segunda-feira, janeiro 28, 2008

O Incognoscível


Rodrigo Constantino

"A palavra ‘Deus’ não significa um conceito inteligível de forma alguma, mas refere-se, ao contrário, a um ‘algo’ incoerente que desafia nossa compreensão." (George H. Smith)

Diante da questão sobre a existência de Deus, creio que somente após uma definição mais objetiva do termo é possível esboçar uma resposta aceitável. Faz-se necessária uma descrição do que se entende por Deus antes, para depois uma resposta fazer algum sentido. Se um crente, seja no Deus que for, insiste na questão, negando-se a oferecer uma definição compreensível do termo, a discussão deve ser imediatamente cancelada. Não é possível aplicar a razão – ou mesmo a fé – sobre a existência ou não de um conceito vazio. Como George H. Smith coloca em Why Atheism?, isso seria análogo a discutir a existência de um Blictri, termo sem sentido que foi popular durante o século XVIII. Assegurar a existência de um Blictri sem explicar o sentido do termo é não dizer absolutamente nada.

Pelo fato de o termo "Deus" ser mais popular, muitos consideram desnecessário apresentar um significado para o que entendem como Deus quando perguntam sobre as crenças alheias. Mas o máximo que cada um possui é uma vaga idéia do que os outros entendem como Deus. Algo como um ser supremo, com incríveis poderes, criador do universo e exigente com os seres humanos, podendo nos castigar para sempre. Eis apenas uma das vagas noções do que muitos compreendem como Deus. Mas isso é extremamente limitado. Um debate com pilares conceituais tão frágeis está fadado ao fracasso, a uma grande cacofonia. Cada um irá emitir sua opinião sobre algo que nem sequer está bem definido. A total falta de clareza será o único resultado possível. Teremos uma Torre de Babel, com cada crente usando o mesmo termo para designar uma crença diferente. Todos acreditam "em Deus", mas no fundo, estão falando de coisas bem distintas.

O Deus de Spinoza, por exemplo, era bem parecido com o Deus que Einstein dizia acreditar, e que nos remete muito ao termo mais objetivo chamado "natureza". Einstein deixou bem claro que o seu "Deus" não era pessoal, não ligava para os seres humanos na Terra. Ora, esse Deus não tem absolutamente nada a ver com o Deus cristão, por exemplo. O Deus de Einstein parece algo como a lei da gravidade, e não faz sentido algum rezar para a lei da gravidade, ou temer uma punição severa dela, caso desobedeça a um livro "sagrado". Ainda assim, muitos crentes num Deus claramente antropomórfico gostam de repetir que "Einstein acreditava em Deus". Qual Deus? Nesse Deus muitos ateus também acreditam, mas soletram natureza.

Quando um ateu escuta que Deus é algo impossível de ser conhecido objetivamente, ele pode interpretar isso de duas formas: o crente adquiriu conhecimento sobre um ser que, por sua própria admissão, não pode ser conhecido; ou o crente simplesmente não sabe do que está falando. Normalmente, o crente parte para o ataque diante de certos questionamentos, colocando o ônus da prova no ateu e afirmando que ele não consegue enxergar Deus pois é limitado, tal como os "burros" incapazes de ver a roupa invisível do imperador. Mas apenas expressar uma crença, enquanto não é feito nenhum esforço para justificá-la com base em argumentos objetivos ou verificáveis, não é nada além de emitir um relato psicológico sobre seu estado da mente. Emoções não são instrumentos cognitivos confiáveis. Aquilo que não pode ser criticado sob a luz da razão, fica somente no campo da subjetividade. Posso dizer que acredito que a cor azul é mais bonita que a verde, mas seria irracional alguém debater sobre isso, partindo da premissa que podemos, racionalmente, concluir qual cor deve ser a mais bonita. É algo puramente pessoal, um gosto subjetivo. Afirmar que acredita em Deus e ponto final é algo análogo a isso, é uma declaração de que o sujeito gosta de acreditar em algo. Não diz nada sobre a real existência desse algo.

Há uma noção popular, ainda que absurda, de que as crenças religiosas são sacrossantas e, portanto, imune às críticas. O tom reverencial aos temas religiosos assume que automaticamente existe um privilégio especial de um respeito imerecido. Basta alguém afirmar que é uma pessoa profundamente religiosa, ou de muita fé, que se torna admirada por muitos. Mas isso não faz sentido algum. Não há nada de admirável em uma crença em si, se ela não for racional e verdadeira. Uma crença subjetiva não tem mais valor cognitivo que um sentimento. Se a pessoa deseja que suas crenças sejam levadas a sério pelos outros, deve apresentar algo a mais que sentimentos pessoais. Somente através de razões que podem ser compreendidas e examinadas por terceiros, é que uma crença pode ser objetiva. Caso contrário, é como eu repetir que sinto que existem unicórnios. Não sei explicar direito como, tampouco tenho evidências concretas. Apenas acredito. Por que deveriam levar minha crença a sério?

Os termos mais comuns normalmente atrelados ao conceito vago de Deus são "onisciência", "onipotência", "perfeito", "imutável" ou "eterno". Mas o que eles realmente querem dizer? O que seria, para nosso padrão de racionalidade, um ser onisciente? Ora, se Deus é onisciente, ele conhece a dor e o sofrimento. Pode um ser perfeito sofrer? Aliás, novamente pela ótica da nossa razão, seres perfeitos nem mesmo iriam agir! A ação humana pressupõe desconforto, desejo de mudança, que só pode ser para melhor. Num estado de perfeição, todos ficariam completamente imóveis. O que entendemos realmente por eternidade ou infinito? É essa uma idéia compreensível de fato para nós? Claro que o crente sempre poderá alegar que é um erro usar nossa razão para tentar compreender os assuntos divinos. Mas com que devemos então encarar o tema? Com a loucura? Além disso, não é com nossa razão e nossos parâmetros humanos que julgamos a benevolência divina? Dois pesos, duas medidas. Aquilo que achamos louvável, através da nossa capacidade racional, nós atribuímos a Deus, e aquilo que não entendemos ou consideramos perverso, apenas ignoramos, alegando que Deus não deve ser compreendido pela nossa razão.

Aqueles que atacam a razão humana para preservar sua fé se encontram num dilema. O revolucionário americano Ethan Allen, autor de Reason the Only Oracle of Man, colocou de forma excelente o problema:

"Aqueles que invalidam a razão devem seriamente considerar se estão argumentando contra a razão com ou sem razão. Se é com razão, eles estabelecem o princípio que se esforçam para derrubar; mas, se argumentam sem razão (o que, para ser coerentes consigo mesmos, deveriam fazer), ficam fora do alcance da convicção racional e não merecem uma argumentação racional."

Concluindo, debater sobre a existência ou não de Deus é tarefa que só faz sentido se o conceito for objetivamente definido, compreensível para os seres humanos através da razão. Caso contrário, estamos diante de algo totalmente incognoscível. Debater sobre Deus ou Blictri faria pouca diferença nesse caso. Talvez, por trás do ditado popular "religião não se discute", já esteja implícito essa noção de que não faz sentido usar argumentos racionais para debater algo irracional, que depende apenas da fé subjetiva. Fé seria como preferência por cor: cada um tem a sua, e ninguém pode convencer os demais, racionalmente, de qual é a mais bela. O racional, portanto, seria compreender isso e deixar os ateus ou outros crentes em paz, jamais tentando misturar sua fé em Deus com os assuntos mundanos.

Você acredita em Deus? Lembre-se: antes de tudo, qual Deus? Depois que o termo for devidamente explicado, podemos responder. Se for o Deus cristão, por exemplo, que me observa, mandou um mensageiro humano morrer por nós e irá me punir se eu não seguir seus mandamentos, não acredito. Não tenho motivos racionais para crer nesse Deus. Se for o Deus islâmico, que espera pelos fiéis com virgens no paraíso, tampouco. Se forem os deuses gregos, menos ainda. Se Deus for apenas uma força, energia, as leis da natureza, não é preciso falar em crença, pois temos conhecimento. Esse "Deus" existe sim, mas não faz muito sentido alguém rezar para ele ou temer seu castigo eterno. Agora, se for o Deus incognoscível, o tal ser "eterno, perfeito e imutável" que não podemos compreender, não tenho motivos para responder, pois nem o crente sabe do que está falando. No fundo, ele apenas precisa acreditar em algum Deus, pois teme ser punido caso contrário. Esse Deus, que nos é totalmente incompreensível, pode ser definido também como "tudo aquilo que foge da nossa razão". Mas isso já tem um nome, e gera bem menos confusão do que Deus, termo que cada um entende como algo diferente. A palavra que define o que não conhecemos é ignorância. Deus, o incognoscível, é apenas a nossa ignorância, nada mais.

31 comentários:

  1. Rodrigo, quero saber em que ponto vc quer chegar nessa discussão que envolve questões religiosas. Já faz um tempo que vc deixou de postar sobre economia e política, focando mais em assuntos que não adiantam ser discutidos pq cada um pensa de um jeito, como vc mesmo colocou sobre as cores, cada um prefere uma subjetivamente. Se Deus existe ou não, se Jesus morreu por nós ou não, se o Papa é legal ou não, são assuntos que não remetem à nossa realidade político econOmica. As pessoas continuam na merda, o governo continua uma bosta e o Brasil caminha para um regime totalitário com ou sem Deus.
    Acho que se uma pessoa se sente bem tendo uma crença, qual o problema? Dese que ela fica na dela, nao tem problema algum.
    PS: Isso tudo não é por causa do Olavo de Carvalho, é?

    Abs

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  2. "Acho que se uma pessoa se sente bem tendo uma crença, qual o problema? Dese que ela fica na dela, nao tem problema algum."

    Pois é. Desde que ela fique na dela...

    "PS: Isso tudo não é por causa do Olavo de Carvalho, é?"

    Isso tem a ver com PESSOAS como o Olavo, ou seja, os crentes que tentam impor suas crenças. As religiões adoram se meter na vida mundana. Eis o perigo! Eu luto basicamente contra isso.

    Rodrigo

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  3. Anônimo12:07 PM

    Eu postei um comentário em outro texto para o Rodrigo, e, pelo que entendi, ele pretende escrever um livro sobre o assunto. Deste modo, sem dúvida, as discussões geradas pelos textos que estão sendo escritos sobre o que ele chama de "Fé Irracional" poderá enriquecer os seus conhecimentos.
    Primeiramente gostaria de dizer que não me considero ateu, mas quando ouço as descrições feitas pela maioria das pessoas ou de entidades religiosas a respeito de Deus, percebo que, de fato, não acredito nesses deuses descritos.
    E, nesse ponto, concordo plenamente com o Constantino.
    O que nenhum ateu conseguiu me convencer até agora, porém, é de que o mundo com toda a sua complexidade é obra do acaso. Como pode haver um sistema tão perfeito surgido do nada, como propõe a teoria do bing-bang? Até onde a minha capacidade de raciocinar consegue ir, do nada surge o nada. Como pode o nada explodir e, daí surgir tudo? Talvez eu tenha um cérebro pouco privilegiado para entender plenamente, mas nós somos homens e mulheres que pensamos livremente, que amamos o bem e o belo, que temos emoções, que usamos da razão, como podemos ser parte da natureza e, ao mesmo tempo, sermos superiores a ela? Como podemos provir de uma natureza que é muda e inflexível, na qual inexiste qualquer direcionamento racional?
    Pois, se existem duas afirmações simples:
    1. Raciocinamos;
    2. Somos parte da natureza.
    Então, concluo necessariamente, que algo maior que nós também raciocina, pois a parte não pode ser superior ao todo.
    São essas as respostas que não tive ainda de um ateu. Por isso, confesso, até já tentei ser ateu para ser totalmente honesto com minhas convicções. Mas, simplesmente tenho questionamentos que nunca são respondidos plenamente.
    De qualquer forma Rodrigo, novamente, parabéns pelo texto. Está muito bem escrito e traz ao debate um assunto que, deve se discutir sim. Essa conversa de que religião não se discute é para quem reconhece a própria fragilidade de suas crenças.

    Abraço,

    Neo

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  4. Anônimo12:46 PM

    Caro Rodrigo Costantino,
    considero absolutamente plausíveis suas afirmações, porém, ousarei divergir de alguns pontos.
    “Diante da questão sobre a existência de Deus, creio que somente após uma definição mais objetiva do termo é possível esboçar uma resposta aceitável. Faz-se necessária uma descrição do que se entende por Deus antes, para depois uma resposta fazer algum sentido.”
    Discordo, humildemente, dessa sua racionalidade desmedida acima de quaisquer valor. Se nos basearmos como você, toda ou quaisquer subjetividade será irrefutável. Creio em Deus! Um Deus vivo e supremo capaz de aliviar minhas angustias tornando-as ínfimas diante de tantos devaneios sociais que vivenciamos. Esse mesmo Deus,capaz de me incentivar a almejar atingir uma plena espiritualidade que reaviva minha essência me dando cada vez mais vontade de contribuir para o progresso emocional, moral e intelectual desta sociedade.Por mais utópicas que possam parecer minhas ideologias garanto que são muito melhores que a aceitação e o conformismo...são muito melhores que viver mediocremente se baseando em crenças exclusivamente ornamentadas pela “sanidade plena”. Não quero caminhar rumo à mediocridade junto a “insanos” que se escoram nos obstáculos, talvez por simples temor a evolução em demonstração a todo ócio que possuem, ou até mesmo para estar sempre reafirmando sua perceptível sapiência...
    Quero sempre fazer o melhor que eu puder, crendo nesse Deus universal que se molda de várias formas diante desse multiculturalismo. Afinal, que sentido tem VIVER pregando a filosofia dos que não têm fé na evolução do ínfimo ao magnífico, na espiritualidade, em Deus?!
    Conheço inúmeras pessias que não FAZEM um mínimo de esforço para CRER , mas que almejam sempre o alcance do êxito individual... E assim, seguem egoístas, comodistas, descrentes e mediocremente hipócritas...
    Temo estar sendo intolerante ou grosseira expondo meu ponto de vista. Saiba que essa não é minha intenção! Gostaria apenas que ao menos uma vez pessoas como você experimentassem crer com bastante fé... E garanto: Tudo irá melhorar, basta crer eloqüentemente e fazer sua parte.
    Além disso, vivemos num mundo repleto de problemas que já são de conhecimento geral. Como é possível acreditar na melhora de tudo isso sem um apego espiritual. Pra muitos isso pode ser bastante irrelevante, mas pra “dona Maria suburbana e desempregada com 7 filhos pra criar”garanto que faz uma significativa diferença.
    O ser humano necessita de uma mudança radical de mentalidade. Acredito que qualquer mudança externa é consequência de meras modificações individuais.Se é que pode me compreender. Concordo com muitos dos princípios RACIONAIS e moralistas , entretanto, prefiro optar por não me compactuar com certas posturas irrefutáveis.
    Concluindo: O que tento evidenciar através de meus princípios é apenas a ESPERANÇA contínua que persisto em ter em relação à evolução intelectual e moral do ser humano que muitas vezes é possibilitado por um apego sobrenatural. Não objetivo polemizar debates sobre a resolução dos problemas que assolam a humanidade atualmente, só queria que UM DIA todos pudessem entender que se somos apenas mais uma página desse livro que se chama "vida" ENTÃO POR QUE NÃO ESCREVER A HISTÓRIA DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL??! Comprometendo-nos em fazer o melhor que podemos ser... E dessa forma moralista e racional presumo não ser possível. Não quero parecer difundidora dos ideais de GANDHI, muito menos da bondade de MADRE TERESA DE CAUCUTÁ. Só queria um pouquinho mais de HUMANIDADE e menos racionalidade entre os HUMANOS...
    Vivo em busca de uma SOCIEDADE que priorize “valores humanos” e que creia verdadeiramente num mundo melhor, um paraíso talvez... Que por mais inexistente que seja tente ao máximo fazer sua parte para que essa 'utopia' nos garanta ao menos felicidade e paz.

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  5. Anônimo5:21 PM

    Caro Rodrigo Constantino, considero voce um "evangelista" do ateismo... A frequencia com que voce escreve sobre o assunto, beira a "pregacao".... Voce é um "devoto" de Harris, Dawkins, e outros ateistas de academia...
    Desse jeito fica dificil negar a existencia de Deus.....

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  6. Anônimo5:35 PM

    quero ver voce descutir com o olavo ou reinaldo... discutir sobre esses assuntos com pessoas (comparados à sua cultura)semi-analfabetas. Aliás, gostaria de ver voce e reinaldo de azevedo discutindo..

    abraços de um crente.

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  7. Anônimo6:52 PM

    Mais um brilhantíssimo artigo.

    "A fome não é exigente: basta contentá-la; como, não importa."
    (Sêneca)

    Os famintos temem que se tire deles aquilo que comem.
    Mas como podem entregarem-se a tal temor?
    Temem que lhes tiremos seus pensamentos? ...então não estão guardados.
    Temem que lhes tiremos a companhia com os mesmos pensamentos. ...então não pensam nada, querem apenas ouvir o matraquear do que lhes interessa, querem o auto engano, convencerem-se através das vozes alheias.

    Incapazes de viverem solitários em seus pensamentos.

    Já o velho Schop tinha a capacidade de ser só como uma grande virtude. Mas o gado assustado quer tanto a companhia que se espremem uns nos outros, e assim são conduzidos para a ordenha ou para o abatedouro.

    Abraços
    C. Mouro

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  8. Anônimo6:59 PM

    O que é Deus? O que é matéria? O que é vida? Não sabemos. Nem a razão, nem a ciência conseguem, até o momento, dar a resposta. É uma grande perda de tempo ficar discorrendo sobre isso. Quando chegarmos à consciência de que o céu e o inferno - Deus e o Diabo e todos os seus agentes - estão no nosso mundo interior, teremos a resposta. Mas o subjetivo não pode ser demonstrado... Então continua-se nessa discussão interminável. Os que acreditam em Deus, precisam participar das discussões para fortalecer a sua fé. Os ateus, também, afinal o ateu é um crente: ele acredita que Deus não existe. Ambos usam a razão para validar as suas crenças.

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  9. Anônimo7:12 PM

    Um ateu ou agnóstico não se definem pela "crença" na "não existência", mas sim pela descrença.

    Careca É o sujeito que NÃO TEM CABELO.
    Careca NÃO É o sujeito que TEM um "NÃO-CABELO"

    Sem a crítica, sem combate, os maníacos sentem-se tranquilos para avançar na liberdade alheia.

    A crítica é a focinheira da religião.

    Abraços
    C. Mouro

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  10. Anônimo11:36 PM

    mouro? ainda vivo? depois de umas "pauladas" da marisa?

    E o teu cão de guarda o Catellius? por que ele não responde o comentário sobre os cristãos e os Essênios?deve tá pesquisando e vendo a melada.

    Essa "fome" de Deus que o homem sente é porque ele foi criado para o criador.

    Saia por aí procurando uma tribo perdida,selvagem de ATEUS.

    QUANDO ENCONTRAR ME AVISE!

    Ser ateu é uma questão de fé, E DAS GRANDES.

    A PROBABILIDADE de A MATÉRIA ter dado ORIGEM a seres pensantes,com estruturas biológicas altamente complexas e com disígnios morais e intelectuais, é a mesma de que JOGAR UMA BOMBA NUM FERRO VELHO E DE LÁ SAIR UM BOEING 787 DREAMLINER!

    HAJA FÉ!ALELUIAS!

    leo

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  11. Anônimo8:25 AM

    Ó leo Kukulkan também existe, Quetzalcóatl, a serpente emplumada. ...hehehe! só que essa parte do "emplumada" foi inventada. Mas era mesmo uma divina serpente que podia até não mandar mais o sol. ...hehehe!

    Quem não tá mal das pernas é a Marisa, que funda toda sua tese na alegação de que seria impossível inventar o personagem Jesus. Logo, segundo ela, ele era um mendigo maluco que se dizia filho de deus. Afinal os milagres foram inventados, posto que mendigos malucos não fazem milagres.

    Mas o fato é que a Marisa toma seu intelecto como medida objetiva, e assim como se sente incapaz de inventar uma estoria banal, que nem originalidade teve, já que se valeu até de repetir estorinhas mitológicas misturadas com uma interpretação deturpadora dos estóicos, como por exemplo Sêneca, sobretudo devido aos discursos politicos populistas.

    A pobre coitada ainda diz que a morte degradante depõe contra um messias, logo ele existiu apenas como um maluco que se dizia filho de deus. Mas em seguida ela diz que PRINCIPALMETE por ter tido uma morte degradante ele tornou-se martir e o pvo comove-se com martires. ...hohoho! Ah! mas eram só os sacerdotes que não queriam um messias mendigo, diz ela. Porra! ...mas o que interessava era a politicagem junto ao tal de povo.

    ...hehehe! Disse ela que o mendigo era popular, mas não era famoso nem liderava nada e mesmo assim foi mcrucificado por ser um inexpressivo mendigo maluco que falava coisas agradáveis ao Poder político e se dizia filho do deus dos judeus.

    É tão tosca que resolveu mentir desavergonhadamente em favor de sua teoria soltando um "se colar colou" afirmando que JC, o mendigo maluco, era muito popular entre os pobres, tanto que soldado pregou na cruz a inscrição "Jesus de Nazaré rei dos miseráveis" ...hohoho! mas essa desavergonhada patranha não colou.

    ...e o pior é que depois, ao ser confronmtada com outras patranhas imbecis ela teve que dizer que JC não era muito conhecido enquanto vivo. Só depois de morto aqueles que conviveram com ele deixaram a reprodução de suas palavras oralmente ou escrevendo evangelhos ...HOHOHO! ...Porra? ele não era tido como o "rei dos miseráveis" - com essa patranha ela tentou fortalecer seu besteirol - não não era, e como NÃO COLOU essa "lambuzada de selo" a anta teve que se curvar dizendo-se que havia várias interpretações para o INRI ..Huahahaha! ...NÃO, não existe não! ...hohoho!

    Um mendigo maluco que se diz filho do deus dos judeus ...hahaha! e o Leo aprova isso só porque está raivosinho comigo ..hahaha!

    Tenta morder os cotovelos, Leo. Quando conseguires a raivinha vai passar. Faça isso com fé, pois para fé não existe barreira. ...hohoho! vais conseguir, peça ao mendigo maluco que se dizia filho de deus. ...hohoho!

    Abração
    C. Mouro

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  12. Anônimo9:37 AM

    Ô Leo, tu não elu a resposta do Catellius ainda, sobretudo a que ele respondeu para você. ...hahaha!

    ...hehehe! ...é irresistível não apontar essa tua comemoração por tabelinha. Comemoras a alegação da Marisa de que o Jesus filho de Javém nunca passou de um mendigo maluco que se dizia filho de deus ...hahaha!

    Afinal, é isso o que diz a Marisa.

    És tão asnático que não percebes a idiotice que praticas contra si mesmo. ...hohoho!

    Aonde a vaca vai, o boi vai atrás ...e, onde a comprovada "jegua" vai, o jegue vai atrás. ...hohoho!

    Isso deve ser provação divina para você. Ter que pagar tal mico não é mole não, é preciso muita fé
    ...fé demais, com certeza. ...hehehe!

    Abração
    C. Mouro

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  13. Anônimo9:48 AM

    É, o comentário que eu trouxe do C.S.Lewis que afirma que Jesus ou é quem afirmava ser ou o maior demente que já existiu está sendo usado por vocês(a segunda opção).

    Agora leiam a argumentação dele defendendo A PRIMEIRA.

    Mouro,o que foi dito no meu último paragrafo do comentário anterior espera uma refutação.foi pra você também!

    O que vou pedir ao "mendigo maluco" O Senhor Jesus Cristo,O Logos que se fez humano,é que tenha misericórdia de ti,como o fez comigo.

    Que ele te Ilumine!

    Leo

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  14. Anônimo10:15 AM

    ...hehehe!

    Bingo!
    ...assim é que eu gosto, ex-raivosinho Leo.
    ...Assim, mais manso.
    Tentar ser um valente triunfante embaixo de saias não é algo que preste. Acabas apanhando junto. ...hohoho!

    Portanto, é melhor assim. Mais recatado, para o mico ser menor. ...hehehe!
    Mais recatado ...mas a raivinha do crente despinguelado... ...ahhh! ...essa continua a mesma ...hehehe!

    Abraços
    C. Mouro

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  15. Anônimo10:19 AM

    Mouro,volta, e olha direitinho o que escrevi, e a resposta da tua "bóia furada".

    Vais descer junto.Já avisei!

    Leo

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  16. Anônimo10:30 AM

    A questão do Léo:

    "A PROBABILIDADE de A MATÉRIA ter dado ORIGEM a seres pensantes,com estruturas biológicas altamente complexas e com disígnios morais e intelectuais, é a mesma de que JOGAR UMA BOMBA NUM FERRO VELHO E DE LÁ SAIR UM BOEING 787 DREAMLINER!"

    Bem, você certamente não é criatura de deus, mas certamente do acaso. Já que não és um ser pensante com designios morais e intelectuais. ...hahaha! ...pelo menos você, Leo, pode ser um fruto do acaso. ...hohoho!

    Quanto o resto, eu digo que tal probabilidade é a de que um deus perfeito tenha surgido do nada. Ou você me dirá que o deus todo poderoso, o "senhor dos exércitos" é menos complexo que um boeing 787?

    ...será tal deus mais simples, mais fácil de surgir do nada? ...ou tal deus terá sido criado por outro deus maior?

    O fato de não sabermos algo, ou não entendermos algo, não é prova de que qualquer idiotice dita a respeito possa ser verdadeira.

    Se tal deus perfeito que muda de opinião e manda um filho, predestinado e por tal sem livre arbítrio, vir preconizar diferente do que o pai preconizava, ´pe possível, então tudo é possível; até uma bomba num ferro velho resultar num Boeing novinho. ...hehehe!

    Vou repetir o que disse sobre sua pretensão binária:
    Leo,
    "És tão asnático que não percebes a idiotice que praticas contra si mesmo. ...hohoho! "

    Se escondeu embaixo de saias, apanhou junto ...hehehe! ...hehehe! crês que São Jorge matava jacarés? ...crês que isso é fato histórico? ...hehehe!

    Não argumentas por que?

    Abração
    C. Mouro

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  17. Anônimo10:38 AM

    Eu até que gostaria de continuar postando aqui. Imaginava que seria um bom espaço para discussões maduras a respeito de um tema altamente relevante.
    Entretanto, me parece que o nível de amadurecimento de algumas pessoas é extremamente baixo. Sim, me refiro ao cidadão que se intitula C. Mouro. Talvez seja um adolescente, não sei. Pode até ser um adulto que não amadureceu, ou alguém com muitos problemas que só um bom analista poderia ajudar.
    De qualquer forma, não adianta responder a mim, porque não lerei. É a última vez que entro neste blog.
    Neo

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  18. Anônimo11:05 AM

    Mouro,
    se você conhecesse o conceito cristão de TRANSCEDENCIA DE DEUS não escreveria tanta parvoice.

    "Se tal deus perfeito que muda de opinião e manda um filho, predestinado e por tal sem livre arbítrio, vir preconizar diferente do que o pai preconizava"

    Onde fosses arrumar essa teologia?é católica?ortodoxa?luterana?reformada?evangélica?

    Dá até um desanimo...

    aprenda antes sobre os conceitos que esvreves.Quanto a mim,vou tarbalhar.Mais tarde acho que não vou te ver.

    Eu também sumiria depois de tamanha manifestação de ignorância.

    Leo

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  19. Anônimo12:27 PM

    Oh! Neo, que pena!

    Mas eu não entendi teu objetivo com tal postagem. Será o de desestimular críticas, como já antes fizestes?

    Mero ataque pessoal sem fundamento.

    Ora, os ditadores que querem falar sozinhos, recosos de contestações simplesmente almejam proibi-las.

    Afinal, se só é ouvido um lado, mais fácil de uma mentira repetida mil vezes se tornar "verdade", ou "verdade consensual". ...Mas consenso não é prova de verdade alguma.

    Claro que as proibições podem vir sob uma "linda roupagem"
    ...podem ser em nome do deus dono da verdade eterna.
    Podem ser em nome do socialismo salvador da humanidade.
    Pode ser em nome do humanismo, da caridade para os necessitados
    Pode ser em nome de não expor as crianças a coisas ruins
    Pode ser em nome de não deixar os infiés corromperem a família ou a sociedade ou as crianças


    ou...
    ou...
    Pode ser em nome da bondade, da tolerância aos intolerantes, enfim há a idéia cristã de "dar a outra face". Essa é a moral que os cristãos defendem ...PARA OS OUTROS, eles dizem ser isso "o certo" logo, todos devem dar a outra face para eles baterem. ...É a moral dupla, uma que exigem dos outros e outra que praticam. Esse foi um dos maiores ensinamentos cristãos: A MORAL DUPLA. ...Claro que só é válida em nome de grandes ideais, os fins justificam os meios, podem dizer.

    Buáááá! chuif! chuif! chuif!
    Eu também estou ficando comovido com esse chororô piegas, sonso, malicioso, pérfido desprezível.

    ...ai ai, como eu sou malvado, estou desqualificado portanto ...hehehe! ...brilhante "argumento" do Neo e, sabe lá, quantos noutros nomes aqui usa em sua tática. ...hohoho!


    A CRÍTICA É A FOCINHEIRA DA RELIGIÃO.

    Sem ela, os líderes incentivam os crentes do rebanho a se radicalizarem e avançarem contra a liberdade os demais para imporem suas manias e tentar refrescarem-se das frustrações. A vão de quem não precisa de muletas espirituais os ofende. É condenável ostentação exibir a satisfação consigo mesmo, sem a necessidade de ideologias estapafurdias, isso os castiga.

    Abraços
    C. Mouro

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  20. Anônimo3:21 PM

    Esse mouro parece mais um lambe sacos do rodrigo constantino. basta escrever algo q ele logo defende. vc nao e dono da razao so pq nao concordan com vc logo despreza e passa atacar. defender so o constantino parece apaixonado p ele...

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  21. Anônimo3:27 PM

    Hehehehe, parece que o LucioVaz está com ciúmes só porque o Rodrigo Constantino é bonito e inteligente, e por isso, estou desqualificado portanto ...hehehe! ...não procure me pautar pelos seus falsos argumentos que comigo não cola...hohoho!

    O fato de não sabermos algo, ou não entendermos algo, não é prova de que qualquer idiotice dita a respeito possa ser verdadeira.

    Sem a crítica, sem combate, os maníacos sentem-se tranquilos para avançar na liberdade alheia.

    A CRÍTICA É A FOCINHEIRA DA RELIGIÃO.

    Abraços
    C. Mouro

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  22. Anônimo3:42 PM

    O q vc acha de rodrigo eu estou pouco me lixando sua vida particular e gostos sexuais nao me interesssa. vc e dono da sua vida mas os seus argumentos e que sao falsos.no final quero ver toda sua hipocrizia qdo encontrar frente a frente com a morte. lembre das ultimas palavras de alguns ateus.sempre querendo ser perdoados qdo nao tem mais tempo.
    Vc tambem vai ingulir suas palavras...

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  23. Anônimo4:37 PM

    Eis aqui a PROVA CABAL da BAIXA QUALIDADE MORAL dos CRENTES Cristãos.

    ...hohoho! ...era de se esperar. Pois sem argumentos, só lhes resta a falsificação.

    Agora até já usam meu nome em vão. ...hehehe! Bingo prá mim!

    Eu acabao sempre com meus argumentos DEMONSTRADOS, até por meus desafetos. ...hehehe! ...são ótimos, estes tipos dementes que crêem em asneiras por delas precisarem.

    Ufa! ...valeu o trabalhinho.
    Valeu pela diversão, e agora a prova cabal do que digo sobre qualidade moral de ideologicos. ...hehehe! ...só mesmo estando muito desesperado para tal idiotice.

    Abração
    C. Mouro

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  24. Anônimo4:46 PM

    Eis que a cadela da Marisa nao perdeu tempo mesmo! hohohoho!.... Onde estão os seus argumentos? Que precisam agora me atacar...
    Bingo prá mim e pro Rodrigo! hehehehehe... Estes crentes só sabem agir assim mesmo, hehehehe! Era de se esperar.
    Minha conduta sexual não lhe condiz mesmo, pois não é pautada pela tua falsa moralidade CRISTÃ.

    Abraços
    C. Mouro

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  25. Anônimo4:53 PM

    C. Mouro

    esse negocio de vc dizer que o rodrigo é bonito é que pegou mal.

    tá querendo dar a cara a tapa pros moralista de plantao?

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  26. Anônimo11:46 PM

    Esclareço a todos que esta é a primeira vez que entro neste post e que não tenho nada a ver com ataques anônimos a quem quer que seja. Eu sempre assumo o que escrevo.

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  27. Anônimo1:18 AM

    C.Mouro,

    Sei que você não é tão "limitado" em pensar que abono o que a marisa falou de Jesus.

    As "pauladas" a que me referi diz respeito à sua habilidade retórica em cima de tua deficiencia argumentativa.

    Uma análise retórica,meu caro.

    Elogiei A FORMA não O CONTEÚDO.

    DEU PRA ENTENDER?

    Leo

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  28. Anônimo1:01 PM

    ...Esses tipos maníacos ideológicos são mesmo capazes de inventar personagens e conversarem consigo mesmos.

    Marisa, não precisa se explicar, curta a sua raiva e tenha muito trabalho.hehehe...

    Leo (ou será neo??), a vida de quem não precisa de muletas espirituais lhe ofende?hohoho... É condenável ostentação exibir a satisfação consigo mesmo, sem a necessidade de ideologias estapafurdias, isso os castiga.

    A utopia não tem obrigação de apresentar resultados; sua única função é permitir aos seus adeptos a condenação do que existe em nome daquilo que não existe.

    Afinal, a preconização de fins inatingíveis serve também para perpetuar os meios para atingi-los.

    O próprio cristianismo tem objetivos absurdos para incutir culpa nos "reles humanos pecadores", sempre devedores, sempre apenas humanos dependentes do perdão divino. E sempre todos igualmente pecadores que não devem julgar para não serem julgados.
    Tal ideologia é de uma perversidade, de uma astúcia estarrecedora. Concebida para indignificar os súditos, para faze-los vacilantes, fracos, rastejantes diante do Poder político.

    Mas, falar isso para você é o mesmo que tentar falar com a minha porta... hehehe...

    Abraços
    C. Mouro legítimo

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  29. Anônimo4:08 PM

    Rapaz... este Leo é um dos maiores imbecis que já tive o desprazer de ler. Ferro velho é a cabeça deste carola e bomba é o que ele fumou antes de escrever tanta bobagem. Vai ser ignorante assim nos quintos dos Infernos (sim, babacas acreditam em Infernos)

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  30. Anônimo5:24 PM

    Veja a postura típica de vaquinha de presépio destas que infestam o Blog do Reinaldo Azevedo:

    [i]quero ver voce descutir com o olavo ou reinaldo... discutir sobre esses assuntos com pessoas (comparados à sua cultura)semi-analfabetas. Aliás, gostaria de ver voce e reinaldo de azevedo discutindo..

    abraços de um crente[/i]

    A única forma de debater com o tal Reinaldo Azevedo é ele vir aqui mesmo, já que ele apaga todo e qualquer comentário que não seja escrito por uma de suas vaquinhas de presépio. Verdadeiros bonecos-de-ventríloquo que, na sua expressão máxima de burrice, desistem de repetir feito papagaios os argumentos carolas e simplesmente diz que vai chamar o irmão mais velho para bater no menino que o insultou na rua. Apenas covardes.

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  31. "Aquilo que cremos ser subjetivo, jamis será objetivo."
    Essa é conclusão que tiro desse belo texto questionador, e interessante em algumas observações. Dizer que conhecemos a natureza?? O Isac Newton disse uma vez:" Meus conhecimentos são uma gota no oceano.."
    Abraços parabéns pela reflexão!

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