Deu no Terra:
As empresas brasileiras gastam 2,6 mil horas de trabalho por ano com a burocracia, segundo afirmaram os economistas Rodrigo Constantino e Paulo Rabello de Castro, que coordena o Movimento Brasil Eficiente, nesta segunda-feira durante encontro do Grupo de Líderes Empresariais (Lide Sul), em Porto Alegre (RS). A reunião debateu o excesso de regulação e o impacto da competitividade para as empresas.
"Além de pagar o imposto, as empresas gastam horas e horas para preencher livros, ficar em filas e aguardar respostas de órgãos públicos", disse Castro, citando números de um estudo feito pelo Banco Mundial. "É espantoso, porque o Brasil fica na posição de campeão mundial desse gasto de horas".
Já Constantino disse que o excesso de regulação e burocracia pesam indiretamente para as empresas. "Quando se fala de carga tributária no País, temos aqueles de 38% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas são ignorados os custos indiretos que podem chegar a outros 3%", afirma.
Segundo ele, as altas demandas tributárias, que poderiam estar sendo aplicadas em coisas mais produtivas, abrem brechas para o excesso de informalidade. Para Constantino, no entanto, essa informalidade pode ser considerada um eufemismo para a "ilegalidade". "É um ar rarefeito que todas as empresas são obrigadas a respirar por conta da asfixia burocrática. O custo da legalidade no País é proibitivo e faz com que as pessoas tenham de ir para informalidade.
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