Rodrigo
Constantino, para o Instituto Liberal
Meu
novo livro, “Privatize Já”, que será lançado pela editora LeYa em novembro nas
principais capitais do país, conta com a seguinte frase na epígrafe: “Se
colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos
faltará areia”. O alerta jocoso, feito por Milton Friedman, parece perfeito
para o Brasil.
Se
o estado for encarregado de prover eletricidade num país cheio de rios, vento,
urânio e outras fontes de energia, qual vai ser o resultado? Apagão. Não
importa se são os tucanos ou os petistas no governo, se a culpa é atribuída à
falta de chuva ou aos problemas técnicos nas linhas de transmissão, o fato é
que o Brasil tem tudo para esbanjar fartura de energia barata, mas a gestão do
setor, predominantemente estatal, mostra-se incapaz de realizar um bom
trabalho.
Na
madrugada desta sexta-feira, a região nordeste e parte da região norte
enfrentaram novos problemas de apagão. O diretor-geral do Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) culpou um incêndio causado por um curto-circuito em uma
linha de transmissão. Os consumidores, naturalmente, não estão muito
preocupados com as justificativas e desculpas de sempre. Eles querem apenas
garantia de eletricidade a um bom preço. Algo que o estado como gestor jamais
será capaz de oferecer.
Pensemos
por um minuto na seguinte questão: quais são os setores mais caóticos no
Brasil? Infraestrutura em geral (transportes públicos, aeroportos, portos,
estradas e eletricidade), educação pública, saúde pública, segurança pública
etc. Será uma incrível coincidência todos os setores capengas dependerem tanto
da gestão estatal? Ou será que tem alguma coisa a ver com as falhas estruturais
nos mecanismos de incentivos da gestão burocrática?
Quem
ler meu novo livro saberá a resposta. Contra o apagão, só há uma solução:
privatize já!
PS:
Devemos ser compreensivos com os ministros do STF, que demonstram confusão no
momento da dosimetria. Não estão acostumados a definir penas para políticos e apaniguados...
Prezado Rodrigo,
ResponderExcluirParafraseando Roberto Campos, já privatizamos a "Telessauro", agora precisamos privatizar a "Petrossauro" e a "Eletrossauro". Como você mesmo disse, independentemente de qual partido esteja no poder.Será uma batalha árdua, dura, mas no fim o bom senso e a verdade dos fatos irão prevalecer, apesar da teimosia, ignorância e atraso ideológicos de muitos (pseudo comunistas/socialistas,sindicalistas, a esquerda caviar e outros...).
Parabéns pela publicação de seu livro, que tão logo seja lançado, será adquirido e lido.
Saudações.
ResponderExcluirGuilherme Cavalcanti
Muito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!
Guilherme Cavalcanti
ResponderExcluirMuito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!
Guilherme Cavalcanti
ResponderExcluirMuito bom esse seu blog! Eu e mais alguns estudantes de economia daqui de Joinville-SC acompanhamos seu blog e gostamos muito da linha de pensamento da escola Austríaca, apesar de nosso curso ser praticamente keynesiano. E é uma pena que seu livro não será vendido aqui, mas daremos um jeito de compra-lo. Parabéns mais uma vez!
Aí privatizam a energia elétrica para estrangeiros eles dão um jeito de levar essa energia elétrica para o país deles e os mesmos defensores das privatizações vão falar que querem ir embora desse ´´ lixo`` de país. Querem privatizar, privatizem, mas privatizem para empresários brasileiros, não estrangeiros.
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