Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quinta-feira, agosto 28, 2008
O Crucifixo e a Nudez
Rodrigo Constantino
“Mesmo o homem supersticioso tem direitos inalienáveis. Ele tem o direito de defender suas imbecilidades tanto quanto quiser. Mas certamente não tem direito de exigir que elas sejam tratadas como sagradas.” (H. L. Mencken)
As fotos da atriz Carol Castro na revista "Playboy" geraram bastante polêmica. Pelo que ficou evidente, carolas também costumam verificar as fotos da revista de nudez. A Igreja Católica resolveu reclamar, condenando o ato como um "desrespeito com a fé de um povo". Com o mesmo tipo de "argumento", os muçulmanos fanáticos demonstraram toda a sua revolta com o dinamarquês que fez uma charge de Maomé com uma bomba no turbante. Esse autoritarismo religioso é um perigo! Se os crentes desejam tratar suas crenças como sagradas, que o façam. Mas não tentem impor que todos os outros tenham que tratar as mesmas crenças como sagradas também. Coisas como "heresia" e "blasfêmia" estão bem ultrapassadas, felizmente.
Até aceito que os crentes se sintam ofendidos, apesar de não entender muito bem porque uma mulher bonita com os seios à mostra seria algo ofensivo. Mas eles não têm o direito de usar essa ofensa subjetiva para atacar a liberdade alheia. Eu, como ateu, posso sentir-me ofendido com alguma propaganda religiosa qualquer, especialmente algumas que adoram demonizar os "pagãos". Mas nem por isso me sinto no direito de usar a força, ou seja, o governo, para impedir a pregação religiosa dessa gente, ainda que digam que eu irei arder para sempre no inferno se não aderir aos seus dogmas. Eles são livres para pregar, e eu para ignorá-los. Assim como a Carol Castro é livre para posar nua com um crucifixo, eu sou livre para ver as fotos, e os carolas são livres para rezarem desesperados por nossas almas, enquanto se culpam por todos os desejos naturais reprimidos pela fé. Alguns podem até agredir seus próprios corpos, usando o cilício ou ajoelhando no milho, caso a imagem “terrível” da atriz nua com um crucifixo tenha, por ventura, despertado emoções “macabras” e “pecaminosas”. Eles são livres para tanto. Mas deixem os “pecadores” em paz!
Na verdade, esses crentes, se realmente estão preocupados com a associação do símbolo de sua fé com algo negativo, deveriam mesmo focar suas energias para condenar o uso político da religião, com tantos oportunistas usando a fé para ganhar votos e poder. Deveriam ainda repudiar de forma mais enfática tanto terror causado no passado em nome de sua religião. Lá estava a Inquisição matando e torturando, e usando justamente a cruz como símbolo. Isso sim deveria incomodar um crente católico. Ou então os papas corruptos da Renascença, os poderosos que roubavam e pilhavam em nome da cruz. Quantas “bruxas” morreram em nome deste símbolo, que por sinal vem de crucificare, que quer dizer justamente “torturar” em latim? Fico pensando o que esses carolas fariam se tivessem mais poder em mãos, como a Igreja Católica já teve no passado. Felizmente, para a Carol Castro e para todos aqueles que não se importam com suas fotos, os tempos são outros, e a Idade Média está distante de nós. Os saudosistas precisam se acostumar com isso e aprender a viver nesse mundo laico.
Os crentes podem ficar ofendidos, mas a liberdade deve ser preservada. Considero um absurdo e perigoso sinal de autoritarismo retrógrado a Justiça obrigar a editora a retirar as revistas das bancas. Basta que os crentes não comprem a revista, se conseguirem resistir à tentação do Capeta. E quanto aos demais, nós pecadores, basta deixar que assumamos nossos próprios riscos de queimar eternamente no inferno. Como disse Martin Terman, "as pessoas que me dizem que eu vou para o inferno e que elas vão para o céu de certa forma me deixam feliz por não estarmos indo para o mesmo lugar”.
"A Igreja Católica resolveu reclamar, condenando o ato como um "desrespeito com a fé de um povo". Com o mesmo tipo de "argumento", os muçulmanos fanáticos demonstraram toda a sua revolta com o dinamarquês que fez uma charge de Maomé com uma bomba no turbante."
ResponderExcluirTrecho infeliz. Realmente, os muçulmanos realmente usaram "desrespeito com a fé de um povo" como argumento para feitos gravíssimos. Os cristãos, ao menos - ao menos por enquanto (que eu saiba) -, nem sequer usaram isso o "desrespeito com a fé de um povo" como argumento para nada, mas simplesmente disseram que era um "desrespeito com a fé de um povo".
O que, aos meus olhos (e não aos olhos da lei), os ofendidos não tem o direito de fazer:
- Protestar contra a Playboy
- Protestar contra a Abril
- Boicotar revistas da Playboy
- Boicotar revistas da Abril
- Boicotar donos de banca de jornal que vendem Playboy
- Boicotar donos de jornal que vendem revistas da Abril
O que, novamente aos meus olhos, os ofendidos não tem o direito de fazer:
- Exigir que a revista seja retirada das bancas
- Processar a revista
O que exigir ou esperar de escravos que obedecem a fantasmas no céu ou homens na terra? São apenas massa de manobra e nada mais...
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ResponderExcluirSe ela tivesse posado pelada com "O capital" na mão, e uma bandeira vermelha no fundo, aposto que os comentários aqui seriam outros...
ResponderExcluirhehehehehehehe
"Os crentes querem realmente que sua fé seja respeitada e estão lá no seu canto. Usar um símbolo de sua fé numa foto com uma bela moça seminua pode ferir sua suscetibilidade."
ResponderExcluirOra, por que devo respeitar? Devo respeitar a macumba também então? O Islã, o Sto Daime, o budismo, TODAS as crenças???? E isso significa que jamais poderei usar seus símbolos, ou fazer piada com suas crenças? Por que devo tratar como sagrado algo que para mim não é sagrado? Eles respeitam o ateísmo?
Olha, eu até entendo que um crente PODE se sentir ofendido. Mas é um problema dele. Isso não lhe dá o direito de usar a força para tolher a liberdade.
Rodrigo
Constantino, você compraria uma Playboy na qual a modelo estivesse posando com uma foice e um martelo nas mãos, com um bandeira vermelha no fundo ?
ResponderExcluirPiada do dia
ResponderExcluirEm Cuba, um menino regressa da escola e chega a casa cansado e faminto e pergunta à mãe:
-'Mamá, que há de comer?'
-'Nada, meu filho.'
O menino olha para o papagaio que têm e pergunta:
-'Mamá, porque não há papagaio com arroz?'
-'Porque não há arroz.'
-'E papagaio no forno?'
-'Não há gás.'
-'E papagaio no grelhador elétrico?'
-'Não há eletricidade.'
-'E papagaio frito?'
-'Não há azeite.'
E o papagaio, contentíssimo, gritava:
'VIVA FIDEL !!! VIVA FIDEL !!!
Editado por Adriana Vandoni
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C. Mouro
Dois amigos fizeram uma aposta:
ResponderExcluir- Tavendo aqueles 3 caras ali ? Um é Francês, o outro Americano e o outro Brasileiro, aposto uma caixa de cerveja que você não faz os 3 pularem para dentro do lago.
O o outro amigo falou:
-Ta fechado.
Nisso o rapaz foi perto dos 3, cochichou no ouvido de cada um, e derrepente os 3 sairam correndo e se jogaram lago.
Nisso o colega que fez a aposta perguntou boquiaberto:
-Porra cara, como você fez isso ?
E o colega responder:
- Fácil ! Para o Americano eu falei que nesse lago existia uma lei que dizia era obrigatório nadar, para o Francês eu falei que o Americano ia pular antes dele no lago.
- E para o Brasileiro ?
- Eu falei que era proibido nadar...
"Ora, por que devo respeitar? Devo respeitar a macumba também então? O Islã, o Sto Daime, o budismo, TODAS as crenças???? E isso significa que jamais poderei usar seus símbolos, ou fazer piada com suas crenças? Por que devo tratar como sagrado algo que para mim não é sagrado? Eles respeitam o ateísmo?"
ResponderExcluirUma coisa é desejar ser respeitado. Outra coisa é usar aforça para satisfazer o desejo de ser respeitado. Que eu saiba, eles não usaram a força.
Caro Constantino ,
ResponderExcluirTenho 17 anos e sempre visito seu blog[...]Sou evangélico da igreja Cristã Maranata e concordo com vc . O próprio Deus nos deixou a livre escolha , eu acredito em Deus não porque um padre ou um pastor usou de uma linguagem eloquente me convencendo que Deus existe , acredito em Deus porque eu busquei uma própria experiência, e nessa experiência encontrei Deus .Você deveria fazer o mesmo , deixar de lado a religião , as pessoas e sua própria razão por um instante e buscar a Deus com sinceridade.
"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3:20
Jairo Veríssimo
Recife-Pe
jairoverissimo@yahoo.com.br
Eu vou tirar uma foto cagando encima do Adam Smith e da bandeira dos EUA, e aposto que o Constantino vai reagir igual as carolas reagiram com a Playboy.
ResponderExcluirVocê deveria fazer o mesmo , deixar de lado a religião , as pessoas e sua própria razão por um instante e buscar a Deus com sinceridade.
ResponderExcluirEle já tem um deus, o "deus mercado livre", aquele que recomença todos que se submeterem a suas leis, sem nunca questionar.
O inimigo do deus dele é o DEUS MARX, o conhecido VERMELHÃO, que oprime a todos e os ilude, fazendo pensar que estão ajudando aos outros.
Caro Rodrigo, concordei com tudo neste artigo. Penso da mesma forma. Mas a melhor parte foi a que falava no "poder em mãos".
ResponderExcluirAinda que involuntariamente, o duplo sentido não poderia ter sido mais adequado.
Achei muito pertinente, também, o que o Guilherme Fiuza escreveu:
ResponderExcluir"A graça feminina deve estar fora de moda. Seios, pernas e olhares podem passar despercebidos – mas ponham uma Bíblia na cena, e o público irá à loucura.
A fé também parece andar mal das pernas. Gritaria por causa de um terço nas páginas da Playboy, resignação com cenas bem mais pornográficas, como o tráfico da imagem de Jesus para a montagem de redes radiofônicas e a compra de poder político."
Artigo completo no link:
http://guilhermefiuza.com.br/colunaepoca/2008/08/27/a-perversao-da-perversao/
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ResponderExcluirForçar? Ninguém força um crente a ver as fotos!
ResponderExcluirNão sou obrigado a respeitar todas as crenças, de forma alguma! Tenho a obrigação de TOLERAR, enquanto não invadirem a minha propriedade e liberdade. Mas respeitar não!
E eles não são obrigados a respeitar meu ateísmo também. Eles podem me achar um idiota, um louco, um demo. Problema deles. E podem também usar imagens que eu admiro, ironizando minhas crenças. Faz parte.
Vc pode até alegar falta de educação. Mas não deve haver lei para obrigar a boa educação das pessoas. Eu poderia desejar que nenhum crente falasse publicamente o que pensa do ateísmo. Mas não tenho esse direito. Nem eles quando é um ateu falando de suas crenças, ou usando seus símbolos.
Rodrigo
"Sim, você deve respeitar a macumba, o Islã, o Sto Daime, o Budismo e todas as crenças. E sabe porque? Por que deixando de respeitar você está jogando fora as mais comezinhas regras de educação e convívio."
ResponderExcluirNão, ele não deve ser obrigado a respeitar nenhuma religião! Agora o indivíduo tem que ser obrigado a ser bem educado????
Sorte nossa que a igreja não tem mais poder sobre a massa, em boa parte do mundo.
ResponderExcluirSenão estariamos travando cruzadas, inquisições e guerras santas até não restar um homem em pé!
Amén !
Checklist de algumas das repartições da igreja católica no Brasil:
ResponderExcluirAjudar o irmão ? NÃO
Amar o próximo como a si mesmo? NÃO
Usar o mínimo de massa cinzenta para interpretar as histórias da biblia e aplicar os ensinamentos na vida real? NÃO
Adorar simbolos? SIM
Praticar hiprocrisia? SIM
Encher o saco dos outros e invadir a liberdade alheia com a hiprocrisia? SIM
Ir à igreja? SIM
...
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ResponderExcluirMuito bom o assunto.
ResponderExcluirVejamos a religião é uma ideologia. Na religião tudo se justifica pelo fim de adorar a um deus para obter dele favores.
- Isso por si só já demonstra o tipo de coisa com que se está lidando.
Para um alegado crente em fantasias pessimamente formuladas, repletas de aberrações e contradições, a verdade é aquilo que lhe disseram (sem evidencia alguma). Aceita tal como verdade porque fala a seus interesses. Assim, o tipo deseja que o maior número creia a fim de melhor convencer-se por não ver contestação.
Uma religião estabelece o certo e o errado arbtráriamente, como se a vontade do deus cuja vontade é a verdade, o certo (o caminho e a luz ...hehehe!). Contudo tal "vontade de deus" foi, e é, comunicada por HOMENS com interesses, manias, fraquezas e fantasias consoladoras. O que o crente faz é crer NO QUE DISSERAM E DIZEM HOMENS apenas homens (humanos). O deus não tem dado as caras aqui pela Terra. Somente o filho de deus reencarnado (o Jesus Cristo) que atualmente atende pelo nome de INRI Cristo (aliás, muito gente boa). ...hehehe!
Mas os crentes que acreditam no que diz um livro de estorinhas escrito por humanos, cheios de interesses e etc., e não acreditam que o INRI Cristo brasileiro. ...hohoho!
O fato é que os crentes se metem na vida de todos com suas maluquices estapafúrdias.
Por exemplo, por muito tempo impediram a separação de casais.
Atualmente ainda se metem na vida das bichinhas e sapatões reivindicando a força da lei para proibi-los de se casarem no civil. Deixem as bichinhas em paz!
Ou seja, na verdade os crentes, do deus Jeová, interferem na vida de todos aqui no braziu*. Claro, pois a religião arbitra uma moral (seria a vontade de deus que não precisa se justificar: sua subjetividade é o certo). Sob essa moral arbitrada o rebanho crente se mete na vida de todos, afinal é a moral que afirmam ser o correto comportamento. ...mas nem os crentes cumprem rigorosamente as idiotices de sua crença: deveriam fazer sexo só para procriar, ah! mas na biblia tabém é recomendado que a mulher não recuse o marido ou ele procurará outra ...hehehe!
Aliás, na biblia o deus Javé manda matar por variados motivos até irmão que "papa" a cunhada e ela também. ...hehehe! também manda matar o inocente animal e o homem que faz sexo com o pobre coitado. ....hohoho!
Capitão América, o mercado jamais poderá ser visto como um deus porque a ele nada se pode pedir.
O último sujeito que fez orações idiotas para o "deus" mercado ouviu o seguinte: "vá trabalhar vagabundo, que eu não sou o Javé que troca favbores por submissão e louvações de seus crentes.
Ao deus mercado ninguém faz preces solicitando obter dele algum favor ou milagre. ...hehehe!
O mercado não age, não atua, não faz coisa alguma. Nem tem consciência de certo ou errado, é incapaz de operar milagres ou exigir orações e demonstrações de subserviência de seus crentes. O mercado é o ambiente onde os individuos atuam, ele não atua.
Quem se comporta como um fantasioso deus milagreiro cheio de simbolos e hinos/orações é o deus Estado. Ele tem representação simbólica - imagem simbólica - tem hino que cantados o homenageiam, ele exige reverencia dos fiéis sob seu poder. ...hehehe!
Veja o comportamento de um crente ante seu estapafúrdio deus e o que acontece com a idéia do Estado.
É igualzinho. Desde os hinos/orações de louvação, os símbolos "sagrados", as reverências idiotas e etc. até os pedidos chorosdos para que o Estado conceda benesses e resolva problemas particulares, inclusive metendo-se na vida alheia.
Sabe por que é assim?
Porque essa fórmula deu certo para que um grupo submeta uns tontos e uns oportunistas para através deles imporem suas vontades, caprichos, aos demais e explora-los.
Sempre em nome de um deus milagreiro estapafúrdio um grupo se imporá aos demais, usufruindo do Poder.
Quando os deuses decairam um pouco de moda como meio de uns exigirem subserviencia de outros, criou-se a idéia de Estado e nacionalidade.
Apenas se MUDOU O "MITO AGREGANTE" sem alterar as características que tanto seduz os que querem ser enganados para se fazerem parte de um "coletivo consagrador" e ainda manter a esperança de obter favores fáceis, ouseja, dando em troca a sua própria humilhação, sua subserviência, sua adoração como meio de se fazer merecedor dos favores dos deuses.
Só não entendo por que razão os deuses exigem tanta subserviência dos fiés. Afinal, que efetivamente usufrui desta subserviencia são os intermediários dos deuses mágicos, as igrejas com seus mulás, padres, pastores e etc. e os governos com suas ortoridadis burocraticas,seus políticos e et.. ....hehehe!
É a fórmula que deus certo para fazer uns dominarem outros, aproveitando as fraquezas de uns para usa-los para dominar outros pela força destes tontos pedites, que sonham que a melhor maneira de obter algo é pedir-para-conseguir ...no mercado nada se pede, pois "ele" nada concede. ...hehehe!
Abraços
C. Mouro
tandor said...
ResponderExcluirConstantino, você compraria uma Playboy na qual a modelo estivesse posando com uma foice e um martelo nas mãos, com um bandeira vermelha no fundo ?
Basta não comprar a revista e pronto. É como se a cada mês a direita processasse a 'Caros Amigos' por fazer propaganda do socialismo.
Se os crentes desejam tratar suas crenças como sagradas, que o façam. Mas não tentem impor que todos os outros tenham que tratar as mesmas crenças como sagradas também.
ResponderExcluirIsto não é uma questão de crenças, mas de valores, valores neste caso construídos em cima de crenças, mas isso não é o ponto. Seu raciocínio levado ao pé da letra importa que se alguém me chamar de filho da puta eu não tenho o direito de protestar já que a valor que a imagem da minha mãe tem para mim não pode ser "imposto" ao outro.
Deixando a questão em si de lado. Perceba que a Igreja Católica é uma instituição de caráter privado formada (pelo menos hoje) pela livre associação de pessoas. Não cabe a nós que não fazemos parte desta instituição opinar sobre o que ela deveria ou não fazer, ela deve ser aquilo que seus membros decidam que ela deve ser, e ponto final para nós. A melhor coisa que vocês poderiam fazer é não dar bola para esta instituição.
Ocorre que esta instituição não gosta de ser uma organização privada, ela quer ser publica, senão o próprio Estado, e vocês ateus geralmente cem neste jogo tratando a Igreja Católica como algo público.
Ironicamente, a igreja colhe os maus frutos desta conduta tendo que engolir a seco o uso dos seus símbolos. O crucifixo é um símbolo criado dentro do seio desta instituição para atender um propósito dentro da mesma. Mereceria portanto estar protegido enquanto propriedade privada desta instituição, podendo então esta
impedir o uso da mesma como qualquer artista o faz com suas obras.
Agora, alguém que diz que um individuo não pode protestar se for chamado de filho da puta ignora completamente que é da natureza humana indignar-se quando seus valores são invadidos por outros.
ResponderExcluirAfirmar a ausência de direito é tentar impor um idealismo e imaginar que ele vai superar a natureza humana, nada mais do que o mesmo erro dos comunistas.
Para impedir a autotutela é de primeira importância proteger estes valores individuais. Os caras da charge de Maomé estavam errados e a Playboy está errada agora também.
Os valores das pessoas são intrínsecos a sua condição de indivíduos.
Os 10 Mandamentos... resumidos por George Carlin.
ResponderExcluir1. Serás fiel e honesto
2. Tentarás faser o possível para não matar ninguém (a não ser que este sujeito adore outro deus invisível que não seja o seu)
3. Manterás a sua religião para você próprio.
Erasó o que faltava, agora temos fundamentalistas cristãos. Como se não bastasse marretar as nossas cabeças com todo tipo de idiotice que varia desde Adao e Eva até milagres que ninguém comprovou e só porque estão escritos em um livro, passam a ser verdades absolutas. Agora esse bando de babacas querem que eu não aprecie a fotos de Carol Castro??
É a mais pura idiotice, visto que eles deveriam era usar estas fotos exatamente para propagar a idéia de que Carol Castro é uma criação divina, e seria uma prova viva da existência de deus.
Caro Rodrigo, primeiramente você deveria se informar um pouco mais! Os crentes - como eu - não usam terço para as suas orações. Esses são os CATÓLICOS!
ResponderExcluirEm segundo lugar, mesmo não sendo católica, eu achei mais que justa a reivindicação dos mesmos para que a revista fosse retirada das bancas. Ninguém precisa concordar com as minhas crenças, mas elas devem ser respeitadas. O terço é símbolo da religião católica - e todos sabem disso! E se a religião católica não quer ver sua imagem associada a cenas de nudez, nada mais justo que entrar na justiça! Não uso terços em minhas orações, não acho que ninguém precisa usar terços para as suas orações. Mas eu tenho por obrigação respeitar as pessoas que acreditam que terço é um objeto sagrado que não deve ser associado a nudez.
E os muçulmanos também tiveram todo o direito de se sentirem ofendidos por terem a imagem de seu principal profeta relacionada a terrorismo!
Juliana, eu chamo de crentes todos os que crêem numa divindade, nesse contexto.
ResponderExcluir"Ninguém precisa concordar com as minhas crenças, mas elas devem ser respeitadas."
É mesmo? Por que? Vc deve respeitar as minhas crenças? E o que isso quer dizer? E se eu acreditar no Flying Spaghetti Monster? Vc não vai mais usar a imagem de macarrão de forma leviana, pois ele é o meu deus?
Nessas horas vemos como a liberdade tem poucos amigos verdadeiros! Quando a liberdade mexe em algo que não gostamos, simplesmente defendemos o autoritarismo!!!
Não, Juliana. Vcs não têm o direito de calar os demais, ou de impedir o uso de imagens. Os muçulmanos não podem impedir um jornal de brincar com a imagem de Maomé. Os católicos não podem impedir o uso da imagem de Cristo (é a imagem dele mesmo????). Uma cruz é uma cruz, e eu uso tal imagem como bem entender. Se vc não gosta, não veja! É assim que deve funcionar. Vc pode usar a imagem de uma vaca como bem quiser, mesmo que para o hindu ela seja sagrada. Entendeu?
Rodrigo
"Claro que não precisa de lei para obrigar a boa educação.
ResponderExcluirVocê crê que em nome da liberdade devemos deixar de respeitar regras de educação e convívio?"
Você realmente não entende o que é liberdade. Eu falei que as pessoas devem deixar de respeitar tais regras? Não. Falei que as pessoas devem ser livres para não respeitá-las. Só isso.
"Sorte nossa que a igreja não tem mais poder sobre a massa, em boa parte do mundo.
ResponderExcluirSenão estariamos travando cruzadas, inquisições e guerras santas até não restar um homem em pé!"
O problema, para você, seria não ficar nenhum pau em pé!
Nessas horas vemos como a liberdade tem poucos amigos verdadeiros! Quando a liberdade mexe em algo que não gostamos, simplesmente defendemos o autoritarismo!!!
ResponderExcluirÉ bem verdade !!
Isso inclui você ser um homofóbico, e acusar a parada gay de tentar tornar você um gay, falando um monte de mentiras !
Capitão América, não sou homofóbico, defendo a liberdade dos gays, acho que devem ser livres para assinar contratos de matrimônio, e condeno o uso de verbas PÚBLICAS nas paradas gays, apenas isso, assim como chamo a atenção para certa hipocrisia quando casais heterossexuais são acusados de atentado ao pudor, mas gays podem fazer o que quiser, por ser "politicamente correto".
ResponderExcluirFoco nos argumentos! Ou será apagado...
Acho que igreja católica deveria se preucupar com os padres que ficam comendo criancinhas em vez de se meter nas fotos de mulher pelada que quero ver.
ResponderExcluirOutro detalhe... nao vi desrespeito nenhum, alias, nem tinha notado o crucifixo, já que eu estava prestando atençao em outros aspectos das fotos.
É a mais pura idiotice, visto que eles deveriam era usar estas fotos exatamente para propagar a idéia de que Carol Castro é uma criação divina, e seria uma prova viva da existência de deus.
ResponderExcluirMacho mode detected ...
Uma cruz é uma cruz
ResponderExcluirVocê ignorou completamente o elemento valorativo subjetivo que cada indivíduo agrega a uma cruz.
Recuso-me neste ambiente de economistas a explicar valor tá?
Todo religioso é um fraco e ignorante. Um ser idiota que acredita em qualquer babozeria. Como se a razão fosse lixo e o mundo que vivemos uma ilusão.
ResponderExcluirO mundo que não existe, o não-mundo, esse sim é maravilhoso.
Capitão América, não sou homofóbico, defendo a liberdade dos gays, acho que devem ser livres para assinar contratos de matrimônio, e condeno o uso de verbas PÚBLICAS nas paradas gays, apenas isso, assim como chamo a atenção para certa hipocrisia quando casais heterossexuais são acusados de atentado ao pudor, mas gays podem fazer o que quiser, por ser "politicamente correto".
ResponderExcluirFoco nos argumentos! Ou será apagado...
Naquele seu texto "homomania", eu posso mostrar parágrafo por parágrafo que você:
1- Tenta associar o sobressaimento do movimento gay perante a mídia como "armação do estado".
2- Acusa o movimento de estar tentando impor uma "ditadura" homossexual ao comportamento.
3- Reverte a sua lógica de "liberdade" para falar contra o que não tolera.
Uma cruz é uma cruz
ResponderExcluirVocê ignorou completamente o elemento valorativo subjetivo que cada indivíduo agrega a uma cruz.
Recuso-me neste ambiente de economistas a explicar valor tá?
Faz bem, pois eles não conseguem ver diferença entre um Picasso e um Barril de Petróleo.
Eu realmente tento respeitar os religiosos. Mas quando aparece uma dessas, e vem gente defender o autoritarismo, não dá pra guentar... Pelamordedeus.
ResponderExcluir...hehehe!
ResponderExcluir...são tantas as revelações!
...mas não são novidade para bom observador. ...hehehe!
Caralho! ...a doença capeia, é cada maluquice que fica até dificil de crer no que se apresenta com clareza. ...hehehe!
A estória, não sá a história, se repete. ...hehehe!
Que coisa mais maluca e trabalhosa ...nooooosssaaaa! ...hehehe!
...Isso é muito bom de apreciar.
Abs
C. Mouro
"Faz bem, pois eles não conseguem ver diferença entre um Picasso e um Barril de Petróleo."
ResponderExcluirUm dia desses eu decorei minha casa com um barril de petróleo.
É cada uma.
Nestes momentos revela-se que muitos liberais são na verdade apenas egoístas que gostariam de viver conforme os ditames da lei da selva. São estes mesmos falsos liberais que servem de inspiração para as críticas esquerdistas ao liberalismo.
ResponderExcluirO mínimo de empatia ao analisar a questão mostra a clara ofensa aos valores alheios. O problema não é a cruz, é o significado da cruz. Qualquer ser pensante consegue trocar a cruz por algo que tenha elevado valor para si, e aí entender a questão. E todos tem alguma coisa de estimado valor, nem que seja pelo menos a própria mãe.
Faz bem, pois eles não conseguem ver diferença entre um Picasso e um Barril de Petróleo.
ResponderExcluirQuer dizer que eles só conseguem ver o valor sobre uma perspectiva econômica mensurável monetariamente? É, esse é o estereótipo esquerdista a respeito do liberal.
Pelo visto ainda há quem o preencha.
Liberdade é quando você pode xingar seu vizinho de filho da puta, e o estado não vai fazer anda quanto a isso, a não ser prender seu vizinho caso ele te meta um soco na cara.
ResponderExcluir"Você ignorou completamente o elemento valorativo subjetivo que cada indivíduo agrega a uma cruz.
ResponderExcluirRecuso-me neste ambiente de economistas a explicar valor tá?"
Uai, mas é JUSTAMENTE porque o valor é subjetivo que ninguém deve IMPOR aos demais os SEUS valores!
Logo, quem quer reverenciar uma cruz, que remete à tortura e sofrimento, que o faça! E deixe em paz quem quer usá-la para outra coisa qualquer. Liberdade é isso!
Rodrigo
"Quer dizer que eles só conseguem ver o valor sobre uma perspectiva econômica mensurável monetariamente? É, esse é o estereótipo esquerdista a respeito do liberal.
ResponderExcluirPelo visto ainda há quem o preencha."
É o contrário! Justamente porque o valor é subjetivo, Maurício, que devemos tolerar cada valor individual, contanto que ele não invada a liberdade alheia.
O seu "argumento" é: vc não gosta do meu valor, então vc usa a força para me impedir de me manifestar. Isso é puro autoritarismo!
Insisto: alguém acha razoável o governo vetar o uso da imagem da vaca para propaganda de churrascaria só porque hindus consideram o bicho sagrado????
Ou será que nessa hora, dane-se a religião dos outros?!?!?!
O Brasil não tem um governo católico, mas sim laico! Lembre-se disso...
Rodrigo
"O problema não é a cruz, é o significado da cruz. Qualquer ser pensante consegue trocar a cruz por algo que tenha elevado valor para si, e aí entender a questão. E todos tem alguma coisa de estimado valor, nem que seja pelo menos a própria mãe."
ResponderExcluirUau, então cada valor subjetivo vai ter que ser sagrado e respeitado por todos agora?!?!?! Ou só a sua cruz?
O significado que a cruz tem é um para VOCÊ, e outro para MIM! Justamente por isso ninguém deve ter o direito de impedir na marra o uso que cada um faz da cruz.
Lembre-se da vaca...
Rodrigo
Totalmente sem sentido, tanto a proibição da foto quanto a polêmica a respeito dela. Em primeiro lugar a igreja é contra publicações eróticas, ponto. Com ou sem cruz. Assim, o católico convicto, já está proibido previamente de ver as fotos pela nudez em si. Donde se conclui que a associação da nudez com o terço é uma mensagem direcionada APENAS para os não-cristãos, e portanto, não pode ser ofensiva. Seria o mesmo que um menor de idade reclamar do conteúdo inadequado da revista, quando se sabe a priori que a publicação é PROIBIDA PARA MENORES. Neste mesmo sentido, a Playboy é desaconselhável para cristãos, puritanos, carolas, papa-hóstias e cia. ltda.
ResponderExcluirSendo desaconselhável a priori, não pode ser mais ofensiva do que já é em essência. Para a Igreja, o corpo é o templo do espírito e a simples vulgarização do mesmo pela exposição da nudez é uma violação de um símbolo sagrado.
O que não devemos ignorar contudo, é que esta polêmica é altamente lucrativa para todos os envolvidos. A revista e a modelo obtêm dividendos com o marketing viral entre o público pagão e a tal entidade carola consegue mostrar serviço para seu séqüito. Como resultado, todo mundo vende mais – revistas ou terços.
O que realmente é ofensivo é a realidade de abuso sexual que a Igreja vive...as indenizações milionárias alinhavadas nos acordos que seguem em segredo de justiça e a tradição de impunidade dos agressores pervertidos.
Já vi uma centena de filmes que associam sexo e Igreja, nudez e símbolos sagrados. Todos eles continuam disponíveis por uns poucos reais na locadora mais próxima ( graças a deus...). Feliz é a Carol que vai alavancar as vendas da revista com esta discussãozinha besta.
Há um crucifixo pendurado nas dependências do STF.Quando questionados sobre isso,já que o poder público deve ser laico,os ministros vieram com o papo de que aquele objeto tem um significado "cultural".A sacralização da cultura é um meio bastante engenhoso e atravessado de defender a religião,burlando a própria lei.
ResponderExcluir"Liberdade é quando você pode xingar seu vizinho de filho da puta, e o estado não vai fazer anda quanto a isso, a não ser prender seu vizinho caso ele te meta um soco na cara."
ResponderExcluirAí eu já discordo. As pessoas tem o direito de não serem importunadas por pessoas que discordam dela.
Aos meus olhos, por exemplo, ninguém tem o direito de mandar um e-mail para um cristão com essa foto.
Rodrigo, onde você vê imposição de valores eu vejo proteção de valores. Da mesma forma que eu tenho o direito de proteger a MINHA propriedade material eu tenho o direito de exigir que os MEUS signos distintivos não sejam utilizados de forma que eu desaprove. O crucifixo representa um símbolo dos católicos, que representa algo de elevada estima para eles, e portanto eles querem interferir a respeito da utilização de um símbolo deles de forma que eles desaprovam.
ResponderExcluirOs motivos pelos quais eles desaprovam o uso deste símbolo são ligados aos motivos pelos quais eles valorizam este símbolo, que não cabe a nós não católicos questionarmos, já que o valor é subjetivo, o que pelo que me parece, concordamos, ótimo.
Um segundo ponto é que você está falando de cruz. Cruz é um elemento genérico o suficiente para não poder ser apropriado por um grupo específico. Cruz é um símbolo para os católicos como o é também para algumas ditas “seitas satanicas”. A cruz é um símbolo inclusive para muitos assim chamados “pagãos”:
http://tbn0.google.com/images?q=tbn:zQhxY7LhK-IkaM:http://bp2.blogger.com/_0OtBb2OEkX4/Rxd3e7QKXXI/AAAAAAAAAH4/tjBmcTDVR_I/s400/cruz%2Bcelta.jpg
Mas aquilo que a Carol Castro segura não é apenas uma cruz, é um crucifixo, um terço mais especificamente (salvo engano), e isto sim é um símbolo exclusivo desta Instituição, é inegável que o símbolo foi criado no seio desta instituição e portanto é DELA. Como a cruz do link que postei acima é uma cruz celta, que também guarda elementos próprios que a tornam única.
A única diferença entre o valor do crucifixo católico para os católicos e o valor de bens econômicos em geral é que os últimos podem ser mensurados e geralmente tem o reconhecimento do seu valor de forma unânime, enquanto o crucifixo católico tem pouco a nenhum valor para os católicos. Mas ora, o respeito à propriedade do outro não pode basear-se no quanto eu valorizo a propriedade do outro, aquilo é do outro e pronto!
Como analogia imagine que ela estivesse segurando uma obra, uma pintura por exemplo, de sua autoria. Inegável que a publicação da foto passa a depender da sua permissão, e se você não quiser que ela figure ali você está no seu direito independentemente do quanto eu gosto disso ou não.
E não é “minha cruz” não. Eu sou protestante. Para os evangélicos o crucifixo não é simbolo sagrado, aliás os evangélicos estranham a sacralização de qualquer objeto material, o que gera discussões com os católicos e até o comentado episódio do “chute na santa”, o qual por sinal eu igualmente condeno, se lhe interessa saber.
O que não faz com que eu não seja parte interessada na discussão, já que vejo ela intimamente relacionada com o direito de propriedade, como expus, e isto me interessa muito, oras!
Correção: "o crucifixo católico tem pouco a nenhum valor para os católicos" leia-se "o crucifixo católico tem pouco a nenhum valor para os NÃO católicos".
ResponderExcluir"Da mesma forma que eu tenho o direito de proteger a MINHA propriedade material eu tenho o direito de exigir que os MEUS signos distintivos não sejam utilizados de forma que eu desaprove."
ResponderExcluirEntão creio que vc acharia super normal e correto os hindus no Brasil lutarem na justiça contra o uso abusivo da imagem da vaca, animal sagrado para eles...
Ah, eu posso desaprovar o uso do martelo e da foice, instrumentos de trabalho, para uma ideologia assassina. Devemos proibir o símbolo comunista então!
E por aí vai. Já pensou que mundo louco?! Se para vc o símbolo é sagrado, então ninguém mais pode usá-lo da forma que quiser. Que liberdade!
Rodrigo
" Para os evangélicos o crucifixo não é simbolo sagrado, aliás os evangélicos estranham a sacralização de qualquer objeto material, o que gera discussões com os católicos e até o comentado episódio do “chute na santa”, o qual por sinal eu igualmente condeno, se lhe interessa saber."
ResponderExcluirO cara tem o direito de chutar a imagem que quiser! A imagem do santo é uma imagem pública, não tem dono! Quem é "dono" da imagem de Sto Agostinho, ora bolas?!?!?! Logo, sua analogia do uso de uma imagem MINHA não procede. Agora, se ele quiser chutar a imagem de um santo qualquer, direito dele.
Rodrigo
"Faz bem, pois eles não conseguem ver diferença entre um Picasso e um Barril de Petróleo."
ResponderExcluirUm dia desses eu decorei minha casa com um barril de petróleo.
Eu entendi a brincadeira, mas perceba que você ao falar da obra de Picasso apenas do ponto de vista estético, confirmou minha tese...
Ah, eu posso desaprovar o uso do martelo e da foice, instrumentos de trabalho, para uma ideologia assassina. Devemos proibir o símbolo comunista então!
ResponderExcluirMostre que você não se ofende com simbolos !!!!
DUVIDO QUE TENHAS CORAGEM DE COLOCAR UMA FOICE E UM MARTELO CRUZADOS ILUSTRANDO SEU BLOG !
O cara tem o direito de chutar a imagem que quiser! A imagem do santo é uma imagem pública, não tem dono! Quem é "dono" da imagem de Sto Agostinho, ora bolas?!?!?! Logo, sua analogia do uso de uma imagem MINHA não procede. Agora, se ele quiser chutar a imagem de um santo qualquer, direito dele.
ResponderExcluirMas queimar bandeira dos EUA é burrice não é... ?
"Mas queimar bandeira dos EUA é burrice não é... ?"
ResponderExcluirBom ponto, anônimo: o sujeito tem total direito de queimar a bandeira dos EUA, ou do Brasil, ou do raio que o parta!
Isso é liberdade.
Rodrigo
"Eu entendi a brincadeira, mas perceba que você ao falar da obra de Picasso apenas do ponto de vista estético, confirmou minha tese..." Capitão Comunista
ResponderExcluirEu nem sequer falei da obra de Picasso. Eu simplesmente disse que dia desses decidi decorar minha casa com um barril de petróleo. Essa sua capacidade interpretativa um tanto imaginativa é muito tosca.
"DUVIDO QUE TENHAS CORAGEM DE COLOCAR UMA FOICE E UM MARTELO CRUZADOS ILUSTRANDO SEU BLOG !" Ultra-babaca
O que isso tem a ver, puta que pariu? Também vai querer que o indivíduo dê a bunda pra demonstrar tolerância com os gays?
Aproveitando essa discussão em termos de simbolos religiosos, gostaria de citar algo que ouvi recentemente.
ResponderExcluirSe os cristãos utilizam a cruz para lembrar de Jesus Cristo, e ao mesmo tempo esperam a sua volta, desistam. Alguem acha que se Jesus voltasse a terra ele gostaria de ver uma cruz por perto?
"Liberdade é quando você pode xingar seu vizinho de filho da puta, e o estado não vai fazer anda quanto a isso, a não ser prender seu vizinho caso ele te meta um soco na cara."
ResponderExcluirAí eu já discordo. As pessoas tem o direito de não serem importunadas por pessoas que discordam dela.
Aos meus olhos, por exemplo, ninguém tem o direito de mandar um e-mail para um cristão com essa foto.
E colocar nas bancas ?
Primeiro post:
ResponderExcluir"Faz bem, pois eles não conseguem ver diferença entre um Picasso e um Barril de Petróleo."
Um dia desses eu decorei minha casa com um barril de petróleo.
Segundo:
"Eu entendi a brincadeira, mas perceba que você ao falar da obra de Picasso apenas do ponto de vista estético, confirmou minha tese..." Capitão Comunista
Eu nem sequer falei da obra de Picasso. Eu simplesmente disse que dia desses decidi decorar minha casa com um barril de petróleo. Essa sua capacidade interpretativa um tanto imaginativa é muito tosca.
Dentro do contexto, entende-se que você foi irônico, invertendo a posição de um Picasso e de um barril de petróleo como se um fosse decorativo, e o outro não.
Bom ponto, anônimo: o sujeito tem total direito de queimar a bandeira dos EUA, ou do Brasil, ou do raio que o parta!
ResponderExcluirIsso é liberdade.
Rodrigo
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2007/07/antiamericanismo-doena-infantil.html
Maurício (Tandor), o que tem uma coisa com a outra???
ResponderExcluirSim, o antiamericanismo é patológico no Brasil. Sim, eu acho um idiota o antiamericano típico. Sim, eu acho uma tremenda babaquice queimar a bandeira achando que tá protestando de verdade. E? Eu defendo a liberdade do sujeito ser babaca!!!
Vc não entende nada de liberdade mesmo!
Vc "pensa" assim: se eu acho ridículo o antiamericanismo, então eu devo ser contra as manifestações de antiamericanismo! Vc projeta o seu autoritarismo em mim!!!
Rodrigo
Deixa eu explicar melhor, pois para certas figuras a gente tem quase que desenhar:
ResponderExcluirO cristão tem total direito de achar um babaca o cara que gosta da foto com o crucifixo. Assim como o cara tem total direito de achar que o cristão é um babaca por pensar assim.
Em resumo: as pessoas têm total direito de pensar que as outras são babacas! O que elas NÃO TÊM o direito é de usar a força para acabar com a "babaquice" dos outros.
Entendeu agora, Maurício?
"E colocar nas bancas?"
ResponderExcluirColocar nas bancas = publicar a imagem para quem quiser ver.
Mandar para o e-mail de alguém que você sabe que não vai gostar da imagem = importunar alguém.
"O cristão tem total direito de achar um babaca o cara que gosta da foto com o crucifixo. Assim como o cara tem total direito de achar que o cristão é um babaca por pensar assim.
ResponderExcluirEm resumo: as pessoas têm total direito de pensar que as outras são babacas! O que elas NÃO TÊM o direito é de usar a força para acabar com a "babaquice" dos outros.
Entendeu agora, Maurício?"
Deixa eu tentar deixar mais fácil pro rapaz...
Eu odeio flamenguistas.
Eu gostaria que não houvesse flamenguistas no mundo.
Eu ficaria feliz se todos os flamenguistas morressem.
Em nenhum momento eu fui intolerante, pois eu não sai por aí matando flamenguistas nem falei que o Estado deveria matar flamenguistas nem proibi ninguém de ser flamenguista.
O problema é que você não entende que, para o liberal, o fato de um comportamento ser errado não quer dizer que o comportamento deve ser proibido.
Brilhante no úrtimo:
ResponderExcluir"Uai, mas é JUSTAMENTE porque o valor é subjetivo que ninguém deve IMPOR aos demais os SEUS valores!"
Perfeição!
Qualquer um tem direito de queimar a bandeira que quiser como meio imbecil de tentar ferir "nacionaleiros".
Ter direito de queimar uma bandeira ou um livro que comprou, de A. Smith por exemplo (pode até enterralo no próprio traseiro), não faz o tipo deixar de ser um imbecil tarado por simbolos idiotas. ...hehehe!
No mais, aplaude de pé o que o João Bosco comentou, também brilhante no úrtimo!
Assanhamento trabalhoso, nooosssaaaa!
Puta merda, este tipo está muito abaixo do que está abaixo da idiotia absoluta.
Pobre diabo, tenta se multiplicar, mas o rabo sujo fica denunciando. ...hohoho!
Abraços
C. Mouro
Esses tipos doutrinados são incapazes de raciocinar, como já tanto demonstrado aqui mesmo.
ResponderExcluirPor isso são doutrinados e se transformam nisso que se pode observar. Não entendem porra nenhuma, são como animais adestrados que simplesmente fazem o que lhes foi ensinado, sem a menor capacidade de julgar.
Pode explicar, desenhar, filmar, fazer estoria em quadrinho, representar teatrinho e o escambau. Nada vai adiantar para estes tipos. A mente está completamente deteriorada pelas ideologias imbecis.
...mas não nego que, sobretudo nestas questões mais banais, é divertido ver o(s) pobre diabo(s) estrebuchando sem compreender porra nenhuma. Deve ser terrível. ...hehehe!
Doutrinados em ideologias não tem qualquer idéia sobre o que éa liberdade. Desconhecem inteiramente tal idéia. Aliás, não há muito um descerebrado afirmou que um funcionário do Wal Mart também não era livre, tal como um prisioneiro de um gulag FOPRÇADO a trabalhar sob ameaça de lhe ser causado, pela ação de outro indivíduo, um mal ainda maior que o de trabalhar no gulag.
Porra!? o que se pode esperar de quem assim entende a liberdade?
...de quem tenta mitigar a canalhice de se prender um cidadão num gulag para que morra de trabalhar afirmando que um funcionário de uma empresa também trabalha forçado ...credo! forçado por quem? ...isso está muito abixo da imbecilidade.
É doença mental braba!
Abs
C. Mouro
Sim, o antiamericanismo é patológico no Brasil. Sim, eu acho um idiota o antiamericano típico. Sim, eu acho uma tremenda babaquice queimar a bandeira achando que tá protestando de verdade. E? Eu defendo a liberdade do sujeito ser babaca!!!
ResponderExcluirVc não entende nada de liberdade mesmo!
Vc "pensa" assim: se eu acho ridículo o antiamericanismo, então eu devo ser contra as manifestações de antiamericanismo! Vc projeta o seu autoritarismo em mim!!!
Sei, e você escreveu isso em um blog de acesso público (eu falei acesso...) só por que pode escrever né...
"E colocar nas bancas?"
ResponderExcluirColocar nas bancas = publicar a imagem para quem quiser ver.
Mandar para o e-mail de alguém que você sabe que não vai gostar da imagem = importunar alguém.
E se eu pegar a foto de alguem pelado e em vez de mandar num e-mail para quem não quer ver, colocar em um blog ?
Em resumo: as pessoas têm total direito de pensar que as outras são babacas! O que elas NÃO TÊM o direito é de usar a força para acabar com a "babaquice" dos outros.
ResponderExcluirEntendeu agora, Maurício?
Em outras palavras, como comentado acima :
"Liberdade é quando você pode xingar seu vizinho de filho da puta, e o estado não vai fazer nada quanto a isso, a não ser prender seu vizinho caso ele fique louco de raiva com você gritando que está comendo a filha dele, e te meta um soco na cara."
O problema é que você não entende que, para o liberal, o fato de um comportamento ser errado não quer dizer que o comportamento deve ser proibido.
ResponderExcluirNão foi o que você comentou no exemplo acima.
Eu poderia comprar todos os Outdoors na cidade de escrever "RODRIGO CONSTANTINO É COMUNISTA", e não o estaria agredindo fisicamente, nem o obrigando a ver os outdoors.
Pensando bem, acho que eu escreveira:
ResponderExcluir"RODRIGO CONSTANTINO USA BARBA IGUAL A DO LULA, E COME BIXXXCOITO EM VEZ DE BOLACHA !!!"
"E se eu pegar a foto de alguem pelado e em vez de mandar num e-mail para quem não quer ver, colocar em um blog ?"
ResponderExcluirA pessoa pelada consentiu? Ou tu invadiu a casa dela e tirou fotos dela tomando banho?
"Não foi o que você comentou no exemplo acima.
Eu poderia comprar todos os Outdoors na cidade de escrever "RODRIGO CONSTANTINO É COMUNISTA", e não o estaria agredindo fisicamente, nem o obrigando a ver os outdoors."
Isso é diferente de ficar pertubando o Constantino aonde ele fosse com gritos de guerra tipo "Porco Capitalista, a América te espera".
A sua incapacidade de fazer analogias é de dar pena.
Constantino ,
ResponderExcluirVocê não acha que a Liberdade tem um certo limite e em uma sociedade é necessário respeitar as regras de convivência?
“É o seu deus, são os seus mandamentos e é você que vai para o inferno.”
ResponderExcluirRodrigo
ResponderExcluirEntão creio que vc acharia super normal e correto os hindus no Brasil lutarem na justiça contra o uso abusivo da imagem da vaca, animal sagrado para eles...
Não, isto seria simplesmente idiota para mim. Utilizei um critério claro para diferenciar cruz de crucifixo e o mesmo aplicado à esta questão destitui os hindús de qualquer direito de propriedade sobre a imagem das vacas.
O critério que utilizei aliás, a nível de curiosidade, é o mesmo utilizado no registro de qualquer propriedade intelectual ou artística.
O cara tem o direito de chutar a imagem que quiser! A imagem do santo é uma imagem pública, não tem dono! Quem é "dono" da imagem de Sto Agostinho, ora bolas?!?!?!
Da Igreja Católica. Ora a própria idéia de "Santo" atribuida a uma imagem do Bispo de Hipona não possui o menor sentido sem o prévio conhecimento da doutrina católica diz sobre isso. É a Igreja Católica que "cria" os Santos.
Jeová
Eu odeio flamenguistas. Eu gostaria que não houvesse flamenguistas no mundo. Eu ficaria feliz se todos os flamenguistas morressem. Em nenhum momento eu fui intolerante, pois eu não sai por aí matando flamenguistas nem falei que o Estado deveria matar flamenguistas nem proibi ninguém de ser flamenguista.
O problema é que você não entende que, para o liberal, o fato de um comportamento ser errado não quer dizer que o comportamento deve ser proibido.
Você reduziu as suas possíveis posturas frente a sua aversão particular a flamenguistas em apenas duas possibilidades:
1 - ficar na sua com ela;
2 - Usar a força para exterminar todo o flamenguismo do mundo.
Você diz que tem direito a 1 mas não a 2. Ok, estou de acordo.
Mas e quanto as outras milhões de atitudes que você pode ter com relação a isto?
Especificamente sobre o assunto discutido aqui, você considera que tem o direito de queimar uma bandeira do Flamengo em local público?
Creio que ficou claro que eu defendo que não, ao passo que o Constantino defende que sim.
Ora a limitação da liberdade é necessária para preservar a liberdade, a vida e a propriedade dos outros. Eu não ter o direito de atirar na cara de quem me der na telha é uma clara limitação de linha liberdade, e no entanto creio que ninguém em bom juízo defenderia que eu deveria ter essa limitação retirada.
ResponderExcluirultra-liberal
Qualquer proposta liberal madura não deve considerar a busca por uma "liberdade plena". O que diferencia os liberais de outros grupos é sim defender que o nível ótimo de limitação da liberdade fica muito aquém do proposto por eles.
Liberdade é quando você pode xingar seu vizinho de filho da puta, e o estado não vai fazer anda quanto a isso, a não ser prender seu vizinho caso ele te meta um soco na cara.
Para concordar com sua afirmação preciso desconsiderar toda a minha noção de causa de efeito e ainda desconsiderar a natureza humana.
Claro que se eu o perseguisse por todos os espaços públicos que você frequenta o chamando de filho da puta ad nauseam mais cedo ou mais tarde você iria dar um belo soco na minha cara ou algo equivalente, mesmo que de forma totalmente incontrolável para ti.
Notável é que neste exemplo eu causei um dano a ti, e o fato de não ter utilizado força física para tal é detalhe secundário.
Limitar a relevância da agressão apenas quando esta se manifesta do plano físico não possui portanto a menor lógica ao meu ver.
"Especificamente sobre o assunto discutido aqui, você considera que tem o direito de queimar uma bandeira do Flamengo em local público?"
ResponderExcluirSIM!
O crucifixo é um símbolo cristão. Sendo assim só pode ser utilizado com permissão da igreja católica.
ResponderExcluirPegue o logotipo da sua empresa e coloque numa capa de revista gay. Os donos da empresa, com certeza, vão pedir para a revista sair de circulação.
É o normal!!!!!
Vejamos, pois é fácil estender a questão, para isso serve a lógica.
ResponderExcluirGostei disso:
"Notável é que neste exemplo eu causei um dano a ti, e o fato de não ter utilizado força física para tal é detalhe secundário.
Limitar a relevância da agressão apenas quando esta se manifesta do plano físico não possui portanto a menor lógica ao meu ver."
Os socialistas, ou estatistas que advogam o uso do Poder estatal arbitráriamente segundo a subjetividades dos donos do Poder, defendem que, por exemplo, o governo roubar dos ricos para dar aos pobres é "socialmente justo".
Defendem tal sob o argumento de que "não fará falta aos ricos". Assim, simetricamente se opõem a que se tire dos pobres para dar aos ricos. Pois estes sentirão grande falta.
Ora, trata-se de violação ao direito individual. Se é errado tirar do pobre para dar ao rico, é igualmente errado tirar do rico para dar ao pobre. Se isto for aceito (é a pura justiça) caem por terra todos os governos. Pois a classe governante não considera que a organização estatal deva ser uma empresa prestadora de serviços a população, mas sim uma organização DONA da população e por tal com um alegado direito de arbitrar sobre essa; segundo as subjetividades dos donos do Poder. (é sobretudo o que sustenta o imposto progressivo)
Por este argumento safado, anti ético, de que o que será tirado de um não lhe fará falta, enquanto o que será dado ao outro lhe adicionará grande beneficio (utilitarismo piegas = fins justificando meios safados), alguns tarados ou "sedentos" tentariam se justificar afirmando que a outra parte nada perde. ...É claro que perde, e muito. Da mesma forma o governo, com sua força irresistível, covardemente roubar sob argumento de dar uma parte (minuscula) para necessitados, é também um dano moral, psicológico, a vitima indefesa ante tal força irresistivel covardemente utilizada.
Vejamos mais:
"O crucifixo é um símbolo cristão. Sendo assim só pode ser utilizado com permissão da igreja católica."
Há um erro aí. Se é um simbolo cristão, todo cristão pode usa-lo como quiser. Contudo, se for um simbolo católico, então sim, somente com autorização da Igreja Católica. É detalhe. Pois o que interessa é:
O que o "anonymous" está afirmando é que o simbolo é uma propriedade, como uma marca o é. Portanto só ao dono da marca ou simbolo cabe determinar onde pode ser usado ou não. Percebo que o anônimo parece , nessa pelo menos, um defensor da propriedade como direito inalienável. ....hehehe!
isso é muito bom, pois o anonimo reconhece apropriedade mesmo que não registrada publicamente (será que a Igreja registrou esse simbolo comosua propriedade? e os cristãos não católicos?).
Ocorre que segundo os crentes houve um sujeito crucificado que dizia-se filho direto de deus. Os cristãos usam tal imagem (oh! o coitadismo "justificador") para inculpar a humanidade e colher anuência patética a tal fantasia sob a idéia: se fpoi perseguido, os maus perseguem, então queria o bem, se queria o bem é verdadeiro (Como dsse Nietzsche: "ser venturoso não prova ser verdadeiro").
Curiosamente os ditos "comunistas", mas que defendem o socialismo ("comunismo" é embuste idiota), genocidas maníacos que perseguem e matam covardemente aos mnilhões quando têm o Poder para tal, também se valem da mesma tecnica de sedução:
"oh! fomos perseguidos por ditadores, somos coitadinhos e por tal queremos o bem do povo ..oh! oh! oh!"
Tal lenda deu origem ao terço como meio de organizar rezas pidonas para o deus salvador. O terço não é um simbolo e sim um objeto de propriedade de seu dono. Comprou ou ganhou, é seu. Como comprar uma bandeira. O crucifixo com a imagem de um sujeito, é reprodução de imagem lendaria que norteou uma religião. O simbolo neste caso pertence a todos os cristãos. A Igreja ou uma seita qualquer não tem propriedade sobre tal imagem e sim os cristãos. É uma imagem pública assim tornada pelos próprios cristãos.
Até bandidos assassinos usam crucifixos e ninguém nunca reclamou. Presidiarios são filmados com biblias e padres e pastores vivem enrabichados com bandidos nas favelas e presidios. Também padres, bispos e outros bichos se exibem em meio a bandidos ladrões de terras, que também saqueioam cargas, roubam pedagios, sequestram e assassinam fazendeiros e empregados de fazendas. Fazendo assim uma FRANCA associação da religião com o banditismo, francamente apoiando-o.
Eu perguto:
qual a gravidade de uma cristã usar um terço (objeto) com o simbolo cristão estando nua?
...Uma bela mulher nua é algo que macula mais que o banditismo para os cristãos?
Fica evidente que, para os cristãos que protestaram, o que macula a idéia cristã é a nudez de belas mulheres (indio nu pode ser fotografado com crucifixo?) e não a associação deste com o banditismo, com assassinos e pulhas. ...eis aí o que são tais "zelosos" cristãos: roubar, sequestrar, matar e etc., com o simbolo cristão pode, mas ser fotografado nu não.
Eis aí o que é uma ideologia! o que faz com as cabeças...
Abs
C. Mouro
Os hindus não vêem na vaca um santo como a maioria acha. Ele é tida como uma entidade protetora por vários produtos dependerem dela. Antigamente era a carna, a pele, o leite. Hoje em dia a religião aconselha a não se comer a carne para não acabar esses produtos. Lá a população é muito grande e a produção nem tanto. Por isso apenas 30% da população é vegetariana e uma parcela menor não utiliza produtos derivado do couro da vaca.
ResponderExcluirSe você procurar verá que alguns vegetarianos comem carne de vaca sim! Se a vaca não for de território indiano, por exemplo.
Agora a vaca não pode ser um símbolo religioso no Brasil pelo mesmo modo que se eu abrir uma empresa e querer fazer da vaca meu logotipo e processar todas as churrascarias que a utilizam, eu não vou ganhar.
Você sabe muito bem quais símbolos podem ou não ser associados a entidades. O crucifixo tanto pode, que é associado aos cristãos. A vaca não é associada a ninguém e não pode ser! Assim como ninguém pode fazer da árvore seu símbolo!
Não entendo porque você não transfere a lei que existe de logotipos para a religião! Óbvio que a SBT pode processar a revista se aparecer uma mulher pelada com o seu símbolo, se assim o Silvio Santos achar ideal.
Novamente, seja ateu e não anticristão, antiqualquercoisa!!!
"Especificamente sobre o assunto discutido aqui, você considera que tem o direito de queimar uma bandeira do Flamengo em local público?"
ResponderExcluirSIM!
No caso da bandeira do Corinthians, eu consideraria isso mais que um direito, uma obrigação até.
Considerar o crucifixo como uma "logomarca" que deve ser defendidade de difamação é uma besteira. Se aceitarmos essa interpretação então a Igreja Católica deve royalties aos torturadores pagãos da roma antiga. E o que dizer do uso indevido de templos antigos? A igreja de todos os santos em Roma era o antigo Panteão dedicado a todos os deuses pagãos. Os Neopagãos modernos não estariam no direito de processar a Igreja Católica pelo uso indevido das imagens (e também do uso) de um templo seu??!!
ResponderExcluirÉ claro que seria absurdo exigir que a ICAR fosse processada por esse "empréstimo" (tomada a força!!) de símbolos pagãos. Tão absurdo quanto o pedido de censurar a revista.
^
ResponderExcluir| Quando chegarmos na situação descrita acima (...Igreja Católica deve royalties aos torturadores pagãos da roma antiga...), ai estaremos na verdadeira sociedade liberal.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIsso é diferente de ficar pertubando o Constantino aonde ele fosse com gritos de guerra tipo "Porco Capitalista, a América te espera".
ResponderExcluirA sua incapacidade de fazer analogias é de dar pena.
Esse grito de guerra foi bem pensado, mas exatamente oque diferencia eu cobrir a cidade com cartazes atormentando o Constantino, e cobrir a cidade com Playboys que atormentam os católicos ?
Falar mal da liberdade pode?
ResponderExcluirFalar mal dos patrões ou empresários pode?
Falar que quem não é cristão e não segue as determinações cristãs vai se danar no inferno, pode?
A bíblia semear preconceito contra os ricos (camelo) pode? E em Lucas aquela, em Lucas, do "ai de vós que sois ricos", e tome praguejar contra os que vivem bem e os que são felizes..
Ver alguém de burrice impar, falando asneiras estapafúrdias, idiotices que coram até jegues, como aquela da empresa no local "onde o governo não intervem" se ele intervior a empresa pode declarar independencia ou guerra ...hehehe! Puta merda, é um sub asno! ...tentando justificar suas idiotices reivindicando sejam donos da população. Esse tipo de imbecilidade me causa repulsa. ....hehehe!
Um asno pode exibir-se em sua asnice praguejando contra a liberdade?
...os liberais por não gostarem pode processar o asno?
Abs
C. Mouiro
Bom, aviso aos leitores do blog que infelizmente terei que ligar o filtro de comentários novamente, pois tem um babaca sem educação, o esquerdista Maurício (Tandor), que não se toca e insiste em tentar poluir meu blog. O coitado já tentou postar umas 10 vezes o mesmo comentário, um link apenas para poluir o debate, que foi devidamente apagado, todas as vezes. Mas, como todo idiota que nunca teve educação dos pais e que não entende o que é uma propriedade privada, ele, que não tem mais o que fazer da vida, fica tentando colocar o link novamente.
ResponderExcluirParabéns, Maurício! Como bom petralha, vc venceu pelo cansaço e pela completa falta de educação. Graças a vc e outros anônimos que querem apenas poluir o blog, porque os argumentos incomodam, vou passar a filtrar comentários novamente.
O critério para aprovação é o foco nos ARGUMENTOS. Comentários CONTRA meus artigos serão sempre aceitos, contanto que focados nos argumentos. Qualquer tentativa evidente de poluição será vetada.
Rodrigo
A Cruz Vermelha em atuação no Oriente Médio foi obrigada a trocar seu dístico por um Crescente Vermelho. De acordo com a "defesa da tradição", isto está correto, pois esta é a lei que deve ser respeitada de acordo com a crença que embasa as sociedades regidas pelo islamismo. Afinal de contas, se trata de respeito a uma tradição... Pensando (e agindo) assim, também teríamos que adotar a reciprocidade e proibir crescentes, véus e outros símbolos religiosos alheios à cristandade. Mas, o movimento em relação a estes fiéis no Ocidente tem sido ambíguo. Ora se defende a proibição de véus em escolas, ora uma juíza nega o direito de divórcio a mulher islâmica que era espancada pelo marido, pois assim era licito em sua religião.
ResponderExcluirO que está em jogo aqui? Mais do que o respeito a alguma tradição em especial, se trata de respeito ao indivíduo. Um dos livros recomendados pelos libertarians é Democracia: o deus que faliu de Hoppe. Há limites que devem ser observados às democracias. Em nome da maioria, do “respeito público” temos que adotar algum princípio democrático contra a liberdade de expressão ou de crença contra alguma crença particular? Digamos que, por hipótese, uma mulher islâmica se sinta bem ao ser agredida como legítimo expediente de seu marido preocupado tão somente em lhe aplicar um “corretivo instrucional”. Se a crença em questão não agride a mulher, mas sim, simbolicamente, a minha sensibilidade, uma vez que não tenho nenhum grau de parentesco com a mesma, eu não teria o direito de me manifestar sequer com uma charge?
Digamos também que alguém argumente que o exemplo não cabe ao cristianismo por que:
(a) Não faz parte da prática cristã que os maridos agridam suas mulheres;
(b) O cristianismo é que tem sido agredido pelos “não fiéis” e não, seus fiéis que têm agredido quaisquer outros.
Sim. Hoje, em dia, cristãos não mais endossam este tipo de comportamento. Mas, por quê?
Tais práticas similares (fogueiras, dentre outras) foram abolidas pelas sociedades ocidentais, na medida, em que seus estados se laicizaram. A “agressão ao cristianismo”, antes de ser externa partiu de dentro, isto é, de vertentes cristãs que passaram a questionar sua própria ortodoxia. Um exemplo é o crucifixo protestante sem o Cristo por que “não se deve adorar imagens” (tal qual o Islã...). Se eu fosse cristão devoto, conforme meu batismo, isto é, católico, eu entenderia isto como extremamente ofensivo. Se eles podem utilizá-lo desta forma, por que a estrela pop Madonna não pode, analogamente, fazer seu uso particular do ícone em seus shows? Esta cantora trata dos símbolos religiosos mais do que com desdém... É como se fosse uma pagã.
E aí que está outra questão: em um mundo que reaviva velhas tradições e forma outras novas, pode alguma em particular deter isto? Podemos, em nome de uma tradição, (mais recente, diga-se de passagem) censurar a prática pagã? A contradição permanece insolúvel se formos buscar a solução em uma teoria normativa. Cabe a nós agir pragmaticamente. Só o pragmatismo pode nos livrar dos abstratos becos sem saída da teoria. Isto é o que falta ao liberalismo atual, bem como um limite à democracia, ao “poder do público” para que não se anule a liberdade de expressão. E se um grupo particular se sentir atingido que proceda judicialmente, através do estado de direito, da rule of law.
Lembro apenas que ele deve funcionar em defesa dos indivíduos, cristãos ou não, que se sentirem ofendidos. Quando agir em nome de um grupo e sua tradição, penso que há uma deturpação e petição de princípio.
Uma coisa que me veio a mente... como o símbolo da igreja pode ser um instrumento de tortura?
ResponderExcluirCaro, Robrigo. Com relação ao caso do Padre Abib, processado pelos umbandistas por se opôr a seus argumentos em prol da crença africana, o que você acha.?
ResponderExcluirPadre Abib lançou um livro "Sim!,Sim!Não!Não" onde condena o espiristismo, um direito assegurado pela constituição: Ter uma opinião divergente. Como acho que você é uma pessoa lúcida, concordo que o seu racíocinio mantém a linha integra de que o mesmo é válido para os umbandistas: Eles não têm nada que censurar o padre. Ele pode falar o que bem entender.
Papa:
ResponderExcluirAjudar o irmão ? NÃO
Papa, você está mentindo. E olha que eu nem vou para Igreja. Mas concordo que muitos religiosos doam a vida para a caridade, muitos padres e freiras fazem isso. Você pode pensar o que quiser, mas não pode mentir e caluniar as pessoas dessa maneira. Não passas de um hipócrita.
Caro, a.h.
ResponderExcluirO seu ponto de vista resume-se a um precedente altamente aplicado pelos governos mundialistas, e esse, via de regra, está gerando um novo tipo de censura: A censura do politicamente correto. Entre você e o Constantino, opto pela postura do 2°: Um ateu que deixa as pessoas pensarem o que bem entenderem. Para mim é algo muito mais próximo a Voltaire do que qualquer outra coisa. O que a Cruz Vermelha fez foi muito simples: Mutilou sua identidade para se adaptar ao radicalismo islâmico.
Caro Bebeto, o Sr. não entendeu meu ponto de vista, sinto dizer. E, em tempo, não existe esta bobagem de "governo mundial".
ResponderExcluirHummmm... deixa ver se entendi a questão do símbolo de uso privativo.
ResponderExcluirO símbolo católico TERÇO serve para comunicar o conteúdo da crença no seu sentido positivo: um conjunto de orações reunidas num ritual que evoca a divindade, faz pedidos, expressa seu credo.
A gestão da marca da COCA-COLA faz a mesma coisa. Talvez usando uma linguagem tecnologicamente mais depurada e esteticamente mais volátil, mas definitivamente tão messiânica quanto.
Questiono-me o que aconteceria se a modelo utilizasse uma garrafa do referido refrigerante para comunicar ao público uma dose extra de erotismo: Processo de difamação ou arguição de royalties?
Nesse caso, há legitimidade para ambos! Há também legitimidade no ato da igreja perseguir seus direitos. A eventual indignação dos exaltados é meio coisa de veado ( capitão américa...comunista...hehehe...que bizarrice...). Não têm qualquer sentido.
A melhor solução para a questão é a contenda, a disputa de direitos e a busca de preservação dos valores tomados como individuais. Mesmo quando herdados de uma instituição obviamente anacrônica como a igreja católica.
O caso resolveu-se por si mesmo: a revista comunicou seu erotismo iconoclástico e a igreja comunicou sua repugnância ao fato. Nós somos apenas o eco deste pequeno ruído.
A.h.
ResponderExcluir"Caro Bebeto, o Sr. não entendeu meu ponto de vista, sinto dizer. E, em tempo, não existe esta bobagem de "governo mundial"."
O Sr. é um ótimo comediante. Dá uma de "João sem Braço" é típico de quem quer ganhar uma discussão na marra. Mesmo porque, o governo mundial já é explicitamente defendido pela ONU desde o fim da Segunda Guerra mundial em seu Relatório sobre o Desenvolvimento Humano, 1994 (“Os problemas da humanidade já não podem ser resolvidos pelos governos nacionais. O que é preciso é um Governo Mundial. A melhor maneira de realizá-lo é fortalecendo as Nações Unidas”)
*http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo_mundial
*A Grande Parada - Jean-François Revel
*Our Global Neighborhood (documento da ONU)
Falar que é "bobagem" é ignorância ou cinismo. O caso da "cruz e da mulher" é apenas uma aplicação do mesmo princípio utilizado pelos umbamdistas para processar os fanáticos evangélicos: O princípio politicamente correto, defendido pela própria ONU, que é "cana" pra quem falar o que não deve. Só que aí, de inspiração católica.
Bebeto,
ResponderExcluirLi o link. Como diz o verbete “governo mundial é um conceito”. Se quiser colocar o dado empírico depois da teoria, tudo bem... Mas, está ausente até o presente momento.
Talvez o Sr não tenha lido o mesmo a contento:
”Até os tempos atuais, não existem planos oficiais por parte de nenhuma nação para estabelecer um governo mundial, embora certas pessoas vejam instituições de caráter global...”
Se as alianças militares poderão ser ampliadas, como ocorre atualmente com a Otan rumo ao leste europeu, como falar neste consenso imaginário chamado “governo mundial”?
Vejamos alguns óbices:
A Rússia, através de sua Comunidade dos Estados Independentes, CEI (não tão independentes assim) poderá reincorporar a Bielorrússia. Como contrapeso ao tacão russo, as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central (do Cazaquistão ao Afeganistão) procurariam reforçar alguma aliança. Outra interessante aliança que funciona como filial americana neste rimland continental é a do Sudeste Asiático que vai do Paquistão à Oceania, sobretudo Austrália e Nova Zelândia, tradicionais aliados americanos para conter a expansão russa ao sul. Esta, na verdade, uma reedição do que já ocorrera na Guerra Fria. Outros problemas às forças ocidentais se formarão com a evolução da Liga Árabe (não “tão árabe”, caso venha a abarcar o Irã), o que levaria a concentração dos maiores esforços ocidentais, sobretudo americanos, mais do que os da Otan. E só a manutenção da estabilidade do Iraque e acordos com o Irã já serão suficientes para manter o Pentágono ocupado, seja McCain ou Obama o novo presidente. Uma Otan, por sua vez, já estará suficientemente ocupada com as investidas do “urso russo” na Europa Oriental e suas ameaças de embargo de combustíveis à Europa Ocidental. Ameaças apenas, pois se a Rússia detém o precioso recurso, os ocidentais são clientes indispensáveis. O que, em outras palavras, pode significar um relativo isolamento de Washington. A Organização da Unidade Africana (OUA) continuará uma mera quimera, cujo continente tem sido o maior celeiro de guerras civis no globo. Falar em “globalismo”, no sentido de uma ordem global centralmente conduzida e bem sucedida, neste cenário, é coisa para quem abusa da liberdade de imaginação... No continente americano teremos a união indelével entre Canadá e EUA, mas com o “acorde dissonante” do México oscilando entre a atração econômica do norte e seu atrasado sul (Chiapas, p.ex.). Bem como a reserva de mão de obra na fronteira norte, contígua ao sudoeste americano. E a América Central continuará sendo assediada por Washington. A “sala de treino” em stand-by permanece na América do Sul, com um Brasil periclitante nas relações externas, mas com a consciência de possíveis sanções americanas contra “estados-pária” da Argentina, Bolívia e Venezuela a sinalizar as políticas do Planalto Central. A China permaneceria, contida em si mesma, um universo à parte que ainda terá que se definir melhor neste cenário global do ponto de vista político.
É fácil imaginar uma teoria contrária e nada inverossímil. Se tais considerações parecem gratuitas, qual a base empírica das assertivas que afirmam o contrário de modo igualmente voluntarista?
O Sr com a palavra.
E, por obséquio, se umbandistas não podem processar evangélicos, mas evangélicos podem demonizar umbandistas?
Com relação ao governo mundial, é uma hipótese bastante plausível. O link da Wikipedia é apenas uma fonte. A principal fonte é o estudo da ONU, onde ela assume nitidamente em 1994, sem nenhuma sombra de dúvida, que a intenção é a criação de um estado supra-nacional, que ainda não existe, mas está lentamente se concretizando com a União Européia, o Euro, a OUA, Mercosul, ALCA e outros grupos ao redor do Mundo. Obviamente o mundialismo não é uma realidade, é um projeto que se quer implementar, como o socialismo. Como você mesmo citou. É uma utopia que retro-alimenta-se do próprio fracasso.
ResponderExcluir"E, por obséquio, se umbandistas não podem processar evangélicos, mas evangélicos podem demonizar umbandistas?"
A resposta cabe a mutualidade: Eles podem se demonizar o tempo inteiro, vi em ambas as seitas casos claros de agressão ao corpo de vítimas inocentes. O que não podem fazer é partir para a agressão física. É preciso ter cuidado com esse conceito de "demonizar", porque atualmente ele vem sendo alargado para abranger todo ato democrático de discórdia.
“Ato democrático da discórdia?” Presenciei provocações chulas no mercado da fé no centro de São Paulo quando vivi lá aos borbotões.
ResponderExcluirE a agressão é uma via de mão dupla.
Agora, se a ONU é um organismo tão ruim que visa prejudicar os povos diminuindo sua capacidade de autodeterminação, porque tantos governos a apóiam? Se a pedra de toque do “globalismo” não se sustenta sozinha, algo não faz sentido. Mas, ainda assim vejamos como esta organização tem asseverado seus “tentáculos hegemônicos” sobre o globo.
Seis países sul-americanos, três centro-americanos, dois norte-americanos, dez países asiáticos, a Rússia, a U.E. e outros europeus não-membros, 17 africanos apóiam a organização, financeira, logística e militarmente. Chega a ser hilário pensar que é de “cima para baixo” que ocorre a influência. É justamente o contrário que se dá. Talvez seja na própria miríade de estados que tentam alcançar uma coordenação e organicidade, a razão da maior inoperância da ONU. Muito chefe pra pouco índio...
Nos anos 90 tivemos 16 ações com tropas da ONU para intervir nos casos de desastres naturais. Como sabemos, não são “tropas independentes”, mas mantidas através de contribuições dos países que a sustentam. Onde está o “globalismo”? Trata-se de uma ação calculada que busca otimizar ações ao redor do mundo, inclusive por estados concorrentes em influência e hegemonia global.
No mesmo período, se contarmos as intervenções para conter atividades guerrilheiras e/ou terroristas foram 21, ou seja, superando com vantagem os danos causados por forças naturais. Isto, antes de 2001, o que significa que esta discrepância tende a aumentar, com maior número de esforços conjuntos para deter este estado de anarquia. Bem que podíamos ter um pouquinho de “globalismo”... Digo, ordem.
Também tivemos 14 operações das tropas no período no papel de “forças de paz” ou ocupação, termo muito mais direto e sincero, como é do meu gosto. Se pensarmos no conjunto, as ações militares contabilizam mais que o dobro às destinadas a amenizar os efeitos das forças naturais.
Não há logística mundial suficiente para sustentar estratégias que levem a um domínio coeso de um pequeno grupo sobre bilhões. Nem sinergia de “metacapitalistas” (capitalistas que devido ao seu poder e monopólio estariam criando um mundo sob o escrutínio de sua “engenharia social” por intermédio da ONU) contra os interesses de dezenas de países e centenas de elites oligárquicas e suas burocracias. Desconsiderar isto significa comprar o mesmo erro marxista de ignorar o estado e suas ramificações internas como dotadas de interesses e vontade próprias. Dentre os inúmeros erros dos marxistas, este contribuiu sobremaneira para sepultar seus intentos revolucionários de acordo com a teoria marxiana, mundo afora perante a perenidade (e necessidade) dos estamentos burocráticos. Analogamente, a suposição de um conluio ONU-metacapitalismo trabalha com um “marxismo de sinal invertido” ao tomar os sintomas de funcionamento de um mercado imperfeito, como objetivos expressos de uma política global e as políticas de contenção de conflitos como expressão de ganho e sustentação das corporações quando, justamente, as próprias mega-empresas é que são ameaçadas em cenários nacionais conturbados por guerrilhas e insurgências várias. O marxismo aí reside na visão de uma “necessidade” e porvir que se implantarão de um jeito ou de outro, uma fé no “destino histórico” desejado pelos marxistas, amaldiçoado pelos teóricos do globalismo, mas que não passa de uma mesma fé social-evolucionista. Uma fé otimista ou pessimista não deixa de ser uma fé que não se põe à prova.
A idéia de que um movimento globalista seja a “face do mal” da globalização se encontra amplamente disseminada, não só entre a dita esquerda, mas cada vez mais por uma auto-proclamada direita que, de liberal, não tem quase nada. Tais “direitistas” podem até defender o liberalismo, mas não usam métodos de análise desenvolvidos por liberais. Na medida em que temem o avanço do capitalismo mundial e, equivocadamente, concluem que este decorre de um arranjo previsto e pré-determinado, o caos e anarquia política são vendidos como uma contraproducente planificação.
Se para evitar os malefícios da ONU, dos quais não duvido que existam, tenhamos que acabar com a própria instituição e suas ações de contenção da barbárie, se para sanar imperfeições de mercado tenhamos que acabar com o próprio mercado, o imaginário super-estado global terá que ceder lugar a estados nacionais cada vez mais repressivos. A título de conter o avanço de forças destruidoras de nossas sociedades, não duvido que seu remédio possa ser mais amargo que a doença levando o enfermo a própria morte.
Confira quão “diabólica” pode ser a ONU em uma de suas ações:
Dias depois em Abidjan jantei com um embaixador que me falou da viagem que fizera ao extremo nordeste da Costa do Marfim, perto da Guiné e do Mali, para observar um projeto internacional de erradicação da oncocercíase (cegueira de rio), apoiado pelas Nações Unidas. Moscas pretas que enxameiam nos rios do interior da África picam africanos que tomam banho e lavam roupa, e as picadas transmitem a doença. O objetivo do programa era erradicar as larvas borrifando repelente nos cursos d’água.Dizer isto é fácil, fazer é que são elas. Os helicópteros borrifadores precisavam voar contra o vento a alta velocidade perto da água, sobre riachos não mais largos que as pás dos rotores, com árvores dos dois lados. Satélites transmitiam imagens computadorizadas indicando a condição de cada rio e riacho. Computadores de alta sensibilidade monitoravam a composição química da água do rio, o que requeria constantes ajustamentos na proporção dos seis elementos químicos do repelente. Os pilotos eram americanos, canadenses, peruanos, portugueses e antigos iugoslavos. O embaixador disse ter ficado impressionado com o espírito de equipe e a disciplina paramilitar dos pilotos. Eles tinham conseguido erradicar a cegueira de rio da região adjacente, porém ela podia voltar facilmente pela Libéria e Nigéria se o projeto parasse.
– Pense no esforço – disse o embaixador encantado com o que tinha visto. – Tecnologia do mais alto nível, atenção aos mínimos detalhes, os mais extraordinários talento e comportamento ético para erradicar uma doença em uma parte da África, e temporariamente. – Disse o embaixador que os pilotos levantavam-se todos os dias antes do amanhecer para receber instruções e estudar as imagens computadorizadas que orientariam seus planos de vôo, isso durante vários anos. Rações ocidentais eram mandadas de avião de Abidjan e depois levadas de caminhão para o alojamento dos pilotos, que tinham geradores próprios para eletricidade. A instalação mais parecia uma base na lua.
Robert D. Kaplan, Os Confins da Terra
Caro a.h.,
ResponderExcluirEm nenhum ponto falei de meu suposto (e imposto) interesse na destruição da "ONU". Assim como a Igreja, cujos escândalos não ocultam suas obras sociais em favor dos pobres, os escandalos da ONU deveriam ser extenuantemente divulgados e não abafados, como faz a grande mídia.
Não sei se o senhor percebe, nas a ONU virou um tipo de Deus por aqui, onde seus agentes (comforme denúncias do Mídia Sem Máscara e da Carta Capital,veículos de interesse oposto) ganham fortunas prestando assessoria e expropriando as leis dos governos democráticos com a imposição de medidas arbitrárias para criação de reservas indigenas e o formento de leis específicas para serem adotadas nos países membros. Regras, cujo nosso governo, obedecem como um cão vira-lata.(a isso constitui um governo mundial, onde ONGs orientadas pela ONU recebem 38% das verbas públicas para fazer seu governo "acontecer" enquanto nosso voto vai para o lixo)
Incluindo esse plano de criação de um governo mundial, elaborado em 1994, cuja melhor colocação é na fila da reciclagem de papel ou nas hábeis mãos de um técnico que pressione a tecla DEL e confime com Yes.
Ainda, em relação as "missões humanitárias" cabe dizer que os capacetes azuis entram em êxtase quando estão nelas, afinal, molestam vertiginosamente as crianças e mulheres de países miseráveis em conflito (http://criancas.uol.com.br/novidades/bbc/ult4551u77.jhtm), porém quando a Igreja o faz, já viu, né?
Não preciso dizer que a ONU sempre fechou os olhos para os genocídios praticados pelos comunistas na Ucrânia, no Camboja, em Cuba, na Russia, na China etc. Enquanto se esmera desesperadamente para impor pesadas punições aos carrascos da ditadura brasileira que em 30 anos, matou menos que Che em 2, lá em "la cabana".
A diferença da ONU para o resto, é que os podres dela são ocultados, enquanto os da Igreja, Governo Americano, Capitalismo Mau etc, são mostrados a rodo em cada folheto vagabundo de beira de esquina.
Quanto aos conflitos religiosos, não estou me referindo as agressões explícitas. Estou me referindo a fragmentos de textos, que são censurados covardemente pela justiça brasileira, esse monstro burocrático, comos os contidos no livro do pe. Abib "Sim, Sim, Não Não", que apenas discordavam do espiritismo, sem chamar ninguém de "filho dessa" ou "daquela".
Porém, esse recurso seu, de polarizar as discussões com situações extremas, é típicamente encontrado no Guia das Falacias, de Stephen Downes. Ele foi usado por Stálin para coletivizar as terras ucranianas, porque tinha gente muito rica por lá. Basicamente, por ele se cura as pulgas dos coelhos, com bombas atômicas: Se fulaninho xinga ciclaninho, vamos enfiá-lo na cadeia por 2 ou 5 anos, ele é currado por lá, perde as posses e aprende a não proferir as palavras "erradas".
As autoridades justificam tais medidas, ,por exmeplo, mostrando fotos de pessoas mutiladas pelo IRA lá na Irlanda, como se fosse a mesma coisa falar algo desagradável e arrancar a cabeça do indivíduo com uma bomba ou bala. Pra mim, é somente censura com um nome tecnicamente afável. E por ela o Rodrigo Conatantino poderia ser muito bem processado, por supostamente, agredir as crenças de Olavo de Carvalho.
Encerro essa discussão, não pretendo mais exercitar minha parca dialética.
Atenciosamente,
Bebeto,
ResponderExcluirPor “grande mídia” abafando escândalos da ONU seria bom especificar que se trata da “grande mídia tupiniquim”, pois o caso de corrupção no programa “Petróleo por Comida” envolvendo Kofi Annan e seu filho foi amplamente divulgado no exterior.
Eu gostaria de deixar bem claro ao Sr que não morro de amores pela ONU. Muito pelo contrário... Os organismos econômicos a ela ligados – Bird, entre outros, não raro adotam uma posição ‘cepalina’, isto é, de responsabilização do mundo rico e desenvolvido pelo subdesenvolvimento dos países que, a exemplo do Brasil, estão atolados num mar de corrupção. Quando leio algumas das declarações de seus economistas me choca o fato de terem uma visão tão equivocada dos assuntos mundiais e das realidades locais. Eles têm uma visão do mundo como um imenso organismo cujas partes estão, indelevelmente, atadas, funcionando como um reloginho. E na base disto tudo um jogo de soma zero, no qual para alguns ganharem outros têm que perder. Nada mais irreal.
Mas, justiça seja feita, esta “submissão” (que não vejo desta forma) dos governos nacionais às diretrizes da ONU, como a demarcação de reservas indígenas começou bem antes da era Lula. Começou com Collor. Claro que nenhum escapa, inclusive o governo FHC, cujo primeiro mandato foi bom no setor econômico, mas pecou em termos políticos (financiamento do MST, dentre outros).
Estes detalhes são necessários esclarecer, sob o risco de se não o fizermos, acabarmos por mitificar um governo em oposição ao outro, como se houvesse um ‘bom’ e outro, essencialmente, ‘mau’. Na mesma linha, a miríade de ongs dispersa pelo Brasil e o Mundo não é ‘obra’ da ONU, mas se dirige para ela, é atraída por ela. Acaba por acatar a ONU, mas o processo não é hierarquicamente dirigido. Há mais aí... Trata-se de uma visão geral equivocada que campeia por nossos campus universitários, celeiros de boas partes das atuais ongs.
Não é verdade que todos “capacetes azuis” sejam compostos de estupradores ou pedófilos. A verdade, comum às guerras, é que não se têm controle sobre todos os soldados. Eu poderia adicionar a sua lista, o fato de soldados ucranianos em pleno conflito na Bósnia traficarem armas... Mas, isto não serve de pretexto para jogar toda sua atuação e casos de sucesso (Suez, 1956) no lixo da história.
Agora, quem manda na ONU? Uma “cúpula globalista” ou o Conselho de Segurança formado, entre outros, por China e Rússia? Como o Sr pode desejar que estes se manifestem contra si próprios?
Evidentemente, a ONU é democrática só no plano retórico.
Sr, evidentemente que não sou contrario a liberdade de culto. Evangélicos, assim como outros, podem falar o que quiser, desde que não incitem o ódio. A liberdade de culto deve ser estendida, inclusive, às religiões de origem africana. Todas devem ter seu espaço garantido junto à laicidade do estado.
Mas, isto não deve servir de pretexto para o sofisma. O Sr é que tenteou isentar de culpa os evangélicos contra os umbandistas. Quero deixar claro aqui, que nenhum dos dois me agrada... No entanto, a incitação ao ódio começando com a repulsa e a critica crônica é que são recursos similares aos de Hitler e Stalin. Não torça os fatos.
O IRA matou cerca de 3.000 pessoas durante algumas décadas. Menos, proporcionalmente, do que os terroristas islâmicos, mas matou. O Sr ainda acha que não se pode julgá-los?
Quanto ao Olavo de Carvalho, se há alguém que merece ser processado por difamação e calunia é este pústula que se furta a qualquer debate racional.
Caro, a.h
ResponderExcluirO sr. não entendeu meu último parágrafo, onde faço uma analogia entre condenar alguém que crítica uma crença, ou escreve uma sátira, com um cara que gosta de arrancar a cabeça dos outros por divergências religiosas: Na teoria, nossa lei coloca tudo no mesmo patamar: É crime hediondo inafiançavel...
Atenciosamente,
O que não é, definitivamente, o caso do IRA...
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