Rodrigo Constantino
“O objetivo do terceiro-mundismo é acusar e, se possível, destruir as sociedades desenvolvidas, não desenvolver as atrasadas.” (Jean-François Revel)
Está estampado na capa do jornal O Globo este sábado a foto de um dos 18 gerentes de imprensa do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Kevin Neuendorf, ao lado de uma mensagem que escreveu no quadro onde se lê “Welcome to the Congo!”. Depois, ao lado de um higienizador de ambientes, ele tentou se explicar, alegando que estava se referindo ao calor carioca. Não tardou a aparecer gente atacando os americanos, em geral, por preconceito. O sentimento de inferioridade nacional é tão grande, e o antiamericanismo tão irracional, que qualquer coisa é pretexto para condenar o “império” do norte.
Existem dois absurdos muito evidentes nessa postura de muitos brasileiros, que usam esse episódio para falar de “preconceito dos americanos”. Em primeiro lugar, fica claro o coletivismo tosco dessa gente, que usa o caso isolado de um sujeito para extrapolar para toda a nação a culpa. Ora, se um brasileiro qualquer falar algo sobre os Estados Unidos, isso jamais será sinônimo do que os brasileiros em geral pensam. Somente cupins, acostumados a “pensar” como uma colônia de insetos gregários, apelariam para tal generalização absurda. Em segundo lugar, esses brasileiros ignoram, ao acusar de preconceito esta comparação feita com o Congo, que estão sendo, eles mesmos, preconceituosos com os congoleses! Quer dizer que é humilhante comparar o Brasil ao Congo? Por quê? Por que seria xingamento isso? Os congoleses não podem se sentir ofendidos por serem comparados com o Brasil? Se o critério é o desenvolvimento, então seria ofensivo alguém chegar aos Estados Unidos e escrever “Welcome to Brazil”, certo? É triste ser para os Estados Unidos o que o Congo é para o Brasil...
Na verdade, como carioca, posso falar que outro dia mesmo estava comentando o calor do nosso “inverno”. Não, não sou daqueles que logo conclui que o aquecimento global é para valer, por culpa dos homens, e que o mundo vai acabar em breve se nada for feito. Esse alarmismo malthusiano, cheio de interesses obscuros por trás, não me convence, por vários motivos que não são tema desse artigo. Mas o fato é que nosso inverno é quente mesmo. Quando eu visitei Moscou na primavera, cheguei debaixo de neve, num frio insuportável. Se eu tivesse dito que aquilo parecia o Pólo Norte, seria acusado de preconceito? E se fosse preconceito, seria com Moscou ou com o Pólo Norte?
O presidente Lula, recentemente, fez um apelo para que os brasileiros não falassem mal do Brasil lá fora, e ainda afirmou que os suíços não faziam isso. Em primeiro lugar, é mentira. Muitos suíços criticam sua nação. Criticar é fundamental para quem deseja melhorar. Em segundo lugar, vamos combinar que há muito menos o que ser criticado na Suíça em relação ao Brasil. O presidente parece ser daqueles que acham que, se o fato for ignorado, o fato desaparece. Se um filho tem problemas com drogas, por exemplo, basta não comentar isso, fingir que está tudo normal, e tudo ficará normal. É a primazia da mente acima da primazia da realidade. Algo como as mensagens bobas de livros da auto-ajuda, onde basta repetir em frente ao espelho que somos perfeitos e assim seremos. Uma obesa pode repetir quantas vezes quiser que é linda e magra, mas se não fechar a boca e fizer exercícios, continuará obesa. Como seria fácil se a realidade pudesse ser transformada apenas com o desejo da mente!
No programa Manhattan Conection de algumas semanas atrás, Diogo Mainardi teve uma tirada muito espirituosa, quando Lucas Mendes lhe perguntou se o Brasil seria uma Suíça perto do Cazaquistão. Ele disse que o Brasil seria um Cazaquistão perto da Suíça! Encarar os fatos da realidade faz bem. Não é por acaso que os Estados Unidos são o que são. Lá a crítica é freqüente, ácida e muitas vezes até mentirosa, como nos “documentários” do aclamado Michael Moore, ídolo dos invejosos tupiniquins. Os Estados Unidos, com imprensa livre, estão sempre sob constante ataque dos próprios americanos, e isso força uma melhoria através da pressão popular. O já citado Michael Moore, que usa e abusa de manipulações em seus filmes, gosta muito de criticar os Estados Unidos e falar bem até mesmo de Cuba. Mas o fato é que ele pode fazer isso à vontade nos Estados Unidos, enquanto se fosse o contrário, já teria sido fuzilado no paredón cubano faz tempo. Fidel não gosta muito de ser criticado.
Os brasileiros que sofrem da doença infantil do antiamericanismo são tão caras-de-pau que costumam comparar nossa minúscula elite com todo o povo americano. Esquecem que a classe média americana é gigantesca, e a palavra medíocre vem de média. Sim, é verdade que o americano médio nem mesmo sabe a capital do Brasil. Mas, cáspita! Por acaso o brasileiro médio sabe a capital da Índia ou da China?! Até mesmo a capital dos Estados Unidos, país mais rico e importante do mundo, é desconhecida pela maior parte dos brasileiros. Por que então o americano médio deveria saber a capital de um país pouco relevante no comércio internacional como o Brasil? Que tal compararmos as taxas de analfabetismo, incluindo o funcional, tão comum por aqui, entre o povo americano e o povo brasileiro, em geral? Isso os antiamericanos não fazem...
Por fim, acusar os americanos de xenofobia e preconceito contra estrangeiros parece um tanto esquisito quando lembramos que lá residem pacificamente milhões de brasileiros, mexicanos, cubanos, porto-riquenhos, chineses, indianos, judeus, irlandeses etc. Os Estados Unidos foram criados na base da imigração. Nos últimos anos, receberam milhões de imigrantes novos, tendo que gerar postos de emprego para essa massa de gente que foge de seus países de origem em busca de melhores oportunidades. Ainda assim, está com uma taxa de desemprego de apenas 4,5% e economia crescendo mais que a nossa, mesmo partindo de uma base muito maior. Creio que isso é que deve incomodar mesmo essa turma antiamericana, que vive sonhando com o dia em que o “império” será destruído. Keep dreaming...
O ato do americano Kevin Neuendorf pode ser encarado como um ato infeliz, sem dúvida. Gente idiota existe no mundo todo, em especial no Brasil, onde ainda se idolatra o marxismo, por exemplo. Mas seria bom se os brasileiros conseguissem superar essa doença infantil que é o antiamericanismo, já beirando níveis patológicos por aqui. Afinal, a inveja é uma droga!
“O objetivo do terceiro-mundismo é acusar e, se possível, destruir as sociedades desenvolvidas, não desenvolver as atrasadas.” (Jean-François Revel)
Está estampado na capa do jornal O Globo este sábado a foto de um dos 18 gerentes de imprensa do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Kevin Neuendorf, ao lado de uma mensagem que escreveu no quadro onde se lê “Welcome to the Congo!”. Depois, ao lado de um higienizador de ambientes, ele tentou se explicar, alegando que estava se referindo ao calor carioca. Não tardou a aparecer gente atacando os americanos, em geral, por preconceito. O sentimento de inferioridade nacional é tão grande, e o antiamericanismo tão irracional, que qualquer coisa é pretexto para condenar o “império” do norte.
Existem dois absurdos muito evidentes nessa postura de muitos brasileiros, que usam esse episódio para falar de “preconceito dos americanos”. Em primeiro lugar, fica claro o coletivismo tosco dessa gente, que usa o caso isolado de um sujeito para extrapolar para toda a nação a culpa. Ora, se um brasileiro qualquer falar algo sobre os Estados Unidos, isso jamais será sinônimo do que os brasileiros em geral pensam. Somente cupins, acostumados a “pensar” como uma colônia de insetos gregários, apelariam para tal generalização absurda. Em segundo lugar, esses brasileiros ignoram, ao acusar de preconceito esta comparação feita com o Congo, que estão sendo, eles mesmos, preconceituosos com os congoleses! Quer dizer que é humilhante comparar o Brasil ao Congo? Por quê? Por que seria xingamento isso? Os congoleses não podem se sentir ofendidos por serem comparados com o Brasil? Se o critério é o desenvolvimento, então seria ofensivo alguém chegar aos Estados Unidos e escrever “Welcome to Brazil”, certo? É triste ser para os Estados Unidos o que o Congo é para o Brasil...
Na verdade, como carioca, posso falar que outro dia mesmo estava comentando o calor do nosso “inverno”. Não, não sou daqueles que logo conclui que o aquecimento global é para valer, por culpa dos homens, e que o mundo vai acabar em breve se nada for feito. Esse alarmismo malthusiano, cheio de interesses obscuros por trás, não me convence, por vários motivos que não são tema desse artigo. Mas o fato é que nosso inverno é quente mesmo. Quando eu visitei Moscou na primavera, cheguei debaixo de neve, num frio insuportável. Se eu tivesse dito que aquilo parecia o Pólo Norte, seria acusado de preconceito? E se fosse preconceito, seria com Moscou ou com o Pólo Norte?
O presidente Lula, recentemente, fez um apelo para que os brasileiros não falassem mal do Brasil lá fora, e ainda afirmou que os suíços não faziam isso. Em primeiro lugar, é mentira. Muitos suíços criticam sua nação. Criticar é fundamental para quem deseja melhorar. Em segundo lugar, vamos combinar que há muito menos o que ser criticado na Suíça em relação ao Brasil. O presidente parece ser daqueles que acham que, se o fato for ignorado, o fato desaparece. Se um filho tem problemas com drogas, por exemplo, basta não comentar isso, fingir que está tudo normal, e tudo ficará normal. É a primazia da mente acima da primazia da realidade. Algo como as mensagens bobas de livros da auto-ajuda, onde basta repetir em frente ao espelho que somos perfeitos e assim seremos. Uma obesa pode repetir quantas vezes quiser que é linda e magra, mas se não fechar a boca e fizer exercícios, continuará obesa. Como seria fácil se a realidade pudesse ser transformada apenas com o desejo da mente!
No programa Manhattan Conection de algumas semanas atrás, Diogo Mainardi teve uma tirada muito espirituosa, quando Lucas Mendes lhe perguntou se o Brasil seria uma Suíça perto do Cazaquistão. Ele disse que o Brasil seria um Cazaquistão perto da Suíça! Encarar os fatos da realidade faz bem. Não é por acaso que os Estados Unidos são o que são. Lá a crítica é freqüente, ácida e muitas vezes até mentirosa, como nos “documentários” do aclamado Michael Moore, ídolo dos invejosos tupiniquins. Os Estados Unidos, com imprensa livre, estão sempre sob constante ataque dos próprios americanos, e isso força uma melhoria através da pressão popular. O já citado Michael Moore, que usa e abusa de manipulações em seus filmes, gosta muito de criticar os Estados Unidos e falar bem até mesmo de Cuba. Mas o fato é que ele pode fazer isso à vontade nos Estados Unidos, enquanto se fosse o contrário, já teria sido fuzilado no paredón cubano faz tempo. Fidel não gosta muito de ser criticado.
Os brasileiros que sofrem da doença infantil do antiamericanismo são tão caras-de-pau que costumam comparar nossa minúscula elite com todo o povo americano. Esquecem que a classe média americana é gigantesca, e a palavra medíocre vem de média. Sim, é verdade que o americano médio nem mesmo sabe a capital do Brasil. Mas, cáspita! Por acaso o brasileiro médio sabe a capital da Índia ou da China?! Até mesmo a capital dos Estados Unidos, país mais rico e importante do mundo, é desconhecida pela maior parte dos brasileiros. Por que então o americano médio deveria saber a capital de um país pouco relevante no comércio internacional como o Brasil? Que tal compararmos as taxas de analfabetismo, incluindo o funcional, tão comum por aqui, entre o povo americano e o povo brasileiro, em geral? Isso os antiamericanos não fazem...
Por fim, acusar os americanos de xenofobia e preconceito contra estrangeiros parece um tanto esquisito quando lembramos que lá residem pacificamente milhões de brasileiros, mexicanos, cubanos, porto-riquenhos, chineses, indianos, judeus, irlandeses etc. Os Estados Unidos foram criados na base da imigração. Nos últimos anos, receberam milhões de imigrantes novos, tendo que gerar postos de emprego para essa massa de gente que foge de seus países de origem em busca de melhores oportunidades. Ainda assim, está com uma taxa de desemprego de apenas 4,5% e economia crescendo mais que a nossa, mesmo partindo de uma base muito maior. Creio que isso é que deve incomodar mesmo essa turma antiamericana, que vive sonhando com o dia em que o “império” será destruído. Keep dreaming...
O ato do americano Kevin Neuendorf pode ser encarado como um ato infeliz, sem dúvida. Gente idiota existe no mundo todo, em especial no Brasil, onde ainda se idolatra o marxismo, por exemplo. Mas seria bom se os brasileiros conseguissem superar essa doença infantil que é o antiamericanismo, já beirando níveis patológicos por aqui. Afinal, a inveja é uma droga!
Moro a 2 anos nos Estados Unidos (Los Angeles) e sempre fui bastante patriota, chegando a ser ufamista as vezes.
ResponderExcluirO problema é que quando vc não conhece o outro lado da moeda, vc acha o seu lado maravilhoso.
Uma coisa é MORAR nos Estados Unidos. Outra coisa é ir como turista para Disney na Florida ou para a Broadway em Nova York.
Logo ninguém melhor do que eu para falar sobre esse POST, e a verdade vai doer:
"SE COMPARARMOS O BRASIL COM OS ESTADOS UNIDOS, SOMOS BEM PIORES DO QUE CONGO!" O americano lá foi até bonzinho, pois isso aqui é uma mistura de IRAQUE (violência) + NIGERIA (corrupção) + PUTEIRO (vale tudo).
Vejam o que aconteceu recentemente com a Paris Hilton? Quando que isso aconteceria no Brasil?
Aqui não existe "suborno a guarda", vc faz merda e é multado ou preso, seja o Bill Gates ou seja o Zé Carioca.
Aqui o custo de vida é BEM MAIS BAIXO. Isso pasmem. É BEM MAIS BAIXO.
IPVA é 1/8 do preço do IPVA no Brasil. Carro é 1/3 do preço. O juros do cartão de crétido é pouco mais de 1.5% ao mês, contra 10% no Brasil.
As pessoas tem uma mente aberta, são liberais e se preocupam apenas em ser felizes, não no que o governo está preparando para eles.
Como o guigui falou muito bem, o povo manda no governo e não o governo no povo.
Meu único consolo é que poderíamos ter nascido no Iraque ou na Nigéria...
Concordo plenamente com tudo o que foi apresentado no artigo. Os brasileiros sentem-se felizes ao jogar toda a culpa de seus infortúnios na América, é deveras engraçado tal atitude derrotista. É por essas e outras que nosso país é o que é.
ResponderExcluirComo dizia o grande Roberto Campos:
"Os que crêem que a culpa de nossos males está em nossas estrelas e não em nós mesmos ficam perdidos quando as nuvens encobrem o céu."
Foi um dos piores artigos que eu já li em toda a minha vida!
ResponderExcluirEu também sou contra odiozinho dos americanos, e toda essa coisa de "anti-estados unidos" só existe na cabeça de alguns políticos.
Fala com a minha mão... aff
Concordo plenamente. O problema do anti-americanismo permeia toda a sociedade brasileira. Mesmo entre gente supostamente esclarecida, sempre que defendo a tese de que sofremos de um enorme complexo de inferioridade com relação aos EUA sou invariavelmente criticado.
ResponderExcluirEsse complexo de inferioridade a que me refiro se materializa sob a forma de inveja enrustida. O problema é que, do jeito que as coisas vão, será muito difícil melhorar a auto-estima do brasileiro.
Hoje estava passando por uma banca, e vejo na capa da Zero Hora uma notícia sobre a Irlanda, chamada: "Tigre Celta: Como a Irlanda surpreende o mundo". Pensei: "Aleluia! Finalmente alguém falando sobre a Irlanda. Vao ter que mostrar o quanto o liberalismo fez para melhorar a economia de lá". Comprei o jornal para ler. Para minha surpresa, o jornal dizia que o crescimento economico era devido a baixas taxas de juro, subsidios, e incentivos e investimentos governamentais. Além disso, tinha uma parte que mostrava o "peso do crescimento", que dizia que aumentou o stress nas pessoas, suicídios, alcoolismo, drogas, e houve uma grande piora na saúde pública, além de um aumento no número de pedintes. O texto pode ser lido aqui (com 3 links embaixo para o resto do texto): http://www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&edition=8057&template=&start=1§ion=&source=a1553491.xml&channel=9&id=&titanterior=&content=&menu=23&themeid=§ionid=&suppid=&fromdate=&todate=&modovisual=
ResponderExcluirConsiderando que já tinha lido em muitos lugares sobre a liberalizacao da Irlanda a partir de 1985, e este foi o primeiro lugar que vi algo dizendo o contrário, nao acreditei que este artigo falava isso da Irlanda.
Será que nao seria bom um novo artigo sobre a Irlanda, mostrando a sua visao sobre ela, e respondendo a esse texto?
Esse americano não viu as favelas brasileiras...
ResponderExcluirOs americanos não sabem que aqui no Brasil não pode dizer nada, pois só pode ser corrupto.
Nos EUA vc pode desafiar um policial. aqui vc leva uma tapa na cara de policial e tem que ficar quieto. senão leva um tiro na cara.
NOS NAO SOMOS LIVRES PARA FALAR NADA.
Muito bom esse texto, detonou e explodiu esse orgulhosinho besta dos brasileirinhos que se acham os bonzões do mundo.
ResponderExcluirBrasileiro é invejoso e cagão. Não suportam o sucesso alheio e se acham os pacíficos, os hospitaleiros.
Tenho nojo desse país.
Os americanos são todos bonzinhos e se abrirmor-lhes as portas para eles nos encherão de presentes.
ResponderExcluirCaro Rodrigo Constantino,
ResponderExcluirSou leitor do site do Diego Casagrande, onde li o seu artigo ANTIAMERICANISMO: DOENÇA INFANTIL. Pela primeira vez estou acessando o seu blog.
Em relação ao fato que deu o "input" ao seu artigo, eu não acredito na "justificativa" cínica desse tal de Kevin Neuendorf. Tanto esse tal de Kevin "pisou feio na bola", que foi afastado pelo Comitê Olímpico dos EUA.
Eu, seguramente, não confio e nem sinto a menor "simpatia" pela esquerdopatia. Você, caro Rodrigo, está equivocado e está sendo infantil em puxar o saco dos gringos, só para criticar a nossa esquerdopatia brasileira.
Sensacional, Constantino. Enquanto nós aqui, ficamos 500 anos no carnaval, no futebol e na cervejinha, eles lá deram duro pra caramba e hoje são o que são.
ResponderExcluirQuem critica os Estados Unidos e os estadounidenses na verdade morre de raiva de ter nascido neste chiqueiro aqui ao invés de lá.
Tenho que esconder estes artigos da minha namorada. Quando ela perceber a superioridade estadunedense ela vai querer sair com um americano.
ResponderExcluirPensando bem que vou manter relações sexuais com um americano. Quando eu for sodomizado por ele talvez eu aprenda algo. Talvez eu entenda o espírito do capitalismo.
Quanta estupidez! Não é por acaso que o coitado mantém o anonimato...
ResponderExcluirTalvez eu tenha a sorte de ser um americano fazendo o coito.
ResponderExcluirGrande! Acabei de citar: http://pcbarreto.blogspot.com/2007/07/gringo-burro-chega-ao-brasil-chama-o-de.html
ResponderExcluirEheehhe o pessoal não pode rebater tal artigo porque tem lógica. Então apelam.
ResponderExcluirDessa vez Rodrigo irritou mesmo os esquerdinhas
O "coitado" anônimo aí em cima (5:25 PM) prefere ser sodomizado sob o socialismo mesmo.
ResponderExcluirAliás, o espírito do esquerdismo é a sodomia. Toda sua ideologia se nivela por aí mesmo. :)
� isso que d� um economista se dizer intelectual...aiai...
ResponderExcluirBem, pelo menos eu ri um pouco!
Capit�o Am�rica!!!
hauhwuhauhwuhauhwuhauwhuahuwahw
LEU LEUTRAIX
ResponderExcluirNão existe essa nação inimiga dos USA que prospere. Cuba, Coréia do Norte, Brasil, Venezuela e Irã têm governos anti-americanos. E seus povos vegetam na miséria. O anti-americanismo é receita 100% certa para a miséria de um povo que se deixa governar por um anti- americano.RESPEITEM OS U.S.A. RESPEITEM ISRAEL E JUNTOS NÓS VENCEREMOS O TERRORISMO LEU LEUTRAIX APOIADOR INCONDICIONAL DOS USA E DE ISRAEL leuleutraix@gmail.com BOA NOITE RODRIGO CONTANTINO SOU O LEU LEUTRAIX DO BLOG http://www.leuleutraix.blogspot.com eu publiquei essa matéria sua em meu blog antes de pedir a sua autorização o que estou pedindo aqui eu porque eu sou um anti-socialista roxo e anti-pt eu espero obeter sua autorização para manter essa mate´ria sua em meu blog obs eu salvei todas as fontes inclusive o seu link muito obrigado pela sua atenção estou vendo outras matérias do seu blog leu leutraix
O artigo é interessante, mas não concordo com metade do que está escrito. isso porque percebi certa tendencia a pender para o outro lado, a achar que o Brasil é muito pior que os Estados Unidos e que devemos nos mirar no exemplo deles. É verdade que temos muitos problemas, alguns dos quais não existem por lá na mesma intensidade do que aqui. Mas elogiar a América (EUA) por isso é apelar. Em primeiro lugar, o desconhecimento da capital brasileira pelos americanos não se deve a pouca relevancia economica do Brasil, e sim a uma educação ainda mais precária que a nossa. Um pais onde matematica pode ser trocada por ceramica não merece muito respeito. Em segundo lugar, a liberdade de imprensa não é muito maior que a nossa. Ocorreu, durante os protestos contra a Guerra do Iraque, a adesão de muitos artistas, vários dos quais sofreram duras represálias, sendo impedidos de realizarem shows ou perdendo contratos. Em terceiro lugar, elogiar a grandesa economica dos Estados Unidos é, no minimo, ignorar a maneira com que se tornaram a maior economia do mundo: vendendo armas e promovendo guerras. Não considero essa maneira de se tornar um pais rico particularmente muito nobre. Mas o antiamericanismo é realmente uma falha, não apenas brasileira, mas compartilhada por outros paises, como Venesuela e Colombia. Uma falha no sentido de que atribuem a condição de sub-desenvolvimento a uma força externa, ignorando, assim, as reais causas dos problemas que vivem. Mas isso não muda o fato de que, provavelmente, o mundo estaria bem melhor sem os Estados Unidos, responsaveis pela Bomba Atomica, guerra do Iraque, Vietnam, além da recusa em participar do Protocolo de Quioto, vital para a sobrevivencia futura da humanidade. Não pense que critico os americanos. Tenho plena certeza de que muitos devem ser boas pessoas. Critico, outrossim, a estrutura social e governamental americana, e principalmente sua postura dominante e de empáfia superior com relação ao restante da humanidade. Mas para finalizar esse pequenocomentário, o problema do Brasil não é o antiamericanismo, nem a inveja, mas a ignorancia do povo,que ignora o dominio que tem por direito sobre o seu governo e se deixa levar por esse tipo de argumento, que visa exclusivamente fechar os olhos da população para as reais causas dos problemas que vivem.
ResponderExcluir"Em primeiro lugar, o desconhecimento da capital brasileira pelos americanos não se deve a pouca relevancia economica do Brasil, e sim a uma educação ainda mais precária que a nossa. Um pais onde matematica pode ser trocada por ceramica não merece muito respeito."
ResponderExcluirIsso chama-se DIVISÃO DE TRABALHO, algo que Adam Smith já tinha visto como eficiente. Lá há FOCO, e não há nada de mal nisso. São os melhores em quase tudo isolado. Provavelmente inclusive em matemática. E novamente: cuidado para não comparar a média de lá com a elite aqui!
"Em segundo lugar, a liberdade de imprensa não é muito maior que a nossa. Ocorreu, durante os protestos contra a Guerra do Iraque, a adesão de muitos artistas, vários dos quais sofreram duras represálias, sendo impedidos de realizarem shows ou perdendo contratos."
A liberdade lá é MUITO maior que aqui! Fato.
"Em terceiro lugar, elogiar a grandesa economica dos Estados Unidos é, no minimo, ignorar a maneira com que se tornaram a maior economia do mundo: vendendo armas e promovendo guerras."
Sinto forte ranço antiamericano aqui, lugar-comum da esquerda. Eles não são ricos POR CAUSA disso. São ricos pela maior liberdade econômica. São os maiores detentores de patentes. São os donos das maiores empresas do mundo. Bancos! E por aí vai. Essa visão sobre a economia deles é lamentável, de tão absurda que é.
Rodrigo
"o mundo estaria bem melhor sem os Estados Unidos, responsaveis pela Bomba Atomica, guerra do Iraque, Vietnam, além da recusa em participar do Protocolo de Quioto, vital para a sobrevivencia futura da humanidade."
ResponderExcluirNossa senhora! Aqui há o manual do perfeito idiota latino-americano!!! Os EUA venceram a Guerra Fria, e sem essa vitória, o mundo poderia ser da URSS. A postura americana foi DEFENSIVA. O mesmo vale para a II Guerra, contra Hitler. Veja o caso da Coréia. A URSS invade, os EUA DEFENDEM, e hoje temos a Coréia do Sul rica e livre, e a do Norte fechada, miserável e escrava. É piada o que vc disse! A Revolução Americana foi o maior marco pela liberdade individual no mundo! O mundo, e não resta dúvidas, estaria MUITO PIOR sem os EUA! Dizer o contrário é não pensar.
Rodrigo
gostei do seu artigo muito bom e especialmente sobre a questão do aquecimento global.Sou geografo e sei bem como esse tema já cansou!! a respeito do seu liberalismo tenho duas perguntas já que voce é um economista: voce defende o livre mercado, mas no fim do seculo 19, esse livre mercado levou a crise mundial ,pois ao invés de livre mercado propiciou a formação de trustes e carteis, ai gostaria de saber a sua opiniãosobre o estado Keynesiano que sucedeu a crise de 29 e o neoliberalismo(Thacher/Reagan). desde já agradeço!!
ResponderExcluirEm primeiro lugar, o que você chama de FOCO é responsavel pela crise cientifica que vivemos hoje. Não atribuo essa crise aos Estados Unidos, de modo algum, mas usar esse argumento para elogiar a educação deles ou elevá-la a patamares mais elevados do que a nossa é não pensar muito. A ciência moderna vive a crise do mito cartesiano. Durante o Renascimento, surgiu a ideia entre os pensadores e cientistas de que a divisão do conhecimento em areas especificas facilitaria a compreenção de cada uma dessas partes. Até certo ponto faz sentido, mas o problema é que nosso mundo não funciona de maneira individual. Não vemos a fisica apenas como física, mas integrada a matemática, quimica, até mesmo filosofia. Esse pensamento dividido e limitado faz com que ignoremos as consequencias de ações em ambito reduzido. Uma pequena ação gera um resultado muito maior se levamos em consideração as interações existentes entre as partes. É esse pensamento cartesiano que provocou a atual crise ecologica. Petroleo queimado gera energia e ponto. Mas que coisa, a terra está esquentando. Será que é devido a queima de combustiveis fosseis? Um problema que seria evitado. Sugiro ler EDGAR MORIN.
ResponderExcluirEm segundo lugar, não vi nenhuma defesa na afirmação de que a liberdade de imprensa lá é maior do que a daqui. A unica diferença que percebo, é que a imprensa de lá é mais inteligente do que a daqui, ou talvez tenha interessesem ser dessa maneira. Não percebo nenhum censura na imprensa Brasileira, e a prova disso está em vários textos publicados na revista Veja apontando envolvimentos entre Lula e o Mensalão. Se realmente ouvesse algo que impedisse a liberdade de imprensa, acha que esses textos teriam sido publicados? Na minha opinião, são tão contundentes quanto os documentários de Michael Moore.
Em terceiro lugar, a economia americana é sim baseada na produção e comércio de armas. Mesmo as instituições cientificas tiveram sua origem na guerra. A Nasa não existiria se não fosse o projeto guerra nas estrelas. A internet foi criada inicialmente como forma de comunicação entre os sldados americanos. Os primeiros usos do computador, e que aceleraram o seu desenvolvimento, foram em calculos de balistica para os misseis usados na Segunda Guerra. Além disso, os Estados Unidos possuem o maior percentual de dinheiro público destinado a "defesa nacional". Por outro lado, ã presença de grandes empresas lá é fruto dessa economia. A industria armamentista gera uma serie de possibilidades em vários outros setores: metalurigia, comunicações, altomobilismo, e claro, bancos, já que as movimentações financeiras são vultuosas. Quanto a detenção de patentes, se deve a uma politica mais especifica sobre o setor, inesistente aqui. Mas essa politica não é, nem de longe, boa. O sistema de patentes americano gera atraso cientifico e principalmente limita o acesso tecnológico a setores menos favorecidos. Além disso, incita a biopirataria, ao roubo tecnologico de centros tecnologicos menos influentes e etc. Volto a dizer: não sou um fanatico antiamericanista, e tenho plena consiencia de que a mesma politica é aplicada em muitos outros países. Mas isso não é motivo para elogiar a politica dos Estados Unidos.
E por ultimo, "Manual do perfeito idiota latino americano"? Eu pensei que estivesse discutindo com um intelectual. Deveria tomar algum cuidado ao usar "argumentos" desse tipo, a opinião pode ser eciprocra. Até porque, o que eu vejo é um latino-americano americanista. Dizer que a postura americana foi defensiva? francamente, precisa estudar mais historia. Os Estados Unidos não tinham a necessidade de entra na Segunda Guerra. Mas e Pealr Harbour? Foi umgolpe desesperado dos japoneses para tentar impedir a entrada dos Estados Unidos na guerra, que, sim, teria entrado de uma maneira ou de outra. Pealr Harbour veio bem a calhar, já que a opinião publica era até então contraria ao envio de tropas. Além disso, a guerra já havia mudado de figura. A russia estava prestes a atingir Berlin, E os Ingleses mantiveram suas posições com grande firmesa. Talvez teriamos mais uma ano ou dois de guerra, mas a presença americana não foi nem de longe decisiva. E quanto a guerra Fria? Será que os Estados Unidos venceram a URSS ou ela caiu por si só,simplesmente pelo fato de o comunismo ser um sistema insustentável? E qual a sua opinião sobre o apoio da CIA nas ditaduras militares da america do sul? Defensiva? Ou simplesmente um ato desesperado para manter a egemonia mundial, que vem perdendo recentemente pelo declinio da industria belica e o surgimento de novas potencias tecnologicas? O foco não deve ser a comparação de sistemas, mas sim a resolução de problemas. A economia Americana deve servir de base para outras na medida exata de suas qualidades, mas os seus defeitos, que são muitos, devem servir como educativo para os paises em desenvolvimento. perdesse tempo discutindo sobre quem é melhor ou pior, ao invés de concentrar as atenç~es na resolução dos problemas sociais e economicos, que não são recentes, mas vem de um longo periodo histórico e que tem, inegavelmente, alguma participação americana.
Steven, o seu texto eh puramente emotivo e nao tem qualquer fundamento racional. Falar que os Estados Unidos enriqueceram promovendo guerras eh ABSURDO. Vc soh deve ter ido a Disney e Broadway, logo nao sabe como essa cultura aqui funciona. Meritocracia, liberdade economica, individualismo (sonho americano), MORAL e ETICA (coisas que Brasileiro desconhece por completo), respeito as leis ACIMA DE TUDO (no Brasil basta ter dinheiro para nunca ser preso) e tudo mais...
ResponderExcluirLogo ser ANTIAMERICANO e ser invejoso ou desconhecer por completo os Estados Unidos.
Como eu disse no meu primeiro post o nosso consolo eh que ha paises que conseguem ser piores que o Brasil...
O Brasil soh vai melhorar quando mudar a cultura do PERMISSIONISMO. Nesse pais tudo eh possivel e perdoavel. As pessoas matam o outro por motivo futil e ficam 10 anos respondendo em liberdade. Aqui na California ficam 10 anos esperando a morte por injecao letal... Aqui para matar alguem nao basta vc ser nervosinho... Tem que estar preparado para comer capim pela raiz...
Olhem para nosso próprio umbigo...
ResponderExcluirOS VAMPIROS CHUPA SANGUE SÃO DAQUI MESMO!!!................
Nos últimos anos nós brasileiros só sabemos criticar 2 políticos, o Lula presidente do Brasil e o Bush presidente americano.
Alguns chegam até a criticar o Maluf, o FHC, o ACM e outros, mas a moda mesmo é criticar Lula e Bush.
EIS MINHA OPINIÃO PESSOAL A RESPEITO DE QUEM PENSA QUE O BRASIL ESTÁ ASSIM OU ASSADO POR CAUSA DA AMÉRICA DO BUSH.
Aos que são adeptos do anti-americanismo: Desde os primórdios (a história mostra isto) todo grande império é opressor, se mantém com o uso da força, expande seu território coagindo outras nações etc.
O Império Romano foi assim, Alexandre construiu um império com uso da força, Napoleão, Gengis Khan, Ciro o grande formou o Império Persa, Carlos Magno também formou seu Império... alguns destes caras dizimavam cidades inteiras matando e escravizando as pessoas.
Ora, e não seria diferente com os EUA ou mesmo até com Cuba, Brasil ou Japão se fossem impérios... isto é o seguimento da história.
Se existisse um aparelho para medir a maldade de Bush com a de Gengis Khan com certeza aquele traço vermelho chegaria à altura do Cristo Redentor para a maldade do Gengis Khan e o mesmo traço só chegaria à altura de um ônibus quando medisse a maldade do Bush.
Já pensaram se só a União Soviética tivesse bombas atômicas e fosse a única potência? Deus me defenda desta má hora....
Olha, eu não tenho nenhuma admiração por Bush e sei que a política americana tanto nos afeta como também afeta economias no mundo inteiro.
Agora, nós brasileiros ficarmos aqui choramingando e dizendo que o americano tão nos enforcando é conversa pra esquerdista de periferia.
Avaliem estes 3 exemplos e vejam como as coisas acontecem, mas fazemos de conta que não vimos, não sentimos e não ouvimos, pois já nos fizeram crer que o norte americano é culpado por todos os nossos males.
1º) No final dos anos 80 um candidato a presidente pelo Peru comentou que o povo da América Latina costuma falar que a culpa da nossa pobreza eram dos Norte Americanos. Ele diz que isto é uma grande ilusão (este candidato a presidente me parece que era o escritor mais famoso deles).
2°) Entre 1987 e 1988 a revista “Isto É” fez uma matéria mostrando que o Banco Mundial fez um relatório onde mostrava que em torno de uns 4 bilhões de dólares (emprestado ao Brasil durante alguns anos) foram mal gastos no nosso país. O dinheiro era pra saneamento básico, educação etc. Dizia o relatório que este dinheiro beneficiou mais os que não precisavam (os ricos) e que parte deste mesmo dinheiro se perdeu na corrupção.
3º) Certa vez eu li em alguma publicação que as elites brasileiras plantaram no povo deste país a idéia de que a miséria do Brasil era em função da exploração dos EUA. Diz que com isso eles (a classe dominante) ficam ilesas de culpa.
Sinto o medo que o brasileiro sente do Bush. Eu como um cidadão comum, pobre, de pouca cultura (mas não tão burro, pois meus neurônios funcionam razoavelmente bem) não tenho motivo para ter medo do Bush.
Eu tenho medo é: da violência urbana,
Da roubalheira dos políticos e governantes,
das oligarquias que mandam no Nordeste,
do povo brasileiro continuar a eleger péssimos políticos,
da péssima programação da TV brasileira,
de instituições fracas e instáveis em nosso país (a qualquer momento pode-se ter um golpe militar, uma crise econômica, deposição de um presidente mesmo se ele estiver trabalhando pelos menos favorecidos etc.),
do blá blá blá dos políticos,
da grande concentração da renda (poucos com muito e muitos com pouco),
de uma Constituição frágil, não respeitada e toda remendada...
De que império eu tenho medo? De um Império de mídia que cresceu na época da ditadura militar (segundo um documentário feito na Inglaterra e que tentaram proibir lá e cá) e que dita moda, costumes e a nossa maneira de pensar.
De outro Império liderado por fanáticos ditos religiosos com seus glamorosos templos coagindo os pobres de cultura e dinheiro a lhes dar ofertas em troca da cura fácil.
E também do império dos bancos que segundo os entendidos, cobram os maiores (ou um dos maiores) juros de mercado e tem os maiores (ou um dos maiores) lucros do mundo.
Caro Rodrigo
ResponderExcluirOs brasileiros anti-americanos, no fundo sentem inveja dos americanos.
Observe; aqueles mais instruídos, que estudam, visitaram ou apenas lêem coisas imparciais sobre os EUA, admiram aquele país. Os que criticam seriam os primeiros a mudar para lá se lhes fosse dada esta opção.
Pode-se ser contra algumas coisas que acontecem na terra do Tio Sam, mas ser contra o país mais rico do mundo já é sinal de insanidade.
Basta um pouquinho de vivência nos Estados Unidos para entender porque o pior xingamento lá é "loser" (perdedor. Xingue a mãe do cara mas nõa o chame de perdedor. Esse é o espirito que voga por lá.
Vi muitos americanos felizes porque um vizinho havia comprado uma Mercedes nova e o pior comentário que faziam era: "Ainda terei uma igual"
Aqui seria algo como: "Tá roubando! Tomara que a Receita descubra ou que encontre uma carreta pela frente!"
Eduy Cezar Ferro
Caro Rodrigo, penso que você fez uma “mistureba desgraçada” no seu texto. Creio que ao trazer a classe média ou a opinião pública para justificar seu ponto de vista você se perdeu. Penso que olharmos a história nos da alguma base para percebermos como se desenvolve a política. Vamos ao caso de Roma Antiga que dominou o cenário mundial por vários séculos. O que representava a Gália e a Espanha para ela no auge de seu poder? Ou ainda, o que fez com os países que ele dominou com as armas? Esses eram os locais de onde vinha grande parte da riqueza para sustentar Patrícios e Plebeus, ou seja, Roma submetia estes povos ao poder de suas Legiões e com elas retirava todas as riquezas ali existentes para dar “boa vida” a suas classes sociais. Foi através desta “Política” que Roma chegou ao “auge” do desenvolvimento à época e deu muito conforto aos seus moradores. Lógico que conseguiu isto a custa de muito sangue alheio. Cabe perceber que naqueles tempos eram as armas quem ditavam as regras e não a política econômica.
ResponderExcluirAtualmente como o governo americano traz “boa vida” para as sua classes sociais? Óbvio que não precisamos ir muito longe para ver que alguns princípios do passado estão presente, basta olhar para o Iraque. Entretanto o que temos hoje é a plutocracia dominando. É ela quem determina as políticas dos países dominantes e não os Generais, como em Roma Antiga. Ai esta a questão, alguns países determinam as políticas econômicas e através delas subjuga os povos dominados, tirando-lhes todas as riquezas.
O que se percebe é uma mudança na forma de dominar, passou-se das armas para a economia, mas o objetivo é o mesmo. Antigamente exploravam as nações que não possuíam poder bélico, atualmente exploram-se as que não possuem poder econômico. Com isso, eles dominam esses povos através de suas políticas econômicas e com elas tiram a riqueza destes locais para dar “boa vida” aos seus.
A questão é: ter o orgulho de ser o país mais desenvolvido a custa da pobreza alheia é justo? Subjugar povos para dar “boa vida” as sua classes sociais, que por sua vez mantém os poderosos (atualmente uma parcela de uma classe social, antes os Generais), a custa da miséria alheia é justo? Não quero ver as coisas pelo lado ideológico e sim Humano. Podemos brigar horas e horas com bons argumentos “dos dois lados da trincheira”, porém enquanto o poder briga pelo poder a grande maioria morre de fome.
Finalizando, não tenho absolutamente nada contra qualquer cidadão americano comum, porém a questão não passa pelo cidadão comum e sim por políticas econômicas de seus governantes e enquanto a visão deles for estritamente econômica e com ela estarem subjugando países e matando povos, estarei contra.
atenciosamente,
Gerson Scolari
"O que se percebe é uma mudança na forma de dominar, passou-se das armas para a economia, mas o objetivo é o mesmo. Antigamente exploravam as nações que não possuíam poder bélico, atualmente exploram-se as que não possuem poder econômico."
ResponderExcluirQue absurdo! Desde quando praticar livre comércio é explorar?!?!?!?! Os esquerdistas são engraçados: acham que a globalização é exploração, mas condenam o embargo americano pela miséria em Cuba!!!!
Os Estados Unidos não são ricos por conta de exploração. São ricos pela maior liberdade econômica lá, e ainda puxaram na carona diversos países, como Taiwan, Coréia do Sul etc, que mantiveram boa abertura comercial.
Rodrigo
Rodrigo não sei se esse “esquerdistas” foi para mim. Caso tenha sido quero lhe dizer que não tenho “paixão” pela “esquerda” e nem pela “direita”. Vejo que você centra toda a sua discussão no ponto de vista econômico, nada mais contemporâneo que isto.
ResponderExcluirEntretanto insisto, não quero entrar em uma briga ideológica, caso o quisesse começaria a lhe perguntar até aonde vai esse “livre comércio”. Me perdoe, mas não querer ver o óbvio, não da. Que tal os dividendos obtidos pelas maiores Indústrias de bola de futebol do mundo (não por acaso todas de países que dominam a política econômica) através da mão de obra escrava no Paquistão. Elas fecharam as fábricas nos países ricos para levar aos pobres e dar “emprego” a eles? Crer nisso beira a ingenuidade, coisa que acredito você não ser. Como disse, no passado se dominava pelas armas agora é pela economia. Esse exemplo acima é um dos muitos que poderia ser dados, ou seja, dominar pelo econômico é exatamente o que você chama de livre comércio. Enquanto o cidadão paquistanês é explorando em sua pobreza, o rico fica mais rico. Enquanto aumenta a centralização do poder econômico, aumenta a pobreza no mundo.
Nem todos que não concordam com você são de “esquerda”. Não acredito na “democracia” como não acredito no “socialismo”. Nos meus estudos de filosofia política li muito e creio no que diz o livro “Para uma política da amizade” de Francisco Ortega. Em uma livre tradução ele diz: “Toda forma de poder já praticada tem um único objetivo, o próprio poder. Até o hoje o que se viu foi uma ou algumas pessoas, sustentadas por uma pequena parcela da sociedade, mandando na maioria dela. Isso, em qualquer lugar em qualquer época e em qualquer regime de governo.” Assim, não acredito que “esquerda” ou “direita” melhorará a vida das pessoas. Elas simplesmente serão duas faces da mesma moeda. Em certa medida poderíamos dizer que são os extremos da mesma coisa.
Acho que a política é uma forma de organizar uma sociedade e não de transforma-lá. Se quisermos, de fato, transformar um povo temos que mudar a sua filosofia de vida, ou seja, o “Modus Vivendi”. Reivindicar livre comércio ou não é uma questão ideológica. Ganhe quem ganhar o que teremos é alguém no poder em benefício de poucos. Não quero destituir nenhum poder, inclusive o americano, quero simplesmente que esse poder seja mais “humano”. Sei que isso pode ser utópico, porém não se muda do todo para o uno e sim do uno para o todo, com isso continuarei a defender as idéias pelo ponto de vista humano e não político.
Um abraço,
Gerson Scolari
Sem comntarios... eu sei qual eh a capital da India e da China e sou brasileira de classe media, trabalhadora, inteligente, honesta e acredito que existem milhares de outros brasileiros como eu. O problema eh a falta de patriotismo, nao inveja.
ResponderExcluirSo digo 2 coisas pro autor: se informe melhor sobre as condicoes dos estrangeiros nos Estados Unidos e a outra meu amigo mude pra fora do Brasil, depois a gente conversa sobre suas visoes.
ResponderExcluirRodrigo, a revista Época desta semana traz uma reportagem com um ex-executivo da indústria farmacêutica Pfizer. Ele era vice-presidente de Marketing da indústria. Veja o que ele diz em uma parte da entrevista:
ResponderExcluir“Eles ganham muito dinheiro, cerca de US$ 500 bilhões ao ano. E podem comprar a todos. Os laboratórios se tornaram donos da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os países pobres em nome deles. Como isso é feito? Os Estados Unidos pressionam esses países para que aceitem patentes além do prazo permitido (15 anos em média). Quando a patente se estende, os países demoram mais para ter acesso ao medicamento mais barato. E, se as nações pobres não aceitam a medida dos americanos, correm o risco de sofrer retaliações e de nem receber os medicamentos. Essa atitude é o equivalente a um assassinato em massa. Pessoas que dependem dos remédios para sobreviver, como os soropositivo, poderão morrer se o país não se sujeitar a esse esquema.”
Eis ai o seu “livre comércio”!!! Eis ai mais um exemplo de domínio pelo econômico.
Abraço,
Gerson scolari
Gerson, para vc ver, isso é excesso de governo! A solução é justamente REDUZIR o governo, inclusive lá.
ResponderExcluirMas o fato de o governo lá ser BEM MENOS interventor que no resto do mundo é o que permite justamente eles serem os grandes produtores de remédios. Os demais precisam PAGAR por isso! Ou vc acha que os laboratórios americanos deveriam investir bilhões por altruísmo? Piada...
Rodrigo
Rodrigo me perdoe, mas seus argumentos são superficiais. Caso seja injusto me perdoe, mas parece que você resume toda a sua leitura a questão econômica. Caso seja isso acredito que você deveria ler muito sobre sociologia e filosofia política. O governo americano só é bom para ele mesmo. Repito, insisto, falo novamente a questão não é ideológica, mas humana. Não quero fazer comparações, não quero defender ou criticar Sistemas econômicas como neo-liberalismo ou socialismo. Quero sim, que pessoas percebam o quanto essas políticas de países desenvolvidos sempre escravizaram outros países e com isso retiraram o que eles tinham de riquezas para melhorar a qualidade de vida do seu povo e nunca ligaram para os povos dominados e pobres. Por que o governo americano no caso dos laboratórios só fez pressão aos países pobres e não aos ricos como ele? Porque são dos pobres que eles retiram as riquezas para melhorar a qualidade de vida do seu povo. Os países ricos sabem que esses povos não têm força política para neutralizar as ações deles.
ResponderExcluirFalar que existe um “livre comércio” em questões mundiais é burrice ou ingenuidade. Acho que você não esta em nenhuma dessas posições, então ainda não consegui entender o seu interesse pessoal na defesa de políticas econômicas dominadoras que esses países ricos têm. “Livre comércio” pode ser bom para discussão acadêmica ou ideológica, porém para humanidade só serve como instrumento de domínio dos países ricos. Em nome dele há muita fome no mundo e poucos povos vivendo com conforto. Com ele retiram as riquezas dos pobres e levam aos ricos (um Hobin Hoode invertido). Não e por acaso que houve uma maior concentração de riqueza no mundo e aonde ela se concentrou? Rodrigo você tem a visão da política econômica americana para ela mesma e trás esse exemplo como medida de mudança para o nosso país, porém essa política americana de “livre comércio” só é boa para eles, além do que trás guerra, fome, escravidão, etc, ao mundo. Eu olho a política econômica americana pelo ponto de vista mundial e o quanto ela é nociva à humanidade, talvez ai esteja a nossa diferença, você pensa no “local” (ideológico) eu no geral, mundo (humano).
Finalmente lhe digo, o livro “O mal estar da pós-modernidade” (de um polonês que agora não me recordo o nome) trás alguns argumentos da diferença do capitalismo americano para o capitalismo europeu. O cidadão europeu visa o capitalismo como forma de melhorar o seu conforto e sua qualidade de vida, já o cidadão americano vê o capitalismo como poder e supremacia sobre os outros.
Abraço,
Gerson Scolari
"Porque são dos pobres que eles retiram as riquezas para melhorar a qualidade de vida do seu povo."
ResponderExcluirVc é daqueles que acredita em riqueza estática no mundo???? Os EUA são ricos PORQUE a África e a América Latina são pobres?!?!?!?!
Isso é absurdo! A riqueza é DINÂMICA, ela é CRIADA. O conforto material no mundo é crescente, para os mesmos recursos naturais. A economia é um jogo de ganhos mútuos, não de explorador e explorado. Essa visão é antiga, ultrapassada e ilógica. Quando EUA e Taiwan praticam comércio, AMBOS saem ganhando. Isso é tão óbvio que nem dá vontade de explicar direito...
Abraços,
Rodrigo
"Falar que existe um “livre comércio” em questões mundiais é burrice ou ingenuidade."
ResponderExcluirBurrice é negar que o comércio mundial FAVORECE todos aqueles que dele participam. Isso é sabido pelo menos desde Adam Smith e David Ricardo!!! Cingapura, Taiwan e Coréia do Sul de um lado, adotando essa visão, e Cuba e Coréia do Norte do outro, "protegidos" dessa exploração, segundo vc. Quem está melhor????
É duro ainda ver este tipo de mentalidade, de que a globalização e o livre comércio são formas de exploração dos pobres pelos ricos. Que ranço marxista!
Abraços,
Rodrigo
Novamente lhe digo, apesar de você insistir, não sou marxista e nem neomarxista. Na faculdade de filosofia estudei Marx e Engels e acho que suas teorias não são aplicáveis na prática, apesar de que no pensamento são muito boas. Assim, creio que são só teorias e não práticas possíveis.
ResponderExcluirEu não acredito que haja um país que não seja da Europa ou o EUA que esteja protegido deste abuso econômico. Você tem tentado direcionar meus argumentos para a questão ideológica, me nego a ir nesse caminho!! Não quero estabelecer uma trincheira entre marxismo e capitalismo, fome é fome e pronto!!.
O EUA já gastou mais de 100 bilhões de dólares nessa invasão do Iraque. A fruto do que? Salvar o povo de um tirano que ali estava? Tenha paciência!!! O que você acha da briga que o Brasil teve que fazer e quantos poderes ele teve que desafiar para quebrar a patente dos remédios para AIDS? Esse é o “livre mercado”!!! e você vem com piadinhas perguntando se esses laboratórios deveriam fazer benevolência. Não, não deveriam, entretanto privar as pessoas do acesso ao medicamento pelo excesso de lucro não é do mesmo modo errado? O capitaLISTA não tem limite, se possível ele vai “até o osso”.
Caso você não tenha lido seria interessante dar uma olhada no livro “As origens do totalitarismo” de Hannah Arendt, lá fica claro até onde pode chegar os limites (ou falta deles) da raça humana quando levados por ideologias. Ela mostra como a Rússia e a Alemanha ultrapassaram o limite do aceitável, para não dizer algo pior. Seus governantes manipulavam o povo através das políticas ideológicas e muitas vezes elas eram respaldadas por filósofos, economistas, industriais ou setores organizados da sociedade, que não conseguiam perceber para onde essas políticas estavam levando-os. Rodrigo cuidado, ao sistematicamente condenar os outros de radicalismo você pode estar fazendo a mesma coisa. Como dizia Freud “muita vezes só conseguimos ver nos outros aquilo que nós mesmo fazemos”.
No mais lhe digo que não me corresponderei mais com você, afinal você tem uma visão das coisas por um único lado, o ideológico. Como já disse antes nada mais contemporâneo. Bem ligado aos conceitos da revolução francesa (burguesa feita pela classe média, não essa de hoje), ou seja, do “Estado de bem estar social”. Acho que é possível ter outro caminho, talvez o exemplo deixado por Mahatma Gandhi. Acredito que a sua diferença para aqueles que defendem o marxismo só é o lado da trincheira e caso algum desses lados ganhem nada muda a exploração do ser humano pelos que estão no poder vai continuar. Eu quero uma nova proposta, afinal nenhuma das que foram feitas até hoje, inclusive o marxismo, pois acho que teoricamente ele é ótimo, porém nunca aplicável na prática, não serve.
Abraços e até algum dia,
Gerson
" Na faculdade de filosofia estudei Marx e Engels e acho que suas teorias não são aplicáveis na prática, apesar de que no pensamento são muito boas."
ResponderExcluir"inclusive o marxismo, pois acho que teoricamente ele é ótimo,"
E vc não é marxista?? hehehe
O marxismo é um LIXO, inclusive na teoria.
I rest my case.
Rodrigo
Acho que para quem critica a ingenuidade dos esquerdistas, você está sendo bastante ingênuo e tendencioso em alguns dos seus comentários sobre os EUA. Me parece, nos seus textos, que você acha que tudo que a política ou os cidadãos americanos fizeram na História foi baseado numa grande bondade espiritual.
ResponderExcluirAcho que não é preciso ser esquerdista (e eu não sou) pra notar que os EUA são militaristas e que fazem muito dinheiro com guerras e armas. E que entrar e vencer a Guerra Fria não teve motivos muito nobres.
Mas acho que isso não interfere muito no fato de os brasileiros terem, sim, esse grande complexo de se auto-afirmar perante os americanos. E que ainda precisamos de algum tempo para notar que isso não é necessário.
Resumindo, achei seu texto interessante, apesar de que em alguns momentos parece que ele perde um pouco a imparcialidade e a objetividade.
O que me incomoda nos EUA é que tudo indica que eles criaram uma cultura alienante que se alimenta de si mesma e é auto-indulgente demais.
Mas duvido que não aconteceria a mesma coisa com qualquer potência agressiva que estivesse no poder.
Que os EUA é melhor de se viver não há dúvidas e realmente não é difícil encontrar gente muito interessante de lá.
O povo brasileiro deveria era dar Gracas a DEUS.e reconhecer que o mais sensato, seria respeitar a hegemonia Americana.Mas como diz um amigo meu, e tao ignorante que nao sabe nem reconhecer seus fragassos.bosta recuzavel.
ResponderExcluir