Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quarta-feira, novembro 25, 2009
Homem primata, capitalismo selvagem!
Segundo reportagem de O Globo, o pedágio cobrado por índios em rodovia do Mato Grosso é tão caro quanto em SP. Índios da Reserva Indígena Pareci, no sudoeste de Mato Grosso, foram autorizados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) a cobrarem pedágio na rodovia pavimentada que corta a região. A tarifa é cobrada na MT-235, que liga os municípios de Campo Novo do Parecis e Sapezal. Atualmente, eles cobram R$ 30 para caminhões, carretas e ônibus, R$ 20 para carros de passeio e R$ 10 para motos. Em SP, ao menos os motociclistas não pagam...
Gananciosos, esses "bons selvagens" de Rousseau!
Hehehehehehehe...
ResponderExcluir"Bons selvagens" é o que menos são!!!
Inacreditável.
ResponderExcluirPior é que imagino algum idealista-marxista defendendo isso.
Será que lá tem 4 faixas como a Bandeirantes? E serviço de socorro igual?
E será quem domina são "amigos do rei", como a administradora da rodovia paulista?
Os bons selvagens a serviço dos "civilizados". Quem gosta disso são os antropólogos. Talvez foi assim que surgiu o domínio do homem sobre o homem, do natural ao artificial. Resta saber, entre os índios, quem irá dominar esse "modo de produção".
ResponderExcluirA socialização de grupos expostos ao contato com outra cultura, de forma vioenta (ou brusca) produz efeitos assim. A imitação caricata do capitalismo e suas práticas, pelos nossos índios, nos indica como é perigoso esse contato. Além de aprenderem a traficar droga e desmatar a floresta, assimilam também outros hábitos "civilizados" do capitalismo, como cobrar pelo direito (individual? libertário?) de ir e vir.
ResponderExcluirEverardo, vc realmente poderia evitar TANTO constrangimento!
ResponderExcluirNão sabia que os índios SEMPRE trocaram, muito antes do contato com o "capitalismo"? Antes eram até mais violentos. Vc ainda acredita no mito do "bom selvagem" de Rousseau? Fala sério!
Em tempo: direito de ir e vir... por ONDE? Se for por uma via construída por HOMENS, nada mais natural que cobrar, certo? Ou vc é um defensor do "direito" de ser parasita, ou seja, usar de graça a rua que os OUTROS fazem?
Everardo condena o capitalismo e defende o modus vivendi dos Nambiquara. Nada mais esquerdista... hehe
Nada disso, Rodrigo. Não concordo com o pedágio cobrado pelos índios nas terras deles, nem com os da bandeirantes, por exemplo. Os impostos que pagamos são para isso.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÍndio Quer Lucrar! Não adianta, eles não conseguem mais negar a própria natureza... são seres humanos, coitados.
ResponderExcluirVejam isto: http://portalexame.abril.com.br/degustacao/secure/degustacao.do?COD_SITE=35&COD_RECURSO=211&URL_RETORNO=http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0825/negocios/m0041408.html
Putz, como fazer entrar esses links?
ResponderExcluir<> piora mais ainda. A matéria era:
"O caso da tribo que quis receber 25 milhões de reais por seus conhecimentos de ervas medicinais paralisa uma pesquisa pioneira
Por Ricardo Arnt | 26/08/2004
Uma disputa entre aldeias indígenas, laboratórios farmacêuticos e pesquisadores mostra o tamanho do desafio à frente de quem pretende transformar a rica biodiversidade brasileira em fonte de novos negócios. O centro da briga é a identificação de ativos químicos nas plantas medicinais usadas pelos índios craôs, do nordeste do Tocantins. Um estudo pioneiro, que começou há quatro anos, passa por um impasse contratual. De um lado estão a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e os laboratórios Aché, Biolab e Eurofarma. Do outro, 17 aldeias craôs e a Fundação Nacional do Índio (Funai). As partes não conseguem se entender quanto aos direitos dos detentores dos chamados "conhecimentos tradicionais" -- a experiência adquirida por índios, seringueiros, ribeirinhos e fazendeiros sobre as espécies nas áreas em que vivem. Diante do impasse, o projeto que poderia resultar em avanços no campo da medicina e em novos investimentos no país está paralisado."
Caso típico dos conhecimentos adquridos de forma empírica, ao longo de centenas, talvez, milhares de anos, que "empreenderores" capitalistas tentam expropriar da sociedade para depois extorquí-la alegandoa tal da "meritocracia".
ResponderExcluirEsse daí... supondo que sigam como índios, o que farão com R$ 25 milhões uma pilha de cédulas para acender a fogueira? Nada contra, por princípio, royalties à tribos caso descobertas destes pesquisadores tiveram por base realmente tradições indígenas, mas não deixa de ser curioso vê-los pedindo essa bagatela. Como se sabe, já tem cacique reivindicando pedaços em regiões centrais de Niterói. Em breve, cobrarão tmb alguns trechos da Av.Paulista ou Vieira Souto. Estão certos, né? Era tudo deles mesmo, não é?
ResponderExcluirNada de royalties, fejuncor. Quem quiser produzir em escala industrial deve pagar impostos. O território indígena pertence ao estado brasileiro, que deve distribuir parte dos impostos aos indios pelo valor social da propriedade. Os impostos devem retornar para toda a sociedade.
ResponderExcluirTambém em relação à Av. Paulista e à Vieira Souto, impostos e aplicação dos mesmos em benefíciode de toda a sociedade.
OFF TOPIC (???)
ResponderExcluirUm professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca repetiu um só aluno antes mas tinha, uma vez, repetido uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ‘justo.’ O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes.”
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas.’ Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A…
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram… Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
“Quando a recompensa é grande”, ele disse, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”
Tinha que ser do Texas...
ResponderExcluir