Luiz Felipe Pondé, em sua coluna da Folha hoje, trata de um assunto recorrente por aqui: a ausência de um partido que dê voz aos conservadores do Brasil. Quando se fala em direita, logo vem à mente regime militar e seu intervencionismo econômico, ou então Sarney, ou ainda Marco Feliciano. Isso não faz o menor sentido!
Pondé diz:
No dia 29 de junho, aconteceu em São Paulo a Marcha para Jesus. Nela, o conhecido pastor e deputado Feliciano usava uma camisa na qual estava escrito "eu represento vocês".
Claro, de primeira, entendemos que ele quer dizer que representa os evangélicos que ali estavam. Não tenho tanta certeza: tenho amigos e conhecidos que são evangélicos e estão muito longe do que Feliciano diz representar. Não podemos jogar todos os evangélicos no mesmo "saco".
Mas me interessa hoje outra coisa: ele diz ser representante dos conservadores no Brasil. O conceito é complexo e pouco afeito a espíritos que gostam de falar para multidões. Mas é urgente dizer que Feliciano não representa o pensamento conservador no Brasil.
Quais seriam os representantes da filosofia dita conservadora? Pondé cita alguns exemplos:
A tradição "liberal-conservative", como se diz comumente em inglês, se caracteriza por uma sólida literatura quase desconhecida entre nós: David Hume (sua moral), Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Friedrich Hayek, T.S. Eliot, Michael Oakeshott, Isaiah Berlin, Russell Kirk, Theodore Dalrymple, John Gray, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Phyllis Schafler, Roger Scruton, entre outros.
Quem conhece esses aurores por aqui? Quem já os leu? Ainda: quem acha que existe algum partido desses que tenha alguma ínfima afinidade ideológica com o pensamento desses gigantes do conservadorismo? Pois é. Pondé alfineta:
Não é à toa que matérias como a da "Ilustrada" do domingo 30 de junho falam que a Flip (poderia ter falado de qualquer outra atividade intelectual no país) é de esquerda: quase ninguém conhece a bibliografia "liberal-conservative" entre nós, porque a esquerda mantém uma poderosa reserva de mercado na vida intelectual pública no país, inclusive tornando um inferno a vida na universidade para jovens interessados neste tipo de bibliografia.
E o que defendem esses conservadores em linhas gerais, uma vez que claramente há distinções entre si? Pondé resume:
E, não esqueçamos: opção liberal quanto à vida moral, cada um faz o que quiser na vida privada contanto que respeite a lei, e esta deve levar em conta esta liberdade privada.
Quando aceitamos essa síntese, fica bastante evidente que nenhum dos políticos aí presentes abraçam essas bandeiras. Feliciano, então, nem pensar! Pondé conclui:
E aí voltamos à camisa do Feliciano. Ele não representa os conservadores no Brasil, a começar porque é alguém que mistura religião com política.
Deixe-me esclarecer uma coisa (vou usar um tema "clichê"): sou conservador e sou contra o projeto da cura gay e a favor do casamento gay.
E aí, esquerda: vamos conversar? Vamos parar de se xingar e sentar numa távola redonda e discutir o Brasil?
Acho pouco provável que a esquerda, ou boa parte dela, queira cessar com os ataques vazios, abandonar essa tentativa patética de monopolizar as virtudes, e sentar para debater seriamente o país. Se assim fizesse, não seria esquerda...
Caro, Constantino.
ResponderExcluirSinto que a falta de leitura séria no Brasil, faz com quem se defina de esquerda, ou de direita em geral, assuma posições contraditórias em suas próprias doutrinas, seja no campo teórico (geralmente os da direita) e no campo prático (a maioria da esquerda, basta ver o PT).
Como professor de filosofia, sou filiado ao PSTU é verdade, porém não arrependo-me nem um pouco de ter escrito uma resenha do seu livro: Privatize Já, pois não posso esperar um ideal socialista, numa escola pública, pelo simples fato de constantar que falta o ideal do servidor público, e o que vejo claramente é um cabide de emprego, desde a época que já trabalhei num projeto da secretaria de finanças da prefeitura de são paulo, na gestão Marta Suplicy.
Como já passei por praticamente 20 escolas públicas, é com muito pesar que vejo os gestores, serem pessoas sem o perfil esperado, apenas ex-professores, que não aguentam sala de aula, porém, nem esse título mereceriam, pois pouco cultura e ensino os mesmos passavam aos seus alunos.
Soma-se ao fato de uma aprovação automática, fora os problemas dessa péssima legislação do ECA, que permite que o traficante de drogas, estude e seja tratado como uma mera vítima, e assim o permanece sem qualquer punição efetiva.
Até hoje eu sei, os efeitos que sinto de ter escrito o seu artigo, como minha própria diretora rindo na frente de professores e alunos numa reunião, antes de eu começar a falar e citando: "Ah, desculpem, é porque eu li o artigo da privatização".
Quero concluir, que tenho minhas preferências políticas é verdade, porém não deixo de ler o pensamento conservador, já li mais de 50 artigos do Mises, vou adquirir em breve o livro de John Gray, li na época da faculdade Tocqueville, Hume, mas nunca foi-me apresentado Edmund Burke, o que considero um erro.
Sinceramente, só os grandes pensadores de esquerda e direita honestos, sabem de algo, o resto são militantes, que têm medo do confronto direto e preferem rotular, ao invés de ler e debater!
Enfim, é isso.
Abraços e boas reflexões!
Edu
PS1: Sinto pelo tamanho do comentário, se tiver alguma resposta, farei maiores observações.
"edufilo"-Inteligente, curioso, poderia ter sido um liberal-conservative. No PSTU ele é mais uma vitima do monopolio da esquerda sobre a educação.
ResponderExcluirKeep reading fellow, There is still hope...
Rodrigo e Edu,
ResponderExcluiracredito que o artigo citado acima tenha feito alguma confusão com relação ao pensamento conservador. Tenho dúvidas se o Pondé tenha lido alguns autores que ele mesmo cita: Russell Kirk, por exemplo, em sua obra "The Conservative Mind"(maior obra do conservadorismo escrita no sec XX) expõe de maneira irretocável o que é o pensamento conservador, e é bem diferente daquilo dito pelo Pondé.
Outra coisa, não sei de onde ele tirou esse pluralismo moral e religioso como parte do pensamento conservador, se o fundamento de todo o conservadorismo é sustentado por uma sólida base moral (e religiosa). O próprio Scruton defende a importância da religião como fundamento civilizacional e a dimensão transcendente do ser humano. Acho que seria necessário separar o pensamento conservador no campo econômico das demais áreas para que realmente se entenda a robustez de seus argumentos.
Finalizando, Edu, como é possível ler autores conservadores e continuar à esquerda? E outra coisa, não existem pensadores de esquerda honestos. Ou se é honesto, ou se é "pensador de esquerda", são definições auto excludentes. Todo o "pensamento esquerdista" é construído sobre falsas premissas.
Abraço,
André Meira
Rodrigo o Pondé pisou na bola no final do texto, sugiro que ele leia os textos do Reinaldo Azevedo sobre a questão da "cura gay" que conforme bem explicado pelo Reinaldo não existe e a imprensa irresponsável fica levantando uma bandeira sem ter conhecimento realmente do que diz a lei.
ResponderExcluirAcho que Pondé errou um pouco na medida. Caiu numa falácia antiga da "cura gay" e falou mal de Marco Feliciano(Ele representa a maioria dos evangélicos em relação a família, mas não em relação a economia).
ResponderExcluirA moral e base do pensamento conservador é o cristianismo, inclusive parte daí todo o ódio ao conservadorismo moderno.
"Emancipação feminina" também soa como argumento de esquerda e um conservador não defende emancipação de ninguém, ele simplesmente não faz juízo de valor quanto a raça ou sexo, uma vez que a vida familiar seja mantida de maneira satisfatória.
Já em relação a livros, eu acho que a começar pelas traduções para o português começa a exclusão de conteúdo. Venho procurando livros desses autores, principalmente Burke, Kirk, Hayek e Mises ou "similares" e simplesmente não existem em português(poucos mas graças ao IMB). Se algum livro fala de capitalismo é criticando.
Rodrigo,
ResponderExcluirOs conceitos de direita/esquerda ficaram tão deturpados pelas ideologias, e pelas suas variaveis, que hoje é quase impossível restabelecer o real sentido que originaram estas concepções.
Contemporaneamente ser de "esquerda" significa: progressismo, altruísmo, humanismo, etc...enquanto ser "direita" é o idela moralismo, conservadorimso, egoísmo, autoritarismo, etc. Esta estigmatização da "direita" pela "esquerda" tem o claro objetivo de esconder suas fraquezas e disfarçar seus reais objetivos.
Talvez a melhor definição destes espectros políticos eu encontrei no blog "O Capitalista" do Pedro Carleial que interpretou o gráfico de David Nolam, fundador do Partido Libertário dos EUA, e que coloca o Comunismo na "extrema esquerda" e a Teocrácia(atualmente representada pelo fundamentalismo Islamico) na "extrema direita". Na base do espectro está o totalitarismo, que pode ser tanto de direita como de esquerda No topo da figura(<>) fica o capitalismo em que os individuos tem todos os seus direitos ecnomicos e pessoais garantidos.
Penso que desanuviar o significado destes conceitos seja um primeiro passo para desmistificar algumas convicções que escondem a verdade.
fonte: http://ocapitalista.blogspot.com.br/search/label/Espectro%20Pol%C3%ADtico
Gostaria de uma opinião sua sobre as definições do Pedro Carleial sobre o assunto.
Belo texto do Pondé.
ResponderExcluirRodrigo, o que acha do Líber (Partido dos Libertários) ?
Caros, Samuel e Andre Meira.
ResponderExcluirA quem acusa, cabe o ônus da prova, portanto, não farei a defesa deste ou daquele esquerdista, mas observo que é um termo pejorativo, pois coloca todos no mesmo balaio, da mesma maneira, que ao mencionarmos: seu conservador, é associado ao reacionarismo da pior espécie e pode classificar todos, como discípulos de Marcos Feliciano, algo falso.
Aliás acredito que ao invés de querermos minar as bases de que partimos, que adentremos no terreno das práticas sociais, que cada um executa, ou pode o fazê-lo até o momento, aí sim buscar a semelhança e não a diferença, pois quando visamos a virtude de fato, veremos o ser humano por detrás de qualquer doutrina.
Agora, com toda honestidade, com esse corrompimento de valores do ser humano, será que hoje por melhor sistema que encontrássemos ele daria certo?
Edu,
ResponderExcluirA questão não é provar, é refletir, é confrontar uma "teoria" com a realidade e indagar se as duas se casam, e caso não, com quem está a razão?
O "Pensamento esquerdista" é todo construído em falsos postulados, em uma visão equivocada do ser humano,e pior, justificado por utopias. Querer que disso resulte algo sério e honesto, é ingenuidade (ou ignorância). Palavras bonitas não fazem do mundo um lugar melhor. Uma visão de mundo que sempre quando confrontada com a realidade responde com mais fantasias e justificativas utópicas, não pode ser considerada como honesta.
Não sou filósofo, sou médico, por isso a REALIDADE, para mim, tem uma importância fundamental. O pensamento conservador não vê na realidade um adversário a ser batido, mas tem nela seu principal aliado, é de onde tira todos os argumentos de uma VERDADE que a esquerda ignora (ou finge não existir).
Abraço,
André Meira
Edu,
ResponderExcluirSó mais uma coisa:
Você já se perguntou sobre o porquê do "corrompimento dos valores do ser humano"?
Qual a parcela de culpa do "pensamento esquerdista" (e suas teorias)sobre esta questão?
Será que as belas palavras é o pensamento politicamente correto têm algo a ver com isso?
Abraço,
André Meira
Caro, André Meira.
ResponderExcluirPara conseguirmos prosseguir esse diálogo, peço que cite alguns pontos esquerdistas, que considere problemáticos. Faça em uma linguagem simples, que garanto-lhe que analisarei os fatos e não colocarei autores e mais autores, pois existem técnicas, que considero desonestas, que inviabilizam qualquer diálogo, ou encerram o mesmo, talvez pelo cansaço, então jogue um exemplo prático, até de sua atuação que analisarei pelos meus princípios, sem autor x ou y, combinado?
PS1: Esse é um assunto extra, não sei se é do seu interesse, mas peço que dê uma olhada nessa página aqui:
http://www.sab.org.br/med-terap/
é sobre a medicina antroposófica, uma vertente desenvolvida a partir dos escritos Rudolf Steiner, que também contribui com a arte, com agricultura biodinâmica (orgânica, com alguns acréscimos) e a pedagogia Waldorf (baseado nos ciclos da paidéia grega, educação clássica)
PS2: A visão antroposófica, que está por detrás dessas excelentes criações, acredito que não é nem um pouco "esquerdista" pelo, que estou estudando, pois conserva questões da essência humana, mas de qualquer forma quero saber seus conceitos a respeito.
Abraços
Eduardo de Carvalho
Edu,
ResponderExcluirPela minha experiência em debates semelhantes, acredito que este diálogo seja desnecessário, e o resultado, tanto eu quanto você, já conhecemos. Não existem argumentos que convençam as duas partes, pois o funcionamento do raciocínio de ambas é muito diferente: operamos dentro de uma lógica distinta. Para se entender a lógica conservadora, é preciso certo grau de maturidade, é necessária uma sensibilidade e visão da realidade que só se adquire com a experiência ( ou quando, como se diz, "a ficha cair") e quando se está disposto a aceitar que existe uma verdade. Já o pensamento esquerdista é sedutor, pois diz exatamente aquilo que todos gostaríamos de ouvir. É como, em termos Freudianos, se fosse a voz coletiva do Id. Já o conservador seria a voz do Ego. Para o esquerdista, a culpa é sempre algo extrínseco, já o conservador, aprende a lidar com ela e a aceitá-la. Por isso, os mais jovens quase sempre se identificam com a causa esquerdista, ao passo que ser conservador muitas vezes é sinônimo de "experiência", maturidade. E não é raro algum conservador que tenha sido um ferrenho marxista na juventude, embora o caminho inverso seja muito pouco provável.
Com relação aos pontos que considero problemáticos, Edu, acho difícil expô-los sem citar os autores. Como disse, não são pontos, é toda uma visão equivocada de mundo construída sobre falsas premissas. Irei resumir aquilo que acredito ser o principal:
1) Rousseau (o pai da mentira e o primeiro pensador esquerdista desonesto): não somos iguais, nem jamais seremos essencialmente bons. O ser humano é egoísta, competitivo, muitas vezes destrutivo(leia o "Mal-estar na civilização" de Freud) e de uma diversidade fabulosa. Evoluímos assim, e assim sempre seremos (a história confirma isso). Sempre houve hierarquia em todas as sociedades, das mais primitivas às mais evoluídas. A própria natureza é assim: existe uma pirâmide alimentar, existem predadores e presas e elas evoluíram juntas, em equilíbrio, em harmonia. Sempre existirão os melhores, os mais capazes, os vencedores. Toda igualdade é forçada e artificial, e nunca trará aquilo que se propõe. Aceitarmos como realmente somos, é o primeiro passo na busca da verdade.
2) Ignorar uma relação do homem com o cosmos, uma visão transcendente, mística e por que não dizer, religiosa. Uma maneira sadia de lidar com a morte e a sensação de finitude. Esse aspecto religioso sempre esteve presente em todas as civilizações e é exatamente aquilo, que em última análise, determina uma finalidade para as ações humanas. O homem desprovido de religião, é um homem vazio. Aqui, me parece impossível não citar a contribuição de Kant para o pensamento esquerdista.
3) A utopia de um mundo melhor: todo pensamento esquerdista tem como finalidade um mundo "justo" onde todos (ou pelo menos a maioria) serão livres, iguais e felizes. Não haverá opressão e todos os indivíduos estarão inseridos cooperativamente dentro de uma coletividade solidária, harmoniosa e igualitária. Isto é de uma ingenuidade que nem merece comentário. Prefiro acreditar que quem propôs isso agia de má fé, pois assim fica mais real e faz mais sentido.
Enfim, acredito que estes são os principais pontos e abordam basicamente a essência daquilo que considero o equívoco do pensamento esquerdista.
PS: Não conhecia essa visão Antroposófica da medicina. Preciso me aprofundar melhor para poder emitir alguma opinião. Espero em breve poder fazê-lo.
Abraços,
André Meira
Caro, André Meira.
ResponderExcluirDefino um esquerdista, como um membro radical, que leio rodapés do marxismo, ou comentadores e sai por aí justificando suas neuroses em supostas ações para o bem comum.
Com esta definição, também estarei ao seu lado e irei contra pessoas que querem ganhar no grito, ao contrário de um pensamento mais elaborado e criterioso.
Peço atenção ao determinismo, pois não podemos perder a fé no ser humano, caso contrário colocaremos a mesma no sistema, no Estado, ou em alguma religião, mas deixamos de lado o agente, que criou tudo o que temos até hoje.
Até o termo "fé", acredito, que não seja o ideal, mas quero colocar algo como esperança, inspiração, enfim... não nos alienemos que entre escolher uma economia a pleno vapor como a Chinesa, não fechemos os olhos aos poluentes tóxicos, que contaminam uma nação, aí seríamos meramente economicistas e esse é um perigo, que podemos facilmente cair, assim como os psicologismos, historicismos, entre outros perigos em nossos raciocínios. Agora pergunto-me honestamente, se é possível um argumento, sem qualquer tendência? Acredito, até o momento, que todo ele está indo a uma, ou outra direção, portanto, na dúvida, deixo bem claro minha opção pragmática e num português, bem claro, dane-se esquerdistas e direitistas, com biografias e mais biografias, mas se a sociedade travar, todos estaremos no caos e uma guerra nuclear, química, entre outras, acaba tudo em poucos dias!
Seu argumento contra Rousseau, parece-me bem adequado. Não sou especialista neste autor, e não pretendo sê-lo e que perdoe-me os minuciosos, mas em linhas gerais, o ponto que você coloca não discordarei, pois não somos iguais mesmo! Não admito ganhar o mesmo, que uma cambada de professores, que nem mereceriam esse nome, pois não sabem o que é de fato educação, assim como muitos estudantes, não sabem o que é escola. (isso é tema para um post futuro em meu blog, enfim...)
A questão da hierarquia é algo que prezo, tanto que sendo um praticante de kung fu (com graduação ainda baixa é verdade), mas sei do esforço que se faz para atingir o ápice. Quero deixar claro como o meu mestre também com seus 30 e poucos anos, consegue equilibrar várias faixas etárias numa aula, numa harmonia valendo-se de ensinamentos milenares (graças a "deus" não é estatal, se não seria um inclusão..kkk). (mas isso é tema pra um outro post) (cont...)
(...cont.) No seu item 02, não devemos acabar com a religião, mas combater os radicais religiosos.
ResponderExcluirUm mundo sem Estados e sem Religiões seria perfeito, mas o ser humano precisa de neuroses, por isso acredito ser importante ideias de esquerda e direita (sem o sufixo "istas" esses os massas de manobras do grandes pensadores de cada doutrina) que de certa forma dá uma equilibrada no jogo. Quanto a religião, que ela fosse algo como inspiração ao homem, e cada um soubesse dosar o grau, mas sabemos que sem leis e certas punições, isso é utópico.
O seu tópico 3 dentro do conceito que deixei claro que é esquerdista típico, um religioso muitas vezes sem deus, que viu futebol no Mineirão e declarou a Folha de São Paulo que comunista também gosta de se divertir e não precisa abolir a coca cola, putz, achei o fim.
Aliás se você soubesse a raiva que estou com colegas professores, e alguns que já foram professores e que se dizem de esquerda, que é de lascar!!
Para um certo tipo, ajudei em sua campanha para vereador durantes 02 dias sem receber nada no Jd.Bonfiglioli (um bairro de SP, na zona oeste) e o cara nunca apareceu. No seu comitê ele ainda deu bronca, pois ele reclamou da sua assessoria de imprensa(mas, perguntei para minha esposa, ao lado: ele está remunerando alguém? Por que exigir algo, se todos fazem aquilo de graça?). O fato é que ele só ficava indo na USP. Nunca o vi entrando na favela (é esse nome, falo isso para os meus alunos, nada de palhaçada de comunidade, que isso é eufemismo, de esquerdista, ou sociólogos de gabinete, ou para Sakamotos da vida, que pode ter seu doutorado, dar aulas na PUC, mas ficar com esse discurso que agrada classe média que consome IPOD, mas têm uma “consciência social”), o fato é que o cara, falava tanto de socialismo e hoje ele é assessor de vereador e quando eu coloquei meu artigo sobre o livro Privatize Já, do Constantino, putz o maridinho do cara é que veio falar comigo, porque o cara é muito desonesto pra ele mesmo encarar umas boas verdades! (esse cara ficou 10 anos estudando na USP pra se formar, de acordo com ele fazia muita coisa de manifestação estudantil) um artigo do Constantino fala sobre esse tema e a diferença dele enquanto estudante da PUC e de outros, que ficam só na vida de protestos e mais nada!
Pra esse meu "colega" de filosofia, já têm agora o seu futuro garantido, quanto às aulas ele exonerou, afinal quem gosta de trabalhar com pobre? melhor só escrever sobre injustiça, não é mesmo?
O fato, André é que quando você é filho de ex-petista, como eu fui, crescendo num lar que respira-se Marx dia-a-dia, mas vê seus familiares em práticas egoístas e trabalha como professore em escola pública, em que o discurso é belo, mas as práticas estão equivocadas em 90% começa a sacar a real das coisas!
Que um dia o ser humano fique com suas "verdades" em áreas como culinária, moda, entre outros de menor importância, mas que não desprezemos questões fundamentais, que uma ciência econômica nos traz com rigor, além do peso de um tradição, que não pode ser descartada, caso contrário voltemos à barbárie!
Abraços
Edu
PS1: Quanto à Antroposofia, tenho relatos enquanto paciente e estudioso iniciante nesse ramo de conhecimento. Estou até lendo algumas coisas da área médica, como a ação de alguns componentes naturais contidos nas substâncias.
Para uma conversa sobre esse assunto envie-me um e-mail: eduardodecarvalho@hotmail.com
PS2: Fiquei afastado por uns dias da net, quando vi seu post longo, pensei: nossa não dá pra escrever pouca coisa..kkk
(...cont.) No seu item 02, não devemos acabar com a religião, mas combater os radicais religiosos.
ResponderExcluirUm mundo sem Estados e sem Religiões seria perfeito, mas o ser humano precisa de neuroses, por isso acredito ser importante ideias de esquerda e direita (sem o sufixo "istas" esses os massas de manobras do grandes pensadores de cada doutrina) que de certa forma dá uma equilibrada no jogo. Quanto a religião, que ela fosse algo como inspiração ao homem, e cada um soubesse dosar o grau, mas sabemos que sem leis e certas punições, isso é utópico.
O seu tópico 3 dentro do conceito que deixei claro que é esquerdista típico, um religioso muitas vezes sem deus, que viu futebol no Mineirão e declarou a Folha de São Paulo que comunista também gosta de se divertir e não precisa abolir a coca cola, putz, achei o fim.
Aliás se você soubesse a raiva que estou com colegas professores, e alguns que já foram professores e que se dizem de esquerda, que é de lascar!!
Para um certo tipo, ajudei em sua campanha para vereador durantes 02 dias sem receber nada no Jd.Bonfiglioli (um bairro de SP, na zona oeste) e o cara nunca apareceu. No seu comitê ele ainda deu bronca, pois ele reclamou da sua assessoria de imprensa(mas, perguntei para minha esposa, ao lado: ele está remunerando alguém? Por que exigir algo, se todos fazem aquilo de graça?). O fato é que ele só ficava indo na USP. Nunca o vi entrando na favela (é esse nome, falo isso para os meus alunos, nada de palhaçada de comunidade, que isso é eufemismo, de esquerdista, ou sociólogos de gabinete, ou para Sakamotos da vida, que pode ter seu doutorado, dar aulas na PUC, mas ficar com esse discurso que agrada classe média que consome IPOD, mas têm uma “consciência social”), o fato é que o cara, falava tanto de socialismo e hoje ele é assessor de vereador e quando eu coloquei meu artigo sobre o livro Privatize Já, do Constantino, putz o maridinho do cara é que veio falar comigo, porque o cara é muito desonesto pra ele mesmo encarar umas boas verdades! (esse cara ficou 10 anos estudando na USP pra se formar, de acordo com ele fazia muita coisa de manifestação estudantil) um artigo do Constantino fala sobre esse tema e a diferença dele enquanto estudante da PUC e de outros, que ficam só na vida de protestos e mais nada!
Pra esse meu "colega" de filosofia, já têm agora o seu futuro garantido, quanto às aulas ele exonerou, afinal quem gosta de trabalhar com pobre? melhor só escrever sobre injustiça, não é mesmo?
O fato, André é que quando você é filho de ex-petista, como eu fui, crescendo num lar que respira-se Marx dia-a-dia, mas vê seus familiares em práticas egoístas e trabalha como professore em escola pública, em que o discurso é belo, mas as práticas estão equivocadas em 90% começa a sacar a real das coisas!
Que um dia o ser humano fique com suas "verdades" em áreas como culinária, moda, entre outros de menor importância, mas que não desprezemos questões fundamentais, que uma ciência econômica nos traz com rigor, além do peso de um tradição, que não pode ser descartada, caso contrário voltemos à barbárie!
Abraços
Edu
PS1: Quanto à Antroposofia, tenho relatos enquanto paciente e estudioso iniciante nesse ramo de conhecimento. Estou até lendo algumas coisas da área médica, como a ação de alguns componentes naturais contidos nas substâncias.
Para uma conversa sobre esse assunto envie-me um e-mail: eduardodecarvalho@hotmail.com
PS2: Fiquei afastado por uns dias da net, quando vi seu post longo, pensei: nossa não dá pra escrever pouca coisa..kkk
PS3: Constantino, obrigado por disponibilizar esse meio para o debate e aceitar o livre circular de ideias.
ResponderExcluirEssa descrição não é do Conservadorismo, está mais para samba do crioulo doido! Pluralismo moral? isso é esquerdismo! A favor do casamento gay? é esquerdismo também. Emancipação Feminina? Mais esquerdismo! Parece que nem o Pondé e nem o Constantino sabem o que é Conservadorismo.
E para um Conservador Política e Religião dialogam perfeitamente entre si, é histórico e cultural.
Evelin.