Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
“O PT se transformou. A proximidade do poder e a necessidade de continuar no poder, em muitas ocasiões, transformam e transtornam as pessoas. Isso faz uma espécie de viseira que você só enxerga um tipo de objetivo: 2010. E tudo tem que estar de acordo para conseguir este objetivo. E aquilo que é importante numa caminhada para se atingir com dignidade o objetivo fica de lado”. Essas foram palavras do senador Flávio Arns, que decidiu tardiamente abandonar o PT por questões éticas. Elas poderiam ser resumidas pela constatação que Lord Acton fez no século XIX: “O poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente”.
Infelizmente, muitos ainda não compreenderam esta fundamental lição. Sonham a cada dia com o messias salvador, o “bom revolucionário” que vai chegar ao poder e usá-lo de forma correta, sábia e honesta. Doce ilusão! O alvo deve ser justamente a existência de tanto poder concentrado no Estado. Como Hayek disse, não é a fonte, mas o limite do poder que o previne de ser arbitrário. Benjamin Constant também tinha chegado a esta conclusão, alertando que é contra a arma e não contra o braço que convém ser severo, ou seja, devemos acusar o grau da força, não os depositários dessa força. Alimentar a esperança de que algum dia um santo chegará ao poder para fazer milagres é uma tolice.
O Estado tem representado uma espécie de deus moderno para muitos, que depois não entendem o motivo de tanto abuso de poder por parte dos políticos. Ora, políticos são seres humanos também, e normalmente os de pior qualidade. Claro que delegar enorme poder a eles será sempre terrível. Como disse o poeta alemão Friedrich Höelderlin: “O que sempre fez do Estado um verdadeiro inferno foram justamente as tentativas de torná-lo um paraíso”. Em vez de ficar sonhando com o messias salvador, está na hora do povo acordar para a realidade, a abraçar a causa liberal, que luta justamente para reduzir e limitar o máximo possível o próprio poder concentrado no Estado.
Eu não gosto muito da frase "o poder corrompe" pois ela isenta os corruptos de sua culpa. Por essa frase, parece que os políticos envolvidos em crises foram corrompidos pelo poder, quando na verdade eles já eram
ResponderExcluircorruptos antes.
AS, vc finalmente tem um ponto! Normalmente (e no caso do PT isso é claro), aqueles que BUSCAM o poder já são os piores, os corruptos, os oportunistas.
ResponderExcluirMas a frase é boa sim, pois mostra que MESMO aqueles inocentes, bem-intencionados, que acham que vão resolver as coisas pela via política, acabam corrompidos pelo poder.
É o Anel de Gyges! É o anel do Senhor dos Anéis! Poder corrompe MESMO aqueles bons. Imagina poder nas mãos dos POLÍTICOS!!!
Rodrigo
Rodrigo, talvez você esteja dizendo que mesmo os bem-intencionados seriam corrompidos baseado no seu próprio caso. Dado que algum Estado é necessário, não faz muito sentido demonizar a política, já que ela é um mal necessário.
ResponderExcluirVocê mais uma vez insiste que a solução para a corrupção passa pela adoção do liberalismo (ao invés da ética) pelos eleitores.
Concordo plenamente que o caso do PT (e PC do B, e PSTU) são exemplos clássicos de corrupção anterior ao poder. Não são os únicos, é claro. O DEM com seus ACMs e Sarneys, ou mesmo o PSDB com seus Virgilios também podem ser utilizados como exemplos.
Quanto a dizer que a solução para a corrupção passa pelo liberalismo, vale pensar um pouco na história. O líder mais liberal da America Latina recente, se não me engano, foi o Pinochet, inclusive com apoio do Milton Friedman. O liberalismo dele com certeza trouxe desenvolvimento para o Chile, o que o liberalismo realmente faz. A teoria e a prática mostram isso. Daí a dizer que ele era menos corrupto por ser mais liberal, bom, aí a história fala por si mesma.
Corrupção se resolve com ética e moral. Liberalismo resolve outros problemas.
"Rodrigo, talvez você esteja dizendo que mesmo os bem-intencionados seriam corrompidos baseado no seu próprio caso."
ResponderExcluirErrado. No meu caso, já sabendo que uma pessoa como eu seria EXPULSA OU MORTA naquele ninho de cobra, eu nem vou para a política. Sei que não é o meio adequado para mudar estruturalmente as coisas.
"está na hora do povo acordar para a realidade, a abraçar a causa liberal, que luta justamente para reduzir e limitar o máximo possível o próprio poder concentrado no Estado."
ResponderExcluirRadical demais, meio anarquista.
Mas foi um excelente artigo.
Antonio
AS, no caso, v. está restringido o conceito de “corromper” a uma única condição: aquela segundo a qual um indivíduo somente pudesse se corromper em troca de dinheiro ou outro agente específico (sexo, p. ex.). No entanto, não foi com esse significado limitado que Lord Acton empregou o conceito. Ele se referia a corromper-se, enquanto Ser, fosse qual pudesse ser o agente.
ResponderExcluirAssim, v. escreveu: Eu não gosto muito da frase "o poder corrompe" pois ela isenta os corruptos de sua culpa. Por essa frase, parece que os políticos envolvidos em crises foram corrompidos pelo poder, quando na verdade eles já eram corruptos antes.
Vamos lá. Um político, antes de chegar ao Poder, poderia ser classificado como “um corrupto”, conforme o emprego que v. fez do conceito.
No entanto, uma vez tendo alcançado esse Poder, mas com medo de vir a perdê-lo, caso apanhado em ato de corrupção, segundo o que v. entende como tal, o político em questão poderia deixar de ser, nesses termos, um “corrupto”. Daí que essa mudança em seu Ser, deixando de 'ser corrupto' para não correr o risco de perder o Poder, significaria exatamente que ele: teria se corrompido, por causa do Poder. Isto é que estaria perfeitamente conforme com a ideia de Lord Acton.
Complementando, para encerrar, pois não o fiz anteriormente.
ResponderExcluirDiante do exposto, diria, resumindo:
Para Lord Acton, o Poder seria o próprio agente corruptor do Ser, e não se precisaria nem pensar noutros possíveis agentes, como dinheiro, sexo, cargos etc.
Gilberto, você usa palavras muito difíceis, e não consigo seguir seu texto.
ResponderExcluirO que eu quero dizer é que o "poder" não necessariamente corrompe. A prova disso é que existem inúmeros casos de pessoas que chegaram ao poder e não se corromperam. Toda essa demonização do Estado (ao invés de demonizar-se os corruptos) não parece muito lógica, já que é fato mais ou menos consensual que algum Estado deve existir.
Em vez de atacar o excesso de poder concentrado no Estado, o fake "liberal" prefere sonhar com a chegada de santos ao poder, seres acima de humanos, que terão o poder dos deuses, mas irão utilizá-lo apenas para fazer o Bem!
ResponderExcluirRodrigo
Pelo que entendi :
ResponderExcluirNão devemos esperar que tudo se resolva através de um milagre e sim tomarmos uma atitude.
Leve em conta que sou só um PIÃO...
Belo post, parabéns.
Abraços
Não, Rodrigo, não prefiro uma coisa à outra. O que eu gosto é tentar entender a causa dos problemas, de forma que possam sem solucionados.
ResponderExcluirEm muitos pontos nós concordamos. Diminuir o Estado é uma solução para um monte de problemas, MAS NÃO PARA TODOS.
Um país com Estado pequeno pode sofrer tanta corrupção quanto um com Estado grande. O que conta não é o tamanho do Estado, e sim a moral dos que o governam. Você, ao comparar governantes morais a santos supra-humanos parece inferir que todos somos imorais e antiéticos.
Repito: um Estado pequeno tem tanto espaço para corrupção quanto um Estado grande. O Chile de Pinochet, Estado pequeno com chancela Friedmaniana, era tão ou mais corrupto que - vou ousar - o Brasil de hoje, com seu Estado inchado e notoriamente corrompido.
O Estado maior que o tamanho ótimo causa uma série de problemas. A teoria diz isso e a prática comprova. Corrupção NÃO é um deles, a não ser que por teoria você entenda palpite e que por prática, sonhos. Já te desafiei, e você fugiu: cite um trabalho cientifico que proponha um modelo testável no qual possa se observar causalidade entre Estado e corrupção. NÃO EXISTE!
Causalidade entre Estado grande e crescimento económico prejudicado existe. Está em qualquer livro de economia. Estado e corrupção? Nunca vi. Você já? Cite UM!
Rodrigo, tenho algumas dúvidas. Também sou um adepto do liberalismo mas não consigo ver qual seria seu Estado ideal. Li bastante suas críticas de redução do poder do Estado mas acho que falto uma definição melhor nesse campo. Reduzir por reduzir vamos parar na anarquia.
ResponderExcluirUma outra dúvida é em relação a economia. Até que ponto o Estado pode controlar a economia para vc? Ou a economia não pode ser controlada? O controle da economia não nos preveniu de um golpe forte da crise mundial?
De acordo com o pensamento liberal moderno, caberia ao governo apenas a solução de três grupos de problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas e positivas, monopólios naturais.
ResponderExcluirImagino que o Rodrigo esteja um pouco à direita dessa definição, já que em algum momento ele se definiu como anarco-capitalista. Pense numa Heloisa Helena da direita :)
Aliás, quem escreveu essa definição? Pra mim, bens
ResponderExcluirpúblicos e externalidades não são problemas distintos. Um é gerado pelo outro.
Flávio, em primeiro lugar, não tenho esse medo todo da anarquia. Há um reflexo automático ao se escutar essa expressão, pela sua associação ao conceito de caos. Mas será mesmo?
ResponderExcluirEm segundo lugar, defendo a TOTAL separação entre Estado e economia, tal como ocorreu entre Estado e religião, e pelos MESMOS motivos.
Por fim, não acho que o controle estatal sobre a economia melhorou a situação na crise; ao contrário, foi justamente isso que CAUSOU a crise para começo de conversa.
Rodrigo
"The consistent liberal is not an anarchist." -Milton Friedman
ResponderExcluirPonto para discussão: o Brasil não teve crise bancária em 2008/09 porque desde o PROER o sistema bancário brasileiro é extremamente regulamentado.
ResponderExcluir(sofremos com a crise de crédito, mas não com a bancária. Nenhum Banco Brasileiro precisou de bail-out para não quebrar)
"Todo liberal é um anarquista frustrado." (Og Leme)
ResponderExcluirMilton Friedman não fala em nome de todos os liberais, fake. Ele deu muitas escorregadas brabas, em minha opinião, apesar de gostar muito de várias idéias dele.
Outra coisa: não sofremos crise de crédito simplesmente pela FASE DO CICLO que estamos, não pelo controle estatal. Tanto que os bancos estatais são OS MAIS ALAVANCADOS, de longe. Como vc explicaria isso???
O que uma coisa tem a ver com a outra?
ResponderExcluirVeja: embora eu ache que não tivemos crise bancária por causa da regulamentação, não acho que a regulamentação seja boa. Só não falei isso no outro comentário porque nós temos esse negócio de sempre discordar do outro.
O excesso de regulamentação é um peso extra durante a não crise, o que é negativo. Durante a crise, ela parece uma maravilha, pois os bancos não quebram (poucos foram os países que não tiveram crise bancária).
Entretanto, na minha opinião, o custo que a regulamentação gera durante a não crise é maior que o benefício que ele parece gerar durante a crise, evitando que os bancos quebrem.
A alavancagem em si não é um problema. Ela se torna um problema quando torna o sistema financeiro insolvente. Ainda assim, repito: o custo de proibir que o sistema financeiro assuma essa posição parece ser maior do que o beneficio de não termos bancos moribundos durante uma crise.
Agora, que o motivo dos bancos brasileiros não terem quebrado foi o PROER, ah isso foi. (mas era melhor não ter PROER e conviver com as quebras, eu concordo)
"A alavancagem em si não é um problema. Ela se torna um problema quando torna o sistema financeiro insolvente."
ResponderExcluirO sistema bancário É insolvente. Se houver uma corrida bancária, ele quebra. Isso é reflexo das reservas fracionárias. Ver meu artigo sobre isso com base em Rothbard.
Rodrigo
Não, não é. Insolvência é ter passivo maior que ativo, ou patrimônio líquido negativo, o que o sistema bancário saudável não tem. Isso é diferente de alavancagem. Isso é diferente de ser invulnerável a uma corrida aos bancos. Mas tudo bem. Não sou especialista em bancos, e pelo jeito você também não é.
ResponderExcluirEsse artigo, que parecia tããão sem graça, acabou gerando alguns comentários interessantes. Vamos recapitular:
(Milton Friedman) deu muitas escorregadas brabas
Fico aliviado de saber que a blogosfera brasileira conta com o Rodrigo Constantino para corrigi-las!
Não! Não estou dizendo que o Milton Friedman era santo e super-homem, incapaz de errar. Mas tenho a humildade de reconhecer que ele era melhor do que eu.
Agora uma coisa me deixou enciumado: minha definição de funções "justas" do Estado é muito parecida com a do Fridman. Por que ele "deu umas escorregadas" e eu sou um fake-liberal com tendências comuno-nazi-fascistas? Cadê a isonomia?!
defendo a TOTAL separação entre Estado e economia
Não entendi... se você defende a separação entre Estado e economia, fica sub-entendido que você não é contrário à existência do Estado em si, pois alguma coisa deve existir para poder ser separado. Imagino - e sinta-se a vontade para me corrigir - que na sua opinião o Estado deve se limitar ao "basicão": polícia, justiça, defesa, etc. Mas eu pergunto: se ele não interferir na economia (através de impostos), como ele irá sustentar essas atividades? Quem pagaria o salário dos juízes e compraria as armas do exército?
Por fim: não entendo como você, sendo Diretor, aceita que o Instituto Liberal defina as funções "justas" do Estado de uma forma tão intervencionista (comparado às funções que você considera justas). Para lembrar, a definição do Instituto Liberal é: caberia ao governo apenas a solução de três grupos de problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas e positivas, monopólios naturais.
Eu, particularmente, dúvido que você acredite no conceito de monopólios naturais, por exemplo. Ou que o Governo possa intervir positivamente para corrigir uma externalidade.
Como você pode ser diretor de um Instituto que é tããão mais intervencionista e comuno-nazi-fascista que você?
AS, infelizmente, apenas agora, após muitos outros comentários intermediários, estou vendo o seu de 12:36 PM. Nele, v. escreveu: Gilberto, você usa palavras muito difíceis, e não consigo seguir seu texto. Que não consiga seguir o meu texto, é um problema a ser buscado em v. mesmo. Agora, dizer que uso palavras muito difíceis , só pode ser brincadeira.
ResponderExcluirVoltando ao que v. escreveu e deu origem à nossa polêmica : (...) parece que os políticos envolvidos em crises foram corrompidos pelo poder, quando na verdade eles já eram corruptos antes. Ora, se os tais políticos já eram corruptos, antes de ascenderem ao Poder, chega a ser óbvio que eles não foram corrompidos pelo Poder ao qual ainda não haviam sido conduzidos.
Insisto que ainda não conseguiu perceber que o conceito de “corromper” utilizado por Lord Acton é diferente do conceito utilizado por v. a respeito do mesmo termo. Basta ver no Aurélio: “Corromper” 3. Perverter, depravar, viciar ( O Ser ou a sua consciência); que é o significado pretendido por Lord Acton, relativamente ao efeito produzido pelo Poder. Enquanto “corromper” 4. Subornar, comprar é o significado preferencialmente pretendido por v. , como, aliás, está muito claro.
Contudo, somente depois dos meus comentários, já numa outra resposta para mim, v. escreveu: O que eu quero dizer é que o "poder" não necessariamente corrompe. Isso também é óbvio, e nem Lord Acton afirmou o contrário. Da mesma maneira que o dinheiro não necessariamente corrompe, pois há pessoas que não se deixam subornar/comprar por ele. Concluindo, em momento algum Lord Acton afirmou que: todo indivíduo, ao chegar ao Poder, seria por ele corrompido.
ResponderExcluirO que ele afirmou foi: Todo Poder corrompe; e o Poder absoluto corrompe de forma absoluta. Com isso, queria apenas advertir sobre a necessidade de reduzir-se, ao máximo, a possibilidade de alguém ou alguma instituição dispor de um Poder absoluto. E, quanto mais distante do absoluto, melhor. E isso deveria, com muito maior razão, ser aplicado ao Estado. Não é simples?
Inclusive, da advertência feita por Lord Acton, não se deduz que deva ser buscada qualquer relação de causalidade entre Estado e corrupção , pois a mesma não trata disso.
Detesto discurso paralelo, e o Constantino me desculpe por, excepcionalmente, tê-lo feito. Mas é que tenho observado que o “AS” costuma, propositalmente ou não, deturpar o discurso do outro, modificando muitas de suas idéias.
"Mas eu pergunto: se ele não interferir na economia (através de impostos), como ele irá sustentar essas atividades? Quem pagaria o salário dos juízes e compraria as armas do exército?"
ResponderExcluirMe agrada a idéia de Ayn Rand, baseada em impostos voluntários.
Impostos voluntários? Pensei que essas palavras fossem o oposto uma da outra...
ResponderExcluirVoluntary taxes então, melhor? Infelizmente a palavra em português tem esse duplo sentido.
ResponderExcluirTaxas voluntárias, então.
ResponderExcluirNa minha concepção o poder e o dinheiro apenas amplifica o que a pessoa já é, não a corrompe em nenhum dos sentidos da palavra. Basta ver que existem exemplos de pessoas com poder que fizeram bom uso do mesmo. Elas já tinham um norte moral e ético. As pessoas que, ao chegar no poder, demonstram não ter nenhum dos dois nunca os tiveram inicialmente, mas nunca tiveram a amplitude que o poder proporciona.
E o que acontece no mês em que o pagamento das taxas voluntárias for baixa? Manda o exército pra casa?
ResponderExcluirCitando a própria Ayn Rand:
ResponderExcluir"In a fully free society, taxation—or, to be exact, payment for governmental services—would be voluntary. Since the proper services of a government—the police, the armed forces, the law courts—are demonstrably needed by individual citizens and affect their interests directly, the citizens would (and should) be willing to pay for such services, as they pay for insurance.
The question of how to implement the principle of voluntary government financing—how to determine the best means of applying it in practice—is a very complex one and belongs to the field of the philosophy of law. The task of political philosophy is only to establish the nature of the principle and to demonstrate that it is practicable. The choice of a specific method of implementation is more than premature today—since the principle will be practicable only in a fully free society, a society whose government has been constitutionally reduced to its proper, basic functions."
“Government Financing in a Free Society,”
The Virtue of Selfishness, 116.
Dizer que as pessoas pagariam por segurança pois isso seria racional, como pagar por seguro, não me parece muito sensato. Se as "pessoas" agissem de forma economicamente racional, ninguém apostaria na mega-sena.
ResponderExcluirConheço muito pouco da Ayn Rand, mas acho que ela peca por falta de base econômica/matemática.
Esperar que as pessoas paguem taxas voluntárias pode ser mapeado em acreditar que os dois prisioneiros do dilema dos prisioneiros não vão denunciar um ao outro. É, na minha opinião, ingenuidade.
O governo Lula e o PT montaram no Brasil a maior estrutura de corrupção do mundo ocidental. É inacreditável o que estamos vendo. O roubo é contínuo e em escala bilionária. Ontem, 200 milhões no Paraguay, hoje mais 200 na Bolívia. Angola, Sudão, China, em todos os cantos Lula arranja um jeito de evadir dinheiro do povo brasileiro. Agora, ano ímpar anterior a eleição, os ratos da quadrilha estão pulando fora e Lula parece que acelerou o passo da roubalheira, defendendo freneticamente as estruturas de corrupção e roubo do Maranhão e desferindo golpes contra a Receita Federal.
ResponderExcluirÉ um estado de corrupção institucionalizada, inédita. A maior estrutura de corrupção do mundo ocidental.
fejuncor, você está lendo isso em que? A maior estrutura de corrupção do mundo ocidental? Roubo em escala bilionária? Lula evadindo dinheiro?
ResponderExcluirPor favor, não vá dirigir agora...