Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quinta-feira, julho 15, 2010
Lula e as leis eleitorais
Vídeo onde comento o escárnio com o qual o presidente Lula trata as leis do país que governa, abusando da máquina estatal para sujar o processo democrático no Brasil.
Dinheiro público sendo gasto sem pudor na campanha da Dilma. Para aqueles que não souberam, põe no google "Kit do Governo". É o exemplo de hoje. Quem será que pagou pela impressão do material?
O Lula desrespeitando explicitamente a Lei. Fez discurso nas fuças do Presidente do TSE. Vem usando toda a Administração Pública em favor de sua indicada a Presidência, a Dilma. Já não é questão eleitoral. Estão destruindo o País em nome de nada. Nossas instituições já são capengas. Não há necessidade de o Presidente achincalhar a cambalida Justiça. É quetão de existência da República. Há que dar-se um basta.
CONSEQUÊNCIAS DE UM GOVERNO INCOMPETENTE, CORRUPTO, IRRESPONSÁVEL
Segundo o III Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, a ineficácia do Estado perante o aumento da violência gera ainda mais violações de direitos humanos e impunidade, além de aumentar o sentimento de insegurança e revolta da população.
De acordo com o estudo, 48.374 pessoas morreram vítimas de agressão em 2004, uma média de 27 por grupo de 100 mil habitantes. O máximo aceitável são 5 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes por ano.
Na faixa etária de 15 a 24 anos, foram 18.599 mortes, média de 51,6 por 100 mil. Entre 2002 e 2005, 3.970 pessoas foram mortas por policiais no Rio de Janeiro e, em de São Paulo, 3.009. O estudo apontou também um aumento dos conflitos rurais que passaram de 925 em 2002 para 1.881 em 2005. O número de mortes nessas disputas quase duplicou no período, subindo para 102 vítimas.
A conclusão é de que houve retrocesso nessa área de 2002 a 2005.
José Serra não é o unico que implantou pedágios nas estradas. Muitos estados implantaram e o governo federal na gestão do governo Lula também implantou.
O pedágio faz justiça fiscal, pois oferece um serviço especificamente a quem usa a estrada e não ao todo da sociedade. O pedágio é uma cobrança justa, sobretudo para quem NÃO usa a estrada. Se há um problema no setor, é a oneração fiscal de quem NÃO usa a estrada. O governo deveria corrigir esta injustiça - mas isto o governo não fez.
Seria útil a todos que o debate mantivesse um nível dentro da realidade. A irrealidade não ajuda, cavalheiro.
BNDES vendeu ações a Eike Batista por valor menor que o de mercado
SAMANTHA LIMA da Folha de S.Paulo, no Rio
Em um ano em que teve fraco desempenho com ações, o BNDES conseguiu arrumar espaço para uma operação com Eike Batista que representou ganho de cerca de R$ 67 milhões para o empresário.
Em 28 de agosto, o BNDES sacou de sua carteira 41,6 milhões de ações da empresa de logística LLX para vendê-las ao empresário (fundador e controlador da companhia) e a um fundo de pensão canadense, também acionista da empresa.
A venda das ações foi concluída a preço cerca de 48% abaixo da média de mercado.
Na época, as ações da LLX valiam cerca de R$ 5. Mas Eike pagou ao banco em torno de R$ 2,30 por ação.
Considerado o preço médio dos 60 pregões anteriores (uma prática de mercado em negociações do tipo), de R$ 4,44, Eike e o fundo canadense pagaram 52% do que elas valiam.
A possibilidade de comprar ações a esse preço foi aberta para Eike em 16 de março, e todas as operações realizadas foram comunicadas ao mercado.
Nessa data, o BNDES entrou como sócio de sua empresa, aportando R$ 150 milhões na compra de 83 milhões de ações, a R$ 1,80.
Esse preço representa um ágio de 27% sobre as cotações dos 60 pregões anteriores. Além de pagar mais do que o valor médio, o BNDES deu a Eike a chance de comprar as ações de sua empresa por R$ 1,80 nos 36 meses seguintes. Mas o BNDES não tinha o direito de vender as ações a esse valor caso o preço na Bolsa caísse.
Diante da melhora do desempenho das ações da LLX na Bolsa, Eike decidiu exercer esse direito apenas cinco meses depois. Conforme previsto no contrato, pagou juros de 15% ao ano e correção monetária, além de ágio de 20% por ter feito a compra antes de seis meses de contrato. O valor final deve ter chegado, portanto, a R$ 2,30 -o BNDES não confirmou.
Dessa forma, Eike desembolsou cerca de R$ 72 milhões por algo que já valia pelo menos R$ 139 milhões.
O fundo de pensão canadense, também beneficiado pelo acordo, pagou R$ 24 milhões por 10 milhões de ações.
Se tivesse negociado as ações pelo valor médio das últimas cotações, pagaria R$ 46,2 milhões -economizou, portanto, R$ 22,2 milhões.
O BNDES não perdeu dinheiro com a operação, já que vendeu as ações pelo preço de compra, com juros, correção e ágio. Mas deixou de lucrar com sua valorização na Bolsa. No dia 30, as ações da LLX foram negociadas a R$ 10,11.
A fatia do banco na empresa, hoje de 4,25%, vale R$ 272 milhões. Quando virou sócio de Eike, essa fatia do BNDES valia R$ 53 milhões.
Questionado sobre por que precisou dar uma opção de compra ao empresário para fechar o negócio -já que ter o banco como sócio pode ser considerada, por si só, uma vantagem-, o BNDES informou que "a operação deve ser analisada como um todo", e não ater-se à venda de ações, e que considerou "muito boa" a rentabilidade obtida com o negócio, a correção e o ágio. O empresário Eike Batista não comentou.
Ronis, na Monarquia, era o soberano que distribuia os investimentos. Mas o soberano tinha uma necessidade de investir bem, sob risco de, acumulando prejuizos, ficar sem reino.
Na República não há este problema de os investimentos precisarem ser sérios. Até é mais interessante que não o sejam.
É que o Brasil está regredidndo e se concentrando na exportação de minério de ferro. Eike é filho de Eliezer Batista, primeiro presidente da CVRD. É do ramo, é "da casa". Veja um dos projetos do espetacular, brilhante, chiquérrimo empresário mantido por empréstimos do BNDES:
Porto de Eike Batista pode ser financiado pelo BNDES
Depois de comprar a participação de 12% na LLX - subsidiária de logística controlada pelo empresário Eike Batista - o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode emprestar dinheiro para a empresa constuir o Porto Sudeste.
Segundo comunicado enviado ao mercado, o BNDES pode entrar com até 75% do financiamento da obra, que deve custar um total de 1,7 bilhão de reais.
O novo terminal portuário, localizado em Itaguaí (RJ), oeste do estado, movimentará até 50 milhões de toneladas de minério de ferro. O projeto está entre as principais apostas de Eike, que prevê o início das operações para o segundo semestre de 2011.
Nesta semana, a LLX e Centennial Asset Mining Fund anunciaram a nomeação de um assessor financeiro para auxiliar na venda de participação do Porto Sudeste. O objetivo é viabilizar a entrada de um parceiro estratégico. O Porto Sudeste tem participação de 30% da Centennial.
Às 10h01, os papéis da LLX eram negociados a 1,93 reais, em alta de 13,53%.
Conclusão: Eike Batista é uma simples "holding" que capta recursos do BNDES para especular nos mercados de capitais. Ontem, o presidente Obama editou uma lei que combate exatamente isto.
Apresenta o projeto; libera a grana; rateia entre os corruptocratas. Daí o projeto é embargado por razões ambientais (o esquema tem uma "ong" encarregada desta parte). A partir daí, o jurídico entra em ação enrolando no lado ambiental e suspendendo os pagamentos no lado financeiro.
É abuso de poder econômico, de máquina estatal. Crime eleitoral. A candidata Dilma Roussef, na minha opinião, é inelegível. Ela vem praticando abusos desde o ano passado!! Há várias multas dadas ao presidente Lula, que atua como cabo eleitoral dela. Talvez a Justiça Eleitoral pondere as dificuldades que adviriam de um cancelamento deste pleito ou da necessidade de substituição destes candidatos por outros e deixe a coisa se desenrolar assim mesmo. Mas a legitimidade desta eleição está comprometida, para não dizer perdida.
Não sou de comentar politicagem aqui, mas quem vota nessa Dilma é otário.
ResponderExcluirDinheiro público sendo gasto sem pudor na campanha da Dilma. Para aqueles que não souberam, põe no google "Kit do Governo". É o exemplo de hoje. Quem será que pagou pela impressão do material?
ResponderExcluirPerfeito... e viva o voto obrigatório.
ResponderExcluirO Lula desrespeitando explicitamente a Lei. Fez discurso nas fuças do Presidente do TSE. Vem usando toda a Administração Pública em favor de sua indicada a Presidência, a Dilma. Já não é questão eleitoral. Estão destruindo o País em nome de nada. Nossas instituições já são capengas. Não há necessidade de o Presidente achincalhar a cambalida Justiça. É quetão de existência da República. Há que dar-se um basta.
ResponderExcluirMeus caros, eu não quero defender o Lula. Mas ele só foi mutado em 1% dos eventos dos quais participou este ano.
ResponderExcluirCONSEQUÊNCIAS DE UM GOVERNO INCOMPETENTE, CORRUPTO, IRRESPONSÁVEL
ResponderExcluirSegundo o III Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, a ineficácia do Estado perante o aumento da violência gera ainda mais violações de direitos humanos e impunidade, além de aumentar o sentimento de insegurança e revolta da população.
De acordo com o estudo, 48.374 pessoas morreram vítimas de agressão em 2004, uma média de 27 por grupo de 100 mil habitantes. O máximo aceitável são 5 mortes violentas por grupo de 100 mil habitantes por ano.
Na faixa etária de 15 a 24 anos, foram 18.599 mortes, média de 51,6 por 100 mil. Entre 2002 e 2005, 3.970 pessoas foram mortas por policiais no Rio de Janeiro e, em de São Paulo, 3.009. O estudo apontou também um aumento dos conflitos rurais que passaram de 925 em 2002 para 1.881 em 2005. O número de mortes nessas disputas quase duplicou no período, subindo para 102 vítimas.
A conclusão é de que houve retrocesso nessa área de 2002 a 2005.
E Serra?
ResponderExcluirEle é contra o Trem-Bala pois não dá para colocar pedágios nele??
Respondam tucanos.
José Serra não é o unico que implantou pedágios nas estradas. Muitos estados implantaram e o governo federal na gestão do governo Lula também implantou.
ResponderExcluirO pedágio faz justiça fiscal, pois oferece um serviço especificamente a quem usa a estrada e não ao todo da sociedade. O pedágio é uma cobrança justa, sobretudo para quem NÃO usa a estrada. Se há um problema no setor, é a oneração fiscal de quem NÃO usa a estrada. O governo deveria corrigir esta injustiça - mas isto o governo não fez.
Seria útil a todos que o debate mantivesse um nível dentro da realidade. A irrealidade não ajuda, cavalheiro.
Trem bala é factoide de um pinguço que não fez nenhum aeroporto
ResponderExcluirou estrada, se for feito é para 2020 e é provavel que aja outras prioridades.
acho q deveriamos elegee o polvo Paul para Presidente do Brasil
ResponderExcluirVixx... moluscos não tem dado boa coisa.
ResponderExcluirse fossem só as leis eleitorais
ResponderExcluirA vantagem de ser amigo de um banco 'socialista':
ResponderExcluirBNDES vendeu ações a Eike Batista por valor menor que o de mercado
SAMANTHA LIMA
da Folha de S.Paulo, no Rio
Em um ano em que teve fraco desempenho com ações, o BNDES conseguiu arrumar espaço para uma operação com Eike Batista que representou ganho de cerca de R$ 67 milhões para o empresário.
Em 28 de agosto, o BNDES sacou de sua carteira 41,6 milhões de ações da empresa de logística LLX para vendê-las ao empresário (fundador e controlador da companhia) e a um fundo de pensão canadense, também acionista da empresa.
A venda das ações foi concluída a preço cerca de 48% abaixo da média de mercado.
Na época, as ações da LLX valiam cerca de R$ 5. Mas Eike pagou ao banco em torno de R$ 2,30 por ação.
Considerado o preço médio dos 60 pregões anteriores (uma prática de mercado em negociações do tipo), de R$ 4,44, Eike e o fundo canadense pagaram 52% do que elas valiam.
A possibilidade de comprar ações a esse preço foi aberta para Eike em 16 de março, e todas as operações realizadas foram comunicadas ao mercado.
Nessa data, o BNDES entrou como sócio de sua empresa, aportando R$ 150 milhões na compra de 83 milhões de ações, a R$ 1,80.
Esse preço representa um ágio de 27% sobre as cotações dos 60 pregões anteriores. Além de pagar mais do que o valor médio, o BNDES deu a Eike a chance de comprar as ações de sua empresa por R$ 1,80 nos 36 meses seguintes. Mas o BNDES não tinha o direito de vender as ações a esse valor caso o preço na Bolsa caísse.
Diante da melhora do desempenho das ações da LLX na Bolsa, Eike decidiu exercer esse direito apenas cinco meses depois. Conforme previsto no contrato, pagou juros de 15% ao ano e correção monetária, além de ágio de 20% por ter feito a compra antes de seis meses de contrato. O valor final deve ter chegado, portanto, a R$ 2,30 -o BNDES não confirmou.
Dessa forma, Eike desembolsou cerca de R$ 72 milhões por algo que já valia pelo menos R$ 139 milhões.
O fundo de pensão canadense, também beneficiado pelo acordo, pagou R$ 24 milhões por 10 milhões de ações.
Se tivesse negociado as ações pelo valor médio das últimas cotações, pagaria R$ 46,2 milhões -economizou, portanto, R$ 22,2 milhões.
O BNDES não perdeu dinheiro com a operação, já que vendeu as ações pelo preço de compra, com juros, correção e ágio. Mas deixou de lucrar com sua valorização na Bolsa. No dia 30, as ações da LLX foram negociadas a R$ 10,11.
A fatia do banco na empresa, hoje de 4,25%, vale R$ 272 milhões. Quando virou sócio de Eike, essa fatia do BNDES valia R$ 53 milhões.
Questionado sobre por que precisou dar uma opção de compra ao empresário para fechar o negócio -já que ter o banco como sócio pode ser considerada, por si só, uma vantagem-, o BNDES informou que "a operação deve ser analisada como um todo", e não ater-se à venda de ações, e que considerou "muito boa" a rentabilidade obtida com o negócio, a correção e o ágio. O empresário Eike Batista não comentou.
Ronis, na Monarquia, era o soberano que distribuia os investimentos. Mas o soberano tinha uma necessidade de investir bem, sob risco de, acumulando prejuizos, ficar sem reino.
ResponderExcluirNa República não há este problema de os investimentos precisarem ser sérios. Até é mais interessante que não o sejam.
É que o Brasil está regredidndo e se concentrando na exportação de minério de ferro. Eike é filho de Eliezer Batista, primeiro presidente da CVRD. É do ramo, é "da casa". Veja um dos projetos do espetacular, brilhante, chiquérrimo empresário mantido por empréstimos do BNDES:
ResponderExcluirPorto de Eike Batista pode ser financiado pelo BNDES
Depois de comprar a participação de 12% na LLX - subsidiária de logística controlada pelo empresário Eike Batista - o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode emprestar dinheiro para a empresa constuir o Porto Sudeste.
Segundo comunicado enviado ao mercado, o BNDES pode entrar com até 75% do financiamento da obra, que deve custar um total de 1,7 bilhão de reais.
O novo terminal portuário, localizado em Itaguaí (RJ), oeste do estado, movimentará até 50 milhões de toneladas de minério de ferro. O projeto está entre as principais apostas de Eike, que prevê o início das operações para o segundo semestre de 2011.
Nesta semana, a LLX e Centennial Asset Mining Fund anunciaram a nomeação de um assessor financeiro para auxiliar na venda de participação do Porto Sudeste. O objetivo é viabilizar a entrada de um parceiro estratégico. O Porto Sudeste tem participação de 30% da Centennial.
Às 10h01, os papéis da LLX eram negociados a 1,93 reais, em alta de 13,53%.
Conclusão: Eike Batista é uma simples "holding" que capta recursos do BNDES para especular nos mercados de capitais. Ontem, o presidente Obama editou uma lei que combate exatamente isto.
Apresenta o projeto; libera a grana; rateia entre os corruptocratas. Daí o projeto é embargado por razões ambientais (o esquema tem uma "ong" encarregada desta parte). A partir daí, o jurídico entra em ação enrolando no lado ambiental e suspendendo os pagamentos no lado financeiro.
ResponderExcluirE vai fazendo S/A's para especular na BOVESPA.
É abuso de poder econômico, de máquina estatal. Crime eleitoral. A candidata Dilma Roussef, na minha opinião, é inelegível. Ela vem praticando abusos desde o ano passado!! Há várias multas dadas ao presidente Lula, que atua como cabo eleitoral dela.
ResponderExcluirTalvez a Justiça Eleitoral pondere as dificuldades que adviriam de um cancelamento deste pleito ou da necessidade de substituição destes candidatos por outros e deixe a coisa se desenrolar assim mesmo.
Mas a legitimidade desta eleição está comprometida, para não dizer perdida.