Toda regra deve comportar exceções. A complexidade da vida o exige.
Suponhamos que uma sociedade em que prevaleça o liberalismo esteja sendo atacada por outra de regime autoritário ou totalitário. E nesta situação, os cidadãos da nação liberal sob agressão sejam convocados a se alistarem e a contribuirem com parcela dos seus bens para a defesa da pátria, da liberdade e mesmo de suas propriedades.
Digamos que alguns desses cidadãos, sendo aptos para a luta e/ou dispondo de recursos para cooperar no esforço de defesa, se neguem à cooperação por covardia e avareza, invocando sua liberdade individual para justificar a negativa.
A liberdade individual deveria ser respeitada nesse caso? Ou esses covardes egoístas deveriam ser presos sob acusação de traição a seu país e a seus compatriotas?
Seria justo aceitar-se seu egoísmo mesquinho e sua covardia, enquanto tantos outros estariam dando a própria vida em defesa da sociedade livre?
A vidinha privada e familiar desses liberais egoístas seria aceitável nessa situação?
Nietzsche foi um que já criticou a conduta passiva, egoística e covarde e anti-heróica de liberais privatistas desse tipo, voltados exclusivamente para seus negócios privados e suas famílias, à espera de que os soldados os defendam.
Rodrigo,
ResponderExcluirToda regra deve comportar exceções. A complexidade da vida o exige.
Suponhamos que uma sociedade em que prevaleça o liberalismo esteja sendo atacada por outra de regime autoritário ou totalitário. E nesta situação, os cidadãos da nação liberal sob agressão sejam convocados a se alistarem e a contribuirem com parcela dos seus bens para a defesa da pátria, da liberdade e mesmo de suas propriedades.
Digamos que alguns desses cidadãos, sendo aptos para a luta e/ou dispondo de recursos para cooperar no esforço de defesa, se neguem à cooperação por covardia e avareza, invocando sua liberdade individual para justificar a negativa.
A liberdade individual deveria ser respeitada nesse caso? Ou esses covardes egoístas deveriam ser presos sob acusação de traição a seu país e a seus compatriotas?
Seria justo aceitar-se seu egoísmo mesquinho e sua covardia, enquanto tantos outros estariam dando a própria vida em defesa da sociedade livre?
A vidinha privada e familiar desses liberais egoístas seria aceitável nessa situação?
Nietzsche foi um que já criticou a conduta passiva, egoística e covarde e anti-heróica de liberais privatistas desse tipo, voltados exclusivamente para seus negócios privados e suas famílias, à espera de que os soldados os defendam.