Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
sábado, junho 18, 2011
Uma mulher incorreta
A VEJA desta semana tem uma entrevista como Catherine Deneuve, a bela atriz de 67 anos que não tem medo de falar o que pensa. Fiquei surpreso com algumas colocações dela, e admiro a coragem, item em falta hoje em dia. Segue um trecho da entrevista:
A senhora fuma...
Sim, eu não sou uma mulher razoável.
Como é ser fumante num mundo que quer banir o cigarro?
Acho uma violência. Entendo o desejo de proteger os não fumantes, mas considero as restrições ao cigarro e aos fumantes um atentado à liberdade individual, um exagero. Enquanto se proíbe o cigarro, vários carros estão nas ruas poluindo tudo com fumaça preta. Não gosto de imposições, que me digam do que eu devo ou não gostar. Uma vez, nos Estados Unidos, me perguntaram por que eu estava usando um casaco de pele. Eles não têm pena de morte por lá? Então não venham me condenar pela morte dos animais.
A senhora não é uma entusiasta do politicamente correto.
Ele é simplesmente ridículo. Estamos vivendo um período terrível na França, com as pessoas usando as menores coisas para acusar as outras de preconceituosas. Daqui a pouco não poderemos mais ter humor, polêmicas, controvérsias. As pessoas estão começando a se autocensurar, e isso não é bom.
http://veja.abril.com.br/assets/pictures/17612/presidente-lula-erenice-guerra-20100911-size-598.jpg?1284221837
ResponderExcluirnada a ver, Constantino.
ResponderExcluira chinchila nao foi condenada a injeção letal por matar ninguem. se tivesse sido, ai tudo bem, ela ja está morta, ela poderia pegar a pele do animal.
O fato de existir carros poluindo o ar pode ser um argumento a favor de se coibir isso, em vez de um argumento a favor do fumante poder fumar nas praças.
se os fumantes querem fumar nas praças, simples, eles se juntem , façam uma vaquinha, comprem uma cidade e liberem o fumo ali, que é propriedade deles.
O mercado vai fazer com que todos os fumantes frustrados das cidades onde nao é possivel fumar nas praças se mudem pra lá, o mercado imobiliario vai explodir.
Muito legal. O único problema dos fumantes e jogar fumaca na cara dos não fumantes. O cigarro fede e incomoda quem não fuma. Apenas isso. Tem que ter lugares para fumante e lugares para não-fumante. Os fumantes tinham que ter mais consideração pelos não-fumantes. Tirando isso, ficar criticando fumante apenas por fumar é de uma bossalidade muito grande. Viver faz mal a saúde.
ResponderExcluirViva o cigarro é?
ResponderExcluir' Eis a geração sucrilho, sustentada até os 35 anos pelos pais, que nem fumam maconha nem ficam pelados em público porque têm de trabalhar para sustentar vadios e vadias.'
Tio Rei sobre a marcha das vadias, da maconha e da prox besteira qualquer que os vagabundos vão inventar
ntsr
Estou surpreso em saber que os "politicamente corretos" estão agindo em outro(s) país(es). Pensava que era um fenômeno que estava ocorrendo somente no Brasil.
ResponderExcluirQuanto ao cigarro, acho que cada um faz de sua vida o que quiser aceitando as consequências que isso possa gerar. Se o sujeito quer queimar seu dinheiro e saúde tem todo o direito, desde que não prejudique outra pessoa.
PS: Rodrigo, você tem e-mail pra contato aqui no Blog? Bem, fica a sugestão.
Rodrigo, em vez de entrar na onda, não é no mínimo suspeito ver que esse negócio de marcha da liberdade, marcha da maconha, conta com o APOIO da corja que manda no brasil hoje?
ResponderExcluirEm outras coisas muito mais importantes ninguém se lembra de liberdade nenhuma, só na hora da maconha, porque será?
Será que não é conveniente pra quadrilha justamente porque é algo que torna o povo mais estúpido, mais lerdo, com menos neurônios vivos?
ntsr.
Desabafo:
ResponderExcluirEstá insuportável!!! De um lado, o "politicamente correto" e o esquerdismo cultural gramsciano; do outro, o moralismo judaico-cristão e o caretismo de uma "direita", como a de RA e tantos outros, a qualificar com termos chulos e pejorativos os marchadeiros da maconha e quejandos.
Sinceramente, não sei quem é mais atrasado e pior.
Reinaldo Azevedo de liberal não tem nada. É um católico conservador e moralista que odeia maconheiro (todo maconheiro é vagabundo para ele) e tudo que não seja conservador. Cita Voltaire às vezes, mas age de modo contrário ao do filósofo em qualquer oportunidade. Se ele vivesse na época do iluminismo certamente não seria um iluminista mas sim um católico da reação.
ResponderExcluirÉ um caretão incorrigível!!
'Sinceramente, não sei quem é mais atrasado e pior.'
ResponderExcluirVá se acostumando, com o tempo você vai saber de muito menos coisas ainda.Maconha mata neurônios, isso não é opinião, é um fato comprovado cientificamente.
Esse ad hominem com o Reinaldo Azevedo...além de já começar com uma falácia ainda fazem uma falácia errada, entre outras coisas ele não é católico coisa nenhuma, ele é judeu.
ResponderExcluirntsr
Reinaldo Azevedo não é judeu, mas católico.
ResponderExcluirNão sou maconheiro há mais de 20 anos e fumei por mais de 10. Meus neurônios parecem estar intactos, pois nunca deixei de estudar e trabalhar. Sou formado em filosofia e em direito. Quando usava tive problema de falta de concentração e memória e por isto larguei, mas com o tempo tudo voltou ao normal. Porém sei o que é o preconceito contra maconheiro, e como sei. E o RA tem esses mesmos preconceitos.
ResponderExcluirNão defendo a droga, sei que faz mal à saúde e que chega a enlouquecer uma minoria que tem predisposição a psicoses. Mas o que me irrita no RA é que ele demonstra ter ódio dos usuários e pensa que todos são vagabundos. Até parece que algum maconheiro o sacaneou no passado. Ele já disse que quando foi trotskista da LIBELU tinha camaradas que fumavam. Há algo estranho nessa ojeriza que ele nutre pelos maconheiros.
Contanto que não restrinja a liberdade do outro, toda a liberdade a todos é válida!
ResponderExcluirCulturalmente os fumantes tem mais direito de "incomodar" os não-fumantes e menos educação tb.
Concordo com o Sérgio, se os fumantes soubessem fumar sem atrapalhar os não-fumantes, acho q talvez não existisse esse problema.
'Meus neurônios parecem estar intactos, pois nunca deixei de estudar e trabalhar.'
ResponderExcluirUma coisa não tem nada a ver com a outra.Até quem tem um tumor e tem que arrancar um pedaço do cérebro pode continuar a estudar e trabalhar depois.
Ainda mais nas humanas onde a necessidade de raciocínio lógico é quase nula.
'Contanto que não restrinja a liberdade do outro, toda a liberdade a todos é válida!'
ResponderExcluirVocê tem que saber ler nas entrelinhas pra entender o que eles querem.Eles não querem só se matar, eles querem o direito de fazer apologia do suicídio, de mentir como aquela banda imunda mentia: 'legalize já legalize já, uma erva natural NÃO pode te prejudicar'
E outra coisa, se um conservador fala que ele acha mesmo que maconheiro é tudo vagabundo, qual o problema? Liberdade de expressão agora é dois pesos duas medidas?Esses anarquistas são muito burros,eles fazem a mesma coisa que condenam, pqp.
E o que o Reinaldo Azevedo fala não é mentira nenhuma, se alegando uma suposta liberdade de expressão alguém fizesse uma marcha por algo que é contra a constituição, por ex pela pedofilia, iria todo mundo em cana, agora a marcha da maconha não, essa pode.Qual o critério? O que está na moda? Pra que ter uma constituição então...
ResponderExcluirEsse é o mesmo tipo de gente que se o mundo fosse um neo feudalismo, iria choramingar pelo 'direito' de fumar nas cidades privadas que proibiram o fumo.
ResponderExcluirQual a solução dos ancaps? Pega suas tralhas e vá pra cidade que aceita o doidão.Ou seja, outro atestado de burrice, porque é a mesma coisa que já existe hoje, pegue suas coisas e se mude pra holanda, pra portugal...
"Ainda mais nas humanas onde a necessidade de raciocínio lógico é quase nula."
ResponderExcluirO cara é tão ignorante, que não sabe ser a Lógica uma cadeira do próprio ensino de Filosofia e que é essencial na prática do Direito.
E quanto à questão da liberdade de expressão, até mesmo uma suposta manifestação em defesa da descriminalizaçãop do homicídio não seria apologia nos termos da lei penal.
O tipo é "apologia pública a fato criminoso ou a autor de crime". Grande parte da doutrina penalista entende que, para que o delito em questão se configure, o crime a que se faz apologia deve ser um crime já praticado, pois "fato criminoso" é fato já ocorrido, uma vez que não há fato não acontecido.
Na verdade são dois crimes, tipificados nos artigos 286 e 287 do CP, nos seguintes termos:
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - Detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.
Art.287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminos ou de autor de crime:
Pena - (a mesma).
A propósito, deste modo se referia à incitação o saudoso penalista Heleno Fragoso: “a incitação deve referir-se à prática de um crime (fato previsto pela lei penal vigente como crime) e não mera contravenção, sendo irrelevante que se trate de delito de ação pública ou privada, ou que seja o agente impunível nas circunstâncias. É indispensável, todavia, que se trate de um fato delituoso determinado (e não de instigação genérica à delinquir). Por fato determinado entende-se, por exemplo, um certo homicídio ou um certo roubo, e não roubos ou homicídios in genere” (Lições de Direito Penal, Parte Especial, volume II).
Quanto ao delito de apologia ao crime, escreveu o mesmo autor: “Deve referir-se a fato criminoso, ou seja, fato que a lei penal vigente considera crime (e não simples contravenção), devendo tal fato ser determinado e efetivamente acontecido. Não se concebe a apologia de crime ou crimes in genere ou não sucedidos. É famosa a lição de Rubeis (ob. cit., 962), quando afirma que o furto e o homicídio são idéias; a subtração de um boi a Tício e a morte dada a Caio, são fatos. Se a lei se refere a fato criminoso, só pode ser considerado um acontecimento concreto, que constitua típica infração da lei penal. Não se exige, porém, como pensam Magalhães Drumond (…) e Soler (…), que o fato tenha sido declarado criminoso por sentença irrecorrível. A crítica de Nelson Hungria, IX, 172, é, neste passo, perfeita. Não pode, porém, ser acolhida, quando admite o crime em relação a delitos in abstracto e acontecimentos futuros. Os autores italianos pronunciam-se sem discrepância no sentido de exigir fato efetivamente ocorrido para a configuração do delito. Entre nós, no mesmo sentido, Magalhães Noronha, IV, 136.” (idem)
Portanto, como se nota, a doutrina penal brasileira já não era unânime em 1984, quando a 4ª edição da obra foi editada. A juízo de Heleno Fragoso e Magalhães Noronha, o delito haveria de ser concreto e efetivamente ocorrido para a configuração, respectivamente, dos crimes retrocitados. Já Nélson Hungria pensava diferentemente.
Para todos eles, todavia, tais crimes não se caracterizariam pela defesa da mudança da lei penal.
Veja esta outra passagem de Heleno Fragoso: Contempla-se aqui a apologia de crime ou criminoso como forma de incitação indireta, pois é evidente que o elogio e a exaltação do malefício ou do malfeitor constituem estímulo e sugestão às vontades débeis e às pessoas propensas ao crime. O bem jurídico tutelado é a paz pública. Não há dúvida, todavia, de que aqui se trata de perigo remoto, motivo pelo qual vários autores duvidam da oportunidade da incriminação. Majno (…), por exemplo, afirmava ser esta uma perigosa disposição de lei, por não ser fácil precisar os extremos e o objetivo deste crime, e porque sua índole permite transformá-lo, na mão das autoridades, em instrumento de perseguição política, fazendo ressurgir, sob o fundamento de perturbação da ordem pública, os crimes de opinião” (ibidem).
Como se pode observar, a questão é mais complexa do que parece à primeira análise.
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ResponderExcluirEm suma, para Heleno Fragoso e outros penalistas, a incitação à prática de crime se caracteriza quando se incita pessoas à prática de um fato típico determinado, como, por exemplo, a matar alguém, torcedores de um time adversário, pessoas de determinada raça, região, etc, e não genericamente a praticar homicídio.
A apologia ao crime e a criminoso, por sua vez, se configuraria com a exaltação, por exemplo, dos assassinatos do maníaco do parque e dele próprio, pelos crimes que praticara.
PS: quanto à incitação, hoje prevalece o entendimento de que o crime pode não ser determinado. Mas a simples defesa da descriminação do delito não a caracteriza.
Constantino, imagine que voce tem um cachorro que se chama Bidu. Agora, imagine que vão usa-lo pra fazer um casaco de pele. Ah, mas isso nao seria possivel, ele é minha propriedade, voce diria. Mas e se na hora de comprar Bidu, em vez dele voce tivesse escolhido Bilu, seu irmão, e alguem que quisesse fazer um casaco tivesse comprado Bidu. Com que cara voce olharia para o Bidu a partir de hoje se admitisse que o comprador teria o direito de passar fogo no Bidu pra fazer um casaco de pele ? Conseguiria olhar nos olhos dele ?
ResponderExcluirPrezado anônimo, eu amo cachorros, e gosto muito de animais em geral, especialmente dos mamíferos mais fofinhos (ninguém se preocupa muito com o destino de uma ratazana, não é verdade?).
ResponderExcluirDito isso, achei a resposta da atriz sobre casaco de pele insatisfatória. Não preciso concordar com ela em tudo para admirá-la, por sua coragem e independência.
Eu não usaria pele de animal para me aquecer, mas é bem mais fácil falar isso do conforto do materialismo industrial do Ocidente moderno, não é vero? Lá na época pré-industrial, sob a crueldade do frio da natureza, eu não teria dúvida na escolha entre a vida do animal e a minha.
Digo isso só para lembrar como certas preocupações sensíveis são possíveis apenas no conforto que só o capitalismo pode oferecer.
RA, no seu último texto sobre drogas, usa de desonestidade intelectual e sofismas, ora igualando maconha e crack, ora distinguindo-os, conforme a sua conveniência. Sem falar no título dramalhão do texto.
ResponderExcluirÉ a isso que eu me refiro; é isso que eu condeno. Se quer discutir, que o faça com honestidade intelectual e respeito aos discordantes.
Leiam e constatem por si mesmos.
Constantino, mas ratos e baratas morrem pq "começaram" digamos assim. Acho que podemos pensar no veneno contra ratos como uma cerca eletrica para animais.
ResponderExcluirMas admiro seu trabalho
Relendo o post do RA e para lhe fazer justiça, devo dizer que não havia notado que a parte inicial não era de sua autoria. Mas nem por istoo retiro minha crítica inicial. Outra coisa que agora percebi é que ele, no tocante à maconha, se escora fundamentalmente na tese discutível de que seria a porta de entrada para outras drogas, segundo RA, afirmado por especialistas (!). Bem, eu mesmo sou uma prova em contrário a essa tese.
ResponderExcluirCom efeito, muitos usuários de outras drogas começaram com maconha, como tantos outros começaram com o álcool (que RA consome), com a própria droga pesada consumida, com outra droga pesada, etc. Vale dizer: há casos e casos, o que torna essa teoria frágil e desprovida da evidência que se lhe tentam atribuir.
Em suma, não passa de preconceito, de mais um preconceito.
Anônimo maconheiro do direito, você só confirmou e ainda exemplificou o que havia sido dito antes.Decoreba e apelo à autoridades até um papagaio consegue.
ResponderExcluirNinguém precisa de nem um pingo de raciocínio lógico pra isso, se é que você sabe o que é raciocínio lógico
'há um argumento absolutamente furado a tentar dar algum alcance teórico à tese da descriminação da maconha: a repressão teria falhado porque nem inibe o tráfico nem impede que milhões de pessoas se viciem. Bem, ninguém sabe quantos seriam os viciados se não houvesse a repressão; logo, estamos diante de uma ilação que não tem como ser comprovada.'
ResponderExcluirRA de novo.
Vamos ver quanto tempo demora pros ancaps virem com outro ad hominem.
O que significa "ancaps"? Se for anarco-capitalistas, gostaria de deixar claro que não sou um deles (rs). Defendo a democracia representativa e com uma boa dose de Estado para a garantia dos direitos individuais, defesa externa, segurança interna e provimento dos "direitos sociais" da educação e saúde públicas.
ResponderExcluirAdemais, sou um servidor estatal de alto escalão, embora liberal (que ninguém da máquina pública nos leia...rsrs).
"Maconheiro do Direito" (ex-maconheiro, senhores, ex-maconheiro...rs)
ancap = anarco capitalista, são os seguidores de um filósofo chamado Hans Hermann Hoppe, muitos podem ser encontrados aí do lado no link do site do instituto mises brasil
ResponderExcluirEles acreditam num mundo sem governo nenhum, onde polícia e justiça seríam feitas por polícia privada e justiça privadas.
Eu acho uma utopia absurda.Há séculos qualquer um com um pingo de conhecimento militar sabe que um soldado é uma coisa e um profissional pago é outra, Maquiavel já falava que mercenários não são confiáveis e devem ser evitados a todo custo, mas na cabeça dos ancaps sem governo o mundo vira um paraíso e coisas como essa não existem:
http://br.noticias.yahoo.com/seguran%C3%A7a-mata-empres%C3%A1rio-dentro-banco-cuiab%C3%A1-221800344.html