Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
segunda-feira, outubro 11, 2010
Dica de leitura
Rodrigo Constantino
O livro "História do Brasil com Empreendedores", de Jorge Caldeira, deveria ser debatido em cada sala de aula deste país, para que certas verdades ignoradas sobre nosso passado pudessem vir à tona e derrubar os mitos criados pela esquerda. O livro é dividido em duas partes. Na primeira, o autor mergulha na herança ideológica de Caio Prado Jr., mostrando como a idéia de "latifúndio", tão central em sua análise da história colonial, vem não de Marx, mas do conservador elitista Oliveira Vianna. Caldeira expõe longos trechos de ambos os autores, um seguido do outro, deixando claro como Caio Prado Jr. bebeu da fonte de Oliveira Vianna, buscando nele sua visão de latifúndio como motor do crescimento econômico colonial. O corporativismo presente nesta visão de mundo, que não deixava espaço para a ação livre dos indivíduos, também é exposta por Caldeira de forma bastante didática. Foi desta forma que todo o dinamismo de um mercado interno formado por homens livres acabou totalmente ignorado pelo estudo de Caio Prado Jr., e assim permaneceu. Caldeira conclui a primeira parte: "Com a completa ausência de instrumentos capazes de descrever o mercado interno, Caio Prado Júnior obviamente não encontra mercado interno".
Na segunda parte do livro, Caldeira utiliza vastos exemplos empíricos desta mobilidade social, deste dinamismo do mercado interno. Um caso fascinante é do capitão Guilherme Pompeu de Almeida, que jamais lidou com o comércio metropolitano nem com exportações, não acumulou terras, não tinha na agricultura seu principal negócio, nunca ocupou cargos eletivos, e ainda assim foi um dos homens mais ricos de seu tempo, acumulando capital. Como ele, vários outros indivíduos colaboraram para o crescimento econômico do país, e são esquecidos pelos historiadores em geral. O livro de Jorge Caldeira vem justamente resgatar o papel deste ilustre desconhecido de nossa história: o empreendedor. O grosso da população colonial era formado por homens livres, e estes são totalmente apagados nas análises que colocam o latifúndio escravista com foco nas exportações para a Metrópole como única ferramenta econômica no Brasil colonial. Todos aqueles interessados na verdadeira história do país deveriam ler este excelente livro!
(Jorge Nogueira)
ResponderExcluirImpressão minha ou o livro tenta convencer o leitor de que o Brasil colonial era liberal, algo que nem os marxistas foram capazes de conceber? KKK
E novamente comete os mesmos erros que todos, principalmente os cariocas e mineiros, quando não conseguem interpretar o surgimento de uma cidade e estado, São Paulo, praticamnte do nada, no inicio da imigração europeia (alemã e italiana)na década de 1850, até o advento da industria automobilistica, nos anos de 1950.
ResponderExcluirSurge uma metropole super organizada, num estado super bem administrado, e nenhum "historiador" observa esse fenomeno, fingindo que foi coisa de afros ou indios.
Ora, São Paulo e o restante do sul cresceram sem qualquer ajuda ou mamada no governo central na corte, ao contrário do RJ, MG e o resto do Brasil.
Quem mamava onde?
Vão crescer e aprendam um pouco com um paulistano mais fanático que eu: http://www.blogdomellao.com.br/
Ele sabe dizer quem colocou esta joça no primeiro mundo.
Estava aqui na pilha de livros, passei-o na frente e começarei já a leitura. O que mais me assusta é a crítica tola, calcada num pseudo-nacionalismo (agora "paulista"), de quem certamente ainda não leu a obra, que nada contribui para o debate. Aliás, está na hora das pessoas não-imbecis deixarem de lado esta birra irracional.
ResponderExcluirESSE BRASIL NÃO É O DOS EMPREENDEDORES:
ResponderExcluirHomem de confiança de Dilma multiplicou patrimônio em 8 vezes após contratos com União Federal?
Homem de confiança de Dilma Rousseff (PT) no setor elétrico há mais de 20 anos, o diretor da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Ibanês César Cássel, é sócio de uma empresa de eventos gaúcha que multiplicou seu patrimônio com contratos com a União.
A Capacità, cuja sócia-administradora é a mulher de Cássel, Eliana de Fátima Azeredo, ganhou R$ 1,8 milhão em contratos com o governo, especialmente com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (R$ 737,7 mil) e com a Petrobras (R$ 938,7 mil).
Segundo levantamento feito na semana passada pela Folha na Junta Comercial de Porto Alegre, Cássel tornou-se sócio da empresa em 15 de outubro de 2004. À época, o capital social da Capacità era de R$ 140 mil. Hoje, é de R$ 2 milhões.
Os contratos com o governo foram ganhos depois que Cássel assumiu o cargo. Ele entrou na sociedade seis meses antes de ser indicado para a EPE. A nomeação foi assinada por Dilma, então ministra de Minas e Energia.
Uma semana antes de ser nomeado na EPE, Cássel e sua mulher fizeram uma alteração no contrato para ampliar o ramo de atividade da empresa, de modo que ela pudesse participar de licitações maiores.
A EPE foi criada em 2004 por Dilma para "subsidiar planejamentos" no setor energético.
E para que serve a União senão para enriquecer VAGABUNDOS?
ResponderExcluirO "quaquimilionário" Antonio Ermírio de Moraes está adorando o governo do Lula. Primeiro é o Eike, depois o Collor , aí o Sarney e agora o Antonio Emírio de Moraes aderem ao governo Lulopetista. Então o Lula fica tentando jogar os pobres contra os ricos. Não precisa explicar, eu só queria entender...
ResponderExcluirO BB pagou 4 bilhões por uma carteira de financiamento de carro velho do Banco Votorantim que não vale um trambique, é só pepino e lata velha.
ResponderExcluirledio, não esqueça também abilio diniz
ResponderExcluirNa verdade os ricos que o lula fala é a antiga classe média, é só quem paga o pato mesmo