sexta-feira, março 28, 2008

Nacionalismo

Eis que por conta de um dia o empresário que fundou a Jet Blue poderá competir no mercado nacional. Afinal, ele é um "brasileiro", e essa é uma exigência para abrir uma empresa no setor aéreo. O caso é tão patético que ajuda a expor a estupidez do nacionalismo boboca. O que importa, para os consumidores, a nacionalidade dos empresários? Absolutamente nada! O importante é ter bons serviços e preços adequados, o que ocorre somente quando há livre concorrência. Deixem todos os gringos entrar nos setores que desejarem! O livre mercado é o maior amigo dos consumidores. O nacionalismo, que mantém uma Petrobrás estatal, é apenas a "doença infantil da humanidade", como disse Einstein.

2 comentários:

  1. Recentemente eu usei esse exemplo numa discussão sobre a Varig e seu fiasco. Expliquei que provavelmente, algum executivo com influencia governamental, digamos que incentivou essa lei limitando apenas a brasileiros a propriedade de companhias aéreas.

    Isso garantiu um mercado muito mais dificil para a entrada de competidores, facilitando a vida das empresas nacionais da época: Transbrasil, Varig, Vasp, Cruzeiro etc.

    Quase morri de rir quando a Varig para se salvar precisou exatamente de um sócio estrangeiro e a lei que ela propria havia apoiado, impediu a conclusão do negócio.

    Um viva à estupidez empresarial que, felizmente está em declínio. O mercado é para competidores sérios e nao para lobistas.

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  2. Anônimo5:18 AM

    Sr. Constantino, com a privatização das teles, tivemos um estratosférico salto de qualidade no atendimento aos interessados em adquirir uma linha telefônica.
    Eu sou do tempo em que se esperava pelo menos 3 (TRÊS!!!!!) ANOS na fila para poder usufruir de um telefone em casa.
    Hoje temos a concorrência e algumas vezes o índice de reclamações é preocupante, porque algumas empresas confundiram CONCESSÃO com sinecura, reflexo dos tempos em que não havia a quem reclamar.
    Mas está caminhando para a solução também, porque por mais grave que seja o problema que surja na prestação do serviço, eles têm no máximo 10 dias para resolver.
    Eu sou do tempo em que não adiantava reclamar.
    Ah, não esquecer que o responsável pelas privatizações está aí, e tem o nome de Fernando Henrique Cardoso, que chegou a ser taxado de comuna.

    Zé do Coco

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