Rodrigo Constantino
"O hábito de culpar o presente e admirar o passado está profundamente arraigado na natureza humana." (David Hume)
Um dos campos onde a saudade por um passado idealizado mais mexe com as pessoas é o da moralidade. Há um sentimento bastante comum de que nunca antes a humanidade esteve tão desapegada de valores morais como no presente. Ocorre que isso vale para o passado também. Muitos antigamente tinham o mesmo tipo de impressão, e assim sucessivamente. Mas será que os valores morais da humanidade estão mesmo em declínio desde os primórdios? Será que cada vez mais os indivíduos se tornam seres imorais? Ou será que esta imagem é apenas fruto de uma característica comum da natureza humana, de enaltecer o passado e condenar o presente, sendo normalmente mais catastrófico ainda com as previsões do futuro?
Em seu livro Moral Freedom, Alan Wolfe diz que “toda geração acha a moralidade das gerações anteriores melhor que a sua própria”. Ele usa como exemplo a imagem da Era Vitoriana, tida hoje por alguns como o ícone da moralidade. Mas o que dizer da sátira de Anthony Trollope, The Way We Live Now, escrita em 1875 justamente para expor uma Inglaterra repleta de jogadores bêbados, financistas corruptos e amantes incompetentes? Será que podemos mesmo encarar a Era Vitoriana como a retidão moral vis-à-vis a atualidade? Em quais aspectos o mundo era moralmente superior naqueles tempos?
Podemos comparar as duas épocas em uma área onde muitos conservadores costumam usar para atacar o suposto declínio moral dos nossos dias: o divórcio. Muitos afirmam que as crescentes taxas de divórcio são forte evidência – senão prova – do total desapego aos sólidos valores morais. Mas que valores seriam esses? A lealdade acima de tudo, inclusive da felicidade? A submissão da mulher que permanece casada porque seria vítima dos mais pérfidos comentários? O apego ao conceito cristão de matrimônio, transformando dois indivíduos em um até que a morte os separe, mesmo que a vida seja infeliz? A obediência da mulher aos pais, do tempo em que sequer tinha a liberdade para escolher seu próprio marido? Pois por esta ótica, não vejo declínio algum, mas sim uma evolução moral, que garante maior liberdade de escolha para os envolvidos no casamento, que deve ser visto como algo bom e sempre voluntário, e não um sacrifício.
O Ato de 1857 na Inglaterra sobre o divórcio foi um pequeno passo rumo à liberdade, mas muito tímido ainda. Um marido poderia pedir o divórcio por adultério, mas uma mulher teria que provar não só o adultério, como maus tratos e uso de crueldade. Será que isto é moralmente superior ao que temos hoje, mesmo que sejamos obrigados a conviver com maiores taxas de divórcio? As pessoas não têm o direito de buscar a felicidade à sua própria maneira? Com o advento da independência financeira feminina, muitos casamentos acabam simplesmente porque as mulheres não são mais obrigadas a aturar certas coisas que consideram inaceitáveis. Isso não é algo bom, que deveria ser celebrado? Desde quando ficar casado a qualquer custo é algo decente e moralmente correto? Devemos enaltecer os tempos onde maridos autoritários abusavam da escravidão velada da mulher, atendendo as demandas sexuais com cortesãs enquanto as esposas ficavam submissas em casa?
Que fique claro que deposito bastante importância na família e no papel que esta instituição desempenha na sociedade. É bom para os filhos que tenham os pais juntos no mesmo lar, se possível. Mas nem de perto é essencial para a criação de adultos felizes. Muito melhor ter pais separados que se entendem bem do que marido e mulher brigando dentro de casa, sob os olhares assustados dos filhos. Mesmo sem briga, os filhos sentem se houver desprezo ou indiferença entre os pais, e a dura verdade será melhor do que a mentira hipócrita. Um pai pode ser ótimo para seu filho, mesmo separado da mãe, e vice-versa. Jamais aceitaria ficar com uma mulher somente por causa de um filho. Minha felicidade vem em primeiro lugar, e creio que para a felicidade do próprio filho é fundamental que os pais sejam indivíduos felizes.
No fundo, acredito que a ampliação do leque de escolhas dos indivíduos é que incomoda muitos saudosistas. O puritanismo hipócrita, por exemplo, costuma ser fruto da inveja que esses puritanos sentem daqueles que conseguem ser felizes atendendo os anseios do corpo, sem cair num vazio espiritual por conta disso. Que mal há em alguém querer ser feliz ao máximo nessa vida, a única que existe com certeza, sem desejar encará-la como um sacrifício para algo mais? Os conservadores freqüentemente alegam que esta postura leva ao niilismo, ao hedonismo que deixa um vácuo interior. Mas os indivíduos não precisam aderir ao carpe diem e viver cada dia como se fosse o último da vida, para focarem na maximização da própria felicidade nesta vida. Afinal, somos seres racionais, e podemos tentar calcular o valor do amanhã, pesando sempre o presente e o futuro em nossas escolhas.
O hedonismo seria a doutrina que prega que o bem é qualquer coisa que lhe dá prazer e que, portanto, o prazer é um padrão para a moralidade. Dizer que o prazer momentâneo deve ser o padrão da moralidade significa dizer que quaisquer valores que você escolhe, consciente ou inconscientemente, racional ou irracionalmente, são corretos e morais. A vida será então guiada por sentimentos ao acaso, não pela mente. Alguém que segue de forma tão arbitrária e randômica a felicidade dificilmente irá alcançá-la. Podemos, entretanto, constatar que o bem pode ser definido por um padrão racional de valor, que o prazer não é uma primeira causa, mas apenas uma conseqüência, que somente o prazer que procede de um julgamento racional de valor pode ser considerado moral. Desta forma, estaríamos ainda buscando a maximização do prazer e da felicidade, mas de forma racional. Isto me parece algo bem mais correto do ponto de vista moral que seguir uma doutrina de sacrifício individual em nome de um bem maior qualquer.
O mundo parece estar caminhando cada vez mais para este tipo de princípio moral, onde cada indivíduo pode focar em sua própria felicidade. Como todo aumento da liberdade de escolha, isso deverá gerar conseqüências indesejadas também, da mesma forma que a democracia imperfeita pode levar ao arrependimento em certas ocasiões. Mas nem por isso vamos desejar a volta aos tempos das monarquias, ditaduras ou teocracias. Pelo mesmo motivo, não vejo razão para o saudosismo de tempos onde o moralmente correto era a ausência da liberdade de escolha individual.
"O hábito de culpar o presente e admirar o passado está profundamente arraigado na natureza humana." (David Hume)
Um dos campos onde a saudade por um passado idealizado mais mexe com as pessoas é o da moralidade. Há um sentimento bastante comum de que nunca antes a humanidade esteve tão desapegada de valores morais como no presente. Ocorre que isso vale para o passado também. Muitos antigamente tinham o mesmo tipo de impressão, e assim sucessivamente. Mas será que os valores morais da humanidade estão mesmo em declínio desde os primórdios? Será que cada vez mais os indivíduos se tornam seres imorais? Ou será que esta imagem é apenas fruto de uma característica comum da natureza humana, de enaltecer o passado e condenar o presente, sendo normalmente mais catastrófico ainda com as previsões do futuro?
Em seu livro Moral Freedom, Alan Wolfe diz que “toda geração acha a moralidade das gerações anteriores melhor que a sua própria”. Ele usa como exemplo a imagem da Era Vitoriana, tida hoje por alguns como o ícone da moralidade. Mas o que dizer da sátira de Anthony Trollope, The Way We Live Now, escrita em 1875 justamente para expor uma Inglaterra repleta de jogadores bêbados, financistas corruptos e amantes incompetentes? Será que podemos mesmo encarar a Era Vitoriana como a retidão moral vis-à-vis a atualidade? Em quais aspectos o mundo era moralmente superior naqueles tempos?
Podemos comparar as duas épocas em uma área onde muitos conservadores costumam usar para atacar o suposto declínio moral dos nossos dias: o divórcio. Muitos afirmam que as crescentes taxas de divórcio são forte evidência – senão prova – do total desapego aos sólidos valores morais. Mas que valores seriam esses? A lealdade acima de tudo, inclusive da felicidade? A submissão da mulher que permanece casada porque seria vítima dos mais pérfidos comentários? O apego ao conceito cristão de matrimônio, transformando dois indivíduos em um até que a morte os separe, mesmo que a vida seja infeliz? A obediência da mulher aos pais, do tempo em que sequer tinha a liberdade para escolher seu próprio marido? Pois por esta ótica, não vejo declínio algum, mas sim uma evolução moral, que garante maior liberdade de escolha para os envolvidos no casamento, que deve ser visto como algo bom e sempre voluntário, e não um sacrifício.
O Ato de 1857 na Inglaterra sobre o divórcio foi um pequeno passo rumo à liberdade, mas muito tímido ainda. Um marido poderia pedir o divórcio por adultério, mas uma mulher teria que provar não só o adultério, como maus tratos e uso de crueldade. Será que isto é moralmente superior ao que temos hoje, mesmo que sejamos obrigados a conviver com maiores taxas de divórcio? As pessoas não têm o direito de buscar a felicidade à sua própria maneira? Com o advento da independência financeira feminina, muitos casamentos acabam simplesmente porque as mulheres não são mais obrigadas a aturar certas coisas que consideram inaceitáveis. Isso não é algo bom, que deveria ser celebrado? Desde quando ficar casado a qualquer custo é algo decente e moralmente correto? Devemos enaltecer os tempos onde maridos autoritários abusavam da escravidão velada da mulher, atendendo as demandas sexuais com cortesãs enquanto as esposas ficavam submissas em casa?
Que fique claro que deposito bastante importância na família e no papel que esta instituição desempenha na sociedade. É bom para os filhos que tenham os pais juntos no mesmo lar, se possível. Mas nem de perto é essencial para a criação de adultos felizes. Muito melhor ter pais separados que se entendem bem do que marido e mulher brigando dentro de casa, sob os olhares assustados dos filhos. Mesmo sem briga, os filhos sentem se houver desprezo ou indiferença entre os pais, e a dura verdade será melhor do que a mentira hipócrita. Um pai pode ser ótimo para seu filho, mesmo separado da mãe, e vice-versa. Jamais aceitaria ficar com uma mulher somente por causa de um filho. Minha felicidade vem em primeiro lugar, e creio que para a felicidade do próprio filho é fundamental que os pais sejam indivíduos felizes.
No fundo, acredito que a ampliação do leque de escolhas dos indivíduos é que incomoda muitos saudosistas. O puritanismo hipócrita, por exemplo, costuma ser fruto da inveja que esses puritanos sentem daqueles que conseguem ser felizes atendendo os anseios do corpo, sem cair num vazio espiritual por conta disso. Que mal há em alguém querer ser feliz ao máximo nessa vida, a única que existe com certeza, sem desejar encará-la como um sacrifício para algo mais? Os conservadores freqüentemente alegam que esta postura leva ao niilismo, ao hedonismo que deixa um vácuo interior. Mas os indivíduos não precisam aderir ao carpe diem e viver cada dia como se fosse o último da vida, para focarem na maximização da própria felicidade nesta vida. Afinal, somos seres racionais, e podemos tentar calcular o valor do amanhã, pesando sempre o presente e o futuro em nossas escolhas.
O hedonismo seria a doutrina que prega que o bem é qualquer coisa que lhe dá prazer e que, portanto, o prazer é um padrão para a moralidade. Dizer que o prazer momentâneo deve ser o padrão da moralidade significa dizer que quaisquer valores que você escolhe, consciente ou inconscientemente, racional ou irracionalmente, são corretos e morais. A vida será então guiada por sentimentos ao acaso, não pela mente. Alguém que segue de forma tão arbitrária e randômica a felicidade dificilmente irá alcançá-la. Podemos, entretanto, constatar que o bem pode ser definido por um padrão racional de valor, que o prazer não é uma primeira causa, mas apenas uma conseqüência, que somente o prazer que procede de um julgamento racional de valor pode ser considerado moral. Desta forma, estaríamos ainda buscando a maximização do prazer e da felicidade, mas de forma racional. Isto me parece algo bem mais correto do ponto de vista moral que seguir uma doutrina de sacrifício individual em nome de um bem maior qualquer.
O mundo parece estar caminhando cada vez mais para este tipo de princípio moral, onde cada indivíduo pode focar em sua própria felicidade. Como todo aumento da liberdade de escolha, isso deverá gerar conseqüências indesejadas também, da mesma forma que a democracia imperfeita pode levar ao arrependimento em certas ocasiões. Mas nem por isso vamos desejar a volta aos tempos das monarquias, ditaduras ou teocracias. Pelo mesmo motivo, não vejo razão para o saudosismo de tempos onde o moralmente correto era a ausência da liberdade de escolha individual.
Rodrigo,
ResponderExcluirmuito bem dito!
Carlos Henrique.
Isso mesmo ! Abaixo o reacionarismo !
ResponderExcluirVira e mexe, é inevitável a menção à ingerência religiosa em qualquer tipo de assunto que fale sobre o homem como membro de uma coletividade. A própria citação de Hume, no início do artigo, faz lembrar uma das muitas citações infelizes de São Tomás de Aquino que diz: "Assegure-se que a sua fé é idêntica à dos anciãos. Negue isso e você dissolverá a unidade da Igreja". Não há nada mais interessante para qualquer crença do que imobilizar seus crentes.
ResponderExcluirJá que o assunto são os valores morais, muito bem exemplificados através da caminhada pela emancipação feminina, quem tiver a curiosidade e a paciência de ler a Bíblia, mais precisamente o Levítico 15, verá o primor de preconceito com que ela trata as mulheres.
("2 Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo da sua carne, por causa do seu fluxo será imundo.
3 Esta, pois, será a sua imundícia por causa do seu fluxo: se a sua carne vasa o seu fluxo, ou se a sua carne estanca o seu fluxo, esta é a sua imundícia.
4 Toda cama em que se deitar aquele que tiver fluxo será imunda; e toda coisa sobre o que se sentar, sera imunda.
5 E, qualquer que tocar na cama dele lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde.
6 E aquele que se sentar sobre aquilo em que se sentou o que tem o fluxo, lavará as suas vestes, e se banhará em água; e será imundo até a tarde,
7 Também aquele que tocar na carne do que tem o fluxo, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde." Etc.até 33)
Ele é apenas um entre os milhares de absurdos contra as mulheres escritos em textos religiosos das mais variadas procedências, que, para muitos, valem até hoje como normas a serem seguidas. Confesso minha total ignorância a respeito das origens de tantos preconceitos que hoje, a duras penas, aos poucos vêm sendo minados.
Constantino,
ResponderExcluirÉ interessante como você aborda somente os efeitos e se esquece das causas.
Para começar, toda separação é efeito da falta de caráter, de um ou de ambos. Muito poucos se lembram que o casamento é um pacto, uma PROMESSA de amar e respeitar em TODA e QUALQUER circunstância. Não estou falando de uma promessa diante do altar. Mesmo que a união não seja consagrada num ato religioso, a promessa existe, é um fato. E não é só a promessa de amar e respeitar um ao outro; está implícita a promessa de se responsabilizar pela formação do filhos. E se há a promessa de amar, está implícita a promessa de apoiar, de fazer a sua parte, de ajudar, de suportar e aceitar as deficiências do outro, etc.. etc... etc... (e ponham-se etc's nisso).
Ora! No momento em que se pensar em separação está havendo quebra de palavra, quebra de promessa e, até onde sei, isto é falta de caráter.
Não importa se é pelos motivos expostos ou não, o fato é que "antigamente", os casais MANTINHAM sua palavra. O fato é que banalizaram a traição. Não mais se dão conta da gravidade de uma traição, burlar a confiança que lhe foi depositada. Não estão se dando conta que ser traidor é estar dizendo que é um(a) canalha, um(a) desqualificado(a), um(a) amoral.
A propósito, num casamento, cada um tem a sua parte. O homem é, obrigatoriamente o PROVEDOR e, à mulher, cabe a MATERNIDADE. Quando se subvertem as prioridades, os conflitos são inevitáveis.
Há cerca de 5 anos atrás um livro causou muita polêmica e revolta dos "politicamente corretos" nos Estados Unidos. Li excertos da obra que não sei se foi traduzido por aqui (provavelmente, não). Perdoem-me por não me lembrar, neste momento, nem do título e nem do nome da autora.
O livro foi top best seller por muitos mêses. A autora era uma executiva, muito bem sucedida e ganhava tão bem quanto seu marido, também um executivo. Tinham 2 filhos e tudo o que o dinheiro poderia comprar. Entretanto, não eram felizes, nenhum dos 4. Era o que se poderia chamar de inferno doméstico.
Ela estava de malas prontas para pedir o divórcio, mas, resolveu dar-se uma última chance: decidiu abandonar sua carreira (dinheiro, posição e poder) para ser, simplesmente, dona-de-casa, uma Amélia. Grande virada! Tudo começou a melhorar! Marido satisfeito e feliz, os filhos tinham ganho uma mãe, e ela, diz no livro, nunca imaginou que pudesse ser tão feliz!
Pessoalmente, conheço algumas mulheres, solteiras ou separadas, profissionalmente bem sucedidas e até ricas, que me garantem que tudo o que querem é ser dona-de-casa e mãe.
A maternidade é uma dádiva. Como diz minha mãe (82 anos): "mulher que nunca pôs a mão no cocô do filho, não é mãe, não sabe o que é ser feliz.".
[Já estou antevendo as críticas dos(as) feministas. hehehe]
Mario,
ResponderExcluirTentei deixar claro que justamente colocar essa "promessa" acima de tudo, a lealdade acima da própria felicidade, é um valor que não vejo como tão nobre assim. Acho ótimo que isso tenha mudado. Quanto mais gente FELIZ, melhor.
Mas tem uma turma que não aceita o maior grau de liberdade que as mulheres alcançaram. Querem-nas submissas, cuidando do lar e dependentes dos maridos. Eu entendo. E Freud explica.
Rodrigo
A origem do preconceito judeu contra o "fluxo" é meramente de origem reprodutiva: os judeus acreditavam que a quantidade de sêmen era limitada e, logo, não valeria a pena desperdiçá-lo quando a mulher não estivesse fértil. A mesma preocupação valia para considerar a masturbação um pecado gravíssimo, pois afrontava contra a ordem de "crescer e multiplicar".
ResponderExcluir[ ]s
Alvaro Augusto
http://alvaroaugusto.blogspot.com
Mario,
ResponderExcluirVocê está apenas afirmando o que o casamento é para você, mas existem milhões de pessoas que pensam de maneira diferente. O casamento monogâmico não é nem mesmo universal, quanto mais um pacto indestrutível. E, embora o desejo femino de ser mãe seja muito forte, nada que façamos voltará a transformar a sociedade atual em uma sociedade de "donas de casa". A razão disso reside em duas singelas inovações tecnológicas, que deram à mulher liberdade e poder de decisão: pílula anticoncepcional e eletrodomésticos.
[ ]s
Alvaro Augusto
http://alvaroaugusto.blogspot.com
Rodrigo,
ResponderExcluirnão consegui entender o teu conceito de felicidade. O que é ser feliz?
abraço
Daniel
Não adianta falar a alguns, Mario não leu o que Rodrigo escreveu ou somente faz questão de ignorar mesmo. Sai com pérolas de que separação é falta de caráter, pois deve-se suportar TUDO do outro,e que mulher só é plenamente feliz se for uma Amélia.
ResponderExcluirOu Mario é ultraconservador (e daqueles congelados mesmo no tempo) ou é um brincalhão fazendo sempre papel do contra tudo o que é dito aqui para que haja polêmica.
Prefiro acreditar que seja o segundo, claro. O primeiro caso é quase uma patologia, coisa de quem nunca soube o que é um casamento de fato, ou tem em casa uma mulher de papel, ou uma Superamélia, ou é um hipócrita que sabe que defende o insustentável.
Outro dia li aqui um outro homem dizendo que era contra sexo anal e oral, outro com uma mulher de papel, se não ele mesmo também de papel. Cínicos, pois como homens sabemos o que acontece fora de suas vidas familiares. Ou uma gente recalcada e limitadíssima. E, francamente, não sabem o que estão perdendo se esta história é de fato real: este repúdio a "variações sexuais".
Feliz o homem que é tão homem que sabe partilhar com sua mulher, independente,livre em suas escolhas, sem a fragilidade débil de que mulher livre e independente ou é infeliz ou sacana. Feliz de quem sabe que ou estamos felizes ou vamos embora buscar a felicidade, seja um homem ou uma mulher.
Pena tenho dos homens frágeis, medrosos, que se escondem atrás de um poder inventado de provedor. Lamento não saberem como é tão melhor dividir: a reponsabilidade financeira, o cuidado com a casa e a criação dos filhos. O que torna tudo mais leve para ambos, ao contrário do que foi dito. E ter uma mulher fantástica e independente que volta todos os dias para casa por querer de fato voltar, e não apenas por querer ou precisar de um "macho provedor", por submissão. Assim como ser um homem que também retorna feliz para casa todos os dias por saber que encontrará são sua dependente (o que lhe poderia ser um motivo de aprisionamento), mas sua companheira, sua amiga, sua parceira, sua mulher e amante.
Carlos Henrique
Daniel,
ResponderExcluirsei que a pergunta foi feita aRodrigo, mas gostaria de responder:
Não foi dito o que é ser feliz, não neste texto pelo que vi. Até pq cada um sabe o que lhe proporciona sensação de felicidade. Mesmo que para uns seja ser a dupla macho provedor e amélia. O que não podemos é definir uma regra para a felicidade ou bem estar geral de uma sociedade.
Voltando bem especificamente à questão do que é ser feliz: cada um responde por si, pois sabe, sente se está bem consigo mesmo ou não. E infelicidade reconhecemos bem, sempre sabemos quando estamos infelizes e quando a vida clama para que nosso rumo seja alterado.
O que não podemos é sacrificar nossa felicidade por regras sociais que sempre foram e sempre serão alteradas ao longo dos tempos.
Até,
Carlos Henrique.
Carlos Henrique,
ResponderExcluirconcordo contigo quando diz que não podemos sacrificar a nossa felicidade por regras sociais que vieram ao longo dos tempos. As tradições amarram o homem, principalmente a religião. Me refiro a religião no sentido de religiosidade e não da ligação entre Deus e o homem.
O que percebo no texto do Rodrigo é um conceito de felicidade baseado na liberdade. Mas liberdade é algo que pode ser subjetivo. A depressão é uma algema, por exemplo. Acho que a liberdade, como disse o Rodrigo nas "entrelinhas" é sim o pilar da felicidade, mas não a liberdade que o estado ou a sociedade nos oferece. Esta é limitada.
Liberdade, segundo a minha visão, é algo interior, no coração. O homem segue preso pelas suas emoções. Se a conta bancária está gorda, ele é feliz, e se a conta bancária está magra, ele fica triste. Isto é liberdade? Creio que não.
Acho que fugi um pouco do que o Rodrigo quis dizer, mas fica aí a idéia para pensarmos nisso.
abraço
Daniel
Ô Constantino,
ResponderExcluirVirou de vez suas baterias contra os consevadores, né? Enquanto isso o coletivismo (ou o "progressismo", se quiser)...
Ricardo Froes,
ResponderExcluira lei de Moisés tinha como objetivo expor ao homem quem ele era.
Romanos 5:20 Sobreveio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
Neste texto de Levítico, a Lei diz que o homem é um ser impuro aos olhos de Deus.
No NT Jesus diz a mesma coisa com outras palavras:
Mat 15:18 Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem.
A diferença é que no AT, a lei era exterior ao homem e no NT, ela é interior, no espírito humano.
abraço
Daniel
estes anônimos são tão saudosistas e tão recalcadinhos...
ResponderExcluirvem aqui no colinho de titio, vem... Chora que o mundo está sempre mudando, que é muito difícil absorver, lidar com tanta mudança, com emancipações de outros grupos que não sejam o do macho branco (e olha que é um destes que vos escreve, mas que não é neurastênico).
A culpa de tudo claro, são estas pessoas que defendem a liberdade do indivíduo. Que horror, imagina, liberdade de escolha para todos!
Eu entendo, é muito difícil mesmo aceitar. Imagina, se tantos aceitam de bom grado as amarras do estado, da igreja, da vida como ela é, das verdades inquestionáveis, como pode um grupo (e tão pequenininho!!!) defender liberdade total de pensamento? E liberdade... liberdade... liberdade... Assim, sem ninguém para orientar, para dizer o que é certo ou errado. Não pode! não pode!
Santa paciência, Batman!
Paulo
Como diria o esquartejador, vamos por partes.
ResponderExcluirEu não gostaria de discutir sobre fideísmo, que não é exatamente o tema do artigo do Rodrigo, mas peço que Daniel Correa, se possível, seja mais claro quanto à explicação que tentou dar sobre o que é lei exterior ao homem e interior, no espírito humano.
Mas, meu caro Alvaro, lamento, mas até que eu saiba, não há desperdício de sêmen ao sentar-se na sela de um cavalo (Lev15-9 Também toda sela, em que cavalgar o que tem o fluxo, será imunda) e nem tampouco em tocar na cama que tenha servido a uma mulher menstruada (Lev15-21 Também qualquer que tocar na sua cama, lavará as suas vestes, e se banhará em água, e será imundo até a tarde). Portanto, toda essa "imundície" atribuída à mulher no Levítico 15 não pode ser justificada apenas pela crença judaica do desperdício de sêmen.
A verdade é que na Bíblia inteirinha é fácil constatar o profundo desprezo com que as mulheres são tratadas ou, simplesmente ignoradas. Até Maria, mãe de Jesus, para conseguir um papel de coadjuvante, teve que dizer que sua gravidez foi obra do Espírito Santo, e Madalena, para uma ponta, teve que se conformar em atuar como prostituta.
Zillah e Adah, segunda e terceira mulheres citadas na Bíblia figuram simplesmente como esposas de Lamech, descendente de Caim na sétima geração de Adão que, na seguinte, sumiu do mapa. No ramo de Seth, do qual, segundo a bíblia, somos descendentes, a primeira mulher a ser citada depois de Eva foi Sarah, como esposa de Abraão, na 20a geração de Adão. Daí para frente aparece uma meia dúzia de meras reprodutoras. É muito pouco para quem tem que desempenhar - exclusivamente, segundo o comentário do Mário - o papel social e biológico mais importante na relação de um casal, que é a maternidade. Reafirmo não ter a menor idéia do porquê desse menosprezo.
Aliás, quanto aos comentários do Mário, acredito que ele adjetivou pelo menos a metade dos comentaristas daqui como faltos de caráter, quando afirmou que "toda separação é efeito da falta de caráter, de um ou de ambos". Eu juro que tive que ler essa pérola umas quatro vezes para me certificar que não tinha sido uma crise de dislexia. Não há comentários cabíveis a fazer.
citando Ricardo Fróes:
ResponderExcluir"Aliás, quanto aos comentários do Mário, acredito que ele adjetivou pelo menos a metade dos comentaristas daqui como faltos de caráter, quando afirmou que "toda separação é efeito da falta de caráter, de um ou de ambos". Eu juro que tive que ler essa pérola umas quatro vezes para me certificar que não tinha sido uma crise de dislexia. Não há comentários cabíveis a fazer."
RINDO PARA NÃO CHORAR:
hahahahahahahahahahaha
Agradecendo a Ricardo Fróes por ter conseguido de maneira tão rápida e exata tudo quanto eu poderia dizer deste Mario.
Um grande abraço, Ricardo.
Paulo.
Ricardo,
ResponderExcluirlei exterior significa a letra, a Torá, o Pentateuco. Deus deu a lei exterior, porque o Espírito de Deus se retirou do homem.
Gen 6:3 Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos.
A partir deste momento, Deus não poderia mais falar ao coração do homem, pois não estava mais dentro do homem.
Tudo o que Deus falava era fora do homem, no exterior. Jesus veio para colocar novamente o Espírito de Deus dentro do homem, portanto a lei novamente passou a ser interior.
Sobre a mulher, não há menosprezo na Bíblia. Toda vez que lemos mulher na Bíblia, está se referindo a Igreja, ao homem pecador.
Eph 5:31 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne.
Eph 5:32 Grande é este mistério, mas eu falo em referência a Cristo e à igreja.
Independente do sexo, masculino ou feminino, o ser humano é a esposa de Deus.
Isso se confirma em Isaías:
Isa 54:5 Pois o teu Criador é o teu marido; o Senhor dos exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor, que é chamado o Deus de toda a terra.
Se alguem tem curiosidade para saber como é o relacionamento entre o homem e Deus, basta ler o livro de Canticos.
abraço
Daniel
Certo, Daniel. "Toda vez que lemos mulher na Bíblia, está se referindo a Igreja, ao homem pecador". Vamos supor que eu concorde com sua afirmação, mas e toda vez que não lemos mulher na Bíblia? A omissão talvez seja até mais grave que os preconceitos.
ResponderExcluirOu, por outra: talvez seja o mais grave dos preconceitos.
ResponderExcluirVerdade, Paulo.
ResponderExcluirLiberdade e independência - política, social ou religiosa - são fundamentais para qualquer cidadão que queira chegar à dignidade.
SENDO HOMEM OU MULHER É ESPOSA DE CRISTO?
ResponderExcluiro homem é esposa de cristo? pega mal...
TODA VEZ QUE SE LÊ MULHER, DEVE-SE LER IGREJA?
cada coisa que inventam para justificar o discurso facista da biblía que...
Às olavetes:
ResponderExcluir"To be ignorant of one’s ignorance is the malady of the ignorant"
Alcott
"A verdade é que na Bíblia inteirinha é fácil constatar o profundo desprezo com que as mulheres são tratadas...
ResponderExcluir...Reafirmo não ter a menor idéia do porquê desse menosprezo."
Caro Ricardo Froes,
A Bíblia fora escrita por homens dentro de uma sociedade altamente machista. Ainda que alguns prefiram crer que nela residem cada ponto e vírgula da palavra superior - a inspiração divina a que se referem - o certo é que ela agrega um conjunto de normas e valores pertinentes à sociedade na qual se contextualiza, seja por ação involuntaria dos que a redigiram, seja por ação tendencioso ou mesmo pela concomitância de ambos os fatores.
Ora, num círculo onde a mulher não tinha vez, não é difícil compreendermos, por exemplo, porque Eva foi gerada a partir do homem, quando todos sabiam que a recíproca é que é a condição da reprodução, ou o porque do edifício da "Eva pecadora", entre inúmeros outros exemplos.
Para alguns (dentre estes eu), a atitude masculina de depreciação no que tange à imagem da mulher, advém do temor que aqueles tem em relação a estas. Bravo, incansável, destemido desbravador dos desertos, o árabe tem vergonha de admitir sua grande fraqueza: a mulher que habita o harém. Como ele, homens de todos os tempos nunca se conformaram por justamente esta fraqueza os "distanciarem" do sagrado.
Por outro lado, a emergente perspectiva da quiçá verdadeira história do "Santo Graal", como sangue real de Jesus portado por Maria Madalena, traz a tona novos prismas para ponderarmos a posição legada à imagem feminina. A "santa" Igreja não estaria, ao reduzir Maria Madalena a prostituta bem como ao enfatizar o papel negativo de todas as descedentes da "Eva pecadora", minando as bases das antigas religiões pagãs para drenar toda fé para si?
Isso me faz lembrar uma observação que fiz há pouco tempo a um texto do Constantino, quando de sua "cruzada", no qual questionava algumas passagens bíblicas numa pretensa crítica à própria mensagem que muitos consideram como sendo de Deus. Era aproximadamente o seguinte: determinadas críticas à mensagem divina, devem no mínimo incidir sobre o que foi estabelecido e entregue originalmente como palavra de Deus, o que infelizmente torna-se extremamente difícil, uma vez que não temos como saber onde as mãos humanas andaram subtraindo, acrescentando ou omitindo ensinamentos e fatos bíblicos.
Abraços,
José Antonio
Caro Constantino:
ResponderExcluir"colocar essa "promessa" acima de tudo, a lealdade acima da própria felicidade, é um valor que não vejo como tão nobre assim."
Desde quando a lealdade causa infelicidade? No que diz respeito a muitas pessoas que conheço (eu incluso), muito ao contrário, ao sermos leais e honestos, não nos obriga a nos esconder e a fingir.
Segundo ponto:
Não é a liberdade da mulher que incomoda, é a libertinagem, não só da mulher como do homem e, nos comentários seguintes, é exatamente isso o que querem.
Se, por um lado, a liberdade conduz à libertinagem, à falta de compromisso consigo próprio (portanto, trair a si), tampouco eu disse, em momento algum, que é a dependência que conduz à felicidade e, sim, a INTERDEPENDÊNCIA, que é a situação que descrevi, sem usar este termo.
Para Álvaro Augusto:
Em momento algum eu me referí à obrigatoriedade do casamento monogâmico, embora, este seja, sem dúvida, o mais adequado.
Para Carlos Henrique:
Se a defesa da honestidade, da lealdade, da honradez, da civilidade, do respeito aos pais, à mulher ou ao marido, aos filhos, é ser conservador, é ótimo ser chamado de ultraconservador. Grato.
Voltando ao Álvaro Augusto:
Creio que as críticas (esperadas) que recebi mostram um pouco mais daquilo que me perguntou em outro post, a respeito da deterioração da sociedade, não?
Para os muitos que se sentiram ofendidos por eu ter afirmado que separação é falta de caráter, pergunto: esta era uma das reações previstas. Lamento: para mim, quem trai não tem caráter, não tem honra. São apenas, como se diz, "traíras".
Para finalizar:
Por que as mulheres não se manifestaram? hehe
Por favor, não pensem que considero as mulheres inferiores por serem Amélias. Muito ao contrário, se não fosse uma delas, eu não existiria. Se não fosse uma outra, meus filhos não existiriam. Amélia, para mim, é uma das mais nobres funções.
Para os muitos que me criticam: vocês não conhecem as mulheres. Esta conclusão é óbvia.
É muito fácil aceitar o ponto de vista de que a humanidade caminha por uma evolução de hábitos e costumes, repetidamente deixando os valores considerados antiqüados (os preconceitos) e adotando padrões de comportamento compatíveis com uma vivência social adequada, a igualdade dos sexos por exemplo.
ResponderExcluirEntretanto, em todas essas situações em que o Rodrigo atestou uma mudança gradual de hábitos, há pelo menos um elemento estático, que se mantém apesar dessas alterações: o comportamente do homem.
O que percebemos, mesmo nas sociedades avançadas, é que as mudanças abruptas não produziram alterações significativas no modo de agir das pessoas. Mesmo leis ou objetivos econômicos não conseguiram garantir essa mudança.
Por exemplo, mesmo havendo leis e evidências fortíssimas em favor da igualdade dos sexos, por que homens ganham mais na mesma função que as mulheres? Legalmente, é uma decisão individual das empresas, sem que exista como forçar que adotem critérios de igualmente. Porém, economicamente é prejudicial pagar menos a uma mulher mais dinâmica em favor de um homem com menos habilidades.
Não foram as situações que mudaram, e sim os corretivos para essas mesmas situações.
O divórcio, por exemplo, apenas é um corretivo para uma situação (não genérica, mas muito comum) que vem de tempos imemoriais. Não que seja necessariamente uma solução infalível, mas é certamente um corretivo aplicável - seguindo a regra que a felicidade é também uma questão de escolha pessoal.
É totalmente infrutífera essa tentativa de se construir uma moralidade fora da religião.
Por exemplo, como justificar a necessidade de preservar a fidelidade no casamento? ou que não se pode abortar a partir do quarto mês de gestação? ou que não se pode permitir casamento de homossexuais ou a adoção de crianças por eles? ou que é aconselhável aplicar em obras de caridade? ou que deficientes físicos devem ter vantagens nos concursos?
Todas essas situações são injustificáveis sob o prisma das regras econômicas ou do utilitarismo benthamiano. Mas tentar anular esses valores consolidados levou a humanidade a extremos, como vimos durante o nazismo.
PS: A propósito, a "era vitoriana" nunca foi a época da moralidade por excelência.
Foi uma época em que a moral pública foi igual às anteriores e posteriores, sem nada que a distinguisse.
Aliás, a moralidade não se encontra em sociedades, e sim, no máximo, em comunidades.
Mario,
ResponderExcluirOnde Constantino disse que lealdade causa infelicidade? Você aqui, como gosta de fazer ou, pior, faz involuntariamente por entender tudo às avessas, desloca o que foi dito por ele.
“Liberdade conduz à libertinagem”, afirma você. Assim, não podemos debater, afinal você condena a liberdade e, para mim e muitos aqui – ainda bem! – liberdade é primordial. É o que norteia o que pensamos e buscamos, então, como discutir com quem defende o contrário? E com justificativas, para nós, tão fracas?
Ora, o casamento seria poligâmico para ambos? E você não precisava ter falado claramente que se referia ao casamento monogâmico, havia ficado claro. Aqui, novamente, você se apega a uma palavra de seu interlocutor para desviar do foco.
Não foi pela defesa de alguns princípios morais que você foi chamado de ultraconservador, foi pela forma que você defende que estes valores devem ser imputados. E aqui voltamos: ou você entendeu bem isso, mas acha que está fazendo graça, ou você realmente tem problemas sérios de interpretação e por isso faz todos estes deslocamentos de significados, ou você gosta de fazer papel do contra, de polemizador, a despeito do que precisa fazer para alcançar isso.
Você acha que a sociedade está em deterioração, mas não são todos que pensam desta forma. Ainda que você apresente “provas” disso, para alguns, ainda assim, serão apenas evidências de transformações pelas quais a humanidade sempre passou. Dizer que nossos argumentos são parte destas provas, então, é pífio.
Aqui a pérola é tão grande que preciso citar você:
“Para os muitos que se sentiram ofendidos por eu ter afirmado que separação é falta de caráter, pergunto: esta era uma das reações previstas. Lamento: para mim, quem trai não tem caráter, não tem honra. São apenas, como se diz, "traíras".
Que pergunta foi feita? Você afirmou que era uma das reações previstas. Começo a achar que você tem mesmo é dificuldade para entender o que dizemos e também para se expressar. Prova disso é este seu último deslocamento de significado do que foi dito: “separação é falta de caráter ... para mim, quem trai não tem caráter, não tem honra”. O que estava sendo discutido era o direito à separação, ninguém discutia traição. Assim, fica dito que as pessoas só se separam por traição.
Você disse bem uma coisa, afinal:
Para finalizar: “Amélia, para mim, é uma das mais nobres funções”. E é disso que discordamos: que a mulher tenha que ter esta função. E você ainda havia defendido em post anterior que deveria ser função única.
Os que lhe criticaram certamente conhecem mulheres, mas – que bom! – não defendem o que você considera o ideal de mulher. Esta sim é uma conclusão bem óbvia e não que não conhecem as mulheres, como você ironiza ao final. Ou terá sido apenas um riso que não percebi? (E antes de qualquer mal entendido: de acordo com sua lógica falaciosa, isso não é deboche, é apenas uma pergunta sincera, tanto quanto cada um de seus largos sorrisos. E aqui você pode dizer: viu? está na defensiva, se incomoda com meus sorrisos! Muito típico de quem procura desqualificar o discurso alheio, nada novo em você)
Precisa ainda dizer por que eu ainda não havia me manifestado? Não dá para manter uma discussão com quem desloca o significado de tudo o que é dito. Este tipo de interlocutor usa o que quer que você diga apenas para palanque próprio. E, nisso não dá mais para cair, não?
Quem quiser que o ature. Talvez alguém queira brincar de passartempo. Alguém se habilita?
Até,
Helena.
É interessante ver como são raras as mulheres que ousam postar alguma mensagem neste blog.Por quê isto ocorre?Provavelmente porque este é um santuário de racionalismo
ResponderExcluirextremo,algo que não convida às mulheres a participarem.Este é mais um "clube do bolinha",e chega a ser cômico observar bolinhas falando sôbre elas.Todo o papo aqui é tipicamente masculino.
Como disse o Leandro,embora não concorde muito com ele,o comportamento humano é maleável mas não tanto como querem as terríveis feministas da ONU. Mulheres não castradoras veriam este tema por outros ângulos,mas elas sequer ousam entrar aqui.
Uma ideologia cujo "líder" ou messias supremo recomenda:
ResponderExcluir1) Não julgueis para não seres julgados.
2) A quem te pedir a capa de-lhe também a túnica.
3) Se roubarem o que é teu não lho reclames. Não faça aos outros o que não queres que te façam (pedindo coerência?)
4) Abençoado vós que sois pobres, pois sereis fartos.... ...mas ai de vós que sois ricos ..e desce o cacete nos ganânciosos ...
Ora ora, se não há julgamento, se não deve-se julgar ninguém e aceitar a todos como moralmente iguais, ESSA É UMA IDEOLOGIA AMORAL, IMORAL, permissiva e relativista, pois ao mesmo tempo que recomenda não julgar e tolerar toda sorte de bandidagem, desanda a mal dizer os ricos e ganânciosos, como se os piores indivíduos. Ou seja, não julga ações dos indivíduos, mas apenas os mau diz por conta do que possuem (é materialista).
De tal ideologia só se podia esperar pouco rigor moral, com relativismos, mentiras e deturpações por parte de seus adeptos mais fanáticos.
As ideologias corrompem, degradam o caráter do indivíduo. Quanto mais fanático mais frágil é o carater, menor o rigor moral.
Como se pode ver ostensivamente nos últimos dias.
Forte abraço
C. Mouro
Helena,
ResponderExcluirno meu debate com o Mário ele chegou a pinçar trechos de paragrafos meus, de modo a pegar uma parte totalemnte fora de contexto, a fim de colocar afirmações na minha "boca". É tolo em demasia, pois bastaria que o,leitor lesse o que escrevi para perceber que o tipo é um pulha, capaz de tolices de tal monta.
O debate referido está por aqui num artigo destes. Vale a pena ver a tolice de quem não se envergonha de fazer tal tipo de coisa.
...Mas o Olavo também se vale a larga de tal artificio. Eles contam que nem todos lerão aquilo ao que se referem, e que desta forma conseguirão enganar muitos, mesmo que desmoralizados ante os que buscam informações na fonte.
Esta é a conduta de tipos ideológicos. ...os fins alegados lhes justificam os meios. ...E se permitem tudo fazer, certos do apoio e até anuencia de seus pares.
...É de dar nojo!
Abraços
C. Mouro
C. Mouro,
ResponderExcluirIsso mesmo que eu disse: ele pinça e desloca o significado. E também concordamos nisso: é primário, pois basta que as pessoas leiam o que estávamos debatendo antes.
Considerei muito evidente a semelhança com OC, mas evitei adentrar o tema, pois imagine!
Você resume uma questão crucial em uma única frase: "contam que nem todos lerão aquilo ao que se referem...mesmo que desmoralizados ante os que buscam informações na fonte". Não preciso alongar ou explicar o que você disse tão claramente, mesmo que me assuste muito que alguns ainda não entendam ou prefiram não entender o que você disse de maneira tão precisa.
Também fico por demais enojada.
Um abraço,
Helena.
Para Leandro,
ResponderExcluirMuito pouco há para concordar com seus questionamentos, até porque se baseia no argumento igualdade entre os sexos, o que é impossível. Não somos apenas fisicamente diferentes, mas, principalmente, na forma como usamos o cérebro.
Abordo aqui apenas um ponto: a diferença salarial, que é excencialmente material. Experimente comandar um grupo de funcionários, homens e mulheres, executando exatamente o mesmo tipo de trabalho intelectual. Vivi esta experiência por mais de 10 anos.
Em primeiro lugar, joguei fora a CLT; paguei por produção, vale dizer: pura meritocracia.
Sabemos que grande parte das mulheres passam pelo que nunca podemos esquecer: a TPM. Nestas ocasiões, algumas das minhas funcionárias até mais produtivas do que os homens tornavam-se um desastre. Em alguns mêses, adotei a política de dispensá-las do trabalho por 2 ou 3 dias, já que, assim, seu trabalho não precisava ser refeito, como sempre era necessário.
Não é só. A mulher-mãe está sempre com sua mente na prole, o que é natural e eu não admitia que "se esquecessem" dos filhos. Num trabalho intelectual a concentração é fundamental e, quando isso falha, os trabalhos precisavam ser refeitos.
Resumo da ópera: se eu pagava pela proditividade, em geral, as mulheres recebiam menos.
Em tempo: qualquer erro no meu trabalho poderia causar tragédias como a do Metrô de Sampa ou do Palace 2, no RJ. Engenharia de Projetos Estruturais.
Helena e C. Mouro,
ResponderExcluirDiscuto idéias e, não, pessoas, muito menos, com ofensas pessoais.
"Pessoas brilhantes falam de pessoas; pessoas medianas falam de fatos; pessoas medíocres falam de pessoas." -- Doug Wead
Helena,
ResponderExcluir"Que pergunta foi feita?"
Perdão. Como deve saber, se não postarmos num prazo (que não sei qual é), o comentário não é postado e precisamos enviar novamente, com um novo código de verificação. Assim, ao reenviar, a pergunta sumiu. Não tenho a menor idéia de como isso aconteceu.
Em todo caso, a pergunta era algo como: "Sente-se bem em ser traído(a)?" "Aplaude quem trai?" "Confia em quem trai?" "Por que a traição é sempre feita às escondidas?" "Ou deve ser feita às claras?"
Quando falo em traição, não estou me referindo apenas a "ir prá cama com outro(a)". Traição é quebra de promessa seja qual for (moral, ético, comercial, amizade, etc.. etc..). Agora, aquele que trai quem diz que ama (mulher/marido), o que faria com os demais?
C. Mouro,
ResponderExcluirespero que tenha entendido, ele estava discutindo idéias!
E Doug Wead disse isso onde mesmo?
Só rindo mesmo, o cara tenta de qualquer jeito! Havíamos acabado de dizer que basta ler toda a nossa discussão para ver quem discute de fato idéias.
Mas, de acordo com a 'Cartilha da Amélia', quem sou eu para falar? Afinal, mulheres não servem para trabalhos intelectuais! hahahahaha
Esta foi fortíssima, as alegações para tal afirmação, então, tenha piedade!
É com você C.Mouro. Você ainda agüenta? Mostramos o joguinho que o cara faz e ele continua. De se esperar, não?
Até,
Helena.
Jose Antonio:
ResponderExcluirA bíblia não foi escrita de uma penada só. Milênios decorreram entre os primeiros e os últimos textos. Não é admissível falar-se apenas de uma sociedade machista quando se trata de toda uma orientação machista. Não faz sentido atribuir machismo ao fato de Eva ter saído de Adão, posto que depois disso, todos os adãos saíram das evas. Tais argumentos sequer servem como atenuantes.
Não sei exatamente a quem atribuir os escritos do velho testamento, mas, certamente foram orientados por Deus, certo? Então, como é que se pode afirmar que todos são iguais perante Ele se as mulheres têm - e você mesmo reconhece - todo esse desprezo? Tirando os Cânticos de Salomão, o resto é pau puro (no sentido figurado). Também, pudera: Salomão, segundo consta, teve 700 esposas e 300 concubinas, portanto, devia entender alguma coisa de mulher.
Outra coisa importante a ser mencionada é o prazer. Por que será que a Bíblia insiste que o sexo é essencialmente para a procriação se Deus nos deu o orgasmo como o mais sublime dos prazeres? E por que será que à mulher é negado esse prazer, mesmo ao fazer sexo para procriar?
Sinceramente, esse deus construído pelos doentes machistas que escreveram a Bíblia, se existisse, deveria ser internado no Inferno para uma reciclagem. Não é lógico e nem teológico que tenhamos que viver uma vida de privações apenas para salvar nossas almas para uma segunda vida que nem sabemos se existe. E se Deus realmente existir, magnânimo como pregam as religiões, ele há de ter compaixão com quem erra.
Helena,
ResponderExcluirVocê diz: "O que estava sendo discutido era o direito à separação, ninguém discutia traição. Assim, fica dito que as pessoas só se separam por traição."
É exatamente isso que venho dizendo. A separação é "quebra de contrato", é a declaração de que não quer cumprir o que prometeu, é quebra de palavra. Não me referí, em momento algum, em apenas "ir prá cama com outro(a)". Portanto, é trair sua própria palavra, a sí próprio, a mulher/marido, os filhos, já que, no casamento, está implícito que fará o melhor pelo/para os filhos, o que é uma obrigação.
C. Mouro,
ResponderExcluirEstá tudo entendido. Perdoe-me ter demorado tanto, deve ser mesmo minha limitação intelectual. Permita-me a retratação, pedindo-lhe que leia novamente, a citação do próprio rapaz, nosso não-interlocutor:
"PESSOAS BRILHANTES FALAM DE PESSOAS; pessoas medianas falam de fatos; pessoas medíocres falam de pessoas." -- Doug Wead
Daí advém afinal toda a idéia que o rapaz tem sobre o seu próprio brilhantismo.
C. Mouro, ajude-me a entender: se pessoas brilhantes discutem pessoas e medíocres também discutem pessoas, significa que podem estar juntos num mesmo bar, na mesma mesa, em acalorada discussão, ou num mesmo blog? Ou ainda, será que quem se considera brilhante é que na verdade é medíocre? Ou será que quase todo medíocre se considera brilhante? Questões profundas e infindáveis que tomarão por certo todo o restante de meu sábado
Por favor, desistamos, afinal:
"Pessoas inteligentes discutem idéias; Pessoas comuns discutem coisas; Pessoas incapazes discutem pessoas". Anônimo (Será o que frenqüenta aqui o blog?)
ou ainda:
"Pessoas ordinarias discutem pessoas, pessoas inteligentes discutem acontecimentos,grandes mentes discutem idéias! Anônimo (Talvez este seja o nosso freqüentador. Quem sabe?)
Um brinde "porque hoje é sábado",
Helena.
Santa Inquisição! O samba do beato doido tá comendo solto na cabeça do Mario! O cara confunde um pouquinho de macarrão com um porrão de macaquinhos! Dizer que toda separação é uma traição é dose!
ResponderExcluirDesculpem-me a baixaria, mas é inevitável. Já que ele citou sua mãe que disse: "mulher que nunca pôs a mão no cocô do filho, não é mãe, não sabe o que é ser feliz.", me lembrei que por apenas dois dedos de diferença eu não fui cagado, mas, no caso dele acho que essa diferença foi inexistente.
helena
ResponderExcluirdoug wead disse isso a bush, baixinho em seu ouvido esquerdo, num dia em que o presidente dos eua estava questionando as argumentações de OdC e advinha quem foi o unico que registrou tal fato? ele mesmo: estava escondido atras do armário (sei, esta foi podre mesmo mas o cara merece)
RICARDO FRÓES, não é todo mundo que consegue ser tão inteligente ao mandar o outro... e com tanto humor. Estou rindo como um doido.
ResponderExcluirMinha mulher é do corpo de diretores da multinacional em que trabalha, e hoje soube que ela não serve para o cargo, o ilustre colega Mario tem vasta estatística e comprovação empírica sobre o fato. Ela também não pode ser médica, nem advogada, nem professora, nem operária! Fica com os pensamentos e a produção perturbada, segundo o ilustre colega Mario de Carvalho. Sobra mesmo somente o fogão, a pia e máquina de lavar para ela, mas ainda assim com muito risco para nós e nossos filhos, não concordam os colegas?
Paulo
Por que uma pessoa que nasceu completamente surda não consegue articular as palavras corretamente (ao menos na forma como conhecemos), mesmo que lhe sejam implantados aparelhos maravilhosos produzidos pela tecnologia?
ResponderExcluirA resposta é muito simples:
Porque quem nunca ouviu nada, não tem idéia de como reproduzir os sons usando suas cordas vocais, língua, lábios, etc.. Se estes dados não estão implantados em sua memória (cérebro), não há como processar as informações.
Este exemplo, muito simples e científico, vale para absolutamente tudo. Assim, quem nunca aprendeu sobre a importância da honra, da ética, do respeito, da mesma forma como há os que desprezariam os que mal conseguem articular as palavras, há os que vilipendiam quem fala em importância do caráter.
Resumindo: só é possível debater um assunto com quem tenha backgroud suficiente.
Por que acontecem discussões, brigas e até mortes?
Ao propor esta pergunta, mostro ao meu interlocutor um cartão que tenho em minha carteira e pergunto:
"Qual é a cor?"
Resposta:
"Azul"
Eu discordo:
"Não. É branca."
O outro insiste:
"Negativo. É azul!"
Continuo discordando:
"Você está errado. É branca."
Pronto. Aí está estabelecida uma briga. "Azul"... "Branca"... "Azul"... "Branca"... que poderia até resultar em morte. E, lentamente, viro o cartão. A pessoa sorri amarelo e faz algum comentário como "pô! Você não me mostrou o outro lado...". Respondo: "Você não me pediu..." hehe
A maioria das brigas e processos judiciais - o que é estatístico - não ocorreriam se AMBOS procurassem mais conhecimentos.
"Nem tudo é o que parece ser. Cada um consegue ver APENAS de acordo com seu ponto de vista e conhecimentos."
PS: é triste saber que tantos não conhecem a importância daquelas que cuidam de algo tão fundamental como o lar (que é muito diferente de casa).
hehe.. os comentários acima, são a prova cabal e inqüestionável que é mais fácil enfiar o que não presta em cabeças vazias do que aquilo que poderia lhes trazer crescimento. Não é por menos que um vagabundo, mentiroso, alcoólatra e corrupto consegue liderá-los.
ResponderExcluirLendo mais atentamente os comentários, fico estarrecido com a cara-de-pau de alguns, não poucos, que, com muita autoridade auto-conferida, têm posições de extrema calhordice contra a mulher, baseados em um machismo atávico que nada mais é do que uma profunda insegurança para desempenhar o papel de apenas homens.
ResponderExcluirSegundo eles, não basta ser homem, tem que ser "macho", no sentido mais idiota da palavra, ou seja: acima de tudo ser infinitamente mais inteligente que a mulher; ser mais forte fisicamente; ganhar mais; mandar na mulher e sentir-se superior por causa de um apêncice externo que volta e meia não corresponde às expectativas, entre outras baboseiras no gênero.
Aproveitando a dica do Paulo, minha mulher foi tesoureira de uma grande firma durante 22 anos, trabalhava como uma condenada e sempre ganhou mais que eu. Nem por isso deixamos de criar nossos quatro filhos e é com muito orgulho que digo que os dois mais velhos, casados, estão muito bem de vida e as duas mais novas ainda cursam universidades e trabalham para se sustentar. Quando eram pequenos eu fui pãe. Trocava fraldas, metia a mão no cocô, dava banho, levava todos ao colégio e nem por isso deixei de ser homem, de fazer o que eu sempre quis e de ir sempre para onde meu nariz apontava, ao passo que os amigos que tinham a meta de ser "machos", sempre foram escravos da tortura que é tentar dominar uma mulher que não quer ser dominada, ser "obrigado" a trepar cinco vezes por semana para provar masculinidade, esforçar-se para parecer mais inteligente que sua parceira e ainda arranjar tempo para trabalhar o suficiente para sustentar toda a família.
Tem gente que até hoje acha que cuidar do lar é pura e tão somente enclausurar a parideira. A esses eu recomendo nunca fazerem exames de paternidade sob pena de desagradáveis surpresas.
esse mario é um tosco mesmo
ResponderExcluirRicardo Froes, Paulo, C.Mouro e Helena:
clap clap clap clap clap clap
Aplausos para vcs e um pedido: não vamos mais dar ibope a este aprendiz mal acabado de OdC. As torpezas e as táticas são tentativas de imitar o "mestre", então, vamos deixar para lá. É muito cinismo, nem dá para saber se o cara pensa assim mesmo ou se só quer chamar ateñção para si. Seja o que for, não vale nenhum esforço. Age de má fé sempre. E vcs foram perfeitos em expô-lo, na torpeza e na tática suja.
um forte abraço do xis
"Aonde a vaca vai... o boi vai atrás..." kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu, como mulher, sei o que falta na sua vida para ser tão amarga assim... kkkkkkkkkkk
Cometi um engano. O pensamento de Doug Wead é:
ResponderExcluir"Pessoas brilhantes falam de
idéias; pessoas medianas falam de fatos; pessoas medíocres falam de pessoas."
Aliás, é interessante como me criticam, me xingam e me ofendem e não me oferecem nenhum argumento para contradizer ou contra-argumentar o que escrevi. Parece que é o mesmo que Constantino enfrentou contra Olavo de Carvalho, não? Bem... pelo menos ele tem uma grande vantagem: recebeu críticas de quem lê e escreve muita coisa... hehe... nem merecem respostas... mas, tenham cuidado: se é só esta linguagem que entendem, também sei ser muito pesado.
ResponderExcluirPara C. Mouro: se transcrevi o que você escreveu é para não ter dúvidas. Se algo estiver fora de contexto, foi você quem o fez.
Para Helena: até onde sei, Constantino é um ser pensante (e dos bons) para debater idéias e não precisa de sua estranha defesa. Tudo indica que você tem prazer em CRITICAR A MIM, independente do que escrevo. Criticou “Liberdade conduz à libertinagem”.
Você tem idéia de quantas pessoas se prometem começar um regime na próxima segunda-feira e não cumprem? Você tem idéia de quantas pessoas se a fazer um curso de inglês e que jamais começam? No entanto, se houver alguém que ama, que gostaria que tivesse menos peso, é mais provável que cumpra a promessa. Se houver a possibilidade de um salário melhor se souber inglês, é provável que até faça um curso de inglês intensivo. Isto é INTERDEPENDÊNCIA. A liberdade total, como vocês imaginam, em muitos casos é, sim, prejudicial, conduzindo à letargia, à preguiça, ao relaxamento, enfim, à libertinagem. A liberdade total, como vocês imaginam, é puro EGOÍSMO.
[Nota: já estou antevendo o tipo de crítica que vai fazer. Agora, estou, sim, morrendo de rir!]
Constantino,
ResponderExcluirEstive relendo seu texto e comento um pequeno trecho:
"Muito melhor ter pais separados que se entendem bem do que marido e mulher brigando dentro de casa, sob os olhares assustados dos filhos. Mesmo sem briga, os filhos sentem se houver desprezo ou indiferença entre os pais, e a dura verdade será melhor do que a mentira hipócrita."
Em primeiro lugar, pergunto: como foi que este filho foi gerado? Por acaso, não foi por um ato de amor? Por acaso, ambos não dizem que amam este filho? Mentira hipócrita está no fato de dizer que amam o filho se brigam diante dele ou, como você diz, mesmo fora de suas vistas e ouvidos, porque as crianças, ainda sem as castrações por que passa, com certeza, sente quando as coisas não estão bem. Então, a atitude correta é não criar situações para brigar, RESPEITAR, AMAR, NÃO TRAIR as promessas que fez a si mesmo, CEDER (isto é amor), enfim, não fazer uso da liberdade total que você diz ter direito (para mim isto é egoísmo) e, sim, ser INTERDEPENDENTE, como me referí acima. Se as pessoas que amam você não colocam um freio na sua liberdade, então, É MENTIRA quando você diz que as ama.
Outra coisa: um pai separado nunca pode ser um bom pai se separado da família. Por melhor que ele pense ser, é apenas o SEU ponto de vista e, não, do mais interessado na história, a criança. Só para citar uma situação: a criança ganha uma bronca da mãe (o que é natural e, muitas vezes, necessária). Se o pai está por perto, é quase certo que correrá para ele. Mesmo que chegue só à noite, ele deverá ouví-la. O pai sempre deve estar disposto a ouvir, a brincar com o filho. Já ouviu falar de órfão de pai vivo? Infelizmente, também é uma situação muito comum.
Uma outra situação, pior ainda, é quando a mãe, de repente, aparecer com um "pai que não é pai".
Como vê, há muitas implicações, quase todas danosas a filhos de pais separados. É muito freqüente eu ver um pai chorar porque ouviu: "pai, você não estava lá quando eu mais precisei de você". às vezes, este "mais precisei de você" era, simplesmente, sua presença na festinha de aniversário. Acredite, isto é mais comum do que você possa imaginar. Será que a tão egoisticamente preferida liberdade é tão boa assim?
todo mundo parado
ResponderExcluirpor favor
o homem é tão doido quanto seu "mestre"
viram os dois últimos posts? incoerência, coisas soltas jogadas só pra provocação, tudo sem sentido, mal formulado, com "argumentos" e filosofia de botequim
a birra e as pérolas de citações? ele é de todo muito fraquinho
deixem ele se debater sozinho, por favor
Veja só:
ResponderExcluir...CEDER (isto é amor).
Então se ambos se amam ambos cedem, será isso?
...xiiii! vai ficar difícil.
Uma coisa em que a natureza é "genial" e que as bobagens têm em si a contradição. De modo que NADA pode ser incondicionado; até onde me lembro a razão tem sempre que JULGAR.
Isso me faz lembra a estória do "O bife", onde dois amigos não se entendiam sobre quem se servbiria primeiro. Até que um resolveu servir-se tomando para si o melhor bife. Sendo então verbalmente atacado por seu amigo que o chamava de egoísta, canalha, aproveitador e etc.. ...Então perguntou: "se você tivesse se servido primeiro, qual bife escolheria?" e o "altruístico e generoso" amigo respondeu: "Eu escolheria o pior" ...no que o outro retruca: "Então não estou entendendo o motivo de você ficar tão enraivecido com meu egoísmo, afinal você tem exatamente o mesmo bife que teria escolhido" ....Essa é uma estorinha absolutamente GENIAL, ela traz em si uma enciclopédia de conhecimento sobre o tal "ser humano". ...A hipocrisia, a safadeza, a vontade de dominar e controlar o outro em próprio benéfício. ...
...A GRANDE LUTA das ideologias é conseguir a escravidão voluntária. Cada escravocrata pretende que os outros voluntariamente se escravizem à suas conveniencias, querem que os outros renunciem a própria çliberdade em beneficio de seus interesses materiais e/ou psicológicos. Para isso defendem, veladamente, a servidão voluntária como um valor moral, o maior deles, para com isso "compra-la" dos imbecis qaue a "vendem" por tal quimera lógica.
Ele continua: "enfim, não fazer uso da liberdade total que você diz ter direito (para mim isto é egoísmo) e, sim, ser INTERDEPENDENTE, como me referí acima."
...hummmmmm.... isso é essencia em toda ideologia, o recomendar a renúncia à própria liberdade a fim de atender a um "imperativo ideológico superior". E assim, pululam tais "imperativos" clamando por renuncias individuais, que nada são se não da conveniencia individual de seus defensores.
Continua: "Se as pessoas que amam você não colocam um freio na sua liberdade, então, É MENTIRA quando você diz que as ama."
Isso é a prova cabal de que o tipo não sabe o que é liberdade. Pelo jeito a entende como adição de prazer objetivo (mas o prazer é subjetivo: nem tudo que é bom para um será para todos, e vice-versa).
Isso ocorre pela pouca propensão a pensar e questionar aparências pré-estabelecidas para o senso comum, embora logicamente sem sentido.
Obs.: Bastiat foi fantástico, genial talvez o maior, por sua simplicidade e precisão. ...MAGNÍFICO, um verdadeiro genio.
Abraços
C. Mouro
Caro Ricardo,
ResponderExcluirVoltando à questão do desperdício de esperma, é claro que a idéia de "não ter relações sexuais com mulheres menstruadas" foi radicalizada, como toda idéia de fundo religioso.
[ ]s
Alvaro Augusto
Tinha esquecido:
ResponderExcluirTim tim, Helena e Xis.
O debate é um meio excelente de aprimoramento do conhecimento, mesmo que seja para percebermos os tipos deploráveis que existem, para conhece-los, e assim nos prevenirmos de seus deliberados embustes sem acreditar que possam ser sinceros.
Por inútil que seja o debate para canastrões embusteiros, terá seu valor para expor de forma inquestionavel aquilo que são.
Abraços
C. Mouro
Outro exemplo de saudosismo nós vemos na bíblia:
ResponderExcluir“Depois que toda aquela geração foi reunida a seus antepassados, surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel. Então os israelitas fizeram o que o Senhor reprova e prestaram culto aos baalins. Abandonaram o Senhor, o Deus dos seus antepassados, que os havia tirado do Egito, e seguiram e adoraram vários deuses dos povos ao seu redor, provocando a ira do Senhor. Abandonaram o Senhor e prestaram culto a Baal e aos postes sagrados. Sempre que os israelitas saíam para a batalha, a mão do Senhor era contra eles para derrotá-los, conforme lhes havia advertido e jurado. Grande angústia os dominava. Então o Senhor levantou juízes, que os libertaram das mãos daqueles que os atacavam. Mesmo assim eles não quiseram ouvir os juízes, antes se prostituíram com outros deuses e os adoraram. Ao contrário dos seus antepassados, logo se desviaram do caminho pelo qual os seus antepassados tinham andado, o caminho da obediência aos mandamentos do Senhor. Sempre que o Senhor lhes levantava um juiz, ele estava com o juiz e os salvava das mãos de seus inimigos enquanto o juiz vivia; pois o Senhor tinha misericórdia por causa dos gemidos deles diante daqueles que os oprimiam e os afligiam. Mas, quando o juiz morria, o povo voltava a caminhos ainda piores do que os caminhos dos seus antepassados, seguindo outros deuses, prestando-lhes culto e adorando-os. Recusavam-se a abandonar suas práticas e seu caminho obstinado.” (Juízes 2:10-19)
Enquanto para os conservadores de hoje, os tempos bíblicos eram moralmente superiores, para os conservadores dos tempos bíblicos, as gerações de seus ntepassados era moralmente superior.