Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
terça-feira, julho 15, 2008
Queda dos Acidentes: Efeito da Lei Seca?
Rodrigo Constantino
“As estatísticas são como o biquíni: o que revelam é interessante mas o que ocultam é essencial.” (Roberto Campos)
A grande mídia, em especial a Globo, resolveu comprar a tese de que a nova “Lei Seca” resultou em uma queda drástica dos acidentes de trânsito. Em tudo que é jornal se lê que o número de acidentes caiu algo como 20% ou mais depois dos novos limites de bebida impostos pelo governo. Poucos leitores são críticos o suficiente para questionar estes dados. A confusão entre correlação e causalidade costuma enganar muita gente despreparada e leiga em estatística. Quando duas variáveis caminham juntas, não necessariamente uma é causadora do movimento da outra. Para se estabelecer o nexo causal, é preciso o uso da lógica dedutiva. Caso contrário, podemos acabar concluindo que o aumento de médicos é causa do aumento de doenças, já que onde há mais doentes costuma haver mais médicos também. Um imperador chegou a eliminar os médicos em seu país para acabar com as doenças!
Voltando ao caso da queda na taxa de acidentes após a aprovação da nova lei radical, que proíbe praticamente qualquer consumo de álcool pelo motorista, devemos questionar se a causa dessa redução nos acidentes se deve mesmo ao critério mais rigoroso da lei, ou a outros fatores. Um pouco de reflexão logo irá mostrar que faz muito mais sentido creditar o aumento da fiscalização, tanto pela polícia como pela mídia, em vez do novo patamar de álcool permitido. Simplesmente está ocorrendo uma fiscalização bem maior, principalmente porque a mídia está em cima. Afinal, a maioria dos acidentes causados por motoristas embriagados já estava na ilegalidade antes, com a lei anterior. O patamar antigo permitido já era baixo, e o grosso dos acidentes não é causado por motoristas que consomem um copo de cerveja ou uma taça de vinho, e sim por aqueles que estão realmente bêbados, sem condição alguma de conduzir o veículo. Sem falar que muita gente sóbria causa acidentes também, e nem todo imprudente está alcoolizado.
Será que devemos tolher a liberdade da grande maioria de indivíduos responsáveis por conta de uma pequena minoria de irresponsáveis? Não faz mais sentido punir aqueles que de fato colocam os demais em risco, dirigindo de forma claramente ameaçadora? Se este é o objetivo, a lei anterior era totalmente suficiente, e basta fiscalizar melhor. Comemorar a redução dos acidentes como se a causa fosse o maior rigor do limite de álcool é confundir correlação com causalidade.
Dito isso, resta fazer outros dois comentários. Em primeiro lugar, a conseqüência evidente da multa de quase mil reais para quem bebeu qualquer quantidade de álcool foi aumentar a corrupção na polícia, como previsto. Vários casos têm sido relatados de policiais cobrando até R$ 500 para liberar motoristas cujo único “crime” foi ter consumido uma taça de vinho no jantar com a mulher ou um chopp com os amigos. Era inevitável esse resultado, pois se concentrou poder demais nas mãos do agente da lei, e nada como a criação de dificuldades absurdas para a venda de facilidades ilegais. Os taxistas também celebraram a nova lei, e o movimento dos bares e restaurantes, como era de se esperar, caiu bastante. A Associação dos Bares e Restaurantes chegou a entrar na Justiça contra a nova lei. O impacto econômico da lei começa a ser sentido automaticamente, e isso não deve ser ignorado.
Em segundo lugar, é preciso lembrar que os fins não devem justificar quaisquer meios. Se a meta é apenas a redução dos acidentes, independente dos meios utilizados, há mais o que pode ser feito, muito mais radical ainda. Por exemplo: se todos forem impedidos de sair de carro à noite, a quantidade de acidentes irá desabar, sem dúvida. Mas qual terá sido o preço pago, em termos de liberdade individual? No limite, se os carros forem proibidos, acabam os acidentes com carros! Logo, antes de comemorar a redução dos acidentes, seria mais sábio entender as diferenças entre correlação e causalidade, e também refletir mais sobre a perda das liberdades individuais em nome dos resultados utilitaristas. Entendendo melhor essas estatísticas, fica claro que depois que passar essa fase de maior fiscalização, é provável que tudo volte a ser como era antes, à exceção do preço mais elevado da “cervejinha” dos policiais corruptos e da redução da liberdade dos indivíduos responsáveis. Não é proibindo o sofá que se combate o adultério!
O pior é não vermos sequer uma voz de protesto... tenho até medo de me manifestar contrário a esta lei quando converso com meus amigos, a defesa da liberdade individual é algo tão desconhecido no Brasil, que qualquer liberal sente-se um alienígena neste país piada.
ResponderExcluirTantas regrinhas "pro nosso próprio bem" acabam tornando as pessoas reféns dos humores e conveniências dos agentes públicos. A tutela do estado sobre os indivíduos não só os infantilizam como, num extremo, os escravizam ao tal "contrato social", documento que, por sinal, ainda não me foi apresentado pra que eu o assine e dê uma procuração aos legisladores pra que eles decidam o que eu posso ou não fazer, o que eu posso ou não consumir. Mas como observou H. L. Mencken: "as pessoas não querem liberdade, preferem segurança". No caso brasileiro, uma segurança mais do que questionável, já que a maioria acaba tendo de pagar por fora pros serviços de vigilância particular suprir aquilo que o estado, tão ocupado em monopolizar a distribuição de cartas e a prospecção de petróleo, não dá conta. Colocar a carroça na frente dos bois combatendo os efeitos ao invés das causas, um sintoma clássico da estatolatria em estágio avançado que acomete a sociedade brasileira.
ResponderExcluirMuitos dos escravos negros, até por cultura, anuia com a escravidão. Dentre os que se rebelavam contra a escravidão, não necessáriamente exsitia um repúdioao fato em sua essência, mas meramente uma revolta com a prórpia situação de escravo e não uma discordância sobre a escravidão.
ResponderExcluirUm cão gosta de seu dono, mesmo até que este não lhe seja muito amigo.
Animais domésticos não se revoltam por estarem sob o jugo de um dono. São incapazes de análises complexas. Assim, se estão vivendo pela mão de um dono, se conformam. Se ganham uns afagos e uns biscoitos (umas bolsa isso e aquilo) estão sempre dispostos a abanar o rabo.
Tipos sem condição de refetir também querem ser reconhecidos como boas pessoas (a honra, como diz Schopenhauer), também querem ser amados e admirados (como percebe Spinoza). porém, não sãocapazes de refletirem sobre seus prórprios valores, no sentido de reconhecerem a si mesmos como admiráveis e etc., tornam-se então presas da propaganda. Não são orgulhosos individualmente, mas são vaidosos em sua soberba -a soberba que simula orgulho: construção de aparências. Por isso mais se preocupam em aprentar aquilo que imaginam mais as valorizará no meio.
Tal sentimento é maisn percebido nos muito jovens, sobretudo adolescentes inseguros, que se entregam a modismos. Afinal, andar na moda valoriza o sujeito no meio. daí que não se importam de gastar fortunas com roupas de certas marcas; mesmo que sejam iguais a quaisquer outras por duas ou três vezes mais baratas.
Assim, a propaganda da beleza dos "salvadores de vidas" como valor moral, como é a propaganda do altruísmo, acaba capturando os tipos. Quanto mais inseguros de seus valores mais propensos a adotarem valores meramente propagandeados para o consenso e não para a reflexão.
E eu não descarto manipulações nestas estatísticas. Afinal, os crimes há tempos se descobriu que se poderia transformar um assassinato num assalto de transito, num acidente de transito. Alias na época do chuchu em SP se andou praticando bastante isso.
A Globo devia bilhões, estava quase quebrada, até dispensou contratados. Houve escandalo com a possibilidade de o Governo atender a Globo, outras reclamaram. De repente, não mais que derrepente a Globo se levanta, e ninguém mais fala nada. O governo andou liberando os bilhões? Só a Globo era coisa por volta da dezena.
Como verificar?
Antes colocavam atropelamentode babados como acidente causado pela bebida. E agora?
Um carro com 3 ou 4 ocupantes que beberam era o 4 valendo. E agora? é por motorista? por acidente? por passageiro do veiculo? sonega na cara dura? ...nas estradas com caminhoneiros cansados e bebados ou na cidade? ...há muito o que analisar.
Há grande interesse nisso. Se não surtir nehum efeito, mesmo falso, a coisa ficaria muitocomplicada de se sustentar. Além do que o óbvio mais que óbvio: a fiscalização rigorosa.
No mais, reforça a idéia de que a punição rigorosa é eficiente.
Mas não são os defensores da camaradagem com bandidos os mesmos que defendem tal lei.
Os politicos não se recusam a aprovar penas duras para bandidos propfissionais afirmando que a pena não intimida?
Será que estão mesmo preocupados em salvar vidas inocentes???
CLARO QUE NÃO! ...só imbecis absolutos crêm nisso.
Abs
C. Mouro
Grande post mouro... o que dá nojo mesmo é ver que esta lei, "teoricamente", segue a máxima de que o medo da punição é que faz com que o criminoso em potencial pense duas vezes antes de agir, com a qual concordo plenamente; Mas se é assim, pq é que assassinos saem da prisão em 2 anos no brasil, que piada de mau gosto é esta? Quer dizer então que não é incompetência do legislador, é mau caratismo mesmo?
ResponderExcluirAcho tudo isso muito estranho. Não faz sentido uma lei absurda como essa. É obvio que oque causou a queda nos acidentes foi o fato de agora haver fiscalização, e não o fato de haver mudado o teor alcoolico permitido.
ResponderExcluirMas esta lei atinge em cheio a industria da bebida, bares, restaurantes, casas de show etc. etc. etc. Esta sendo um prejuizo enorme para esse pessoal. Observei isso nos finais de semana seguintes a lei.
Qual a razão de um golpe duro como esse contra estes e outros grupos economicos? Quem esta ganhando e perdendo politicamente e economicamente com isso?
Acho que isso deveria ser investigado.
Sera que algum grupo economico pesado esta sendo chantageado atraves desta lei?
Do nada acordamos com essa lei seca. Nao faz sentido, acho que ha muita coisa por tras disso...
Não entendi exatamente por quê reclamam tanto da nova lei.
ResponderExcluirTem que ser muito idiota para ser pego no bafômetro, uma vez que o alcool em uma taça de vinho em menos de 30 mins já seria metabolizado, permitindo que a pessoa voltasse para casa sem agoniar pensando "OOO vou ter que subornar um policial !!!!".
Não exite argumento contra a nova lei, e não venha me convencer que os bares estão falindo por que agora a pessoa não pode tomar uma cerveja, a pessoa pode beber oque quizer, basta esperar o tempo suficiente.
Acho curioso que se estivesse em uso essa lei nos EUA, choveriam comentários do tipo " é isso mesmo, tolerância zero !! Lá sim as coisas são sérias, lá não tem esse negócio de "só um pouquinho alcoolizado"."
O pior de tudo é que a Lei igualou todos. Por exemplo, eu consigo beber uma caixa de cerveja e dirigir numa boa, como já fiz algumas vezes voltando de ranchos de amigos na beira do Rio Grande (que divide SP e MG). Um amigo meu com 3 garrafas já fica tonto e chato.
ResponderExcluirTodos na gamela comum. Coisa de socialista mesmo.
"O pior de tudo é que a Lei igualou todos. Por exemplo, eu consigo beber uma caixa de cerveja e dirigir numa boa, como já fiz algumas vezes voltando de ranchos de amigos na beira do Rio Grande (que divide SP e MG). "
ResponderExcluirVocê é loco ? Você acha que depois de beber uma caixa de cerveja está em condições de avaliar se está ou não em condições de dirigir ?!!?!?
O fato de ter chegado vivo não faz diferença na argumentação, teve gente que já caiu de avião e saiu vivo, por isso os aviões não devem ter trancas nas portas !??
O correto seria adotar esta fiscalização eficiente, porem mantendo o teor de alcool no sangue antigo, e não este absudo de tolerancia zero.
ResponderExcluirA redução se deve ao combate a sensação de impunidade que desta vez esta sendo feita, e não a mudança no teor para um nivel absurdo.
Ainda acho que ha razões politicas e economicas por tras desta lei...
Tenho a impressão que vocês acham que só o limite aceitável, que mudou de 0,3 para 0,0, foi o que mudou ...
ResponderExcluirSupondo que voltem apara 0,e, que diferença vai fazer ? 15 mins para seu corpo metabolizar a taça de vinho que tomou ?
Custa tanto assim da sua "liberdade individual" esperar chegar no 0,0 para dirigir !?
Houve o aumento da aplicabilidade da lei, o aumento do rigor da lei e o fim da tolerância de teor de álcool no sangue.
ResponderExcluirApenas as duas primeiras mudanças foram responsáveis pelas mudanças nas estatísticas.
Mais uma vez, fica demonstrado que, se a punição e a fiscalização forem mais rigorosas, a lei tende a ser mais respeitada.
Parabéns, Rodrigo. Lei bizarra, absurda. Artigo sensacional.
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ResponderExcluir"A Associação dos Bares e Restaurantes chegou a entrar na Justiça contra a nova lei. O impacto econômico da lei começa a ser sentido automaticamente, e isso não deve ser ignorado".
ResponderExcluirMais uma pérola para o catecismo do deus Mercado. As questões de saúde pública, segundo o Constantino, não podem interferir nos lucros privados.
-=Mais uma pérola para o catecismo do deus Mercado. As questões de saúde pública, segundo o Constantino, não podem interferir nos lucros privados.=-
ResponderExcluirGustavo
Sua argumentação é um tanto vaga. E usa uma coleção de eufemismos cansados que não passam de bobagem retórica.
O que devemos entender por saúde pública? Afinal quem tem corpo e mente são os indivíduos, os coletivos são a soma dos indivíduos. Um país não tem corpo, todas as referências para características antropomórficas dos coletivos não passam de mera metáfora.
Portanto, ao evocar a saúde pública, o argumentador vende uma metáfora como algo real. A realidade é outra. Defender a saúde da maioria, em detrimento dos direitos de uma minoria.
Não existe a possibilidade de vivermos em uma sociedade com liberdade absoluta, só um fanático propõe tal argumento. Não vivemos num mundo perfeito, e as soluções para nossos problemas são igualmente imperfeitas. Por isso algumas leis que restringem algumas liberdades são claramente leis boas, a lei que impede que as pessoas tenham a liberdade de matar quem às desagrade intelectualmente, por exemplo. Quando as liberdades são ameaçadas, a liberdade de agir ameaçando os direitos naturais de um terceiro deve ser criminalizada.
A Questão fica muito mais complicada quando falamos de liberdades positivas.
Exatamente por esse motivo, precisamos ponderar sobre os efeitos de uma lei preventiva. Dar um peso a cada coisa que perdemos com a proibição, e dar um peso a cada coisa boa que ganhamos com a proibição.
Demonstrar que bares são afetados pela lei nos ajuda a contabilizar seu efeito, e a contabilidade não é meramente economicista. A Contabilidade deve ser ética. I.E. Se é justo a impedirmos alguém de consumir cocaína, de se destruir sendo que o custo ético é que inocentes morrerão nos confrontos entre a polícia e os traficantes. Pouco importa de a lei não objetiva criar o crime organizado, não devemos analisar uma política pública pelos seus objetivos, mais sim pelos seus resultados. Não só pelos resultados óbvios, mas devemos calcular todas as implicações da nova regra. A Lei Seca americana nos dá um relato bastante esclarecedor sobre esses efeitos ocultos.
P.S. Passa vergonha quem acusa um liberal de dinheirista, essa pessoa mostra como mal equipada está para debater as idéias as quais se opõe.
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ResponderExcluir|
Falando em "coleção de eufemismos cansados que não passam de bobagem retórica" ...
Negar a existência de saúde pública é que foge a realidade...
mauricio said...
ResponderExcluir"Supondo que voltem apara 0,e, que diferença vai fazer ? 15 mins para seu corpo metabolizar a taça de vinho que tomou ?"
Maurício, primeiro vamos ao seu "argumento". Estudos do NIAAA indicam que o pico da CAS (Concentração de Álcool no Sangue) depois de um drink em um estomago vazio é entre 30 e 45 minutos depois do consumo do mesmo. Quanto mais drinks você toma ao mesmo tempo, mais tarde vai ficando o pico da CAS, chegando a ser até 1h e meia quando tomando 4 drinks ao mesmo tempo. Desconstruindo seu argumento falho, vemos que na verdade você demora entre 30 min a 1 e 1/2 hora para chegar no pico da CAS, sendo a meia vida do álcool no sangue após o pico entre 1h (1 drink) e 4h (4 drinks). Obviamente isso é a média com um estômago vazio, um estômago cheio diminui a absorção do álcool , fazendo com que a concentração diminua.
Agora chegamos a parte legal, os estudos indicam que a partir de 0.05% de CAS é que nossos reflexos começam a ser afetados, e nossa lei antiga determinava 0.03%! Exatamente 60% do CAS que começa a afetar o reflexo!! Ah , e só para deixar a explicação mais completa, seguindo o limite de 0,05% os estudos indicam que 2 drinks não chegam a essa faixa , e que com 4 drinks você deveria esperar aprox 4 horas para deixar o limite de CAS menor que 0,05%. Ah, e 1 drink equivale a 12 onças de cerveja, 5 de vinho e 1.5 de destilados.
Com base nesses estudos (e não em ignorância generalizada , que é a base dessa nova lei) vemos que o que está sendo feito é exatamente o que o Rodrigo descreveu em seu artigo: desrespeito a nossa liberdade de maneira totalmente arbitrária e aumento da burocracia, do suborno e do poder estatal sem nenhum ganho efetivo (além da comemoração de estatísticas que estão claramente fora de contexto).
Referência (diferente das pessoas que jogam com argumentos sem fontes nem referências, coloco aqui as referências usadas para meus argumentos):
http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/aa35.htm
Gustavo said...
ResponderExcluir"As questões de saúde pública, segundo o Constantino, não podem interferir nos lucros privados."
Gustavo, eu acho que questões que envolvem a saúde pública são importantíssimas, porém você acha que saúde pública é beber e dirigir? Isso é questão de regulamentação do trânsito, não de saúde pública. Problemas de saúde pública são epidemias, a dengue, esgotos jogados "in natura", não o alcoolismo no volante (ah e alcoolismo não é doença¹, antes que falem essa bobagem. Alcoolismo é uma escolha e, como uma escolha, pode ser curada através de força de vontade. O seu abuso é um problema sério e pode não ser fácil de resolver, mas não uma doença.). Utilizar-se de um argumento fora do contexto só para trazer aparente força ao mesmo é uma técnica de baixo nivel em discussões sérias...
Referência:
¹http://www.addictioninfo.org/articles/447/1/Alcoholism-is-not-a-Disease/Page1.html
Podemos evocar a saúde pública como argumento para:
ResponderExcluirBanir alimento gorduroso, já que infartos do coração são responsáveis por milhares de mortes de Brasileiros
Banir o Fumo
Banir o consumo do álcool
Restringir severamente a comercialização de doces para as crianças
Banir o a pratica de Surfe, já que é uma óbvia questão de saúde pública os ataques de tubarões na costa de Pernambuco por exemplo.
Banir a pratica de esportes profissionais, já que a enorme maioria das pessoas que usam “Doping” são esportistas profissionais.
Instituir uma semana de trabalho de apenas 3 dias úteis. Afinal o Stress ligado ao trabalho a principal fonte de problemas mentais e pela lógica, o trabalho é uma “porta de entrada” para outras condições de patologia mental.
No campo da patologia mental, e da saúde pública, Devíamos banir o Comunismo, afinal os comunistas foram os maiores assassinos em massa da história humana.
Nesse quesito, devíamos também regulamentar severamente toda e qualquer forma de expressão. Qualquer idéia que cause a outrem uma reação emocional desfavorável vira uma questão de saúde pública. O Suicídio esta entre as maiores causas de morte, no décimo primeiro lugar do ranking geral.
Deveríamos obrigar a todos a usar máscaras de proteção contra infecções, doenças infecciosas causadas por agentes patológicos transmitidos pelo ar matam milhares de pessoas todos os anos.
Alias, deveríamos regulamentar o Sexo. O Sexo deveria ser feito na frente de um burocrata treinado, e só liberado após uma análise cuidadosa de todos os elementos que representam um risco da saúde pública.
Acidentes são a quinta maior causa de mortes, no topo da lista dos tipos de acidentes, estão acidentes automobilísticos. É uma OBVIA questão de saúde pública! OBVIA! Deveríamos proibir o uso de veículos automotores.
Na lista dos acidentes, os erros médicos e complicações cirurgias estão na sexta posição, trata-se de uma obviedade cristalina banir intervenções cirúrgicas em nome da saúde pública.
Ainda na seara dos acidentes, muitos dos acidentes ocorrem de noite. Deveríamos restringir qualquer atividade noturna, instituindo um toque de recolher em nome da saúde pública.
Alias, se observarmos, das 10 principais causas de morte, 9 estão relacionadas com doenças, uma clara questão de saúde pública. Deveríamos tornar ilegal novos nascimentos, afinal esta mais do que provada a relação de causa e efeito entre os vivos e sua conseqüente morte. Todos que morreram, antes estavam vivos. 100%, Em toda a história humana, nenhum professor da USP registrou estudos aonde tenha verificado que mortos morreram, só os vivos têm essa tendência. Iremos muito melhorar a SAUDE PUBLICA diminuindo drasticamente o numero de vivos! E será uma diminuição ABSOLUTA senhores! Não meramente relativa!
Estou convencido, a saúde pública realmente esta ameaçada pela existência da humanidade!
Corram lá no VHEMT e resolvam o problema http://www.vhemt.org/
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ResponderExcluir"Com base nesses estudos (e não em ignorância generalizada , que é a base dessa nova lei) vemos que o que está sendo feito é exatamente o que o Rodrigo descreveu em seu artigo: desrespeito a nossa liberdade de maneira totalmente arbitrária e aumento da burocracia, do suborno e do poder estatal sem nenhum ganho efetivo (além da comemoração de estatísticas que estão claramente fora de contexto).
ResponderExcluir"
O assunto foi discutido durante anos, e você diz que é arbitrário ?
Aumento do suborno ? Por que ? Você já está assumindo que vai ter que subornar ? Se voce aceita ceder ao suborno você está violando duas vezes a lei, isso não é argumento.
Sem ganho efetivo ? Agora em vez de perder meia dúzia de pontos na carteira, motorista acima do limite antigo perde a carteira automaticamente, isso não é efetivo ?
E só para constar, como você escreveu no final, se fizer as contas, uma única taça de vinho será metabolizada em menos de 15 mins, uma vez que os calculos são para uma dose (ou drink), e uma única taça de vinho tem bem menos que uma dose. O que aliás não desqualifica de maneira nenhuma o argumento de que não vai custar tanto assim esperar o alcool ser metabolizado, a ponto de acharem um absurdo não poder dirigir depois de beber, niguem vai ser obrigado a se trancar em casa por comer um bombom de licor.
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ResponderExcluirVamos por partes:
ResponderExcluirPrimeiro não especifiquei quanto vale uma onça em litros, então vamos lá: 1 onça líquida = 28.413 mililitros. Recapitulando: 1 drink equivale a 342 ml de cerveja, 142 ml de vinho e 43 ml de destilado.
"O assunto foi discutido durante anos, e você diz que é arbitrário ?"
Sim, o banimento de QUALQUER quantidade de álcool no sangue é arbitrário, é um valor sem base científica. A lei anterior, baseada em estudos científicos e não no axômetro de um legislador, já era rigorosa e só precisava ser colocada em prática. Ah, e ainda a tempo, o fato do assunto "bebida e direção" estar sendo discutido a anos não invalida a arbitrariedade da lei. Aliás você sabe o que é arbitrariedade?
Arbitrariedade, s. f.:
Ato ou procedimento arbitrário;abuso de poder;caprichoso;injustiça;despotismo.
"Aumento do suborno ? Por que ? Você já está assumindo que vai ter que subornar ? Se você aceita ceder ao suborno você está violando duas vezes a lei, isso não é argumento."
Primeiro, não estou assumindo, estou afirmando que uma lei como essa aumenta a quantidade de suborno. Ou você acha que suborno não existe, é invenção? Concordo que ele tem que ser combatido independente da lei, mas essa dai só ajuda a aumenta-lo.
"Sem ganho efetivo ? Agora em vez de perder meia dúzia de pontos na carteira, motorista acima do limite antigo perde a carteira automaticamente, isso não é efetivo ?"
Se pra você retirar a carteira de um motorista que tomou uma taça de vinho é efetivo ...
"E só para constar, como você escreveu no final, se fizer as contas, uma única taça de vinho será metabolizada em menos de 15 mins..."
Acho que você não sabe quanto seria uma taça de vinho naquelas medidas. Deixa eu especificar: 1 taça de vinho = 45 min no topo do CAS, e demora quase 3 horas pra sair completamente do seu corpo. E aparentemente você não entendeu ainda que a lei como está proíbe QUALQUER quantidade de álcool no corpo, desconsiderando estudos científicos sérios que provam que até determinada quantidade não faz um efeito significativo nos reflexos da pessoa. Portanto a única alternativa que vejo é a tentativa ARBITRARIA (agora com o significado acima acho que não irão me interpretar mal) de tosar a liberdade das pessoas.
Bizarro é revoltar-se contra esta lei, igual às de um tanto de países onde há muito mais liberdade individual do que no Brasil.
ResponderExcluirAgora responda rápido: o que é melhor, pena de morte para assassinatos ou tolerância zero ao álcool nas estradas?
Hmpf... aposto que a tolerância zero salva mais vidas.
Império da lei no dos outros é refresco, não é mesmo? Lei boa é lei pros outros, não pros amigos na hora do chopinho... quer beber e dirigir? Vai pro Iraque, pra Rússia, que na maioria do mundo civilizado as leis estão no nível destas do Brasil.
"Bizarro é revoltar-se contra esta lei, igual às de um tanto de países onde há muito mais liberdade individual do que no Brasil."
ResponderExcluirAfirmação falsa.
"Agora responda rápido: o que é melhor, pena de morte para assassinatos ou tolerância zero ao álcool nas estradas?"
Primeira opção. O que fez vidas serem salvas não foi a tolerância zero para álcool, foi o aumento da punição e da fiscalização.
"Hmpf... aposto que a tolerância zero salva mais vidas."
Apostou errado. Da próxima vez, aposte seu cérebro. Não vai ter nada a perder.
"Império da lei no dos outros é refresco, não é mesmo? Lei boa é lei pros outros, não pros amigos na hora do chopinho... quer beber e dirigir? Vai pro Iraque, pra Rússia, que na maioria do mundo civilizado as leis estão no nível destas do Brasil."
Não bebo.
PS: Não tenho respeito por anônimos mesmo.
Para Anônimo,
ResponderExcluirUu tenho uma resposta e não precisei pensar tanto:
O melhor é não ter nenhuma das duas.
Aliás, quando foi atacado o império da lei para todos meu caro?
Ah, e não adianta escrever asneira ao vento, porque ela não resiste a uma simples pesquisa (coisa que obviamente você não fez e vem falar bobagem para os outros). Olha o que eu achei na wikipedia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Drunk_driving
Egito : 0.05% China: 0.02% (até a ditatorial China ta na nossa frente... )
Canada: 0.08% Estados Unidos: 0.08%
Itália: 0.05% Japão: 0.03%
Inglaterra: 0.08% Portugal: 0.05%
Rússia: 0.02-0.05% (maior que no brasil!)
Bom, no Iraque eu só consegui achar nessa pesquisa de 10 min que era proibido enquanto o Sadam estava lá, depois ficou difícil conseguir bebida por causa da guerra e até hoje é difícil.
Viu, não é difícil nem danoso pesquisar antes de escrever!
[i]Sim, o banimento de QUALQUER quantidade de álcool no sangue é arbitrário, é um valor sem base científica. A lei anterior, baseada em estudos científicos e não no axômetro de um legislador, já era rigorosa e só precisava ser colocada em prática. Ah, e ainda a tempo, o fato do assunto "bebida e direção" estar sendo discutido a anos não invalida a arbitrariedade da lei. Aliás você sabe o que é arbitrariedade?
ResponderExcluirArbitrariedade, s. f.:
Ato ou procedimento arbitrário;abuso de poder;caprichoso;injustiça;despotismo.[/i]
Um procedimento discutido por anos soa como arbitrário ? Acho que teve-se tempo o suficiente para avaliar e discutir os prós e os contras, a ponto de tomar-se uma decisão pela maioria, apenas por que o limite chegado é 0 torna-se arbitrário ?
Primeiro, não estou assumindo, estou afirmando que uma lei como essa aumenta a quantidade de suborno. Ou você acha que suborno não existe, é invenção? Concordo que ele tem que ser combatido independente da lei, mas essa dai só ajuda a aumenta-lo.
ResponderExcluirA lei não faz niguém subornar o policial, uma vez que dá alternativa extremamente plausível para não ser autuado, ou é tão difícil esperar 1 hora antes de dirigir ou a pessoa que for dirigir tomar um suco ?
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ResponderExcluirSe pra você retirar a carteira de um motorista que tomou uma taça de vinho é efetivo ...
ResponderExcluirSim é efetivo, a partir do momento que ele está dirigindo, ele tem que prezar pela segurança alheia (liberdade dos demais), não vai lhe custar nada não beber antes de dirigir, depois disso ele pode beber o quanto quiser.
Acho que você não sabe quanto seria uma taça de vinho naquelas medidas. Deixa eu especificar: 1 taça de vinho = 45 min no topo do CAS, e demora quase 3 horas pra sair completamente do seu corpo. E aparentemente você não entendeu ainda que a lei como está proíbe QUALQUER quantidade de álcool no corpo, desconsiderando estudos científicos sérios que provam que até determinada quantidade não faz um efeito significativo nos reflexos da pessoa. Portanto a única alternativa que vejo é a tentativa ARBITRARIA (agora com o significado acima acho que não irão me interpretar mal) de tosar a liberdade das pessoas.
ResponderExcluirSe for de barriga cheia, em 30 mins a taça de vinho não aparece mais no bafômetro, apesar de depender do tamanho desta.
Aliás isso é outra coisa que você "esqueceu" de comentar, a sensibilidade ao álcool varia de pessoa para pessoa, e a avaliação que o quanto cada um pode beber a ponto de se considerar apto a dirigir não deve caber a própria pessoa, que se tiver passado do ponto não vai estar em condições de fazer tal julgamento.
Vai doer tanto assim esperar uma horinha depois de tomar a sua taça de vinho ?
Acho engraçado como o argumento dos "direitos individuais" estão para os que se dizem de direita, assim como " bem coletivo" está para os comunistas caricatos.
Agora responda sem cinismo: você entraria em um avião cujo piloto tivesse tomado só duas cervejinhas ?
A classe média pobre, vitimas das circunstâncias é a maior prejudicada.
ResponderExcluirEssa lei não tem fundamento, assim como o governo não tem fundamento. Vivemos num momento crítico, onde a tomada do poder pelo PT vai ganhando força através de atitudes que geram desentendimentos entre a sociedade. Na verdade estamos fazendo o jogo deles certinho. O esquema é botar um foda-se pra tudo isso e nem esquentar a cabeça. Daqui a pouco vai ter lei dizendo que todo mundo vai ter que ser homossexual e mameluco.
Vamos considerar qual seria a relação entre o dono da lei seca – o Estado – e aqueles que divulgam as notícias e estatísticas – a mídia: jornais, TVs, estações de rádio e outros meios. Basta uma rápida olhadela para notarmos a presença constante dos anúncios publicitários de órgãos e empresas estatais, anunciando bancos, gasolinas, joãos-sem-nomes e todo tipo de coisas que emanam do Estado. Tudo pago, e suponho que bem pago, com o dinheiro do contribuinte. Não se duvide que, em troca do gordo faturamento obtido com a divulgação da publicidade estatal, a empresa proprietária da mídia ainda se sinta na obrigação de prestar algum servicinho extra ao cliente, como divulgar ‘notícias’ e estatísticas fantásticas sobre os benefícios que a política estatal presta à população. O resultado disso é o que recebemos diariamente na forma de notícias, onde apresentam os feitos heróicos do Estado na sua luta incansável contra o mal e, além disso, como um prestador de serviços sem os quais a população não poderia viver. Que doce ilusão, da qual a lei seca não escapa.
ResponderExcluirQuem duvida que isso possa acontecer, suponha que alguma das empresas proprietárias dessa mídia, empresa privada que é, se recusasse a festejar, na forma de notícia, algum ato do Estado, mesmo que esse ato não combinasse com a orientação moral que a empresa ostenta. Neste caso correria o risco de ver cancelados os contratos de divulgação da publicidade, excluindo-a do rico filão das verbas estatais.
Considerando a grande quantidade de publicidade veiculada pela a mídia, é fácil entender o imenso poder de barganha do Estado pela via econômica, capaz de transformar num dócil cordeiro a mídia que se intitula isenta e imparcial.
Maurício
ResponderExcluirDe novo acho que você não entende o que escrevo, ou não quer ler. Bom, vou tentar mais uma vez.
Valor arbitrário:
Falei que é arbitrário o valor, e não a lei. E não acredito que algo está certo apenas porque se discute bastante e sim porque tem argumentos razoáveis. Lembro que a maioria dos outros países civilizados do mundo tem limites entre 0,03 e 0,05. Acha que lá eles não discutiram nada?
Suborno:
As pessoas não subornam ou pedem suborno porque não existe "alternativa extremamente plausível" e sim porque querem se livrar da lei. Novamente, aonde está o estudo que "tomando um suco" você diminui a concentração de álcool no sangue? Baseado em que você me faz essa afirmação? Novamente, lembrando que em 1h o álcool de 1 drink não estará fora do seu sangue, pode demorar até 3 horas.(você não se deu o trabalho de ler os estudos nem quando foi colocado o link para o mesmo?!?!)
Retirada da carteira:
A pessoa não tem que prezar pela segurança aleia, ela não pode é por em risco a pessoa alheia (são 2 coisas TOTALMENTE diferentes). Novamente aqui você me fala para não beber antes de dirigir, mesmo com estudos dizendo que o mesmo dentro de um limite não afeta de maneira significativa a coordenação ... ah, e você me fala no post anterior que eu posso beber antes de dirigir, decida-se!
Parte final:
Novamente, cade a prova que em 30 min a taça não aparece mais no bafômetro (sendo que o que estávamos discutindo era concentração de álcool no sangue, mas tudo bem ...)? Quanto a eu não comentar que varia de pessoa pra pessoa, leia: "Obviamente isso é a média com um estômago vazio", acho que você não leu no meu post anterior.
Novamente, vai doer sim esperar uma hora ou duas já que (repetindo) estudos chegaram a conclusão que não somos afetados de maneira significativa a ponto de diminuir nossa coordenação. Outra coisa, não sei quanto aos outros, eu não me digo de direita nem de esquerda e sim libertário e cético e pra mim os direitos individuais são sim as coisas mais importantes.
Finalizando (sem cinismo), você está comparando dirigir um carro a pilotar um avião?!?! Só para informação, caso fosse um ônibus (mais próximo de um carro), sim eu entraria.
Boa essa do Jeová:
ResponderExcluirO tipo escreve:
"Hmpf... aposto que a tolerância zero salva mais vidas."
E o Jeová comenta:
"Apostou errado. Da próxima vez, aposte seu cérebro. Não vai ter nada a perder."
...hohoho! ...SHOWZAÇO DE BOLA!
Nota DEZ para o Jeová!
Muito boa mesmo, e eu vou usar quando tiver oportunidade. Permita-me.
Abraços
C. Mouro
>Valor arbitrário:
ResponderExcluirFalei que é arbitrário o valor, e não a lei. E não acredito que algo está certo apenas porque se discute bastante e sim porque tem argumentos razoáveis. Lembro que a maioria dos outros países civilizados do mundo tem limites entre 0,03 e 0,05. Acha que lá eles não discutiram nada?
Optou-se por um valor que não gerasse dúvida, entre 0,3 e 0,5 haveria os que defendem que 0,3 é o suficente, os que defendem que 0,35 seria o suficente, e por ai vai.
0,0 é o único valor impassível de dúvida, já que certamente é consenso que sem beber nada, a pessoa não corre risco nenhum de originar uma tragédia em virtude da bebida.
Repito, não se chegou a esse valor do nada (ou arbitráriamente como prefere falar), qualquer outro limite estaria sujeito a contra argumentações do tipo "ha em tal país pode 0,03 a mais que isso" ou "alguem 0,1 mais bêbado que outro pode dirigir ?", portanto optou-se por um valor que não deixa margens para dúvida.
As pessoas não subornam ou pedem suborno porque não existe "alternativa extremamente plausível" e sim porque querem se livrar da lei.
ResponderExcluirE eu disse que acusar a lei de "promover" o suborno não é argumento, seria argumento se a lei não desse brecha nenhuma para a pessoa beber, tendo que subornar o policial sempre para não ir presa, o que não é o caso.
Novamente, aonde está o estudo que "tomando um suco" você diminui a concentração de álcool no sangue?
Eu não falei isso, falei que se a pessoa quizer sair, para não ser pega basta apenas tomar um suco em vez de cerveja, se vai ser tão impossível assim que ela espera 1 hora para voltar a dirigir.
Baseado em que você me faz essa afirmação? Novamente, lembrando que em 1h o álcool de 1 drink não estará fora do seu sangue, pode demorar até 3 horas.(você não se deu o trabalho de ler os estudos nem quando foi colocado o link para o mesmo?!?!)
Eu disse que de barriga cheia, 1 hora é mais que o suficiente.
Agora, não acredito ser muito comum a pessoa pegar o carro, dirigir por mais de 30 mins para chegar no restaurante, tomar uma única taça de vinho sem ter comido nada, pagar a conta em 5 mins e ir embora dirigindo ...
A pessoa não tem que prezar pela segurança aleia, ela não pode é por em risco a pessoa alheia (são 2 coisas TOTALMENTE diferentes).
ResponderExcluirSei, quer dizer que ela pode não por em risco sem prezar sobre seus atos ...
Dê um exemplo...
Novamente aqui você me fala para não beber antes de dirigir, mesmo com estudos dizendo que o mesmo dentro de um limite não afeta de maneira significativa a coordenação
Você só esqueceu de dizer que no mesmo estudo que cita, fatores como ter comido ou não, o tipo de comida, idade, sexo e peso do corpo afetam suficientemente o resultado para abrir margem de dúvida.
... ah, e você me fala no post anterior que eu posso beber antes de dirigir, decida-se!
Sim pode, basta beber, esperar algum tempo até o alcool ser metabolizado, e ir dirigir ué.
Você não leu direito ?
Novamente, cade a prova que em 30 min a taça não aparece mais no bafômetro (sendo que o que estávamos discutindo era concentração de álcool no sangue, mas tudo bem ...)? Quanto a eu não comentar que varia de pessoa pra pessoa, leia: "Obviamente isso é a média com um estômago vazio", acho que você não leu no meu post anterior.
ResponderExcluirComa algo antes de tomar a taça de vinho então ué, se não ficou claro que foi isso que eu quiz dizer ...
Novamente, vai doer sim esperar uma hora ou duas já que (repetindo) estudos chegaram a conclusão que não somos afetados de maneira significativa a ponto de diminuir nossa coordenação.
Entre com um processo contra o estado por não poder beber uma taça de vinho antes de dirigir, se se sente tão lesado. Talvez os direitos humanos atendam uma reclamção...
Outra coisa, não sei quanto aos outros, eu não me digo de direita nem de esquerda e sim libertário e cético e pra mim os direitos individuais são sim as coisas mais importantes.
Isso é opção pessoal, não cabe ser discutido aqui.
Só comentei por que está ficando muito batido falarem " e meus direito individuais ?!!?!?" para qualquer coisa que não o agrade.
Finalizando (sem cinismo), você está comparando dirigir um carro a pilotar um avião?!?! Só para informação, caso fosse um ônibus (mais próximo de um carro), sim eu entraria.
ResponderExcluirSim estou, você acha que precisa de menos reflexos para dirigir um carro que para pilotar um avião ?
Mas você não respondeu sobre o avião...
Acredito que até se um controlador de voô tivesse sido pego no trabalho com 0,3 de alcool no sangue, todos achariam um absurdo...
Devetiam inventar o "cocainometro" e o "maconhometro". A� os sociologos, intelequituais e a classe m�dia ONGueira carioca iria fazer um panela�o dos diabos.
ResponderExcluirO valentão acima não tem é respeito mesmo.
ResponderExcluir"Egito : 0.05% China: 0.02% (até a ditatorial China ta na nossa frente... )
Canada: 0.08% Estados Unidos: 0.08%
Itália: 0.05% Japão: 0.03%
Inglaterra: 0.08% Portugal: 0.05%
Rússia: 0.02-0.05% (maior que no brasil!)"
A tabela tem um erro:
nos EUA é proibido beber e dirigir. Qualquer concentração de álcool é "likely DUI". O que significa que o policial vai lhe aplicar uma multa e marcar uma audiência na corte. Acima de 0,08%, é prisão em flagrante. Um cenário bem parecido com o da lei brasileira.
Importante: você também não pode escapar do bafômetro lá.
Recusar-se significa admitir não estar apto a dirigir.
http://www.dmv.ca.gov/
Segurem a onda do whiskey com Red Bull, parem de chorar e tomem vergonha na cara.
Décadas e mais décadas depois, ninguém precisa de outra Revolta da Vacina... bem-vindos ao século XX.
Na Segunda Feira passada a Globo exibiu horas de ode televisiva à eficiência da lei seca via o programa: Profissão Repórter, no programa seguinte, o Jornal da Globo, continuou exibindo matérias defendendo a tese da lei seca. Então, lá pelas tantas, mostram um reportagem a respeito do 4º Congresso Brasileiro de Publicidade, na reportagem, mandaram uma citação do vice-presidente da empresa.
ResponderExcluir-=“Quando aqueles que deveriam zelar pela liberdade, passam a querer enquadrá-la, resumindo as opções de escolha, o resultado é sempre a tutela, ou seja; a infantilização dos cidadãos. Considerando-se conhecedores privilegiados da moral vigente ou imaginando que sabem o que é o bem comum, essas pessoas acabam usurpando um poder que os cidadãos não lhes deram. É preciso ter em mente que não há democracia com tutela, e que a liberdade de expressão jamais é excessiva”, afirma João Roberto Marinho, vice-presidente Organizações Globo.=-
Os Amigos do Rei são gente muito coerente!
-=
ResponderExcluirImportante: você também não pode escapar do bafômetro lá.
Recusar-se significa admitir não estar apto a dirigir. =-
Esse é uma óbvia e patente violação aos direitos individuais, previstos na Constituição Federal Brasileira. De uma truculência estatal absurda. Um desses delegadinhos vagabundos, no começo do circo seco, andou batendo no peito como um gorila e anunciando para as câmeras que ia colocar na cadeia quem se negasse a soprar no bafômetro. Só faltou ser coroado o Reizinho do Brasil. Estado de Direito uma pinóia, esses caras querem é poder sob a vida alheia.
Claro que qualquer cidadão que se negar a apresentar prova contra si mesmo e for preso por isso pode processar o Estado por uma belíssima bolada.
-=
ResponderExcluirImportante: você também não pode escapar do bafômetro lá.
Recusar-se significa admitir não estar apto a dirigir. =-
Esse é uma óbvia e patente violação aos direitos individuais, previstos na Constituição Federal Brasileira. De uma truculência estatal absurda. Um desses delegadinhos vagabundos, no começo do circo seco, andou batendo no peito como um gorila e anunciando para as câmeras que ia colocar na cadeia quem se negasse a soprar no bafômetro. Só faltou ser coroado o Reizinho do Brasil. Estado de Direito uma pinóia, esses caras querem é poder sob a vida alheia.
Claro que qualquer cidadão que se negar a apresentar prova contra si mesmo e for preso por isso pode processar o Estado por uma belíssima bolada.
...hummmm!
ResponderExcluirNos EUA tem pena de morte para bandido.
Lá também tem prisão pérpetua.
Lá nos EUA as armas são permitidas e existem em grande quantidade e de grande variedade.
Nos EUA não tem MST e se aparecer um Stédile lá, vai pegar umacana firme. (por ennquanto)
Nos EUA, importadores de petróleo (né?), a gasolina é bem mais barata que aqui.
...hehehe! Suponho que o tipo há de concordar com estas também, já que invocou a modernidade dos EUA, CERTAMENTE CONCORDA QUE NESTES OUTROS CASOS SERIA MUITO BOM TAMBÉM IMITA-LOS ...HOHHO!
Abração
C. Mouro
Anonymous das 09:22
ResponderExcluirCovarde! Tire os membros superiores do chão, levante o crânio e deixe o sangue alimentar seus neurônios!
1. A tabela está ..... CORRETA!;
2. Estudar!Ler!Pesquisar!Bons hábitos. A Revolta da Vacina pertence a outro contexto;
3. Realmente, apenas argumentos tolos e esquecidos no ...Século XX;
ai que meda! vocês são muito bravos hein?
ResponderExcluirToma uma pra relaxar aí.
É claro que aqui só preferem macaquear os americanos naquilo que aparece em Hollywood, e todo mundo se acha o próprio Cary Grant.
Mas vá à França e recuse o alcootest, ou a qualquer lugar onde a sociedade se dá o devido respeito estes dias e dirija depois de beber 'socialmente' e avance de dedo em riste para o guarda.
Cadeia... séc. XXI "behind bars" no país que prendeu mais de 1% de sua população já, ou cana na terra de Liberté, Equalité, Fraternité e Bruni
Esse recalcado aí em cima andaria em estado de priapismo perpétuo se tivesse vivido na Alemanha nazista. Aplaudindo o avanço das leis dessas “sociedades que se dão o devido respeito” como um macaquinho tarado.
ResponderExcluir"Nota DEZ para o Jeová!
ResponderExcluirMuito boa mesmo, e eu vou usar quando tiver oportunidade. Permita-me."
Pode usar à vontade, C. Mouro!
O mais legal desse anônimo, que parecer ser aquele comunista dos outros artigos, é que ele não responde às indagações de ninguém de maneira objetiva, mas sempre com uma afirmação maluca que não tem nada a ver.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiranônimo das 9:22
ResponderExcluirNão quer comentar a informação falsa que você tentou colocar aqui não? Só pra relembrar:
Anônimo das 9:22 said...
"nos EUA é proibido beber e dirigir."
Essa informação é, no mínimo, totalmente desinformada. Vamos aos fatos:
Retirado das leis do estado de Nova York¹:
"2. Driving while intoxicated; per se. No person shall operate a motor vehicle while such person has .08 of one per centum or more by weight of alcohol in the person's blood as shown by chemical analysis of such person's blood, breath, urine or saliva, made pursuant to the provisions of section eleven hundred ninety-four of this article."
Resumindo: Pode se dirigir com até 0.08% de CAS (a não ser que seja comercialmente, ai passa a ser 0.04% de CAS).
Quanto a França²:
França: 0.05% CAS
Como sempre, baboseiras ao vento não resistem a uma simples pesquisa... então, vai continuar jogando argumentos vazios ao relento?
referências:
¹ http://www.assembly.state.ny.us/leg/ >>> entre em "New York State Laws" e procure por " Vehicle and Traffic Law § 1192 "
² http://en.wikipedia.org/wiki/Driving_under_the_influence
Não lhe esqueci não Maurício. Para organizar melhor as respostas, vou por posts :
ResponderExcluir1o Post
Valor que não gerasse dúvida? A única coisa que não me gera dúvidas sobre este valor é que ele não é embasado por nenhum estudo científico sério. De resto, qualquer valor está sujeito a dúvida, incluindo o 0,0. Todos os estudos concordam que até 0.03% de CAS não afeta a coordenação motora de uma maneira significativa. Então o que essa nova lei está fazendo? Cortando a liberdade de maneira ARBITRARIA. Ah , e sim, acredito que não se chegou a esse valor do nada, mas se não utilizaram pesquisas científicas, usaram o quê? Achismo (ou na minha opinião, sensacionalismo para aparecer na mídia)
2o Post
Qual brecha a lei deixa para a pessoa beber? Ou você acha que eles iriam fazer uma lei para proibir beber álcool? (principalmente com nosso presidente cachaceiro...). Novamente o argumento da barriga cheia e 1h. Cadê o estudo? Cadê as provas? Eu te dei um estudo comprovando que demora quase 3h pra sair todo álcool do sangue. Cadê o seu?
Quanto a ser comum ou não o senário que você montou, não vou nem entrar numa conversa furada dessas...
3o Post
Prezar pela segurança alheia significa agir em cima da outra pessoa. Eu só posso agir em cima das minhas ações, será tão difícil entender isso?
Exemplo? vamos lá: Eu não posso forçar uma pessoa a usar o cinto, nem a dirigir de maneira razoável. Mas eu posso dirigir bem e evitar um acidente mesmo que o outros seja um péssimo motorista. Percebe a diferença? Posso fazer um diagrama, mediante a pagamento ;)
Ah, e os fatores apontados não abrem margem para dúvidas. São apenas as variações naturais que ocorrem para gerar a Concentração do Álcool no Sangue no tempo, mas o valor aonde as pessoas são afetadas continua o mesmo (aprox 0,05%).
4o Post
Não adianta comer algo, isso só faz o álcool demorar mais a ser absorvido, diminuindo o pico do CAS mas aumentando o tempo de metabolismo do mesmo. Você leu o artigo?!?!?!
Estou pensando em entrar com uma ação sim, mas isso é outra história...
5o Post
Verdade , com o valor de 0,3% CAS ele estaria em coma alcoólico. Mas suponho que você tenha falado de 0,03%, e sim, você precisa de BEM menos reflexos e atenção para pilotar em um plano do que em um espaço de 3 dimensões. Fora que as estradas costumam ser claramente definidas e a velocidade costuma ser bem menor. Fora que a visibilidade em um carro costuma ser bem melhor. Fora que o tamanho de um carro costuma ser bem menor. Você não enxerga isso?!?!
Claro, respondendo a sua pergunta: No avião, um sistema CLARAMENTE mais perigoso e mais complicado que o carro ou o ônibus, o piloto e sua equipe não poderiam tomar nenhuma substância que afetasse seus reflexos.
1o post
ResponderExcluirA única coisa que não me gera dúvidas sobre este valor é que ele não é embasado por nenhum estudo científico sério.
E... ?
Então você discorda que 0.0 é certeza absoluta que niguém vai causar um acidente devido a embreaguês ?
Bom senso também permite chegar a boas conclusões, o estudo mostrar que pessoas sob certas condições restritas não tem a coordenação afetada sgnificativamente (e veja bem, o que é diferente de não afetada) não serve como base para uma lei que valha para população inteira.
2o
Qual brecha a lei deixa para a pessoa beber?
Todo tempo que ele não estiver dirigindo ou planejando dirigir em um futuro próximo (5 h no máximo ?)ele pode beber ...
Infelizmente sempre existem as criticas infundadas do tipo: "não permitir mais niguem beber", "não permitir mais que as pessoas saiam de casa" etc...
Novamente o argumento da barriga cheia e 1h. Cadê o estudo? Cadê as provas? Eu te dei um estudo comprovando que demora quase 3h pra sair todo álcool do sangue.
Está escrito no mesmo estudo que você passou volte lá e leia ...
Quanto a ser comum ou não o senário que você montou, não vou nem entrar numa conversa furada dessas...
Horas, por que conversa furada... ?
O estudo que você se baseia é sério e controlado, o que não implica nescessariamente que seja adequado para fundamentar uma lei (isso é motivo para uma outra conversa, ligada a lógicas bayesianas...).
3o
ResponderExcluirPrezar pela segurança alheia significa agir em cima da outra pessoa.
Uma vez que a segurança alheia vai depender da suas ações, queria a pessoa ou não, então lhe cabe prudência tambêm (sim, tanto o pedrestre prudente quanto o imprudente podem ser atropelados por um motorista imprudente).
Posso fazer um diagrama, mediante a pagamento ;)
Menos pedantismo né ...
4o
5o
Coloque um zero que eu comi no 0,3 que resolve...
você precisa de BEM menos reflexos e atenção para pilotar em um plano do que em um espaço de 3 dimensões. Fora que as estradas costumam ser claramente definidas e a velocidade costuma ser bem menor.
Fora que a visibilidade em um carro costuma ser bem melhor. Fora que o tamanho de um carro costuma ser bem menor. Você não enxerga isso?!?!
Tudo isso que você levantou é indiferente, não existe um "nivel mínimo de reflexos que distingue o motorista do piloto", tanto que existem pilotos que perdem a carteira (sóbrios...) mas nunca perdem o brevê
Eu poderia dizer que no carro você frequentemente deve desviar de obstáculos móveis, enquanto no avião muitissimo raramente você precisa fazer isso ...
Mas tudo isso é indiferente, uma vez que você argumenta que dentro dos 0.03 (pronto agora ta o zero ai...) os reflexos não são afetados significativamente, tanto faz que ele vá dirigir ou pilotar, já assume-se que ele pode reagir da mesma maneira que estando sóbril.
Ha.. faltou o quarto...
ResponderExcluirMas é o de menos, de fato, a melhor solução é não beber.
Agora, eu já acho um absurdo entrar com uma ação por uma causa destas, o que é esperar depois de 1 copo de chopp, ou beber um suco no lugar ?
Será que está tão dificil assim adaptar-se a nova lei ?
Sinceramente, eu me pergunto muito se o problema é com a lei, ou se é com o governo no qual a lei foi aprovada...
Maurício, tanto não é verdade sua afirmação que continuam a ocorrer acidentes por pessoas embriagadas. Sendo o valor 0 ou 0.03 , as pessoas que não querem seguir a lei não irão seguir. A questão é que pode se provar que pessoas com um nível alcoólico de 0,03%(valor da lei antiga) não tem sua coordenação significativamente afetadas pela bebida.
ResponderExcluirQuanto ao "bom senso" , não ele não chega a boas conclusões simplesmente porque é totalmente subjetivo, individual e sem nenhuma forma de medição. Exatamente o que eu não quero "como base para uma lei que valha para população inteira". Aparentemente você acha bastante normal o governo tolir liberdades baseadas no seu próprio "bom senso", isso eu discordo totalmente. Só posso concordar com a retirada de uma liberdade com "bons argumentos". Acreditar mais no "bom senso" (vulgo achismo) do legislador do que nas provas de um estudo científico, isso eu não compreendo... Aproveitando a deixa, quais são as condições que aparentemente são tão importantes que fazem você descreditar um estudo publicado por um orgão sério?
E quanto ao significativamente, vou tentar explicar: Quando se faz um estudo como esse, você deve levar em consideração apenas variações significativas, pois pequenas variações são consideradas desprezíveis (provavelmente provocadas por outros fatores que não o que está sendo avaliado em questão).
Concordamos em uma parte: sempre existem criticas infundadas do tipo "não permitir mais ninguém beber" etc. Mas como estávamos falando em bebida e direção fica implícito que o que eu disse foi sobre beber e dirigir, não descontextualize argumentos...
Vamos ao argumento da barriga cheia: Segundo o estudo, um estômago cheio faz com que demore até 3 vezes mais para se absorver o álcool comparando com o mesmo vazio. Isso só faz prolongar o tempo que o álcool fica no seu corpo(logo, no seu sangue), mas fará com que a curva da Concentração de Álcool no Sangue fique mais homogênea ao longo do tempo. Logo, temos um senário de 3x mais tempo de álcool no sangue com barriga cheia do que com barriga vazia. Vendo a lei como está, só piora para a pessoa. Entendeu?
Quanto ao senário que você montou, não importa se é comum ou não, o que importa é o que a lei diz combater e seus argumentos para o valor ser esse e não outro. Por isso nem entrei em detalhes nele.
Já o assunto do piloto, a situação muito mais perigosa que o piloto se encontra é o maior problema (aliás se não é tão mais complicado, porque será que é muito mais difícil tirar uma carteira de piloto do que de motorista?). A, e o nível de 0,03-0,05 é considerando para dirigir um carro e não um avião.
"Agora, eu já acho um absurdo entrar com uma ação por uma causa destas, o que é esperar depois de 1 copo de chopp, ou beber um suco no lugar ?
Será que está tão difícil assim adaptar-se a nova lei ?"
É aceitar o estado como criador de leis sem sentido, apenas para controlar as pessoas a seu bel prazer. É deixar o estado fazer o que quiser em prol de algum objetivo, mesmo que ele esteja atingindo o problema da forma errada ou utilizando o mesmo para outros objetivos. É, isso é difícil, na verdade pra mim impossível.
BEBEU NAO PODE DIRIGIR
ResponderExcluirTEM QUE FISCALIZAR
E ASSIM EM TODA PARTE DO MUNDO
ESSE COLUNISTA TEM CADA TEXTO QUE DOI NO OUVIDO ACHO QUE LELE ACHA QUE TODOS TEM UM PINICO NO OUVIDO
NO CASO E NOS OLHOS
Peça pra o governo regulamentar a internet, amigo! Hehehe
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMaurício, tanto não é verdade sua afirmação que continuam a ocorrer acidentes por pessoas embriagadas.
ResponderExcluirO que quiz dizer é que o único valor indiscutível é o 0.0, as pessoas podem apontar estudo que 0.03 é o suficiente, podem apresentar outros estudos que 0.05 é o suficiente, e outros podem mesmo argumentar que tanto faz o valor enquanto alguns vão ter argumentos que sob certos casos 0.01 já ateraria a capacidade da pessoa.
Com o 0.0 não ocorre dúvida, se não bebeu não tem pelo que ser afetado.
Sendo o valor 0 ou 0.03 , as pessoas que não querem seguir a lei não irão seguir.
Concordo.
A questão é que pode se provar que pessoas com um nível alcoólico de 0,03%(valor da lei antiga) não tem sua coordenação significativamente afetadas pela bebida.
Quanto ao "bom senso" , não ele não chega a boas conclusões simplesmente porque é totalmente subjetivo, individual e sem nenhuma forma de medição. Exatamente o que eu não quero "como base para uma lei que valha para população inteira". Aparentemente você acha bastante normal o governo tolir liberdades baseadas no seu próprio "bom senso", isso eu discordo totalmente.
O presidente eu até concordo que não pode representar todos, mas a câmara dos deputados tem representaçõs proporcionais a população do estado e as votações dos partidos (a baixaria maior é o senado ...) e essa lei já vem sendo discutida a mais de um mandato. Se fosse baixado um decreto do presidente com todos esses pontos, eu concordaria plenamente, mas da maneira como foi tramitado o processo, não, não vejo arbitrariedade.
Só posso concordar com a retirada de uma liberdade com "bons argumentos". Acreditar mais no "bom senso" (vulgo achismo) do legislador do que nas provas de um estudo científico, isso eu não compreendo... Aproveitando a deixa, quais são as condições que aparentemente são tão importantes que fazem você descreditar um estudo publicado por um orgão sério?
Eu não tiro o crédito, mas como pesquisador, sei os limites que os estudos tem para servir como base de leis. Para que um estudo sobre alcolismo pudesse embasar uma lei no Brasil, seriam nescessários muitos mais dados que o desse estudo.
E quanto ao significativamente, vou tentar explicar: Quando se faz um estudo como esse, você deve levar em consideração apenas variações significativas, pois pequenas variações são consideradas desprezíveis (provavelmente provocadas por outros fatores que não o que está sendo avaliado em questão).
Sim, eu sei, não muda o ponto que levantei. Como você disse, se a alteração não difere significativamente a ponto de de ser constatada diferença de variação se comparada com o estado normal, quer dizer deve-se achar aceitável um piloto pode tomar um copo de chopp antes de pilotar ?
Concordamos em uma parte: sempre existem criticas infundadas do tipo "não permitir mais ninguém beber" etc. Mas como estávamos falando em bebida e direção fica implícito que o que eu disse foi sobre beber e dirigir, não descontextualize argumentos...
Claro, não me referia a você, mas é que as vezes eu dou essas desabafadas, tem gente que vê conspiração em tudo ...
Vamos ao argumento da barriga cheia: Segundo o estudo, um estômago cheio faz com que demore até 3 vezes mais para se absorver o álcool comparando com o mesmo vazio. Isso só faz prolongar o tempo que o álcool fica no seu corpo(logo, no seu sangue), mas fará com que a curva da Concentração de Álcool no Sangue fique mais homogênea ao longo do tempo. Logo, temos um senário de 3x mais tempo de álcool no sangue com barriga cheia do que com barriga vazia. Vendo a lei como está, só piora para a pessoa. Entendeu?
Como eu respondi, não beba então..
Quanto ao senário que você montou, não importa se é comum ou não, o que importa é o que a lei diz combater e seus argumentos para o valor ser esse e não outro. Por isso nem entrei em detalhes nele.
Sim, bem verdade, só comentei para deixar claro que as pessoas ainda tem muitas opções.
Já o assunto do piloto, a situação muito mais perigosa que o piloto se encontra é o maior problema (aliás se não é tão mais complicado, porque será que é muito mais difícil tirar uma carteira de piloto do que de motorista?). A, e o nível de 0,03-0,05 é considerando para dirigir um carro e não um avião.
Aqui tem um artigo fazendo a comparação.
http://jama.ama-assn.org/cgi/content/full/283/17/2291
Curiosamente também tem referências as outros artigos que recomendam 0.0 como o melhor limite, inclusive para dirigir.
Não estou querendo dizer que só por que achei um artigo recomendando o 0.0 que tem que ser 0.0, só estou dizendo que 0.0 não abre margem para discussão, niguem discorda que se não beber nada é 100% certeza de que a pessoa está mais segura que quem beber qualquer quantidade.
É aceitar o estado como criador de leis sem sentido, apenas para controlar as pessoas a seu bel prazer. É deixar o estado fazer o que quiser em prol de algum objetivo, mesmo que ele esteja atingindo o problema da forma errada ou utilizando o mesmo para outros objetivos. É, isso é difícil, na verdade pra mim impossível.
Ai vai da sua visão pessoal de se considerar "fora do sistema", eu sei em quem eu votei e pelo menos sobre esse assunto, tenho lido o bastante (assim como no caso do desarmamento) para não me considerar "vítima" de um estado tirano, simplesmente por não poder beber um copo de chopp ou uma taça de vinho antes de dirigir.
A essência da liberdade está no direito de ir e vir, de expressar-se, de ter propriedade. Mas não está:
ResponderExcluir- No direito inalienável de dirigir um carro (você precisa de habilitação para isso).
- No direito de arriscar a vida dos outros ao assumir um comportamento errático.
- No direito de conduzir um veículo intoxicado.
E é por isso que, aqui e em todo lugar em que se formaram sociedades com regras mínimas de convivência, VOCÊ TEM QUE SOPRAR NAQUELE CANINHO, ou não pode dirigir.
Se é o primeiro chope que vai lhe dar R$1.000 de prejuízo ou se é o 6o. chope que o vai colocar na cadeia, convenhamos, é a discussão do sexo dos anjos, se tratada no âmbito do direito... é uma questão biológica, médica.
caoutchouc richard:
ResponderExcluir"Se é o primeiro chope que vai lhe dar R$1.000 de prejuízo ou se é o 6o. chope que o vai colocar na cadeia, convenhamos, é a discussão do sexo dos anjos, se tratada no âmbito do direito... é uma questão biológica, médica."
A questão toda é justamente a quantidade de álcool no sangue em si, e isso não é "sexo dos anjos" como você quer passar ... é justamente isso que afronta a nossa liberdade sem nenhuma justificativa.
Agora se você acha que só importa que a lei pune e não importa quem ela pune, convenhamos, "you´re bullshit".
Mauricio:
Maurício, pela sua lógica devemos retirar todos os carros das vias, já que se não dirigir-mos, não teremos acidente. E outra, eu em uma pesquisa de 10 minutos achei um estudo sobre bebida e direção que mostravam que 0.05% era aonde começavam a ter resultados expressivos. Já você me mandou um estudo que não consigo abrir. Cade o estudo dizendo que um numero menor faz com que a pessoa dirija melhor?
De qualquer maneira achei um sobre mortes correlacionadas com bebida ¹. Acidentes obviamente vão acontecer sempre, e analisando esse estudo vejo que em 75% dos acidentes analisados as pessoas tinham níveis alcoólicos maiores que 0,1% (sendo que no EUA varia de estado para estado mas o máximo é 0.08%), portanto 75% dos acidentes aconteceram MESMO tendo uma lei impedindo motoristas de dirigirem com tal nível alcoólico.
Quanto ao estudo que coloquei, reafirmo foi o primeiro estudo que eu vi numa pesquisa de 10 minutos! Me diga então quais são os limites que os estudos tem para servir como base e por que segundo você o "bom senso" ultrapassa esses mesmos?
Novamente, quanto ao avião, o estudo era com relação a direção de um veículo automotivo e não de um veículo voador. Se quiser saber mais sobre veículos voadores e álcool, pesquise e se possível me mande (ou me mande o que você fala que é sobre isso, já que tenho que ser assinante para ler o artigo que você me mandou)!
Finalmente, sei de cada um dos candidatos que votei mas isso é irrelevante. Independente deles terem votado a favor ou contra, o que eu discuto aqui é o princípio da lei (que incluí o valor , caro richard) e não me considerei "vítima" como você acha em nenhum momento, só não tenho sangue de barata e ,se vejo algo de errado ,critico.
Maurício, pela sua lógica devemos retirar todos os carros das vias, já que se não dirigir-mos, não teremos acidente.
ResponderExcluirVocê sabe que isso é exagero do racicínio, tirar os carros das vias pode acarretar em um problema muito maior que a solução, não beber um copo de chopp antes de dirigir acarreta em perda de que ? Só de uma golada em um copo de chopp ...
De qualquer maneira, levantei esse ponto apenas para contra-argumentar quanto ao uso de um único artigo definindo um limite. Uma vez que qualquer valor diferente de 0.0 não possa ser comprovadamente sob qualquer circunstância seguro, o 0.0 não me pareceu mal, e os prejuísos em termos de liberdade decorrentes disso, não me pareceram graves.
E outra, eu em uma pesquisa de 10 minutos achei um estudo sobre bebida e direção que mostravam que 0.05% era aonde começavam a ter resultados expressivos. Já você me mandou um estudo que não consigo abrir. Cade o estudo dizendo que um numero menor faz com que a pessoa dirija melhor?
Talvez não tenha aberto para você por que a revista cobra pelo acesso (diversos periódicos cientificos fazem isso para seus artigos online, e antes de qualquer questionamento, a revista é indexada, ou seja, os artigos passam pelo aval dos pares (anonimos) antes de serem publicados), e aqui de onde pesquisei eu tenho acesso a alguns desses periódicos. O máximo que posso fazer é lhe passar a referência:
Child Injuries and Fatalities From Alcohol-Related Motor Vehicle Crashes
Call for a Zero-Tolerance Policy
Guohua Li, MD, DrPH
Journal of the American Medical Association. 2000;283:2291-2292.
Cheguei a este artigo "pulando" entre as referencias no texto que passou.
De qualquer maneira achei um sobre mortes correlacionadas com bebida ¹. Acidentes obviamente vão acontecer sempre, e analisando esse estudo vejo que em 75% dos acidentes analisados as pessoas tinham níveis alcoólicos maiores que 0,1% (sendo que no EUA varia de estado para estado mas o máximo é 0.08%), portanto 75% dos acidentes aconteceram MESMO tendo uma lei impedindo motoristas de dirigirem com tal nível alcoólico.
Sem o dado de qual a concentração de alcool nos demais 25% não da para tirar essa conclusão.
Quanto ao estudo que coloquei, reafirmo foi o primeiro estudo que eu vi numa pesquisa de 10 minutos! Me diga então quais são os limites que os estudos tem para servir como base e por que segundo você o "bom senso" ultrapassa esses mesmos?
Pera lá...
Eu disse (ou quis dizer ?) que é usar o bom senso e deixar no 0.0, quando não se tem dados que possam embasar uma lei, já que o 0.0 é o único número que não vai haver dúvidas.
Para ter esses dados seria nescessário um estudo aqui, levando em conta as variáveis na população brasileira, delimitado por diversos fatores, sob variadas circunstâncias. Estudos assim são bem difíceis de serem realizados, e até o que li a pouco tempo, mal se consegue fazer um levantamento para a cidade de São Paulo.
Saiu algo na Revista FAPESP a uns números atrás, foi esse ano, mas eu não lembro de cabeça qual o artigo, dá uma olhada no site deles, eles deixam disponível as reportagens do números anteriores.
Novamente, quanto ao avião, o estudo era com relação a direção de um veículo automotivo e não de um veículo voador. Se quiser saber mais sobre veículos voadores e álcool, pesquise e se possível me mande (ou me mande o que você fala que é sobre isso, já que tenho que ser assinante para ler o artigo que você me mandou)!
Faz assim, me passa seu E-mail, eu baixo o artigo aqui e te encaminho.
Finalmente, sei de cada um dos candidatos que votei mas isso é irrelevante. Independente deles terem votado a favor ou contra, o que eu discuto aqui é o princípio da lei (que incluí o valor , caro richard) e não me considerei "vítima" como você acha em nenhum momento, só não tenho sangue de barata e ,se vejo algo de errado ,critico.
Eu também, mas acompanhando a discussão, não vi nada de absurdo, como disse, é questão pessoal, uns se disfarçam de defensores das liberdades individuais apenas para criticar qualquer um com quem não vão com a cara (inclusive adoram ver quem discorda deles apanhar, contrariando suas pretensa defesa pela liberdade individual) da mesma maneira que os "comunistóides" clamam por medidas para o bem coletivo, mas não abrem mão dos bens deles...
Mas não é o caso da nossa conversa aqui, não me referi especificamente a você no ultimo trecho do post anterior.
Mauricio / Tandor
ResponderExcluirSim, levei ao reductio ad absurdum pois acho o argumento de evitar acidentes por pessoas bêbadas através de uma medida que corta totalmente a bebida mesmo se tendo provas contrárias deste mesmo nível. Para comparar, seria para mim do mesmo nível de falar que banir as armas irá afetar os criminosos que as usam, igual ao famoso caso do corno e o sofá.
O dado dos 25% restantes do outro estudo são envolvendo pessoas com menos de 0.1% de CAS.
Irei procurar o estudo brasileiro (quanto mais melhor), mas não acho que brasileiros são diferentes de qualquer outro povo na absorção de álcool pelo cérebro (que é o que faz o efeito de desorientação).
meu e-mail: magus.strife (a) gmail
quanto ao final ,concordo plenamente. Existem os "liberais apenas quando lhe é conveniente", mas esses não são os verdadeiros. A grande dificuldade de ser liberal é defender a liberdade alheia mesmo quando isso significa ser libertário com coisas que você não concorda/gosta. (obviamente dentro de algumas regras básicas, senão vira anarquia e não liberdade).
Penso que está havendo uma certa confusão, importando em estabelecer que tenho um direitoi natural a beber e dirigir, como se fosse fundamental.
ResponderExcluirÀs vezes concordo, às vezes não com este blog, mas aqui está ocorrendo uma confusão. Ninguém é obrigado a deixar de beber. Não há quaçquer ameaça a isso. O que não se comjuga é beber e depois dirigir. Cada um continua com aliberdade de beber a vontade.
Em segundo lugar A expressão:"Será que devemos tolher a liberdade da grande maioria de indivíduos responsáveis por conta de uma pequena minoria de irresponsáveis?" poderia seer vista, sderá que por causa de um pequeno númerod e policiais corruptos a lei deveria ser revogada?? Só mudemos um pouco a visão.
Por último, este mesmo blog comentou a dificuldade de romper com paradigmas (A Tradição em Julgamento - http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2008/01/tradio-em-julgamento.html)
A quebra do binômio beber e dirigir causa algum incômodo até se costumar. Mas nenhunma das duas atividades estão proibidas, nem dirigir e beber, mas apenas beber e dirigir.
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ResponderExcluir|
O problema do senhor Rodrigo Constantino é que ele tenta passar uma imagem de "liberal e plenamente ponderado", mas deixa muito transparente em seus textos que tem problemas pessoais com qualquer coisa que soe como "esquerda".
Qualquer um que saiba ler percebe o quanto ele se contradiz, muitas vezes entre parágrafos do mesmo texto.
Mas é claro que ele vai apagar isso que eu escrevi aqui, afinal estou poluindo o blog dele, com sorte ainda recebo a "honra" de ser chamado de comunista pelo próprio ...
É deprimente o comportamento de muitas pessoas neste blog, utilizando uma retórica tão pobre para rebater uma argumentação quase matemática, de tão clara e óbvia.
ResponderExcluirO autor não disse nada além do óbvio: que não existe relação de nexo causal entre a diminuição dos acidentes e o menor limite de álcool permitido. É óbvio que o limite de álcool anterior era mais do que suficiente para coibir acidentes e que a diferença do momento atual para o anterior é que agora há uma ampla e inflamada campanha da mídia e empenho na fiscalização.
Quem contexta algo tão óbvio é torpe, desonesto e não merece qualquer crédito.
Acabei de ler uma acusação infundada de um tal Maurício, entre outras... Esquerditas sempre acusam seus opositores de serem contraditórios, mas são incapazes de demonstrar a contradição. Aliás, a arma mais torpe e usual da esquerda é a mentira gratuíta. O método é mentir de forma deslavada usando um palavreado pseudo-intelectualizado, o que lhes empresta credibilidade e inverte o ônus da prova para o oponente. Esse método só funciona em ambientes de péssima formação intelectual, pois não passa de apelação populista. Não se pretende vencer o adversário, mas cooptar a opinião pública. Por isso insisto que não têm caráter.
Todos os meios são válidos para pessoas que receberam "a luz" e a nobre missão de transformar o mundo.
Outro ponto importante: são pessoas com péssima formação intelectual, pois restringem o foco de seus estudos apenas aos textos que defendem sua própria ideologia. No entanto, toda a cultura e conhecimentos da humanidade, a princípio, são neutros. Mas, por acreditarem numa conspiração hitórica burguesa, não acreditam que exista conhecimento neutro. A própria opção por uma ideologia que simplifica o mundo, que oferece um diagnóstico infalível e resolve o dilema existêncial básico do ser humano: de saber o caminho a seguir e achar um sentido para a existência, É PROVA DE COMODISMO E PREGUIÇA INTELECTUAL.
A incapacidade de discernir os conceitos de correlação e causalidade mostrada aqui, é uma prova dessa formação intelectual ruim.
O esquerdista é alguém que entrou nesse sonho da adolescência de que poderia mudar o mundo a partir de diagnósticos superficiais e imediatos. Nunca amadureceu pois nunca se concedeu, por orgulho, o direito de ter dúvida. Defendem acima de tudo que o ser humano tenha "uma visão crítica" do mundo, quando não têm uma visão crítica de si mesmos.