Rodrigo Constantino, O GLOBO
Oscar Niemeyer era quase uma unanimidade. A reação à sua morte comprova isso. Mas será que tanta reverência se deve somente às suas qualidades artísticas? Muitos consideram que Niemeyer foi um gênio. Não sou da área, não me cabe julgar. Ainda assim, não creio que tanta idolatria seja fruto apenas de suas curvas.
Tenho dificuldade de entender por que o responsável pelo caríssimo projeto da construção de Brasília, o oásis dos políticos corruptos afastados do escrutínio popular, mereceria um prêmio em vez de um castigo. Por acaso as pirâmides do Faraó eram boas para o povo? Mas divago.
Eis a questão: por que Niemeyer foi praticamente canonizado? Minha tese é que ele representava o ícone perfeito da CHEC (Comunistas Hipócritas da Esquerda Caviar). No Brasil, você pode ser podre de rico, viver no maior conforto de frente para o mar, mamar nas tetas do governo, desde que adote a retórica socialista.
Falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público, isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que defende o capitalismo, produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão. Os discursos sensacionalistas valem mais do que as ações concretas. Imagem é tudo!
As curvas traçadas pelo “poeta do concreto”, que considerava o dinheiro algo “sórdido”, custavam caro. Quase sempre eram pagas pelos nossos impostos. Foram dezenas de milhões de reais só do governo federal. Muito adequado o velório ter sido no Palácio do Planalto, o maior cliente do arquiteto. Licitação e concorrência? Isso é coisa de liberal chato.
Niemeyer virou um ícone contra o excesso de razão nas construções, mas acabou com extrema escassez de razão em suas ideias políticas. Sempre esteve do lado errado, alimentado por um antiamericanismo patológico. Defendeu os terroristas das Farc, os invasores do MST e o execrável regime comunista, mesmo depois de cem milhões de vidas inocentes sacrificadas no altar dessa ideologia.
Ele admirava os tiranos assassinos Fidel Castro e Stalin, e chegou a justificar seus fuzilamentos. Até o fim de sua longa vida, usou sua fama para disseminar essa utopia perversa, envenenando a cabeça de jovens enquanto desfrutava do conforto capitalista.
No meu Aurélio, há uma palavra boa para definir pessoas assim, que curiosamente vem antes de “craque” e depois de “crânio”. Talvez Niemeyer fosse as três coisas ao mesmo tempo.
Roberto Campos certa vez disse: “No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros.” Bingo!
Para quem ainda não está convencido de que toda essa comoção tem ligação com sua pregação política, pergunto: seria a mesma coisa se ele defendesse com tanta paixão Pinochet em vez de Fidel Castro? A tolerância seria a mesma se, em vez de Stalin, fosse Hitler o seu guru?
E não me venham dizer que são coisas diferentes! Tanto Stalin como Hitler eram monstros, da mesma forma que o comunismo e o nacional-socialismo são igualmente nefastos. Que grande humanista foi esse homem que defendeu até seu último suspiro algo tão desumano assim?
Acho compreensível o respeito pela obra de Niemeyer, ainda que gosto seja algo subjetivo e que a simbiose com o governo mereça críticas. Entendo o complexo de vira-lata que faz o povo babar com os poucos brasileiros famosos mundialmente. Mas acho inaceitável misturarem as coisas e o colocarem como um ícone do humanismo. Não faz o menor sentido.
Seu brilhantismo como artista não lhe dá um salvo-conduto para a defesa de atrocidades. É preciso saber separar as coisas, o gênio artístico do homem e suas ideias. E tenho certeza de que não é apenas sua arquitetura que gera essa idolatria toda. Basta ver a reação quando questionamos a pessoa, não o arquiteto.
Sua neta Ana Lúcia deixou clara a confusão: “As ideias que ele tentou passar de humanismo, justiça social, isso é tão importante quanto as obras dele. Acho que a gente tem que preservar e difundir o pensamento dele.” Como assim?
Aproveito para avisar que sou sensível ao sofrimento das vítimas do comunismo, mas sou imune à patrulha ideológica da CHEC. A afetação seletiva da turma “humanista” não me sensibiliza. É até cômico ser rotulado de radical por stalinistas.
Por fim, espero que Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para um bate-papo onde ele estiver, e que lá seja tão “paradisíaco” como Cuba é para os cubanos comuns. Talvez isso o faça finalmente mudar de ideologia...
Gostei do final rsrsr.
ResponderExcluirGostei do final rsrs.
ResponderExcluirMuito bom o artigo. Principalmente quando você diz "falar em “justiça social” enquanto enche o bolso de dinheiro público, isso merece aplausos por aqui. Já o empresário que defende o capitalismo, produz bens demandados pelo povo e não depende do governo é visto como o vilão." Resume bem a mentalidade do Brasileiro.
ResponderExcluirParece que a população brasileira prefere alguém que tome ações que levem a uma destruição mundial, com intenções humanitárias, que uma pessoa que triplique a qualidade de vida de todo o mundo, com a intenção de lucrar....
“convive com Stalin, convive com o democrata Juscelino Kubitschek. Luís Carlos Prestes, Gustavo Capanema (ministro da Educação e Saúde Pública no Estado Novo), Darcy Ribeiro, Leonel Brizola, Houari Boumedienne (líder da revolução argelina), Fidel Castro e Hugo Chávez.”
ResponderExcluirO QUE HÁ DE COMUM ENTRE OS PERSONAGENS DA ADORAÇÃO DO OSCAR?
Reposta: Todos lhe deram grandes obras. Bancar o comunismo para obter grandes obras. Essa a fórmula do sucesso profissional (vide o Brasil de hoje). Menos de que um idiota ELE ERA UM INTERESSEIRO, OBJETIVAVA LUCRO! Não importa em cima de quantos cadáveres.
Idiota? Não. Cínico, interesseiro. Não é um caráter que se possa tomar como exemplo.
Le Corbusier, professor na Universidade de Lausanne, precursor e mestre de Niemayer, morreu frugal em Lausanne. ELE NÃO DESCOBRIU O FILÃO DE OURO DO COMUNISMO INTERNACIONAL. OU TALVEZ NÃO TIVESSE ESTÔMAGO PARA ISSO.
Quer ser demitido, não é possivel, huahauhauhauhuah, maravilhoso!!!
ResponderExcluirMuito bom, na mesma linha do Reinaldo Azevedo. Daqui a pouco o José de Abreu vai maldizer o seu nome no twitter.
ResponderExcluircrápula?
ResponderExcluirÓtimo texto! Virei seu fã!
ResponderExcluirRodrigo, parabéns pelo artigo. Suas ponderações são absolutamente pertinentes e o fecho, brilhante.
ResponderExcluirMARCELO FERNANDES ELIZARDO CARDOSO
Parabéns pelo texto. E parabéns pela coragem também, porque agora a patrulha ideológica acabou de te eleger o inimigo nº 2. O nº 1 é o Reinaldo Azevedo, hahaha.
ResponderExcluirgenial!
ResponderExcluirparabéns
Na avenida Rubem Berta, em São Paulo, há um hospital projetado por Niemeyer (se não me trai a memória, trata-se do antigo Instituto de Gastroenterologia), cuja fachada oeste, que olha para o poente, é inteiramente de vidro. Resultado: o hospital teve de abrir uma locadora de ventiladores no andar térreo, para que os pacientes internados desse lado do predio pudessem se refrescar um pouco. Visitei um amigo que convalesceu aí e ele quase derreteu.
ResponderExcluirÉ conhecida a história de que o cozinheiro do palácio da Alvorada não pode fritar peixe, sob pena do palácio inteiro feder.
Alguém conhece coisa mais árida que o prédio do Memorial da América Latina, em São Paulo. Como se não bastasse, quem sai de certo prédio do Memorial em direção a qualquer outro tem de enfrentar sol ou chuva.
À parte o inegável valor escultórico de suas obras, o traço comum de todos os exemplos que citei é o absoluto desprezo pelo ser humano que o habita. Nada mais coerente com o grande "humanista" que foi.
Niemeyer foi um grande escultor. Pena que ninguém lhe tenha dito isso, do que resulta que inúmeras pessoas estão condenadas a habitar ditas esculturas.
Minha única satisfação é que Lula, Dilma "et caterva" sofreram e sofrem da mesma pena e têm de achar isso muito lindo e agradável.
É minha doce vingança.
Só espero que não perca o "emprego",rs
ResponderExcluirEsse texto deve tá dando um trabalho para moderar os comentários.Até imagino.... xingamentos,"quem é você para falar do Niemeyer?", "ele era um genial arquiteto".
ResponderExcluirDizer o porque é justo e elevado defender um dos maiores genocidas do mundo (Stalin) o do porque não ser hipocrisia defender regimes miseráveis enquanto desfruta do luxo capitalista isso ninguém diz.
Pode ter certeza que há pressão, e é grande para demiti-lo!
ResponderExcluirO que a esquerda fez com o Simonal, vc está fazendo com o Niemeyer. Patrulhamento ideológico. As críticas ao comunista Nimeyer já está desaguando no arquiteto Niemeyer. E o final é uma ironia com a morte do Niemeyer ? E o que o Niemeyer fez para ser chamado de crápula ? Isso já é ódio puro. Tô com vontade de vomitar !!!!!
ResponderExcluirPois é, falar a verdade é revolucionário...
ResponderExcluirMario.
Como sempre, excelente artigo, Rodrigo!
ResponderExcluirAnonymous das 4:10PM
ResponderExcluirLendo em outro blog sobre a morte do Niemeyer, um dos leitores que responderam falaram deste problema de ventilação - do colégio Brizolão no caso.
Estes dias ouvi uma entrevista do Niemeyer de 2008 que a Rádio França publicou como "homenagem". É nítido que o cara quando perguntado de suas obras não respondia a pergunta e ainda falava em "solidariedade", "voz do povo" e outras ladainhas bolcheviques.
Infelizmente com esta entrevista e lendo um pouco aqui e acolá tenho a certeza que Niemeyer não era um gênio, mas alguém que, como todo bom comunista/socialista não tem a menor idéia do que faz.
Texto maravilhoso, as vezes a gente pensa que está só, com nosso pensamento aí lê esse artigo e nos enche de esperança, o Roberto Campos foi muito feliz em sua fala.
ResponderExcluirO ironico é q vc se diz que não é politicamente correto, mas é um dos caras mais "corretos" q conheço!
ResponderExcluirTem todo meu apoio! Parabens e q vc continue iluminado e iluminando mentes!
Prezado Rodrigo Constantino,
ResponderExcluirTomei conhecimento do seu artigo e do seu vídeo (ambos excelentes) sobre o Niemeyer no blog do Reinaldo Azevedo.
Quanto ao primeiro, achei fantástico e discordo apenas da parte final em que você menciona que espera que o Niemeyer chame logo seu camarada Fidel Castro para um bate papo onde ele estiver e que lá seja tão paradisíaco quanto Cuba. Entendo que sua intenção tenha sido utilizar uma imagem irônica para mostrar a distância que separa o discurso comunista de sua realidade objetiva, bem como expressar, através do sarcasmo, a raiva natural que qualquer pessoa inteligente e honesta sente diante de regimes autoritários e de seus ditadores. Todavia, mesmo que o Fidel Castro seja um tirano com sangue nas mãos, entendo, sob a ótica judaica e cristã, que devamos dominar nossos instintos de desejar a morte dos nossos inimigos e lutar pela justiça sem abdicar da misericórdia, por mais difícil que isso às vezes seja. Não sou evangélico (sou espírita) e não costumo me referir freqüentemente ao texto bíblico fora do contexto religioso, mas apenas a título de justificar o que expus anteriormente, utilizarei como exemplo a passagem bíblica na qual Deus, após fechar as águas do mar vermelho sobre os egípcios que perseguiam o povo hebreu (o qual haviam escravizado), repreende este mesmo povo por celebrarem a morte dos egípcios que os perseguiam, dizendo também tratarem-se de filhos Seus, razão pela qual sua morte, embora necessária, não era motivo de alegrias.
É claro que às vezes somente a morte afasta nossos inimigos da sua intenção de atentar contra nossas próprias vidas e, sob o contexto da legítima defesa, há casos em que torna-se necessário recorrer a ela como último recurso . Mas, inobstante seja normal e humano às vezes desejá-la (a morte de nossos inimigos), penso que sua realização somente deva se dar em última instância, em legítima defesa, quando já não houver mais outros recursos capazes de dissuadir os que pretendem atentar contra nossas vidas. Por isso, apesar de ser normal e humano ter determinados sentimentos (todos os temos) e de entender que sua intenção não foi literal, mas apenas irônica, acho que o texto ficaria melhor sem a referência à hipotética morte do ditador cubano. Desejemos, antes, que ele se arrependa e modifique sua conduta ou então que seja preso e julgado sob a égide de um estado democrático de direito, ainda que ambas hipóteses sejam, no momento, bastante improváveis.
Quanto aos demais aspectos abordados em seu texto e no vídeo, subscrevo todos e louvo-te a honradez intelectual e a coragem de publicá-los nestes nossos tempos. Em uma época marcada pela mediocridade da adesão interesseira aos poderosos do momento, pela inversão de valores derivada de um longo processo de ocupação gramsciana das nossas instâncias de formação cultural e pela cegueira ideológica daqueles que ainda levantam a bandeira comunista, é muito bom constatar que pessoas como você e mais uns tantos estão fazendo o trabalho necessário à recuperação de nossa sanidade.
Minhas cordiais saudações,
Maurício Goldberg Neto.
Rodrigo, assim que li teu artigo no Noblat reproduzi no meu Fazenda Tiririca, http://fazendatiririca.blogspot.com.br/2012/12/o-humanista-que-amava-stalin-por.html
ResponderExcluirParabéns. Que venha mais
É... Mesmo após os crimes de Stalin virem à tona, disse que era velho demais para mudar de posição política. É natural que ele imprima sua visão comunista ao seu trabalho. Sua arquitetura, inicialmente, estava intimamente ligada ao modernismo de Le Corbusier, que também influenciou sobremaneira o Construtivismo Soviético. Os prédios e as quadras, rigorosamente iguais, despersonalizam, achatam a individualidade, celebram o coletivo, a colmeia, o comunismo. É às vezes impossível olhar para um prédio desses e identificar, em meio à miríade de janelas, o seu próprio lar. Ricos, classe média, todos morando em edifícios idênticos, com a mesma altura, militarmente enfileirados, ortogonalmente.
ResponderExcluirCom o tempo, contudo, após as obras dos anos cinquenta de Brasília, muitas delas geniais, a arquitetura de Niemeyer passou a ser uma celebração de si próprio, com formas a princípio ousadas e depois repetitivas, tendo sempre presente o autoritarismo comunista, onde o homem é um mero detalhe ou um incômodo - é o que vemos em suas esculturas ocas a que chamam de arquitetura, próximas às quais árvores e suas bem-vindas sombras são proibidas (logo aqui, nos trópicos) para não macularem sua obra. Pelos seus croquis vemos sempre os seres humanos como formiguinhas. A falta de funcionalidade é uma consequência disso. O escritório arquitetônico satélite que tenta tornar exequíveis suas obras faz das tripas coração para enfiar o programa arquitetônico na escultura oca do comunossauro. Aí vemos, cercando os monumentais vãos que saem bem nas fotos, secretarias mal iluminadas, salas mofadas, banheiros enterrados, corredores extensos e outros problemas que prejudicam os que são obrigados a trabalhar nesses locais.
Celebrações ao comunismo não faltam. A mão com a chaga brega em forma de América Latina, no memorial em São Paulo, é um exemplo, inspirada no "Veias Abertas da América Latina", livro símbolo do Perfeito Idiota Latino-Americano, comunistinha, antiamericano, coitadinho oprimido pelos imperialistas.
O imbatível nesse quesito é o Bono Vox. O mesmo que sai defendendo que os governos gastem dinheiro para erradicar a fome na África, mas mudou seu domicílio fiscal para Mônaco com a finalidade de pagar menos imposto. E olha que o u2 é uma das minhas bandas prediletas.
ResponderExcluirDe anti-comunista isso aqui tá cheio, e me reúno a eles. E de arquitetos? Sapateiros, não passem do calçado.
ResponderExcluirApareceu no Reinaldo Azevedo? É A GLÓRIA!
ResponderExcluirAnos atrás li (possivelmente em alguma publicação da imprensa golpista e reacionária) que Niemeyer cobrava em torno de 2 milhões de dólares por projeto. Sen entrar no "mêrito" de quem pagava pelo mêrito de ter a assinatura do arquiteto, ele construiu uma imagem de si bem na curva marqueteira do folclore comuna, e fico milhonário vendendo seu talento pros governos.
ResponderExcluirCaro Rodrigo, brilhante texto que aplaudo de pé! Nesta época sempre se questiona a existência de Papai Noel, mas o que realmente eu gostaria de conhecer é um comunista pobre... Acredito que é uma figura ainda mais lendária e fantasiosa que o Bom Velhinho! Fora CHEC!!!
ResponderExcluirAbraços
Nos anos 90 morei num prédio vizinho ao do Niemeyer. Na época, frequentemente eu via o velho arquiteto sentado num banco do calçadão, acompanhado por um empregado. Sua aparência era a do milionário aposentado que descobriu o filão do comunismo como ferramenta de marketing e de marca pra vender projetos a preço de ouro a políticos deslumbrados (e possivelmente comissionados, claro).
ResponderExcluirCaríssimo, li o artigo, vi o vídeo. Parabéns. Força. Coragem. Que DEUS te abençoe. Precisamos de pessoas como você. Não se intimide. Você não está só.
ResponderExcluirApoiado, apoiado, apoiadO!
ResponderExcluirAMEI O FINAL!!!!Não serei hipócrita ,desejo o mesmo que você! Aqui em duque de Caxias tem uma dessas "obras de gênio" de Niemeyer. Não me canso de olhar e pensar : "que coisa monstruosa!"
Espero sinceramente que você não sofra nenhuma represália...
Prezado Dr. Rodrigo Constantino.
ResponderExcluirVerdadeiro, inteligente, irretocável, lúcido e extremamente corajoso seu artigo "O Humanista que amava Stalin". Sempre pensei da mesma forma sobre os CHEC's desse nosso querido Brasil. Parabéns! Parabéns! Parabéns!.
Seus artigos são sempre excelentes. Felicidades. Continue a luta.
Caríssimo Dr. Rodrigo Constantino.
ResponderExcluirAssim que acabei de lhe enviar os parabéns pelo seu artigo "O humanista que amava Stalin", vi e ouvi os seus comentários, do princípio ao fim, no seu blog. Que alegria. Não sabia que era tão jovem e lúcido. Excelente orador. Estou com minhas esperanças renovadas. O Brasil tem futuro, com jovens dessa estirpe. Quase que poderia dizer: já posso morrer em paz. Claro que os fatores espirituais são os fundamentais e mais importantes. Tomo a liberdade de lhe encaminhar um fraternal abraço.
Rodrigo, você não está só.
ResponderExcluirVeja ainda o artigo abaixo:
http://hadrielf.blogspot.com.br/2012/12/nao-se-pode-criticar-niemeyer.html
Muito bom o texto, abaixo a patrulha, a arquitetura dele tava parada no tempo, não evoluiu.
ResponderExcluirTexto brilhante, lúcido, inteligente e provocador! Parabéns, Rodrigo!
ResponderExcluirExcelente texto. Parabéns.
ResponderExcluirBom texto. Há controvérsias se Niemeyer era gênio ou não;mas não há dúvidas de que era bastante incongruente e fossilizado em termos de ideias e posicionamento político.
ResponderExcluirExcelente arquiteto, talvez genial mesmo, salvo algumas observações. Mas péssimo ideólogo político
ResponderExcluirParabéns pelo texto
Retiraram o artigo do jornal oglobo? é isso mesmo ? vetaram você ?
ResponderExcluirRJ, 20 / 12 / 2012.
ResponderExcluirIlustre RODRIGO CONSTANTINO: Ví seu vídeo no youtube, enviado por um amigo, e, a seguir, lí seu artigo. Concordo com você em gênero, número e grau. Concordo com tudo o que escreveu de modo amplo, geral e irrestrito. Escreveu tudo o que eu penso e até o que não penso sobre NIEMEYER, profissional que não considero genial no ramo da arquitetura. Como arquiteto ele teve o descaramento de copiar o pequeno Belvedere que existe na descida da RIO-PETRÓPOLIS para, em escala maior, desenhar o MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE NITERÓI, e ninguém fala nada sobre isto. Como humanista a nota é ZERO porque é incompatível sê-lo e venerar STALIN e CASTRO. Considero todos os que citou, que apoiam o comunismo, como sendo hipócritas porque penso que é incompatível viver no verde e amarelo e venerar o vermelho. Seu artigo é IMPECÁVEL e IRRETOCÁVEL. Está de parabéns. Faltava alguém como você para meter o dedo nesta ferida que ninguém quer tocar, sabe tocar e não tem coragem e nem interesse de tocar. BATO PALMAS DE PÉ PARA VOCÊ E O QUE ESCREVEU. Tornei-me seu fã. Adicione-me no Facebook. Ouso até sugerir que se candidate a Deputado Federal para entrar nesta máquina chamada CÂMARA DOS DEPUTADOS e criticá-la e combatê-la por dentro e mostrar as mazelas dos políticos brasileiros. Tem meu apoio e minha ajuda. Também sou favorável a privatização da PETROBRAS e de todas as empresas brasileiras. Não faz sentido o Estado ser capitalista até mesmo porque acaba usando os cargos dessas empresas como moeda de negociação política. É de homens que nem você que o BRASIL precisa e merece até mesmo porque com o fechamento da TRIBUNA DA IMPRENSA, de certo modo, calou-se a voz do grande e heroico jornalista, comentarista e analista político HELIO FERNANDES. Tenho 63 1/2 anos de idade e ainda espero ver a reversão de todo o quadro político que vejo no Brasil. Forte abraço. Seu amigo Wagner ( wafego@gmail.com ).