sábado, março 10, 2007

A Visita de Bush


Rodrigo Constantino

“Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado.” (Roberto Campos)

A visita do presidente americano George W. Bush gerou muitas emoções e diferentes reações. Não vi em lugar algum, entretanto, a análise que me parece a mais correta do ponto de vista econômico. Ninguém parou para perguntar por que decisões estritamente econômicas, sobre o consumo de combustível, precisam dos representantes supremos dos governos dos dois países. Eis o cerne da questão, em minha opinião.

Na verdade, a visita de Bush parece uma decisão basicamente política, cujo tema foi escolhido justamente para colocar em conflito os interesses brasileiros e venezuelanos. Afinal, a Venezuela de Chávez é um grande poço de petróleo, e estimular o combustível alternativo que o Brasil tem para oferecer é um golpe duro para o presidente populista da Venezuela. Tanto que ele rapidamente foi liderar um movimento de oposição à visita, e chegou a falar que era imoral o uso do etanol para combustível. Golpe de mestre americano. Coloca os objetivos dos países em direções opostas, dando um “chega pra lá” nas artimanhas chavistas para a tal união do sul. Se vai surtir efeito são outros quinhentos. Afinal, o presidente Lula sabe ser muito cara-de-pau e usa um discurso diferente para cada platéia. Sabemos como ele e Chávez são camaradas, no fundo. Mas valeu a tentativa, nesse sentido.

Ocorre que do ponto de vista econômico não faz sentido os representantes dos governos ficarem debatendo assuntos que o livre mercado deve resolver. Ora, são os consumidores que, livremente, devem escolher qual combustível querem utilizar. E se as trocas forem voluntárias e os preços livres, estes irão refletir tanto a oferta como a demanda. Assim, se um produto estiver ficando escasso e for muito demandando, isso será automaticamente passado para os preços, que elevados, irão estimular naturalmente a busca por substitutos. No fundo, esta ingerência política nos assuntos econômicos parte da premissa de que os agentes de mercado são incapazes, e precisam da clarividência de governantes. No extremo, a Gosplan, na falida União Soviética, tentava controlar tudo na economia, incluindo o preço de milhares de produtos. Obviamente, não deu certo. Afinal, os preços livres são a maior garantia de que as informações pulverizadas entre os milhões de indivíduos interagindo no mercado estarão disponíveis para quem interessa. Poluir este mecanismo de livre formação de preços, com medidas protecionistas, com subsídios, com todo tipo de intervenção estatal, é pedir por resultados ineficientes. Logo, por este prisma, simplesmente não faz sentido um assunto econômico como o consumo e produção de combustível ficar sendo debatido por dois presidentes. A mão invisível do mercado funciona infinitamente melhor que a pesada mão visível do Estado.

Por fim, a visita de Bush serviu para expor uma vez mais todas as incoerências da nossa esquerda. O antiamericanismo está em níveis patológicos no Brasil. A inveja é o grande motivador na maioria dos casos. O sucesso americano é insuportável para aqueles que não conseguem admirar os bem-sucedidos e usá-los como exemplo a ser seguido. Bush serve como o grande bode expiatório para nossos males, pois é mais fácil colocar a culpa em fatores exógenos, não sendo necessário assim olhar para os defeitos próprios. Sem falar que isso interessa muito aos governantes locais. Assim, vagabundos aparecem aos montes para protestar contra Bush, enquanto estavam hibernando durante todos os escândalos de corrupção do próprio governo Lula. Para protestar contra o “mensalão”, estes “defensores da justiça” sumiram, mas para fazer baderna contra o presidente americano todos aparecem como verdadeiras marionetes. É lamentável que muitos ainda acreditem nas “veias abertas” da América Latina, não se dando conta de que seguem apenas o “manual do perfeito idiota latino-americano”.

23 comentários:

  1. Anônimo11:59 AM

    Caro Rodrigo.
    Como sempre, teu post é muito bem escrito e contém mais acertos que erros. Como conservador, porém, e avesso aos racionalismos (e não só marxismo e ecologismo são “ismos” como também o liberalismo), quero alertar que o problema do clima do planeta, apesar de ter-se tornado uma bandeira dos eco-chatos, nem por isso deixa de existir, de modo que a questão dos combustíveis não é somente econômica, mas também questão de Estado. Concordo com você que a principal intenção de Bush é colocar uma pedrinha no relacionamento de Lula e Chavez, mas sem dúvida há decisões que precisam ser tomadas por governantes e que transcendem às regras puramente econômicas.
    Um abraço.

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  2. Anônimo2:09 PM

    muito bom texto. abraços.

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  3. Rodrigo,

    Acho que vc poderia ter escrito um texto muito melhor sobre o tema.

    Eu acho vc deveria escrever um artigo centrado nos seguintes fatos:

    1) As barreiras americanas contra o álcool brasileiro, que é mais barato e polui menos, prejudicam os americanos, que ficam bancando produtores de milho através de subsídios.

    (Isso seria bom pra dar um basta naquele discurso de que "liberalismo no cu dos outros é refresco")

    2) É ridículo que os produtores brasileiros, que fazem um produto indiscutivelmente melhor, tenham que ficar mendigando compradores. Se o produto é melhor, pode ter certeza de que aparecerão compradores.

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  4. Anônimo6:59 PM

    Muito bom e seu artigo sobre a vizita de Bush ao brasil,aproveitei e coloquei o seu blog em meus favoritos,estava no orkut na comunidade Brasil vendo posts sobre politica e vi um link que direcionou ao seu blog des de agora vou visitar sempre que possivel.Dilmar Lima.

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  5. Anônimo11:49 PM

    engracado que a une, que deveria representar os estudantes nao consegue fazer uma carteira de estudante por falta de material (e ano passado demoraram 2 meses pra entregar a minha), mas na hora de ir pra sampa protestar contra bush aparece dinheiro e seus dirigentes mostram que adquiriram mba em harvard

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  6. Anônimo2:33 AM

    O artigo poderia conter uma melhor abordagem do significado do encontro entre o molusco e o cowboy, nesse ponto concordo com o Jeová.

    Não faz tanto sentido bater tão repetidamente na tecla do antiamericanismo patológico, nem na das trocas vonluntárias como forma de solucionar os problemas econômicos. Assim parece que a palavra está com um advogado da causa liberal e dos países que a aderiram, ao invés de alguém debatendo as melhores saídas para os nossos problemas.

    Também não acho que a visita de Bush seja somente "uma decisão basicamente política" com o intuito de colocar uma pedrinha na relação entre Brasil e Venezuela. Este é apenas um dos objetivos do presidente que já rejeitou o protocolo de Kyoto e agora planeja o uso de combustíveis alternativos como forma de diminuir em dez anos o consumo de gasolina.

    Há vários temas pertinentes que mereciam ser tratados. Além do álcool e da reação de Chávez, há também o porquê da ausência de discussões sobre a quebra de patentes dos medicamentos contra Aids, ou o porquê das dificuldades para a entrada de certos produtos (e de alta qualidade) brasileiros nos EUA, ou ainda as questões sobre abertura do Brasil, no setor de serviços, às empresas norte-americanas, isto só falando de alguns exemplos.

    O trecho abaixo da matéria "O que Bush quer do Brasil", da revista ISTO É, ilustra bem estas questões:

    "Com aquele seu jeitão de executivo dinâmico, e sempre tentando parecer o Senhor da Guerra, chega nesta semana ao Brasil o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.(...) Não pretende deixar por aqui nenhuma concessão. Vem propor que o Brasil ensine os países da América Central a produzir álcool e biodiesel a fim de garantir o fornecimento de combustíveis alternativos para os Estados Unidos. Mas já avisou que, em hipótese alguma, aceitará discutir o fim (ou até mesmo a redução) das sobretaxas impostas contra as exportações de etanol para o mercado norte-americano. Bush quer mais espaço para que as empresas americanas atuem no Brasil, especialmente no setor de serviços. Mas também avisou que não fará concessões para que o agronegócio brasileiro aumente suas vendas para os EUA. Quer que o Brasil combata com mais rigor a pirataria contra a indústria fonográfica e cinematográfica, mas não aceita discutir a quebra de patentes para medicamentos de combate a doenças como a Aids. Bush quer também que o Brasil se entusiasme menos com a China e que olhe mais para os velhos aliados americanos. Quer ainda que o Brasil assuma as responsabilidades de líder da América Latina ou seja, que envie mais tropas para o Haiti, que pague as contas dos vizinhos mais fracos, como Paraguai, que coloque a mão nos vespeiros inventados por aliados em conflito, como Argentina e Uruguai, e sobretudo que contenha os arroubos de Hugo Chávez, da Venezuela. Até aí, tudo bem. O problema é que Bush não propõe nada em troca disso tudo. (...)"

    É claro que nossos vizinhos lá de cima também têm lá suas necessidades, limitações e interesses né?

    Até breve,
    José Antonio

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  7. Anônimo4:00 AM

    Sobre as manifestações anti-americanas: é engraçado e patético como estes imbecís gostam de ser manipulados por não ter um mínimo de QI. Ao mesmo tempo em que gritam "yankee go home", vociferam contra a barreira comercial contra Cuba. Aliás, barreira comercial que, segundo entrevista do próprio coma andante do Caribe há alguns anos atrás, na prática, não existe. Disse algo como: "podem proibir o que quiserem porque tenho o poder de fazer o que eu quiser". Esses marionetes não querem ver que o outro canalha, o da Venezuela, xinga o presidente norte-americano ao mesmo tempo em que sobrevive às custas dos dólares pagos pelo petróleo que não precisaria ser importando.

    Sobre o objetivo da visita:

    Constantino, você está certo em defender seu ponto de vista quanto ao livre mercado, entretanto, citou apenas en passant os problemas causados pelos governos no que diz respeito a taxas, tarifas, subsídios, protecionismo, etc., que são políticas de governo (infelizmente). Daí, tenho que discordar: é obrigatório que governos negociem.

    Essa é para José Antônio: é claro que uma agenda comercial com os norte-americanos (incluam-se os canadenses) deveria ser quilométrica, entretanto, só seria possível se, do nosso lado, tivéssemos um governo minimamente sério e, não, essa cambada de palhaços terroristas. "O problema é que Bush não propõe nada em troca disso tudo." Ora! Por que haveriam de perder tempo e saliva propondo alguma troca num país onde não há segurança jurídica?

    Quanto ao aquecimento global e ao fato de Bush não ter aceito assinar o protocolo de Kyoto:

    Há um ponto em que concordo plenamente com os eco-pentelhos: é necessário reduzir a poluição. Entretanto, daí a quererem impor que é a causa do aquecimento global a distância é de anos-luz. É possível que tenha alguma influência, mas, ser a CAUSA é mais uma canalhice dos "politicamente corretos". Há muita documentação na rede que, se não desmentem os argumentos dos eco-pentelhos, no mínimo, os colocam em dúvida. Aos que perguntarem se estes relatórios são sérios eu pergunto: por que os dos eco-pentelhos são sérios e os contra, não?

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  8. Anônimo9:42 PM

    Constantino,
    Muito bom o texto. Parabéns!
    Atenciosamente,
    Naza

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  9. Anônimo12:16 AM

    helio said...

    Rodrigo,
    O livre comércio não é aplicado em tudo e um dos exemplos é o caso de energia.
    Você fala como se qualquer produto fosse algo parecido com trigo em que uma pessoa ou família pode ter a escolha de plantar, colher, trocar, consumir determinado tipo etc... Mas no caso de energia, você tem realmente a livre escolha de qual produto usar? Eu acho que não. No meu caso por exemplo, gostaria de usar um carro movido a hidrogenio, mas isso não depende de mim e também não depende mesmo de quem sabe a arte de fazer um carro movido a higrogenio, pois ele não consegue fazer sozinho nem com a ajuda da família.
    Para isso existem estatais, politicos, lobs, carteis etc... Coisas que não tem nada haver com o livre mercado, mas são necessários pois tem que se dançar conforme o ritmo do mundo.
    As empresas de petroleo são estatais pois não existe ninguém com dinheiro p/ investir nisso. As usinas de alcool idem, pois usam dinheiro do BNDS e da na mesma. O hidrogenio que seria minha escolha, só será possível eu usar se houver muita politica envolvida e o resultado não será fruto do livre mercado pois eu estarei apenas usando o fruto de uma escolha que não foi minha, mas de outras pessoas. Eu sou obrigado usar alcool ou petroleo, não por minha escolha!
    Parabéns pelo blog.

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  10. Caro Rodrigo, acho que não ha nem mais a se dizer sobre este tópico. Tanto que se falou sobre isso etal. Minha opinião esta no artigo que escrevi sobre isto. Genial seu blog, to linkando ao meu. abs!

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  11. O mais cômico é que estas mesmas pessoas que protestam contra Bush, apóiam ditaduras históricas, como as de Cuba, China e ex-URSS. Criticam o suposto imperialismo norte-americanos, mas fecham os olhos ao imperialismo chinês e se calaram diante do imperialismo soviético.
    Se vivessem numa ditadura à cubana seriam presos ao protestar contra um aliado de Fidel.

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  12. Rodrigo

    Sou o Feio Amorim (Marcelo) do Orkut. Há uma semana fiquei sabendo que meu perfil foi excluído do site por ir de encontro às políticas do mesmo. Pelo que andei "investigando", o Orkut tem excluído perfis que recebem um número grande de denúncias. Ou seja, basta vc discordar do que um sujeito fala e juntar uma turma para denunciar o seu perfil. Pronto, o sujeito está eliminado. Hehehe.
    Voltarei em breve. Conto com a sua ajuda para divulgar a censura que sofri.

    abraço

    Marcelo Amorim

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  13. Anônimo10:53 AM

    Não há governo no mundo que não represente os interesses econômicos de seu país. Gerência é uma coisa e INgerência é outra.

    A Europa sinalizou que quer aumentar o consumo de combustíves renováveis, (ex. de gerência) e nisso não há escolha de consumidores pelos derivados de petroleo que dê jeito. E nesse contexto o Brasil irá ganhar e muito, investindo em produção e colhendo lucros.

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  14. Separar o Estado da religião foi uma conquista importante, que trouxe apenas vantagens, paz, tolerância.

    Pois bem: devemos lutar para separar agora o Estado da economia! Ainda estamos longe disso, mas eis o caminho correto.

    Rodrigo

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  15. Anônimo11:51 AM

    concordo:

    "Separar o Estado da religião foi uma conquista importante... devemos lutar para separar agora o Estado da economia"

    mas tem muita gente que ainda deseja estado e religião misturados.

    Li num blogo outro dia que o estado é ateu. Onde? O daqui institui feriados religiosos e sempre cristãos.

    Depois no mesmo blog é dito que aqui se proíbe o ensino religioso. O estado não proibe colégios religiosos só não obriga educação erligiosa nas escolas. E se obrigasse seria qual entre tantas religiões?

    Isto é uma demonstração clara de qua alguns acham que o estado deve estar misturado com questões religiosas.

    O estado não é ateu é laico. Mas nem é muito por aqui ao obrigar o comércio a fechar em dias de santos.

    O estado não proibe ensino religioso só não incentiva e institui com dinheiro público. Seria só o que falta.

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  16. Anônimo12:27 PM

    Bom, não estou aqui para dizer se o texto foi bem escrito ou não. Tomei conhecimento deste recinto devido a uma ocasião bem interessante, o debate com Olavo de carvalho. Indo direto ao ponto, "o sucesso americano é insuportável para aqueles que não conseguem admirar os bem-sucedidos e usá-los como exemplo a ser seguido", sucesso? Não vejo como sucesso um presidente ácefalo, considerado como o mais igorante da América, que faz milhares de seres humanos sofrerem em detrimento de seu egoísmo, tudo pelo poder absoluto, nenhum déspota teve sucesso por muito tempo.
    Apesar de gostar muito do estilo Olavo, também me parece muito interessante o seu.
    Espero contar com sua rpesença, para trocarmos opniões.
    Att
    Paula Sandoval
    www.ringuedepatineti.zip.net

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  17. Anônimo2:41 PM

    "Afinal, o presidente Lula sabe ser muito cara-de-pau e usa um discurso diferente para cada platéia". O problema, Rodrigo, é que nem sempre ele usa o mais correto. Eu não tenho a mais vaga esperança que desse mato de etanol saia algum coelho. A coisa vai ficar em banho-maria, sempre muito aquém da nossa capacidade produtiva, até que algum luminar decrete que não é pecado negociar com os americanos e, certamente, não vai ser durante esse governo chinfrim.

    Nem mesmo as manifestações de anti-americanismo são mais infantis, mas sim absolutamente senis, tal e qual a esquerda que as patrocina. Desde que me entendo por gente, e lá se vão 55 anos, tem sempre uma meia dúzia de espertinhos a bancar uma troupe circense que os serve como bois-de-piranha. Ainda ontem vi uma entrevista de uma "manifestante" que, ao ser perguntada sobre quem era George Bush, disse que ele era o presidente do Iraque. Eu duvido a percentagem de baderneiros que tinham convicção do que faziam chegue a 1%. Foi tudo contratado, como aliás é praxe entre os sinistros. Um governo que dá uma no prego e outra na ferradura não pode ter firmeza de propósitos e nem tampouco pode despertar segurança em ninguém.

    O Lula vai ficar futucando aqui e ali, até descobrir que o tal "ponto G" não fica no ânus.

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  18. Anônimo4:11 PM

    JOão antonio citando istoé? Se toca mané

    Pra quê assinar protocolo de Kyoto?

    Aliás que reportagem mixuruca hein essa da istoé, aliás, QUANTO É

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  19. Anônimo4:35 PM

    por falar em ISTO É, não sei no restante do país, mas já faz 3 ou mais dias que em Sampa já se compra a VEJA da próxima semana e já contando tudo que se passou na visita de Bush ao Brasil!

    não sei como ainda tem gente que pensa que revistinha semanal é informativo de alguma coisa, só se for da ignorância que assola este país!

    nenhuma presta. Ou são esquerdóides ou conservadoras. Todas totalmente alucinadas e tratando o leitor como estúpido.

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  20. Anônimo7:05 PM

    Pra quê responder a perguntas tão imbecis como as suas hem thiago!?

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  21. Anônimo4:19 AM

    Constantino,

    "devemos lutar para separar agora o Estado da economia!"

    Você consegue imaginar um Estado que não viva às nossas custas (impostos)?

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  22. Anônimo11:53 AM

    João Antônio, vai ler a Istoé e afetar saber tudo vai

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  23. Rodrigo,
    concordo que muito do que Roberto Campos alertou esta ai, escancarando e contrangendo a a esquerda principalmente em relação a algumas criticas sistematicamente combatidas. Contudo, RC também cometeu equívocos, inclusive muitos deles impulsionados por uma reacionária e inconsequente vontade de apontar o fracasso do comunismo. Porém não acreditos que haja fracasso de idéias, na verdade, ideias geram projetos, e estes sim fracassam, por problemas de concepção ou condução. O mesmo vale para o sucesso, e neste sentido não consigo perceber êxito algum na forma como conduzimos nossa sobrevivência neste planeta. Seja com base em ideais socialistas ou liberais temos que rever a qualidade de nosso projeto de existência por aqui. Tenho certeza de uma coisa: não são "mãos invisíveis" que nos levarào a qualquer caminho interessante...

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