quinta-feira, novembro 12, 2009

Pura Coincidência!

Os setores onde temos mais controle e intervenção do governo: estradas, segurança pública, saúde pública, energia, educação pública, proteção da Amazônia, garantia do "império da lei", etc.

"Por acaso", são justamente os setores que apresentam mais problemas; a insatisfação é garantida! Tudo isso custa muito caro, e costuma ser uma PORCARIA.

Por outro lado, o jornal chega bem cedo na porta de sua casa depois de comentar as notícias mais recentes, o mercado tem incrível variedade de produtos para todos os bolsos e gostos, o avanço tecnológico torna obsoleto o produto que ontem parecia moderno, a segurança do shopping center costuma realmente afastar bandidos, as vias sob gestão privada quase não têm buracos, os laboratórios apresentam remédios novos para todo tipo de doença, etc.

Mas claro, isso tudo é "pura coincidência". Não tem nada a ver com a forma intrínseca de ser do governo. E, naturalmente, a solução para os problemas existentes... é MAIS governo!!!

Seria cômico, não fosse trágico.

16 comentários:

  1. Hehehehehehe...
    Viva o Bem Comum!!!

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  2. tudo por causa de um raio... é demais para mim!!

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  3. O próprio Ignácio Rangel, economista de formação marxista mentor das estatais, depois de velho propôs a privatização dos serviços de infraestrutura. Ele foi o pioneiro na concepção de uma via de superação do modelo autárquico.

    Muitos, porém, ainda vêem a ‘privataria’ brasileira como concebida pelos desígnios duma ordem internacional "que explora os periféricos em prol da acumulação dos países centrais".

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  4. É preciso dizer, por exemplo, que muitas das críticas não são em função apenas da "privataria", mas à forma como foram feitas. Continuamos exportando commodities e isso não me parece que seja um avanço da Vale, nem da Bunge. E nõ nos oarece que a história seria diferente se a Petrobrás tivesse entrado. Talvez estivéssemos vendendo petróleo cru.

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  5. Pelo que sei, Rodrigo, não há proibição à iniciativa privada em construir mais estradas privadas, mais shopping centers,mais laboratórios, mais casas, infra-estrutura, nada disso. Mas, o "mercado" é que não permite, e não o governo. Assim, há, de fato um enorme espaço para o governo ocupar, que à inciativa privada não interessa. (Execto quando o "mercado" recebe o terreno, a infra-estrutura, a isenção de impostos, o dinheiro do BNDES e outros quisitos, para construir um shopping economicamente viável).

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  6. hehehe

    O mercado não permite?! E eu que pensei que fossem os elevados impostos, corrupção, insegurança jurídica, violência, burocracia, falta de império da lei, excesso de regulamentação, leis trabalhistas fascistas, etc.

    Nada disso! É o mercado que não permite!!! hehe

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  7. Rodrigo, por uma questão de honestidade intelectual, você pode dizer se algum desses "itens" citados por você entra na pesquisa de uma empresa que pretende construir um shopping?

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  8. Everardo, um shopping ou indústria sofrem com a ineficiência técnica. Uma alocação ineficiente de insumos em ambas, pode surgir se o mercado de mão-de-obra sindicalizada tiver leis trabalhistas ruins - dificultando a curva de contrato da produção. Isso pq qq outras cominações no sentido de Pareto gerariam maior produto. Leia os "cases" verídicos 16.2 e 16.3 em Pindyck cap sobre Equilíbrio Geral. São situações onde a sociedade paga caro - no referido exemplo a sociedade americana - quando estado interfere erroneamente no equilíbrio ao invés de assegurar que os requisitos de competição vigorem. Noto a mesma perdição na tua postura semelhante a de outros esquerdistas, não centram nas formas de tratar falhas de mercado (a falta daqueles pré-requisitos), mas no mercado em si. Por isso o Constantino reitera que deviam estudar um pouco mais.

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  9. fejuncor, eu não sei o que você chama de leis trabalhistas ruins, mas deduzo que sejam as que elevam o custo da mão de obra, reduzindo a (posso usar o termo "mais valia" ou tem outro mais adequado?) margem. Mas, a contradição está em que eses mesmos custos elevam o poder aquisitivo do consumidor, que poderia viabilizar o shopping hipotético de que falamos. Se essa é uma posição esquerdista, comunista, criminosa, ou o que mais for, ela é sincera e parte de quem não sabe manejar tecnicismos. Não conheço os "cases" de que você fala, mas acho que conhecê-los não vai explicar a minha pergunta: Henry Ford pensava exatamente assim como eu. Essa não é uma repetição mecânica de carl Marx. Não é?

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  10. Everardo, o que tais leis FASCISTAS fazem não é reduzir a "margem" de lucro, ou a "mais-valia" (sic), e sim JOGAR EMPREGADOS na informalidade ou desemprego.

    Se vc tivesse estudado UM POUCO de economia, evitaria tanto constrangimento.

    Mais: essa falácia de aumentar salário e estimular consumo foi refutada já em 1850, por Bastiat, com "aquilo que se vê e aquilo que não se vê". É lamentável que leigos ignorantes ainda repitam isso por aí...

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  11. Rodrigo, você está no mundo das hipóteses, pois não existe nenehuma demonstração plausível que de que a redução dos encargos provocaria efeito positivo na geração de emprego. Quanto a refutação de Bastiat, é direito dele concluir assim, como é direito seu acreditar nas conclusões dele, como é direito meu não concordar. Não é uma verdade ciantífica. Nunca foi demonstrada.

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  12. "pois não existe nenehuma demonstração plausível que de que a redução dos encargos provocaria efeito positivo na geração de emprego"

    hahahahahahaha

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  13. "Não é uma verdade ciantífica. Nunca foi demonstrada."

    Vixe Maria!

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  14. Rodrigo, sejamos razoáveis. Você não está contestando nada. Concentra-se apenas em tentar desmoralizar os meus argumentos. Mas, vamos aos SEUS argumentos (24 de junho de 2009 - De Bastiat para Lula): Você acha que a economia mundial deve ser composta apenas de "Aristos"? Você acha, siceramente, que os "Mondor" destroem a economia? Bastiat desenvolve uma tese avara, moralista, utópica. Onde estaria a Europa sem o consumo de vinho?

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. O pessoal aqui não está a refutar argumentos de ninguém, Everardo, só escreve pra materializar o que pensa.

    Limito-me a dizer que vc se equivoca num ponto básico "esses mesmos custos elevam o poder aquisitivo (...)". O trabalhador antes de tudo é um consumidor, que anseia pela crescente produtividade barateando os bens quanto possível. Realmente nem todos esses custos reduzem a renda média, só uns 99% deles. Ler ao menos manuais já ajudaria. Não teria passado pela desdita de citar o fordismo superado há muito tempo, que, coincidentemente, é o objeto do material que sugeri acima, cujo título “Os efeitos das quotas de importação de automóveis”, expõe como a dificuldade das fabricantes norte-americanas em reestruturas seus acordos com sindicatos às deixou em apuros frente as asiáticas.

    E também, como as investidas do governo (a VER - Voluntary Export Restraint - foi só uma delas) além de não funcionar, só serviram para aumentar os preços e os lucros das montadoras, sobretudo as japonesas instaladas no Tennesse e Califórnia.

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