Rodrigo Constantino, O GLOBO
“Não é da natureza da política que os melhores homens devem ser eleitos; os melhores homens não querem governar seus semelhantes”. (George MacDonald)
Qualquer brasileiro tem plena consciência da extrema ineficiência do setor público. O desperdício salta aos olhos, a lentidão é irritante, a arrogância dos funcionários costuma ser a regra e a falta de compromisso com os pagadores de impostos é total. O governo gasta muito, e gasta mal. O resultado é conhecido: uma das maiores cargas tributárias do mundo, com péssimos serviços públicos. Impostos escandinavos para serviços africanos.
Diante deste lamentável quadro, alguns empresários têm tido a louvável iniciativa de lutar por um choque de gestão no setor público. A idéia básica é levar para o governo os princípios de gestão da iniciativa privada, tais como meritocracia, transparência e foco no resultado. O Movimento Brasil Eficiente, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial, o Partido Novo e outros projetos da mesma natureza enfrentam este enorme desafio, e merecem todo apoio da população. Há muito que ser feito para reduzir a ineficiência do governo brasileiro.
Dito isso, é preciso lembrar que estas iniciativas são necessárias, mas não suficientes. Afinal, existem características inerentes ao setor público que dificultam muito a execução das tarefas de forma eficiente. Os mecanismos de incentivo são perversos: o dinheiro é da “viúva”, o horizonte acaba sendo de curto prazo devido às eleições, e os grupos de interesse se organizam em busca de privilégios, enquanto os custos ficam dispersos em toda a sociedade.
Devido ao grau absurdo em que chegou a incompetência do governo, é possível entregar ótimos resultados com este choque de gestão pregado pelos empresários. Mas para voos mais altos, que colocariam o Brasil finalmente na rota de um país desenvolvido, será preciso fazer muito mais. Reformas estruturais, como a previdenciária, a trabalhista e a tributária, são essenciais no processo de mudança. E, talvez o mais relevante no longo prazo: a mentalidade terá que mudar.
O Brasil é vítima da hegemonia de esquerda no debate político. Há uma espécie de monopólio cultural, que forçou a migração de todos os partidos para o discurso social-democrata retrógrado. Não existe uma oposição verdadeira, com um projeto liberal alternativo. Os empresários são vistos com maus olhos, o lucro é quase um pecado, enquanto o paternalismo estatal predomina. O “estado babá”, que pretende cuidar do povo como se este fosse formado por um bando de crianças incapazes, acabou conquistando o apoio de muitos.
Enquanto esta ideologia atrasada não for mudada, qualquer choque de gestão terá alcance limitado. Uma elite que se sente culpada pelo sucesso será sempre presa fácil nas mãos de demagogos. Populistas de plantão se fartam numa sociedade que ataca o sucesso individual e enaltece o coletivismo por meio do governo. No Brasil, ainda rende votos “acusar” o adversário de defender a privatização. Este retrato do atraso ideológico demonstra como é importante lutar no campo das idéias também.
O pensador inglês Edmund Burke escreveu: “Mude as idéias, e você poderá mudar o curso da história”. Victor Hugo disse que “nada neste mundo é tão poderoso como uma idéia cuja hora é chegada”. O economista austríaco Mises constatou que “idéias e somente idéias podem iluminar a escuridão”. Infelizmente, a maioria dos empresários brasileiros tem pouca fé no poder das idéias. Talvez fosse o momento de dar mais atenção a esses pensadores.
O excessivo pragmatismo deixa de lado importantes valores e ideais, e estes são fundamentais para o sucesso sustentável de uma sociedade. O nazismo e o comunismo não seriam menos monstruosos se tivessem obtido resultados econômicos satisfatórios. Os fins não justificam quaisquer meios. Claro que o modelo político brasileiro não pode ser comparado a estes regimes totalitários nefastos. Mas existem inúmeros aspectos que precisam urgentemente de reforma, e não apenas pelos seus resultados econômicos.
Acima disso está a soberania individual. O indivíduo deve estar protegido da “tirania da maioria” exercida por meio de um governo demasiadamente intervencionista. Nosso governo costuma tratar as pessoas como súditos, não como cidadãos. Está mais do que na hora de mudar isso. O verdadeiro choque de gestão que o país precisa é retirar diversos obstáculos criados pelo governo e deixar o indivíduo livre para assumir as rédeas de sua própria vida. Somente depois disso seremos cidadãos de verdade.
O mundo será feliz quando governado por homens que não querem o poder!
ResponderExcluirPrezado Rodrigo,
ResponderExcluirA hora da mudança já chegou. Seu artigo deixa claro e trata muito bem do tema. Agora, como romper a tirania da maioria, a tirania da esquerda social-democrata, a tirania petralha, a tirania dos sindicatos e do corporativismo. E principal: a tirania da incompetência?
Xará: educação, educação, educação.
ResponderExcluirSó assim. Um povo educado não aceita os absurdos que vc nem começou a elencar no seu (ótimo) artigo. E o governo aloca pífios 4% do seu PIB nessa área. Sabe o que eu penso? Penso que talvez ele ache isso até conveniente...Afinal, quem irá enganar? Outro ponto: educação é um bem para longo prazo. Não ganha eleição. O que ganha eleição em um país de ignorantes é bolsa-família (absurdos 2% do PIB). E vc acha que esse povão vai querer estudar com essa bolsa caindo na conta todo mês? kkkkk
Será que uma pessoa será promovida no serviço público por méritos ou por apadrinhamento político? A idéia de aplicar uma gestão de iniciativa privada no serviço público esbarra em vários problemas. Sou funcionário público e gostaria de ter meu trabalho eficaz reconhecido por melhores salários, promoções... Mas como fazer isso de uma forma honesta? Quem será responsável em analisar o critério? Uma empresa que beneficia parantes, está fadada ao fracasso pela concorrência externa que seleciona os melhores, mas e no serviço público onde existe o monopólio dos serviços prestrados? Que concorrência será responsável por retirar do mercado os gestores ineficientes? Qual foi o país que conseguiu implementar essa "gestão privada" no serviço público? Acho que isso é uma mudança muito complicada. O primeiro passo factível, de curto prazo, e que pode aumentar em muito a qualidade de gestão do serviço público é a eliminação sistemática dos cargos de nomeação livre (os chamados comissionados). Esses cargos, praticamente todos de chefia, comandam o serviço público e são responsáveis pela maioria dos desvios que são publicados nos jornais. Concurso público para selecionar os melhores e nomeações apenas para altos cargos como ministros e secretários de Estado. Isso sim seria um grande avanço que já foi e está sendo realizado nos países desenvolvidos.
ResponderExcluirXará do Rodrigo
ResponderExcluirEducação é maravilha, mas pense:
O Brasil já educou muito a poucos, agora deseduca quase todos, portanto, não temos ensino no Brasil, e mesmo se o tivéssemos, não resolveria, pois, Rússia, Itália e Argentina por exemplo não tem analfabetos e tem até PHDs demais, e não são nações sérias nem invejáveis, enquanto o Chile é invejável por causa das reformas liberalizantes lá implantadas depois de Allende.
A solução começa pelo sistema político/eleitoral, com regras que embora abominadas pela classe política, são imprecindíveis para países com o nosso virarem Nação.
Minhas sugestões: voto facultativo, majoritário e distrital puro, cláusula de barreiras, fidelidade partidária de verdade, não reeleição de executivos, fim das verbas orçamentarias para os legisladores.
Assim, vc o Rodrigo, eu e muitas pessoas do bem poderíamos participar do processo, o que nunca vai ocorrer com as regras atuais.
Porém, ensino, tributo, justiça, previdência para citar alguns serão bem reformados por homens públicos eleitos após a reforma política e eleitoral.
Para mim, pouco pode ser feito sem essas reformas.
Caro Beto, posição dos seus exemplos no ranking da OCDE divulgado no final do ano passado: Russia 43o., Chile 44o.,Argentina 58o. (atrás do Brasil, 53o.), a Itália está melhorzinha (29o.).
ResponderExcluirChama atenção a posição da China (1o.), e acredito que aquele país só não é melhor pela falta de liberdade. Pela opressão.
Suas sugestões provavelmente também são maravilha, mas se vc fosse um deputado, por exemplo (ou é?), e fosse sugerir isso para o legislativo eles não iriam topar suas idéias (se fosse do interesse deles já estaria em vigor há muito tempo), e se vc fosse tentar ganhar apoio da população eles não iriam entender nada, achar muito chato, e mudar o canal da TV, procurando algum que fale do Bolsa Família.
Pessoas de bem como nós estão escrevendo, protestando, gritando, desde que me entendo por gente, lançando ótimas idéias por aí, e o povão achando tudo muito chato.
O governo tem que ensinar seu povo a pescar e não dar o peixe para ganhar o santo voto de cada eleição.
Repeteco:
ResponderExcluirSobre esse novo partido (partido novo):
Não creio que seja uma boa idéia levar ao setor público os modelos da administração privada. Já foi tentado na reforma administrativa de 1998 e vem sendo feito, mas os resultados são duvidosos.
O Estado tem outra natureza e estrutura, não visa lucro e exerce o jus imperii (poder de mando) sobre a sociedade, ao contrário da iniciativa privada.
Penso que deve ser "cada qual no seu cada qual", mas com um Estado enxuto e um maior campo para a atuação da livre iniciativa. Ao Estado as funções típicas de Estado e os serviços básicos de Estado; à iniciativa privada, a exploração da atividade econômica e a complementação das atividades do Estado em educação e saúde.
São perspectivas, objetivos e modus operandi (na atuação e no financiamento) totalmente diferentes.
São lógicas distintas.
A única coisa boa da empresa privada que serviria ao setor público é a meritocracia no serviço público, a meu entender. De resto, creio que não daria certo.
Anonymous, são realmente lógicas e consequentemente modus operandi distintos: o do estado e o da iniciativa privada. O primeiro é o de quem está lidando com o dinheiro dos outros, e o segundo é o ponto de vista de quem está lidando com o próprio dinheiro. Nao adianta levar modelos de um lado para o outro.
ResponderExcluirObrigado Xará do Rodrigo, me fez cair a ficha, mas e se pessoas como nós, o Rodrigo Constantino e seus seguidores, focássemos um ou dois pontos como o voto facultativo e distrital por exemplo e batessemos nessa tecla a todo tempo e em todo lugar, poderíamos concientizar formadores de opinião suficientes para conquistar alguma mudança ou reforma?
ResponderExcluirolá Beto Monteiro,
ResponderExcluirMesmo que tentássemos não sei se conseguiríamos implementar, pois os mamadores do estado e crentes no paraíso vão continuar dizendo que nós do setor privado fazemos a coisa certa mas da maneira errada. Eles não desejam e nem querem resolver problemas, mas sim criar problemas. Gestão para eles não é resultado, mas sim esforço. Ou seja, sempre dizem que vão começar a fazer isso e aquilo ("estaremos constituindo uma comissão para analisar o problema") sempre depois que o boi já arrombou a cerca e a vaca foi para o brejo, ou seja, depois do fato ocorrido. Você acha que eles desejam ou estão interessados e dar resultados? De jeito nenhum, é melhor garantir o emprego e a mamata e nunca ter o menor e melhor governo.
Fora que muita gente quando fala em educação, na verdade ta falando do que é conveniente pro cartel dos professores.
ResponderExcluirVá falar em home school, que dá certo bem demais nos EUA por ex, que o mundo desaba.
ntsr.
E esse negócio de 'concurso pra selecionar os melhores' deve ser algum tipo de piada, Só se forem os melhores em decoreba, coisa absolutamente inutil pra quem ta do lado de cá, resolvendo os problemas do mundo real
ResponderExcluirIsso deve ser um delírio maníaco pros funcionarios publicos parasitas se sentirem menos culpados do peso que eles são
ntsr
Cartel de professores? Se existe algum tipo de cartel de professores no Brasil deve ser o cartel mais incompetente de todos os tempos, pois a classe ganha uma miséria. Afinal, não faz parte da estratégia do país estimular que bons profissionais multipliquem conhecimento. Eles que se virem em outro lugar! (e os bons realmente o fazem, muitas vezes no exterior). obs: não sou professor.
ResponderExcluirMuitos professores ganham mal porque são péssimos! A qualidade é assustadora, e há organização sindical para impedir mudanças, meritocracia etc. Há uma máfia protegendo a incompetência e o igualitarismo nas escolas públicas.
ResponderExcluirCaro Rodrigo, você tem toda razão quando diz que temos que mudar essa situação. Agora lhe pergunto, de que forma isso vai ser feito? Não há nenhum partido de verdade voltado para esta causa. Aqui em São Paulo mesmo, ninguém se mexe para que possamos colocar em prática uma nova gestão pública. Os DEMOCRATAS que deveria ser o partido responsável pela gestão liberal no Brasil está caminhando para o buraco.
ResponderExcluirDe minha parte, coloco-me a disposição de qualquer organização que tenha como plano mudar essa situação no nosso País.
Carlos Galileu
Se esses péssimos professores a que vc se refere fossem bons iriam ganhar bem onde? Nas escolas particulares que pagam bem (e NOS cobram muito bem!) e ensinam a 0,001% da população? (e portanto contratam 0,001% dos professores)? ? (sem entrar no mérito de que escola particular não deveria existir pois pagamos imposto pra isso)
ResponderExcluirMas confesso que fiquei curioso: essa tal máfia está protegendo essa incompetência de quem? Dos professores competentes que estão ganhando 3 vezes mais como mestres de obra na construção civil?
Bem, mas vc entendeu o que quis dizer. Um país mais educado para acabar até com as máfias que gostam de moleza...
'Afinal, não faz parte da estratégia do país estimular que bons profissionais multipliquem conhecimento.'
ResponderExcluirCara, conhecimento não depende de 'bom profissional' nenhum pra ser espalhado.A internet ta aí.Agora, se for pra um bebezinho de anfabetização, ensino fundamental, aí até faz sentido que tenha uma babá do lado dando pra ele tudo mastigado, mas pra adultos jovens, o cara já devia saber se virar sozinho.
E de fato isso até já acontece, em muita universidade federal esses professores coitadinhos nem aula dão, quem quiser que se vire pra aprender
Então, pra que é mesmo que eu tenho que pagar esses caras? Só pra olhar pros lindos olhos verdes deles? pfff
E isso que se chama de educação é conveniente sim pro governo e pros parasitas públicos, até porque sempre vem junto com um monte de lixo esquerdista
ResponderExcluirntsr
Já fui funcionário público e venho de uma família de comerciantes. Portanto, sei do que falo.
ResponderExcluirHá muito preconceito contra o funcionalismo público da parte dos privatistas, e contra estes, da parte de gente do setor público.
Muitos privatistas estereotipam o funcionalismo público como indolentes, despreparados, acomodados e grosseiros com o cidadão; já do lado de parte dos agentes públicos, o empresário é visto como egoísta, ganancioso, desonesto, corruptor e desprovido de espítito público.
A verdade é que nem todo servidor público e nem todo empresário tem essas características negativas. Encontra-se de tudo em todo lugar. Conheci muitos funcionários públicos dedicadíssimos e competentíssimos como também muitos empreendedores honestos, leais e preocupados com o país, com sua cidade e com os problemas políticos.
O que há, de parte a parte, é muito preconceito, isto sim.
correção: estereotipam os funcionários públicos como indolentes...
ResponderExcluir"Agora, se for pra um bebezinho de anfabetização, ensino fundamental, aí até faz sentido que tenha uma babá do lado dando pra ele tudo mastigado, mas pra adultos jovens, o cara já devia saber se virar sozinho." Vc rotula um mestre como babá. (seguindo esse raciocínio vc teve babá até ficar adulto, certo? Ou vc começou a se instruir pela internet depois que deixou de ser bebezinho?). Mas vamos concordar com vc só para verificarmos onde chegamos. Digamos que o mundo está cheio de babás e de repente ele "acorde" e resolva extinguir essa raça. Pois bem, aí vc vai ter de fazer uma cirurgia no coração e se lembra que o médico não teve "babá". Vai atravessar uma ponte e, lógico, o engenheiro também não precisa de babás! Vai ter de se defender em um tribunal e não vai encontrar nenhum advogado que se valeu de babás. Meu caro amigo, o meu mundo eu quero repleto das babás de que vc fala...(e olha que eu tive umas babás que além de excelentes professoras tinham lindos olhos mesmo!). Não defendo professores ruins. Em um país que valoriza o profissional, não sobra muito espaço para os que não são bons. De qualquer forma, se vc descobrir uma forma de instruir um país sem as babás de que fala, por mim tudo bem....
ResponderExcluirVc distorceu o que eu disse, assim é muito fácil.
ResponderExcluirBabás são necessárias pras crianças de verdade, que estão no ensino básico,agora um adulto que não conseque ler um livro, compreender um texto escrito, deve ter algum problema mental
E indo por esse mesmo exemplo seu, parece que vc nem leu o que eu tinha escrito antes
'ai atravessar uma ponte e, lógico, o engenheiro também não precisa de babás! '
Então volte e leia, que eu tinha dito antes que justamente na universidade que forma esses médicos e engenheiros, muitos desses seus idolatrados 'mestres' nao ensinam p nenhuma, eles falam quais são os livros, qual o dia da prova,o que vai cair, e o aluno que se vire,e eles se viram mesmo, nao é um bixo de sete cabeças
E isso justamente nas universidades públicas
ntsr
Com certeza eu vou querer um médico que teve grandes professores, grandes mestres. Aliás, os melhores profissionais sempre falam de professores que os influenciaram. Claro que que o principal sujeito da construção do conhecimento é o aluno. Mas meu caro, os mestres são os nossos guias. Os norteadores dessa trilha chamada EDUCAÇÃO. Mediadores nesse processo do conhecimento. Tive professores como aqueles que voce citou. E esses também foram importantes na minha formação quando "apenas"indiaram livros. Que maturidade tem um aluno de graduação para escolher entre tantos livros com ínumeros tipos de referenciais teóricos? Qual a melhor base metodológia para se apoiar? Sem contar que esses alunos já chegam nas universidades com uma tremenda deficiência de ensino. É uma tristeza!
ResponderExcluirAlém disso, o ser humano não consegue ser autodidata em todas as áreas do saber, não acha? Não menospreze essa classe tão importante e fundamental para a educação. Concordo com o xará pois, como diz Paulo Freire: "A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda."
Maira
'Aliás, os melhores profissionais sempre falam de professores que os influenciaram'
ResponderExcluirVc já ouviu falar de Einstein? Acha que ele era um dos piores? Pois ele falava com todas as letras que era um milagre um aluno continuar tendo curiosidade e criatividade depois de passar por esses 'maravilhosos' professores.E esse é só um exemplo, tem muitos outros.Bill Gates, Steve Jobs, muitos outros.
'Tive professores como aqueles que voce citou. E esses também foram importantes na minha formação quando "apenas"indiaram livros. Que maturidade tem um aluno de graduação... '
E quem foi que disse que eles indicaram bons livros?
E depois, quem tem interesse mesmo, quem quer ir atrás, vai acabar sabendo quem são os melhores autores em cada assunto, mais cedo ou mais tarde.
A internet é uma coisa maravilhosa, ela faz com que quem já é inteligente fique mais ainda, tendo acesso a mais e mais conhecimento sobre tudo o que quiser, e faz com que os dementes fiquem mais ainda, porque eles acham que o sentido da vida é procurar a dança do créu no youtube
ntsr.