Rodrigo
Constantino, para o Instituto Liberal
Por
mais que hoje seja uma sexta-feira ensolarada no Rio, não posso fugir do tema
sombrio desse comentário diário: o avanço sobre o STF, instituição fundamental
para proteger a Constituição. Os inimigos da democracia republicana não
descansam, e todo cuidado é pouco. Vide a Argentina, onde os “chavistas” acabam
de obter essa mesma vitória sobre a Suprema Corte, dando mais um importante
passo rumo ao socialismo.
A
reação dos principais ministros do STF foi imediata. Gilmar Mendes disse que
rasgaram a Carta e que, se a emenda realmente passar, “é melhor que se feche o
Supremo”. Já o presidente do STF, Joaquim Barbosa, desabafou: "A aprovação
dessa proposta pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara representa uma
ameaça à democracia". Enquanto todos protestavam contra o pastor
Feliciano, eis que os “mensaleiros” tramavam esse golpe à surdina.
O
mais importante, nesse momento, é constatar o real objetivo desses jacobinos, e
ignorar aqueles que tentam suavizar os riscos. Um exemplo é o ministro José
Antônio Dias Toffoli, que mais parece um petista infiltrado no STF. Ele disse: "Não
há que se falar em crise, não há o que se falar em retaliação. Isso não
procede. O que temos é uma democracia muito ativa. Quem quer ver crise nisso,
quer criar crise porque não há". Sei...
Mas
quem ainda não está convencido do desejo revolucionário desses bolivarianos,
ninguém melhor do que o ícone da turma nas redes sociais para expor, sem
rodeios, a verdadeira meta deles. Paulo Henrique Amorim, aquele da “conversa
fiada” paga pelos nossos impostos, com milhares de reais transferidos pelas
estatais para o bolso do “jornalista”, soltou em seu canal de Twitter o grito
revolucionário: “A Queda d(o STF)a Bastilha é próxima!”
Se
depender dos jacobinos tupiniquins, em breve teremos guilhotinas em praças
públicas para eliminar os dissidentes e dar uma lição à “imprensa golpista” e
aos defensores do STF como órgão independente. Precisamos reagir contra essa
tentativa de golpe. Não acreditem naqueles que minimizam a ameaça...
Este PEC é nas palavras de Gravataí Merengue (do site Implicante) um golpe.
ResponderExcluirEm um texto sobre este projeto, ele encerra de forma brilhante da seguinte forma:
"E está na hora do PT parar com isso. Deveriam parar de colocar a culpa dos casos de corrupção em quem os divulga e, agora, também em quem os condena. A culpa é de quem os pratica. Condenem seus mensaleiros, não nossas instituições."
Engraçado é que o relator da PEC é o deputado João Campos, do PSDB. E ele aprova a PEC. Porque então é tudo culpa do PT ? Por que o relator, que é do PSDB, não ficou contra ? Agora o PSDB entrou no STF contra a PEC. Mas o relator era do partido !
ResponderExcluirNao tenho duvida que se a Dilma ganhar o segundo mandato ela vai fazer de tudo para "bolivalizar" o Brazil comecando com a censura da imprensa. Ela nao vai mais poder se recandidatar apos o segundo mandato portanto vai gastar toda reputacao e capital politico em seus projetos de coracao.
ResponderExcluirPara aqueles que nao acreditam, pense bem. Ela ja mentiou no primeiro ano de governo falando sobre faxina anti corrupcao e sobre reformas capitalistas (incluindo saindo na capa da Veja). E agora faz o exato oposto. Ela diz que respeita a imprensa mas isso tambem eh so da boca pra fora. Ela e comunista de coracao e vai tentar destruir a democracia no segundo mandato.
A logica eh de que a melhor defesa eh o ataque.
A minha reação será ir embora dessa selva em breve.
ResponderExcluirIgor
HE,HE,HE, o pha esta enganado, quando a ameaça da queda da bastilha for real o Brasileiro que presta irá confronta-los, aguarde pha.
ResponderExcluirRodrigo, curto muito teus comentarios e artigos...alias, concordo cem tudo nas opinioes. Sugiro um proximo artigo, focado na economia mundial, e seus possiveis reflexos na economia brasileira.
ResponderExcluirSegundo declarações de Marc Faber, a economia mundial esta a um passo do colapso, seja pelo provavel ou improvavel novo crash na bolsa de valores americana, seja pela bolha de credito mundial. grato...claro, caso nao haja conflito de interesses.