo aumento que os deputados deram a si mesmos. Mas pela vida no máximo viramos de lado e damos um peido na cadeira.
    O Brasil acaba de se abster de uma votação que poderia levar a sanções da ONU contra o Sudão pelo massacre de cristãos naquele país. A abstenção do Brasil foi decisiva para que a ONU não levasse a diante a proposta de sanções contra o governo genocida do Sudão. O brasileiro se importa com isso? Peido na cadeira.
    Alguma vez se ouviu falar de uma passeata em frente à embaixada chinesa pelo genocídeo e ocupação militar no Tibet? Não. Levanta da cadeira e peida.
    Agora, ódio ilimitado aos americanos porquê são ricos e prósperos, nós temos. Ódio não: inveja. Injusta a condenação contra o genocida Saddam.
    Isso é o Brasil. O povo mais egoista, mais dinheirista e mais materialista da face da Terra.
    Quer mais exemplos?
    Esse site organizou duas passeatas esse ano em São Paulo e em diversas capitais:

    http://direitavolver.zip.net/

    O dono do Blog está jogando a toalha. Por que?
    Não adianta querer partir para a reação irracional pregando a desobediência civil. O grande problema do brasileiro está na sua apatia moral, na sua conduta como ser humano. O fato é que esse país se perdeu há muito tempo, perdeu as referências do certo e do errado. Eu já venho falando isso há muito tempo. Hoje partiremos numa passeata contra os aumentos abusivos que os deputados deram a si mesmos. Ok. Olhando toda essa movimentação o presidente-projeto-de-ditador encher-se-á de brios e motivos para querer fechar a Câmara dos Deputados e o Senado ( como já pediu a OAB) e teremos uma ditadura legalizada, a pedido do povo. Lindo não?
    A perda de vidas humanas não causa revolta alguma. O que causa revolta é o dinheiro, a inveja, a cobiça, a ganância. Esses valores morais se perderam. Por incrível que pareça países como Bolívia e Venezuela tem uma oposição mais forte que o Brasil inclusive por isso. Estamos abaixo deles.
    São 50 mil assassinatos por ano. São 40 mil crianças desaparecidas. Quem é o responsável por isso? Por que as Farc tem livre trânsito no Brasil? Por que o governo quer desarmar a população indefesa? Por que o governo ajuda bandidos a sair da cadeia, é contra a pena de morte? Por que vamos aceitar que nossas famílias sejam violentadas frequentemente, que nossos filhos saiam de casa de manhã e não tenhamos a certeza se voltarão à noite?
    O texto citado pelo colega Rodrigo Constantino é um exemplo clássico. A revolta agora é pelo aumento abusivo. Thoreau revoltou-se contra a guerra idiota dos EUA contra o México, contra a perda de VIDAS HUMANAS, não contra o dinheiro especificamente. O motivo da revolta de Thoreau é a matança desenfreada, a morte de pessoas inocentes, NÃO O DINHEIRO. Dinheiro ganha-se de novo. Vidas humanas não

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  6. Anônimo4:21 PM

    Excelente texto. Tomei a liberdade de enviá-lo para meu mailing pessoal... Não aguento mais... Realmente estou por um fio ...

    Quanto ao amigo aí em cima, acredito que tenha sido muito pontual na sua interpretação ...

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  7. Anônimo4:23 PM

    Ninguém está com inveja dos deputados não. Se me convidarem para ser deputado hoje eu não quero ser. Há coisas na vida mais importante que dinheiro, Salgado. Não coloque todo mundo no mesmo saco. Infelizmente no Brasil ou vc tem dinheiro ou vc morre. É mais uma questão de sobrevivencia mesmo.

    O povo está escravo da classe política, que como verdadeiros senhores feudais arrecadam 35% de tudo que se produz e devolvem MUITO POUCO para a sociedade.

    Ninguem precisa desses deputados vagabundos. Eu não quero mais pagar os salários deles, porque eles são totalmente inúteis para o Brasil. São parasitas, apenas isso.

    Eu prefiro dobrar o salário dos policiais, que muitas vezes dão a vida para me proteger. Imagine se a PM do Rio entrar em greve pedindo o dobro de salário? Vc sai de casa a noite?

    A questão é que estão me fazendo de palhação e eu não gosto disso.

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  8. Salgado, eu concordo com muito do que vc disse sobre nosso povo. Aviso que não tenho inveja dos americanos, mas sim admiração, e basta ver meus artigos. No mais, não só não aceitaria o aumento SE estivesse lá, como não aceito sequer IR para lá por conta disso tudo. No mais, o link entre dinheiro e vidas humanas é maior do que vc percebe. Essa grana ROUBADA poderia estar sendo usada pelo setor privado para gerar empregos e salvar vidas.

    Rodrigo

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  9. Anônimo5:16 PM

    Prezado Rodrigo:

    O meu argumento é muito simples: dinheiro gera movimentação. Perda de vidas humanas não.
    O aumento de salário auto-concedido aos deputados em Brasília é abusivo? É.
    O aumento de impostos é condenável? É.
    Tudo isso é plenamente justificável.
    O que não é justificável é somente isso gerar revolta. Dinheiro gera-se novamente. Vidas não podem ser recuperadas.
    Todos os outros assuntos mencionados não geram revolta alguma. 50.000 assassinatos anuais, 40.000 crianças desaparecidas (desaparecidas é um termo eufemístico que substitui direcionadas para o tráfico de órgãos, pedofilia, sacrifícios em rituais satânicos, adoção ilegal, etc), genocídio de cristãos, genocídio de tibetanos, tudo isso gera no máximo um confortável peido na cadeira do brasileiro.
    Enquanto o nosso nível de reinvindicação moral for esse, estamos falidos como nação. A condição moral de um povo gera uma Nação. O movimento protestante é o responsável pelo aparecimento do liberalismo. Ou seja: as bases do liberalismo são morais e não meramente econômicas.
    Por isso caminhamos para esse abismo moral sem saída.
    Enquanto esses conceitos não forem revistos, estamos peridos como nação.
    Abraço

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  10. Anônimo7:30 PM

    Até que enfim alguém se lembrou de Thoreau! Faz algum tempo que eu pensava nele e, por causa disso, andava esbaforido por achar que estava sendo radical demais se saísse por aí pregando as idéias de um “maluco” que preferiu a cadeia a colaborar com o que ele não concordava, mas agora fiquei mais aliviado pela companhia.

    Mas eu queria apenas observar duas coisas. A primeira é sobre “lutar no campo das idéias”. Lutar contra que idéias? Eu fui uma presença de oposição solitária e constante em dois sites do PT durante a campanha, tentando, no início, conhecer as propostas e idéias desses celerados e a única coisa que colecionei foram xingamentos, desde os mais normais, da cartilha ensebada que eles decoram, até aqueles que só se ouve em briga na geral. Não há como debater, se o retorno é dogmático da pior qualidade. Os discípulos do bispo Macedo são luminares perto dos petistas.

    A segunda é apenas matemática. Eu fiz umas continhas e somei. Um deputado federal, por mês passou a ganhar: de subsídio R$ 24.600,00 (nesse caso o ano deles tem 15 meses); de auxílio-correio, R$ 4.268,55; de auxílio-moradia, R$ 3.000,00; de verba indenizatória, R$ 15.000,00; de despesas com assessores, R$ 50.815,62; uma média de R$ 10.000,00 para locomoção (vai de 4,1 mil até 15,5 mil) e R$ 6.000,00 para despesas com gráficas, o que dá 120 mil reais por mês ou 1,44 milhão de reais por ano de prejuízo aos cofres públicos por deputado. Ou ainda 740 milhões de reais por ano gastos com despesas e subsídios pela Câmara.

    É óbvio que há despesas variáveis e eu fiz a conta pelo teto. Mas quantos serão os deputados honestos que não usam notas frias e abrem mão desse maná? Uns dois?

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  11. Anônimo7:51 PM

    Desculpem o retorno, mas escrevi meu comentário sem ler os outros. O Salgado fez um verdadeiro samba do crioulo doido e misturou Sudão com Saddam, Bolívia com Tibet e confundiu Carolina de Sá Leitão com caçarolinha de assar leitão. Do escárnio que o povo brasileiro foi vítima, nada disse. Ou por outra, concluiu que os culpados somos nós! Brilhante!

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  12. Anônimo8:12 PM

    infelizmente nao posso colocar teu artigo na comunidade da minha turma de "amigos", pois em outro momento criei um topico sobre politica/economia/filosofia economica e fui taxado de insensivel e conservative-assassin

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  13. Anônimo8:24 PM

    "e se for o caso, investir na educação básica, na saúde e em infra-estrutura. O dinheiro acaba... no assistencialismo usado para a compra de votos,"

    Mas quando serio "o caso"? Que papo mais socialista hein....

    E o governo investir na educação básica e na saúde É assistencialismo.

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  14. Anônimo8:31 PM

    Quando o povo de uma nação é afrontado desta forma, seja pelo Legislativo, que é cabrestiado pelo Executivo, ou ambos que de forma astuta são incentivados pelo Judiciário, nos faz pensar o pior.

    Pois, muito se assemelham a casas de tolerância, onde a promiscuidade e a mesquinhez são cortejados por estas ditas honradas pessoas.

    Mas não se esqueçam, pois é justamente assim que se engrossa o caldo da anti-cultura, que desaba num golpe Militar.

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  15. Anônimo12:15 AM

    Rodrigo,
    Você tem acertado na mosca e dessa vez mais ainda lembrando a atitude de Thoreau. Eu tenho sonhado em difundir a idéia de não pagar mais nenhuma guia de imposto para esses governantes sujos e corrompidos. Há dois meses atrás dei essa idéia a um grupo de amigos, quando minha mulher riu e disse que o governo transformaria todo imposto em CPMF e nós estariamos mais cercados ainda, pois quase todo mundo recebe pelo banco.
    Outras idéia que tenho é de montar uma rede de pessoas para trabalhar a educação das pessoas de modo que elas criem censo crítico em relação às idéias que lhes são vendidas pelos políticos sujos e seus comparsas. Temos que começar pelas professoras que precisam parar de acreditar no papai noel do PT e do PCdoB.
    É um trabalho intenso por 13 anos (até 2020).
    Juntamente teriamos que criar um estado pararelo sustentado por nós mesmos com o objetivo de fiscalizar a ação dos poderes, auditar o destino da verba pública e ajudar o estado a encontrar seu foco.
    Seria uma estrutura de estado temporária, apolítica e com uma administração empresarial limpa de ideologias baseada na lógica de como se administra um condomínio, um clube, uma cooperativa ou um hospital.
    E acho que a longo prazo até os políticos e outros reis do país sairiam ganhando, pois se arrumarmos nosso país ninguém mais será contra um deputado ganhar R$ 25.000,00.
    Germano Brendler
    germano.brendler@gmail.com

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  16. Anônimo2:14 AM

    Uma idéia que eu tive é montar um site para arrecadar dinheiro para publicar uma carta manifesto no horário nobre da Globo.

    Realmente aonde isso vai acabar só Deus sabe. Na verdade não vai acabar nunca. Meus netos verão políticos corruptos parasitando esse país. O efeito direto disso é claro: aumento da violência, pois tem gente que tem muito pouco a perder e vendo uma notícia dessa não sei não...

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  17. Anônimo3:29 AM

    http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13270370650690395905

    não da pra acreditar que isso existe!!!!!!!!!

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  18. Vamos coletar 1.000.000 de assinaturas e acabar com a farra desta gente.

    Participo de um movimento para fazer um abaixo-assinado contra o aumento.

    Se vc puder divulgar o endereço, eu agradeço.

    Não vamos engolir mais este sapo!

    http://aumentos.blogspot.com/

    Abs

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  19. Anônimo6:23 PM

    Olha só uma corajosa!!!!

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u87864.shtml

    Todos os ladrões e traficantes poderiam fazer um pacto para parar de atacar a população civil e atacar apenas senadores e deputados!

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