Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
sexta-feira, novembro 26, 2010
Simples ou Simplista?
Rodrigo Constantino
“Para todo problema complexo, há uma resposta clara, simples e errada.” (H. L. Mencken)
O caos da criminalidade carioca suscitou intensos debates sobre quais são suas principais causas e como resolver o problema. Algumas pessoas, imbuídas das melhores intenções, mas armados com uma visão extremamente limitada, logo partem para as soluções “mágicas”, aquelas que parecem demasiadamente simples. Porém, quando se trata de problemas complexos como este, a única certeza é de que não existem panacéias. Qualquer solução simples será, na verdade, simplista.
É o caso daqueles que pregam a legalização das drogas como saída para o problema. Estou de acordo com o argumento de que sua proibição tem sido uma importante causa da criminalidade, pois concentrou poder nos bandidos. Durante a Lei Seca nos Estados Unidos, era Al Capone quem mandava. Com seu fim, vieram as respeitadas empresas de bebidas alcoólicas. É preciso rever esta política de proibição, sem dúvida, ao menos para as drogas mais leves como a maconha, responsáveis por boa parte do faturamento dos traficantes. Mas legalização não é panacéia.
Basta pensar que há consumo de drogas ilegais no mundo todo, e que nem por isso as cidades de países desenvolvidos se parecem com o Rio neste aspecto. As milícias que tomaram conta das favelas ganham dinheiro em cima da venda de serviços legais também, como botijão de gás, transporte de vans ou TV a cabo (neste caso nem tão legal assim, pois são os famosos “gatos”). As máfias russas cobravam cerca de 30% do faturamento das empresas apenas para “protegê-las” das próprias máfias. Onde não há Estado de Direito, o uso da força, da coerção de algum poder paralelo será a regra, não a exceção, independente de qual produto ou serviço está sendo ofertado.
A bandeira “social” também é utilizada por muitos românticos como panacéia. Normalmente uma bandeira da esquerda, ela também peca por falta de realismo. Em primeiro lugar, ao tratar bandidos cruéis e insensíveis como simples “vítimas da sociedade”. Claro que o ambiente é importante, que as favelas são locais inadequados para se criar crianças, e que o convite ao crime representa constante ameaça e tentação. O homem é, em parte, um produto do meio. Mas só em parte! Há o livre-arbítrio, e basta pensar que a maioria dos moradores de favelas é formada por pessoas honestas, e não assassinos. A política do “coitadinho”, que transmuta vilão em vítima, tem prestado grande desserviço ao combate ao crime.
Investimentos sociais, sendo que o principal deles é mais liberdade econômica para se criar riqueza e empregos, são importantes, não resta dúvida. Mas não são mágicos. Enquanto a impunidade for total, os bandidos, reagindo aos incentivos, serão ousados e destemidos. O crime compensa. Por isso que o confronto duro com marginais é parte essencial da solução do problema. A turma de “direitos humanos” precisa reconhecer este fato. Fechar os olhos para a realidade é insistir no autoengano, alimentando mais ainda o monstro. A polícia tem que agir com firmeza sim, e é legítimo abrir fogo contra bandidos altamente armados, prontos para uma guerra.
Mas o confronto e mesmo a tomada de território pelo Estado tampouco serão soluções mágicas. São medidas necessárias de curto prazo, mas não resolvem os problemas estruturais. Estes demandam muito tempo, reformas sérias, trabalho conjunto da sociedade, mudança na polícia, na economia, no sistema penitenciário, na mentalidade das pessoas e no judiciário. A criminalidade que tomou conta do Rio é obra não de uma geração, mas de décadas de descaso das autoridades, a começar pelo governador Leonel Brizola, que transformou as favelas em verdadeiras fortalezas do crime, impedindo a ação policial necessária nestes locais.
Aquilo que foi gestado por décadas, não poderá ser solucionado num piscar de olhos. Mas as recentes ações do governo demonstram que há luz no fim do túnel. Ao menos parece que a trajetória foi alterada, colocando o governo no rumo certo. Há uma estratégia, e os bandidos estão sendo asfixiados. Naturalmente, como nos lembra Thomas Sowell, “a maioria dos problemas não é resolvida; apenas dá lugar a novas preocupações”. Nem tudo está dominado, como muitos pensavam. Mas estamos longe da paz. Novos problemas irão surgir com estas medidas. Os bandidos não vão desaparecer. As drogas continuam sendo elevada fonte de renda, e onde há demanda, sempre haverá oferta.
Para questões tão complexas, não existem soluções definitivas. Podemos apenas melhorar o quadro, ir gradualmente mudando a situação na direção de um modelo mais civilizado, que possa resgatar o título de “cidade maravilhosa” que o Rio merece. Mãos à obra!
Cabral foi para televisão, está lá, agora, usando o evento de palanque. Estava demorando...
ResponderExcluirUm bom começo para as autoridades seria não vir a público com um discurso ufanista, querendo capitalizar eleitoralmente como se não tivessem nada a ver com isso, a exemplo da postura do governador do Rio, bem frisado pelo amigo acima, mas pedir desculpas – porque eles são não são vitimas, mas responsáveis pela situação.
ResponderExcluirToda guerra é um jogo. Toda guerra é um logro. (Sun Tzu).
ResponderExcluirÈ bom lembrar que as sementes disso também quem começou foi o sr leonel brizola, governador esquerdista até o osso, proibindo a polícia de subir morro pra bater em bandido coitadinho.
ResponderExcluirQue deus o tenha no inferno.
Muito esquisito um simpatizante da Escola Austríaca falar em "liberar as drogas mais leves". Em Ação Humana, Von Mises (que é mais favorável à existência do Estado) disse:
ResponderExcluir"há uma diferença muito importante entre as seqüelas que resultam de um desrespeito às leis da natureza e as que resultam de um desrespeito às leis da praxeologia. É claro que ambas as categorias de leis são auto-impositivas; não há necessidade de que ninguém obrigue ao seu cumprimento. Mas os efeitos do seu descumprimento são diferentes. Um homem que ingere veneno só prejudica a si mesmo. Mas um homem que recorre ao roubo prejudica a ordem social como um todo. Enquanto ele desfruta, a curto prazo, das vantagens de sua ação, os efeitos maléficos a longo prazo prejudicam todo mundo. Seu ato é um crime porque tem efeitos prejudiciais para toda a coletividade. Se a sociedade não obstar tal conduta, esta não tardará a se generalizar, pondo um fim à cooperação social e aos benefícios que daí derivam para todos."
- Ou seja, o sujeito que usa uma droga pesada como o crack, está prejudicando a si mesmo, mas não prejudica outras pessoas. Mas um sujeito que máta, rouba ou estupra, prejudica outrem. Segundo Mises, crimes como assassinato, estupro, extorsão, devem ser obstados, punidos, enquanto a venda de drogas, é apenas uma troca voluntária.
Eu acho que o Rodrigo não é da Escola Austríaca, tampouco é liberal.
Agora, para ser liberal, tem que ignorar os riscos do crack ao indivíduo e à própria liberdade individual?
ResponderExcluirRodrigo,
ResponderExcluirPor favor, seja mais cético. Pão e circo é algo constante nos governos brasileiros. Vamos esperar, e penso que a probabilidade é grande, e os resultados serão piores do que esperado. Podres e corrupção aparecerão novamente. Os políticos fazem uso de uma situação como essa para garantir que tudo continue da maneira que é, e como você observou, a impunidade persevere. Isso, os principais bandidos não são punidos. A exemplo o Palocci, Fora Palocci!. A legalização das drogas é, sim, fundamental para a solução do problema, sei que na sua lógica mais profunda você obteve essa conclusão. O estado direito tem que para ser legítimo necessita da anuência dos indivíduos e, sinceramente, o que eu vejo e mais uma demonstração do governo Leviatã garatindo os interesses dos amigos do rei. Afinal, o que se fala para melhorar o sistema judiciário e carcerário?? Pricipalmente levantar a bandeira da privatização deste último. NADA. Irrelevante é se enganar e iludir com o resultado dessa ações.
Hoje vi uma foto da Cidade do Cabo, que tem a topografia muito parecida com a do Rio de Janeiro, além de renda per capita próxima.
ResponderExcluirNenhuma construção em encostas! O que significa que é possivel, sim, a um país pobre cuidar desses aspectos, desde que aja vontade política.
Enquanto no Brasil tivermos essa mentalidade atrofiada, que distorce as reais causas deste estado de coisas, tratando a questão sempre paternalisticamente, quando não fazendo da moradia moeda de troca eleitoreira, a situação não vai melhorar. Favela é uma chaga. Moradia deve ser tratadade modo tecnico, e o Brasil levará no minimo 20 anos para chegar a uma situaçõ próxima do aceitável, isso se começar a trabalhar já e agir com o rigor que a situaçao exige.
A tendência do governo é estimular a violência para justificar mais gastos no setor. Não acredito que um policiamento comunitário se desenvolva, porque ele reduz despesas e não cria novos conflitos. A triste verdade é que o crime precisa aumentar para aumentar as despesas e gerar mais empregos no setor de segurança.
ResponderExcluirTodas as despesas com segurança e repressão contam para a formação do PIB, sabiam?
Rodrigo, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
ResponderExcluirO fato de haver possibilidade de a milícia tomar o poder é diferente do da liberação das drogas. Milícia é bandido. Se eu imponho uma segurança em certa comunidade e, mediante o uso ilegítimo da força, confisco uma porcentagem dos bens e de toda a receita daquela comunidade, isto é crime! Não é crime de tráfico, mas é crime. É extorsão, é roubo..é , no mínimo, um constrangimento ilegal. E, para isso, há de existir polícia...
Eu me surpreendi com a sua posição.
Eu acho que a liberação é imperativa. A própria liberalização do comércio gerará produtos mais refinados, mais sofisticados...e não essas drogas que, além de já serem por si nocivas, são de péssima qualidade e matam rápido.
É óbvio que o vício é algo deplorável, mas é preciso dar responsabilidade às pessoas. É óbvio que um viciado em cocaína ou crack pode vir a cometer cxrimes para sustentar o vício, mas isso aí já é uma invasão dos direitos alheios e, por tal, o sujeito pode e deve ser punido.
É óbvio tb, que o problema do vício é um problema além de qq sistema de organização social...seja liberal, libertário, socialista...etc.
É uma questão humana...de desenvolvimento e progresso moral do homem...a de amar a si mesmo e não consumir essas porcarias e tb a lição de não vender ou dar porcarias para seus semelhantes....O que a liberação pode fazer é apenas mitigar essa violência decorrente do tráfico ilícito e dar responsabilidade às pessoas...
Marco.
'Ou seja, o sujeito que usa uma droga pesada como o crack, está prejudicando a si mesmo, mas não prejudica outras pessoas.
ResponderExcluirMas um sujeito que mata, rouba ou estupr...,'
Pois é, vamos ser ingênuos ao infinito e pensar que uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Já disse isso uma vez, esses libertários que vivem no mundo da lua deviam fumar crack uma vez, SÓ UMA, daí eles iam ter moral pra falar.
Nunca vi um psiquiatra querendo saber mais que um economista no campo dele, já o contrário...pq será?
E Mises morreu antes da popularização do crack, não dá pra pegar o que ele afirmou e botar num contexto que ele não chegou a conhecer.
ResponderExcluirO que me leva a suspeitar que alguns austríacos beiram o fanatismo quase religioso, cultuam autoridades e não tem pensamentos próprios.
Ninguém diz que legalização das drogas é panacéia. É apenas uma maneira barata de resolver o problema da violência gerada pelo tráfico. Os outros tipos de violência permanecerão.
ResponderExcluir"Agora, para ser liberal, tem que ignorar os riscos do crack ao indivíduo e à própria liberdade individual?"
Quem tem que se preocupar com os riscos pessoais é o usuário. É um problema dela e de sua família. Além disso, a proibiçao aumenta o uso de drogas mais baratas como o crack, que provavelmente nem existiriam se a droga não fosse proibida.
'drogas mais baratas como o crack, que provavelmente nem existiriam se a droga não fosse proibida.'
ResponderExcluirPor causa de bolas de cristal como essa as vezes não dá pra levar um economista a sério.
Quando um ramo da ciência tem uma hipótese ele TESTA, em vez de imaginar o que seria e acreditar nas conclusões convenientes que vieram do lindo mundo da imaginação.
Não sou libertário, sou apenas um liberal coerente.
ResponderExcluirRealmente, Mises não estava vivo quando o crack começou a se expandir. Mas leia atentamente: ele defende o direito de um indivíduo ingerir veneno se ele quiser. Pois afinal, é problema do indivíduo. Na verdade, neste caso também vigora a soberania dos consumidores: se ninguém mais consumir crack, qual traficante vai vender crack? Pois é.
E se há alguém aqui que está cultuando as autoridades, este alguém é quem defende que as drogas continuem sendo ilegais. Pois afinal, o que está se defendendo aqui é que os governos determinam o que você pode consumir ou o que você não pode consumir.
O Rodrigo tem todo o direito de defender a proibição das drogas. Pode inclusive se autoproclamar liberal. Mas não pode mais se fingir de seguidor da Escola Austríaca.
Eu me esquecí de responder:
ResponderExcluir"para ser liberal, tem que ignorar os riscos do crack ao indivíduo e à própria liberdade individual?"
- Mas o indivíduo não tem está na sua liberdade individual de consumir o que quiser? Quanto aos riscos do crack, o problema é dele. Como disse Mises, desde que não prejudique a sociedade, pode usar o que quiser. Se quiser ingerir querosene e arsênico, problema dele.
"Mas não pode mais se fingir de seguidor da Escola Austríaca."
ResponderExcluirA Escola Austríaca é uma escola de ECONOMIA, e não faz juízo de valor. Não faz sentido algum afirmar que todo membro da EA tem que defender a legalização de todas as drogas, incluindo o crack.
'ele defende o direito de um indivíduo ingerir veneno se ele quiser. Pois afinal, é problema do indivíduo.'
ResponderExcluirTomar veneno e morrer é uma coisa, só tem a ver com a sua vida mesmo.Já o moleque da favela virar viciado e ir roubar pra sustentar o vício é outra, tem a ver com os outros sim.
Quando um economista fala que fumar UMA vez e ficar viciado são coisas sem relação nenhuma, ta indo contra toneladas de evidências de outras áreas mais rigorosas, pra não falar mais sérias, como a medicina.
'E se há alguém aqui que está cultuando as autoridades, este alguém é quem defende que as drogas continuem sendo ilegais. Pois afinal, o que está se defendendo aqui é que os governos determinam...'
Não é o governo que determina, é o que a ciência mostra.E nesse caso o governo tb não seria um faz tudo ao bel prazer, o político se elege pra fazer o que o povo quer que ele faça.Democracia ainda é o sistema menos ruim, apesar de tudo.
Mas é, o santo profeta mises nostradamus que nunca conheceu o crack disse uma coisa, vamos seguir cegamente até o fim do mundo.
Pra ciência de verdade, não só não é vergonha nenhuma como é O CERTO abandonar uma crença quando as evidências são contra.
ResponderExcluirRodrigo, agora voce me confundiu. Nao entendi voce aparentemente nao apoiando a legalizacao das drogas "pesadas". Eh isso mesmo? Voce eh a favor de manter a proibicao do crack, por exemplo?
ResponderExcluirA minha impressao foi que voce diminuiu bastante a importancia da legalizacao das drogas na reducao da criminalidade no Rio, em relacao ao que eu percebia como a sua posicao no assunto.
Outra coisa: eh claro que mafias sempre poderao surgir e praticar crimes, mas "protecao" nao fornece beneficio algum ao "protegido", enquanto que as drogas trazem beneficio ao usuario (ainda que se possa discordar da avaliacao que este faz). Alem disso, eh mais facil obter o apoio da sociedade no combate ao crime de algo considerado imoral por todos, como no caso da extorcao.
Seria legal se voce pudesse elaborar um pouco mais nesse seu ponto de vista.
Obrigado!
"enquanto que as drogas trazem beneficio ao usuario (ainda que se possa discordar da avaliacao que este faz)"
ResponderExcluirVc acha mesmo que o crack faz bem para o usuário, mesmo de sua perspectiva?
É um vício! A primeira fumada, vai lá. O cara faz pela farra, sei lá o motivo. Mas o crack vicia MUITO rápido. A liberdade de escolha desaparece no ato. E elevado percentual morre em pouco tempo. Isso é mesmo liberdade?
O amigão ai precisa explicar por que cargas d'água freqüentadores da cracolândia que ingerem suas pedrinhas proibidas, atualmente (que é como se não fossem pois a sociedade faz vista grossa assistiu o último “Profissão Repórter”?) simplesmente deixarão de consumir, por serem liberadas.
ResponderExcluir""em vez de CHEIRAR cocaina, eu prefiro CHEIRAR a XERECA das meninas "
ResponderExcluirReginaldo Rossi
Meu comentário:
tanta coisa melhor pra cheirar e nego se matando por causa de um pó branco que parece farinha.
Crack formalizado só virá embaladinho, com selo, informação nutricional e a carga de impostos de todo produto legal, sem no entanto banir o mercado informal da droga que talvez seja até estimulado.
ResponderExcluir"Tomar veneno e morrer é uma coisa, só tem a ver com a sua vida mesmo.Já o moleque da favela virar viciado e ir roubar pra sustentar o vício é outra, tem a ver com os outros sim."
ResponderExcluir- Mas é exatamente o que o Mises disse: o ato de tomar veneno é problema seu, mas quando você rouba, aí é problema de outros também.
E se este raciocínio vale para o crack, vale qualquer mercadoria. Você pode roubar para comprar um TV cara. E aí? Que tal proibirmos o comércio e a produção de TVs?
"Não é o governo que determina, é o que a ciência mostra."
Como disse Mises (grande homem, mas que vocÊ desrspeita ao fazer ironias baratas): "O que interessa à praxeologia e à economia é o que um homem faz e não o que devia fazer." Assim, a medicina pode estar certa ao qualificar o crack como veneno. Segue Mises: "No campo da economia, não há lugar para uma escala de necessidades diferente de uma escala de valores que seja reflexo do próprio comportamento humano. A economia lida com o homem real, frágil, e não como seres ideais, oniscientes e perfeitos como só os deuses poderiam ser."
Rodrigo e NSTR. Mais uma citação do Mises em Ação Humana:
“Os problemas relativos à interferência direta do governo no consumo não são problemas catalácticos; vão muito além do âmbito da cataláxia e dizem respeito aos aspectos fundamentais da vida humana e da organização social. Se é verdade que o governo recebe sua autoridade de Deus e que a Divina Providência o fez guardião das massas ignorantes e estúpidas, então cabe-lhe certamente regulamentar todos os aspectos da conduta humana. O governante enviado de Deus sabe melhor que os seus súditos o que seria bom para eles; é seu dever protegê-los do mal que infligiriam a si mesmos se tivessem liberdade para agir.
Muitas pessoas que se consideram "realistas" não chegam a perceber a importância dos princípios que estamos abordando. Alegam que esses temas não podem ser tratados a partir de um ponto de vista que consideram como filosófico e acadêmico. Argumentam que a abordagem de tais temas se baseia exclusivamente em considerações de natureza prática. Ninguém poderia negar, continuam eles, que existem pessoas que fazem mal a si mesmas e a suas famílias ao consumirem drogas estupefacientes. Só um ideologista visionário seria dão dogmático a ponto de se opor a que o governo regulamentasse o tráfico de drogas; os benefícios dessa interferência não podem ser contestados.
Entretanto, o caso não é assim tão simples. O ópio e a morfina são certamente drogas nocivas que geram dependência. Mas, uma vez que se admita que é dever do governo proteger o indivíduo contra sua própria insensatez, nenhuma objeção séria pode ser apresentada contra outras intervenções. Não faltariam razões para justificar a proibição de consumo de álcool e nicotina. E por que limitar-se apenas à proteção do corpo? Por acaso os males que um homem pode infringir à sua mente e à sua alma não são mais graves do que os danos corporais? Por que não impedi-lo de ler maus livros e de assistir a maus espetáculos, de contemplar pinturas e esculturas ruins e de ouvir música de má qualidade? As conseqüências causadas por ideologias nocivas são, certamente, muito mais perniciosas, tanto para o indivíduo como para a sociedade, do que as causadas pelo uso de drogas.
Essas preocupações não são apenas espectros imaginários que apavoraram pensadores solitários. É um fato inegável o de que nenhum governo paternalista, antigo ou moderno, jamais hesitou em regulamentar as idéias, crenças e opiniões de seus súditos. Se for abolida a liberdade de o homem determinar o seu próprio consumo, todas as outras liberdades também serão abolidas. Os que ingenuamente defendem a intervenção do governo no consumo iludem-se ao negligenciar o que desdenhosamente chamam de aspecto filosófico do problema. Contribuem inadvertidamente para o estabelecimento da censura, da inquisição, da intolerância religiosa e da perseguição aos dissidentes.”
"Tomar veneno e morrer é uma coisa, só tem a ver com a sua vida mesmo.Já o moleque da favela virar viciado e ir roubar pra sustentar o vício é outra, tem a ver com os outros sim."
ResponderExcluir- Mas é exatamente o que o Mises disse: o cara pode usar crack, o problema é dele, mas não pode fazer ações que ameaçam a sociedade e a cooperação humana, como roubar, matar.
E isto que você disse vale para qualquer mercadoria.
"Não é o governo que determina, é o que a ciência mostra."
- Dizia Mises em Ação Humana: "O que interessa à praxeologia e à economia é o que um homem faz e não o que devia fazer." (p. 138) Ou seja, a medicina está certa ao qualificar o crack como um veneno. Mas não é o governo e nem os médicos que decidem se o indivíduo deve usar crack, mas o indivíduo que deve escolher se vai usar ou não. E segue Mises: "No campo da economia, não há lugar para uma escala de necessidades diferente de uma escala de valores que seja reflexo do próprio comportamento humano. A economia lida com o homem real, frágil, e não como seres ideais, oniscientes e perfeitos como só os deuses poderiam ser." (p. 138)
Dizia Mises em "Ação Humana":
ResponderExcluir“Os problemas relativos à interferência direta do governo no consumo não são problemas catalácticos; vão muito além do âmbito da cataláxia e dizem respeito aos aspectos fundamentais da vida humana e da organização social. Se é verdade que o governo recebe sua autoridade de Deus e que a Divina Providência o fez guardião das massas ignorantes e estúpidas, então cabe-lhe certamente regulamentar todos os aspectos da conduta humana. O governante enviado de Deus sabe melhor que os seus súditos o que seria bom para eles; é seu dever protegê-los do mal que infligiriam a si mesmos se tivessem liberdade para agir.
Muitas pessoas que se consideram "realistas" não chegam a perceber a importância dos princípios que estamos abordando. Alegam que esses temas não podem ser tratados a partir de um ponto de vista que consideram como filosófico e acadêmico. Argumentam que a abordagem de tais temas se baseia exclusivamente em considerações de natureza prática. Ninguém poderia negar, continuam eles, que existem pessoas que fazem mal a si mesmas e a suas famílias ao consumirem drogas estupefacientes. Só um ideologista visionário seria dão dogmático a ponto de se opor a que o governo regulamentasse o tráfico de drogas; os benefícios dessa interferência não podem ser contestados.
Entretanto, o caso não é assim tão simples. O ópio e a morfina são certamente drogas nocivas que geram dependência. Mas, uma vez que se admita que é dever do governo proteger o indivíduo contra sua própria insensatez, nenhuma objeção séria pode ser apresentada contra outras intervenções. Não faltariam razões para justificar a proibição de consumo de álcool e nicotina. E por que limitar-se apenas à proteção do corpo? Por acaso os males que um homem pode infringir à sua mente e à sua alma não são mais graves do que os danos corporais? Por que não impedi-lo de ler maus livros e de assistir a maus espetáculos, de contemplar pinturas e esculturas ruins e de ouvir música de má qualidade? As conseqüências causadas por ideologias nocivas são, certamente, muito mais perniciosas, tanto para o indivíduo como para a sociedade, do que as causadas pelo uso de drogas.
Essas preocupações não são apenas espectros imaginários que apavoraram pensadores solitários. É um fato inegável o de que nenhum governo paternalista, antigo ou moderno, jamais hesitou em regulamentar as idéias, crenças e opiniões de seus súditos. Se for abolida a liberdade de o homem determinar o seu próprio consumo, todas as outras liberdades também serão abolidas. Os que ingenuamente defendem a intervenção do governo no consumo iludem-se ao negligenciar o que desdenhosamente chamam de aspecto filosófico do problema. Contribuem inadvertidamente para o estabelecimento da censura, da inquisição, da intolerância religiosa e da perseguição aos dissidentes.”
(pp. 1007 e 1008)
Artigo interessante e muito bem escrito. Podemos concordar ou discordar dele, mas nos faz refletir bastante sobre o problema.
ResponderExcluirAgora estamos andando em círculos.
ResponderExcluirEntão vamos ser tb contra o governo prender quem rouba e sequestra, pq é o governo que ta decidindo o que é certo ou errado?
Pq pra um infeliz da favela que se mete a fumar isso vai ser inevitável.Os de classe média pra cima ainda vendem tudo antes, mas enfim...
Como eu já tinha dito antes, nesse caso não é um rei decidindo a bel prazer o que é bom e o que é ruim pros outros, mas sim um governo eleito pelo povo pra fazer o que os eleitores querem, sendo que os eleitores sabem que se vc pegar um infeliz desgraçado que resolve fumar UMA VEZ ele vai sim entrar no crime pra sustentar o vício.E ainda virar um peso pra família dele.
Nonsense.
'Se for abolida a liberdade de o homem determinar o seu próprio consumo, todas as outras liberdades também serão abolidas.'
Alguém já disse pra esse cara que a tua liberdade termina onde começa a minha?Quando o consumo = roubo e vc quer que role tudo solto, vc tá sendo livre pra bancar o otário.
Eu ACHAVA que essa escola austríaca se baseava em evidências, é uma decepção ver esse culto a autoridades.
ResponderExcluirQue vergonha deste país.Tudo arrumado e encenado para não acontecer definitivamente nada. Só enganação. Não vão eliminar os bandidos, as favelas irão permanecer pontos de refúgio de traficantes, o governo vai continuar a manobrar o povo com falácias e imagens na tv.
ResponderExcluirSe quem está no poder, são os mesmos que traficam e assassinam vou fazer uma Perguntinha::: vamos correr prá onde???
Rodrigo
ResponderExcluirAlgumas constatações:
1. O que acontece agora, no Rio, prova que o governo vinha fazendo até pouco tempo era mistificação. Logo, esse governo venceu as eleições através de uma fruade, e pior ainda, de uma fraude mortal.
2. Um dos principais focos dos traficantes são os menores. Liberar as drogas seria, portanto, uma ação que iria afetar fortemente crianças e adolescentes.
3. Se as drogas devem ser liberadas por princípio, então toda e qualquer substância química que se queira vender para consumo humano deve ser liberada. Mas na prática, ninguém acredita que isso seria viável, na práitica só se fala de poucas drogas. Logo, a estratégia de alguns parece ser: "Vamos fingir que defendemos isso por uma questão de princípio, mas a idéia é enfiar maconha, cocaina, crack e ecstase nessa criançada, que o mercado é bom e pode crescer muito mais se for liberado".
Liberdade como não coerção, o que impede de entendermos liberdade como um direito com o qual se pode fazer o que quiser. Liberdade como negação implícita; e não, como ação desenfreada. Liberdade como motor da troca espontânea, da ação volit...iva. Ação, como resultado do convencimento; e não, como ato servil, subordinado à força ou à fraude. Regra de mercado só tem uma: as pessoas devem ser livres para trocar espontaneamente, de acordo com seu julgamento de valor. No meu julgamento , droga não vale nada. Não me interesso por drogas. No entanto, eu gasto com ela o que gostaria de gastar com outras coisas. Com minha saúde, com meu bem estar, com o bem estar dos que eu amo. Porque alguns entendem que a droga é um mal potencial, eu devo pagar por um escandaloso, ineficiente, corrupto e autoritário sistema repressivo que mais gera crime do que coibe? Iniciar o uso da violência, matando, roubando, furtando, fraudando, isto é crime. Atenta contra a liberdade (não coerção), a propriedade e a vida, em última instância. Vender droga não deveria ser crime (somente se for adulterada por fraude), como não é crime vender bebidas alcoólicas, como não é crime prometer o paraíso, ou o inferno; como não é crime defender políticas ou idéias devastadoras como o socialismo. Maior crime que o tráfico de drogas, é a espoliação, a desapropriação e a ação positivista dos governos. Nos mutilam argumentando em nosso próprio nome. Há vícios maiores que o da droga, o vício da arrogância e da prepotência dos que querem dizer aos outros como estes devem viver.
ResponderExcluirVendo pela TV a quantidade de pessoas envolvidas em tráfico tenho que me ater ao item “demais liberdade econômica para se criar riqueza e empregos” como sendo o item mais importante do seu excelente artigo. Não vou me ater aos itens morais ou filosóficos.
ResponderExcluirCom a destruição da pequena empresa e da iniciativa econômica LEGAL, para onde vai essa gente?
Existe um conluio entre o monopólio privado e o monopólio estatal que está destruindo a pequena empresa independente no Brasil. Quando se regulamenta, se encarece a produção, quando se colocam normas de difícil cumprimento para as empresas, na prática aquelas que não têm estrutura e escala de grande empresa têm lavrada a sua sentença de morte. Como empresário e membro de associações de classe, vi acontecer no mercado do varejo, cada vez mais concentrado porque as normas dos diferentes níveis de governo impedem que pequenas empresas sejam economicamente viáveis. Vi acontecer na indústria de brinquedos, metalúrgico e outros...
O governo do PT e de Lula da Silva está destruindo as pequenas e médias empresas, vale dizer, o meio de vida de milhares de brasileiros. Empregos são também impiedosamente destruídos.
É horrível o processo em curso. É a burocratização de tudo. É dantesco o emburrecimento geral. É reduzir tudo à judicialização, à burocracia da Justiça - a desgraça do nosso tempo. O que temos hoje é o fascismo econômico elevado à perfeição. Será preciso uma contra-revolução política para corrigir esse desastre e ela começa e acaba na redução do tamanho do Estado. Reduzir o Estado será também reduzir o poder das grandes corporações e o ressurgir do poder empreendedor da gente miúda.
O que sobra para essa gente que apela para livre iniciativa para sobreviver é a marginalidade, escolhida em escala descendente de rentabilidade do negócio, de forma a lhe permitir gerar recursos para formar um escudo para a sua permanência ...
Vejo com pesar o massacre daquelas pessoas pelo estado. Esse estado burro que lhes deixou apenas uma válvula de escape: a marginalidade.
A pequena empresa, a pulverização de empreendedores é praticamente sinônimo de liberdade econômica e foi neste contexto que nasceu a forma de governo chamada democracia.
Rodrigo meu comentário é devedor do também excelente artigo do professor Nivaldo Cordeiro. http://www.nivaldocordeiro.net/adestruicaodapequenaempresa
"Vc acha mesmo que o crack faz bem para o usuário, mesmo de sua perspectiva?"
ResponderExcluirDepende de como você define "fazer bem". Acredito que drogas em geral dão muito prazer mesmo, dai o comportamento obsessivo em relação ao seu consumo, que chamamos de vício. Ter prazer hoje pode significar ter que pagar um preço amanhã, onde amanhã pode ter um sentido bem literal neste caso. Mas ainda assim, trata-se de uma escolha individual, e talvez aquilo que parece degradação seja na verdade um preço razoável a se pagar pelo prazer.
Se alguém acha que deve se prostituir para conseguir a droga, as pessoas lêem esta atitude como: o poder de escolher não mais existe; mas acho que também se pode ler algo como: o efeito é tão bom que até mesmo se prostituir não parece tão mal (assumindo, claro, que se veja prostituir-se como uma coisa ruim, para efeitos deste argumento).
Mas eu não tenho conhecimento prático no assunto para dar uma opinião mais esclarecida.
"É um vício! A primeira fumada, vai lá. O cara faz pela farra, sei lá o motivo. Mas o crack vicia MUITO rápido. A liberdade de escolha desaparece no ato. E elevado percentual morre em pouco tempo. Isso é mesmo liberdade?"
Aqui me confundi mais ainda! Você não tinha recentemente citado frase do Reagan dizendo que o governo vai alem das suas atribuições ao nos proteger de nós mesmos? Você não tem esse ponto de vista?
Acho que existe uma boa diferença entre respeitar as liberdades individuais e ativamente impedir, através da força, que as pessoas joguem as suas próprias liberdades de escolha no lixo.
A liberação das drogas? Simplista.
ResponderExcluirAgora o Constantino entendeu o porque da liberação total das drogas não contribuir para a causa da liberdade, mas sim acaba com ela.
ResponderExcluirConsumidores de crack sempre são uma ameaça a liberdade dos outros, pois perdem a capacidade racional para fazerem escolhas livres, o que torna o argumento de proibição do crack ser um ato arbitrário do governo errado. É um ato muito racional proibir uma droga capaz de destruir a liberdade do usuário e de outros indivíduos existentes.
Liberdade não é a mesma coisa que libertinagem, a liberdade vem da ordem, não da mera ausência de autoridade.
Crack foi fruto da proibição das drogas, isto é obvio.
ResponderExcluirFoi a primeira droga criada pelos cartéis.
De fato as soluções simplistas só vão fazer que nós continuemos a bater cabeça.
Se o tráfico por si só fosse responsável pela violência, como usado de bode expiatório por aqui, o mundo seria igual ao Rio.
As milicias (máfia policial) não lida com drogas mas espalha terror e violência do mesmo modo.
Logo são outras variáveis realmente importantes nesta sopa.
Se a máfia (no sentido mais amplo) é um brontossauro, os bandidos sem camisa e sem noção com fuzis são a ponta da cauda.
E a população quer que a cauda seja esmagada sem dó. Vibra!
"Pisem bem na ponta do rabo! HAAHAHAH! Tem que acabar com ponta do rabo! Esmaga!"
O corpo continua gordo e a cabeça continua recebendo continência, sorrindo...
kkkkkkkkkkkkkkkkkk !
ResponderExcluirmas como é cinico amigo.
as drogas que entram no brasil,vem das farc que o lula não reconheçe como criminosos.
nesses 8 anos de guverno lula,as drogas entraram no pais em toneladas,graças a amizade do lula com as farc.
e ainda baratearam 200 %.
kkkkkkkkkk !
cinismo tem limite viu?
Se a violência aqui é trinta vezes maior, por que não não temos 1/3 da população carcerária dos Estados Unidos?
ResponderExcluirNo período 1997-2007, tivemos mais homicídios do que os seguintes conflitos, juntos:
- Movimento emancipatório/étnico da Chechênia/Rússia;
- Guerra do golfo;
- Guerra Civil de El Salvador;
- Guerra pela Independência do Timor Leste;
- Guerra pela Independência de Angola;
- Disputa Israel/Egito;
- Guerra das Malvinas;
- 2ª Intifada;
- Guerra Civil da Nicarágua;
- Guerra Civil da Irlanda do Norte.
Pasmem: todos esses conflitos juntos tiveram 295.000 mortes, enquanto o Brasil, no período citado, teve 512.216 homicídios.
http://abordagempolicial.com/2010/04/o-mapa-da-violencia-no-brasil/
Nossa constituição é errada. A constituição americana é uma folha de papel (atualmente exposta) com 5 ementas, a nossa é um livro com centenas de ementas - sem falar que foi criada em caráter provisório, e é mantida até hoje. Em qual vc acha mais fácil achar brechas e contradições? Em qual é mais simples o criminoso conseguir se safar por um erro legal?
ResponderExcluirntrs, caso vc não saiba, a lei da oferta e demanda já foi testada e normalmente funciona. Tudo que eu falei se baseia estritamente nessa lei. Vc acha que ela não vale no mercado de drogas?
ResponderExcluirQuanto à violência gerada pelos usuários que "precisam" roubar pra sustentar o vício, o efeito da proibição é ambíguo: com preço maior, haverá menos usuários e provavelmente uma quantidade menor de usuários que recorrem ao roubo; por outro lado, o tipo de roubo tende a ser mais grave, pois os usuários precisarão roubar bens mais valiosos (e em maior quantidade) do que precisariam se a droga fosse barata. Talvez a quantidade total de roubos seja praticamente a mesma com ou sem proibição, mas isso é um chute, admito.
ResponderExcluirGente, essa polícia do Rio de Janeiro fez um papelão
ResponderExcluirNão prenderam, nem mataram os bandidos.
Deixaram que fugissem.
Deram 24 pros bandidos 'se renderem'... Ahahahaha!
É pra rir mesmo!
Traficante se render.
E ainda vem a Globo, com seu Zeca Camargo dizer: "Bandidos mauzinhos e orgulhosos, em vez de aceitarem essa rendição!"
Ahh, tenham a santa paciência, viu!
Na hora que os bandidos sairam do Morro, tinha é que ir de helicópteros pra cima deles, metralhadoras, tiros... Poderiam cercá-los do outro lado.
Mas não um papelão destes.
Olha, minha gente, estamos feios na foto.
Se dependermos dessa força policial para nos defenderem, estamos lascados!
Mortos e fritos.
'ntrs, caso vc não saiba, a lei da oferta e demanda já foi testada e normalmente funciona...'
ResponderExcluirE eu nunca falei disso.Vc inventa que eu perguntei algo que n tem nada a ver pra fugir do mérito da questão.
Só pra explicitar, quando eu falo de EVIDÊNCIAS:
ResponderExcluirEntre outras coisas vcs afirmam que legalizar aqui tudo iria f**** com os traficantes.Só que a única base pra essa crença é a imaginação d vcs, não é evidência nenhuma do mundo real
TANTO QUE NESSE MESMO ARTIGO o Rodrigo fala que os bandidos também ganham dinheiro vendendo gás, energia,etc, tudo legal.
E acreditar cegamente no que o Mises disse mesmo num contexto que ele nunca chegou a conhecer não é crença baseada em evidências coisa nenhuma, é apego a autoridade.
Fé demais pro meu gosto.
'Há vícios maiores que o da droga, o vício da arrogância e da prepotência ...'
ResponderExcluirQue lindo, to emocionado.Agora queria ver um anarquista ter as bolas de falar isso pra uma platéia de psiquiatras.
Traduzindo a sem noçãozisse de vcs:
ResponderExcluirEu quero ser livre pra pegar uma faca, furar meus dois olhos e ir dirigir a 200km/h na contramão na via expressa na hora do rush.Se alguém se machucar, isso n tem nada a ver.Eu sou uma vítima inocente do governo cruel querendo mandar na minha vida.
ntsr: se você não lembra o que escreve eu não posso fazer nada.
ResponderExcluirEu disse que o crack PROVAVELMENTE não existiria se o droga fosse legal, poque normalmente as pessoas recorrem a falsificações baratas quando o original é caro demais. Se o Windows original custasse 10 reais, não haveria windows pirata. O crack é como se fosse uma "falsificação" barata da cocaína, de pior qualidade e mais nociva.
Isso não é bola de cristal, é teoria econômica.
Sua arrogância só não é maior que sua estupidez.
Colegas, vamos subir o nível. O debate é bom, o tema é delicado, e devemos focar nos argumentos.
ResponderExcluirMenos ironias, menos ataques pessoais, nenhum xingamento.
Please.
Desculpa Constantino, mas foi ele que começou hehehe.
ResponderExcluirFlávio, se vc n sabe o que é lógica a culpa não é minha.
ResponderExcluir'Eu disse que o crack PROVAVELMENTE não existiria se o droga fosse legal'
Aqui todo mundo vê onde começa o seu exercício de futurologia, vamos ver até onde ele vai...
'poque normalmente as pessoas recorrem a falsificações baratas quando o original é caro demais.'
Poque o q? Isso foi uma generalização, ALGUMAS pessoas preferem o pirata, ignorar o fato de que NESSE CASO o cliente nao vai estar com a saude mental perfeita é bem conveniente
'O crack é como se fosse uma "falsificação" barata da cocaína'
É tanta sem noçãozisse que não sei nem por onde começar.
Primeiro, que essa sua descrição do crack é típica de um anarquista mesmo, mais longe da realidade não podia ser, o crack não é uma versão tosca da cocaina, é uma versão MAIS FORTE dela.São 'produtos' diferentes, achar que o consumo de um anula o outro é coisa de quem vive a anos luz da realidade.
É tão sem noção como achar que quem bebe vai deixar de fumar.
Ou seja, além de bola de cristal vcs tem o hábito de falar sobre o que não entendem.Interessante.
Segundo, nada garante que se legalizasse o preço seria baixo
Terceiro, mesmo que o preço fosse baixo nada garante que um viciado da favela, uma criatura sem discernimento nem juizo certo, deixasse de querer a versao do traficante
E finalmente, pela segunda vez, vou enfatizar pra ver se esse povo lê: COMO O PRÓPRIO RODRIGO DISSE NO ARTIGO,OS BANDIDOS TAMBÉM GANHAM DINHEIRO COM AGUA, GAS, ENERGIA, COISAS TOTALMENTE LEGAIS
Agora diga anarquista flavio, qual foi a parte de:
OS BANDIDOS TAMBÉM GANHAM DINHEIRO COM AGUA, GAS, ENERGIA, COISAS TOTALMENTE LEGAIS
que vc n entendeu?
'Sua arrogância só não é maior que sua estupidez.'
Haha, vindo de uma criatura desprovida de raciocínio lógico desse jeito, eu considero um elogio :)
E eu não comecei nada, quando falei que era sem noçãozisse tava falando DAS IDEIAS, quando falei que esses anarquistas vivem no mundo da lua,isso não é uma ofensa gratuita, isso é uma constatação de UM FATO que inclusive já foi artigo do rodrigo.
ResponderExcluirOu seja, além de burro é mentiroso.
Rodrigo, versão light, n tem pq n aprovar
ResponderExcluir'O crack é como se fosse uma "falsificação" barata da cocaína, de pior qualidade e mais nociva. '
Mentira 1, o crack é um produto diferente com efeitos quimicos diferentes e MAIS FORTE que a cocaina.
Mentira 2: legalizar vai acabar com os bandidos.
Eu sei que a deficiência de leitura de certas pessoas é grande, mas no artigo mesmo fala que OS BANDIDOS TAMBÉM GANHAM DINHEIRO COM COISAS LEGAIS COMO GAS, AGUA E ENRGIA, entao, que parte de OS BANDIDOS TAMBÉM GANHAM DINHEIRO COM COISAS LEGAIS COMO GAS AGUA E ENERGIA vc não entendeu?Quer que eu desenhe?
Mentira 3: ele que começou.
Oh criatura desprovida de raciocínio lógico, quando eu falei de falta de noção tava falando das idéias, quando falei que os anarquistas vivem no mundo da lua isso não era uma ofensa gratuita mas a constatação de UM FATO, que inclusive já foi um artigo nesse mesmo blog.
"Mentira 1, o crack é um produto diferente com efeitos quimicos diferentes e MAIS FORTE que a cocaina."
ResponderExcluirIsso não é mentira, é verdade! Eu disse que o crack é de pior qualidade e mais nocivo que a cocaína. São produtos diferentes, assim como o produto falsificado é diferente do original.
"Mentira 2: legalizar vai acabar com os bandidos."
Eu não disse isso. Disse que a legalização das drogas iria acabar com a violência relacionada ao tráfico de... drogas. Só isso. Os outros crimes continuariam.
Milton Friedman sabia da existência do crack e disse mais ou menos a mesma coisa:
http://www.youtube.com/watch?v=nLsCC0LZxkY
Então, temos de um lado o realista, inteligente e culto ntsr; do outro lado o libertário Milton Friedman, alguém que vive no mundo da lua, a anos-luz da realidade, desprovido de lógica e que não merece ser levado a sério.
Antes que vc esperneie alegando apelo à autoridade, esclareço que estou apenas aplicando seus adjetivos a um ilustre libertário que defendia as mesmas coisas.
Mas vou parar por aqui. É inútil discutir com um analfabeto funcional que não entende o que lê, não lembra o que escreve e não sabe articular um raciocínio com mais de uma linha. E isso não é ofensa, é um FATO.
Lula emprestou pra Bolivia fazer Transcocaina
ResponderExcluirÉ uma questão moral. Cada um tem o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo, o nome disso é liberdade.
ResponderExcluirEntão liberdade para um homem fazer sexo anal com outro homem, pegar (e transmitir) AIDS pode ter. Liberdade para fumar algo que o sujeito já sabe que vicia não pode?
Cada um que faça o que quiser e cuide das consequências. Se vier roubar para sustentar vício, vai pagar por isso. Quem não curtir que compre um mega condomínio/bairro/cidade/país e proíba, em SUA PROPRIEDADE, o consumo de crack, ou o homossexualismo ou som alto etc.
ntsr leu arrogância e prepotência e já achou que eu estava falando com ele. ntsr me responde, por favor:
ResponderExcluir1. Deus existe?
2. O que é liberdade?
3. Qual o papel do Estado?
4. Deve haver impostos?
5. O que é altruismo e o que é egoismo?
Mafia x Mafia. A Lei tá pervertida desde sempre. Nada vai mudar. Agora, SUS, escola emburrecedora e esmola do Bolsa Família para as comunidades. As mansões dos traficantes são facilmente encontradas em Brasilia, pagas com o nosso dinheiro. Ótimo que os bandidos da máfia do Rio perderam uma. E a outra máfia vai perder quando?
ResponderExcluir'São produtos diferentes, assim como o produto falsificado é diferente do original.'
ResponderExcluirO mesmo erro de novo, realmente temos um problema de compreensão limitada aqui,essa é uma falsa analogia, um falso bem feito é quase a mesma coisa do original, o crack é MUITO MAIS FORTE
COM EFEITOS QUIMICOS MUITO DIFERENTES da cocaina.Como a cocaina é um insumo vc quer botar tudo no mesmo saco, sem conhecer direito nenhum dos dois
Por algum motivo isso é difícil de entender, to vendo que na proxima vez vou ter que desenhar.
'Eu não disse isso. Disse que a legalização das drogas iria acabar com a violência relacionada ao tráfico de... drogas.'
Ah tá, depois que não dá certo, vem o 'não foi isso que eu disse'...parece coisa da esquerda
Cansei de ver anarquistas por aqui defendendo isso, se não me engano era até no post sobre o tropa de elite 2
Inclusive não só anarquistas, até o próprio Rodrigo falou que o fim da lei seca foi o que ferrou o al capone.
'Então, temos de um lado o realista, inteligente e culto ntsr; do outro lado o libertário Milton Friedman, alguém que vive no mundo da lua, a anos-luz da realidade'
Falácia do apelo à autoridade.
'Antes que vc esperneie alegando apelo à autoridade'
Temos uma situação bizarra aqui, vc sabe que ta falando besteira e fala mesmo assim.E ainda tem mais ainda
'esclareço que estou apenas aplicando seus adjetivos a um ilustre libertário que defendia as mesmas coisas. '
Primeiro sua compreensao limitada não conseguiu notar que eu tava falando DAS IDEIAS, nao da pessoa.
Segundo, só a pressa e o desespero de defender algo que nunca foi o ponto já mostra como vcs tendem a acreditar em algo só pq uma autoridade falou.
'Mas vou parar por aqui.É inútil discutir com um analfabeto funcional que não entende o que lê, não lembra o que escreve '
Outra falácia, argumentum ad hominem.To me sentindo discutindo com um religioso, pra gente assim essas ofensazinhas infantis são o máximo,já pra quem tem cérebro é um atestado de confissão de derrota.
Mas interpretando literalmente eu até concordo e ainda digo mais, é inútil tentar argumentar com quem não consegue falar qual parte de A E B SÃO PRODUTOS DIFERENTES COM EFEITOS DIFERENTES que o raciocínio pobre e limitado dele não consegue compreender.
Vai parar mesmo gênio? Que peninha, vc estava mostrando bem o que esperar de um anarquista, fiquei até curioso pra ver quais as outras falácias que viriam depois.
'E isso não é ofensa, é um FATO.'
Ou seja, seu QI não consegue ver a diferença entre uma coisa e outra, foi infantil e sem noção suficiente pra levar pro lado pessoal e agora quer tentar devolver na mesma moeda.
O que esperar desses anarquistas tanto é um fato muita gente também nota, inclusive num artigo de 4 de agosto de 2010 o Rodrigo fala de muitas dessas mesmas coisas.
'São produtos diferentes, assim como o produto falsificado é diferente do original.'
ResponderExcluirO mesmo erro de novo, realmente temos um problema de compreensão limitada aqui,essa é uma falsa analogia, um falso bem feito é quase a mesma coisa do original, o crack é MUITO MAIS FORTE
COM EFEITOS QUIMICOS MUITO DIFERENTES da cocaina.Como a cocaina é um insumo vc quer botar tudo no mesmo saco, sem conhecer direito nenhum dos dois
Por algum motivo isso é difícil de entender, to vendo que na proxima vez vou ter que desenhar.
'Eu não disse isso. Disse que a legalização das drogas iria acabar com a violência relacionada ao tráfico de... drogas.'
Ah tá, depois que não dá certo, vem o 'não foi isso que eu disse'...parece coisa da esquerda
Cansei de ver anarquistas por aqui defendendo isso, se não me engano era até no post sobre o tropa de elite 2
Inclusive não só anarquistas, até o próprio Rodrigo falou que o fim da lei seca foi o que ferrou o al capone.
'Então, temos de um lado o realista, inteligente e culto ntsr; do outro lado o libertário Milton Friedman, alguém que vive no mundo da lua, a anos-luz da realidade'
Falácia do apelo à autoridade.
(continua)
'É uma questão moral. Cada um tem o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo, o nome disso é liberdade.
ResponderExcluirEntão liberdade para um homem fazer sexo anal com outro homem, pegar (e transmitir) AIDS pode ter. Liberdade para fumar algo que o sujeito já sabe que vicia não pode?
Cada um que faça o que quiser e cuide das consequências. Se vier roubar para sustentar vício, vai pagar por isso. Quem não curtir que compre um mega condomínio/bairro/cidade/país e proíba, em SUA PROPRIEDADE, o consumo de crack, ou o homossexualismo ou som alto etc.'
No dia que todo mundo virar santo, pode até ser.Mas fora da torre de marfim as coisas são mais complicadas.Aqui e agora o que vcs estão defendendo é a liberdade de furar os olhos e dirigir na contramão.Se matar teu filho ele vai preso?Grande porcaria. Eu não sou pai ainda, mas imagino que pra um pai punição nenhuma pra um caso desses vale mais do que a certeza de que teu filho(a) tem menos chances de passar por um assalto, sequestro ou coisa pior
'Isso não existe no mundo da liberdade, então deve ser condenado'
ResponderExcluirEu acho esse um pensamento simplista.No dia que todo mundo virar santo, vá lá, mas aqui e agora o que vcs não entendem é que a gente apóia muita coisa não porque acha que elas tem esse direito, mas por que elas são um mal necessário.
"As milícias que tomaram conta das favelas ganham dinheiro em cima da venda de serviços legais também, como botijão de gás, transporte de vans ou TV a cabo "
ResponderExcluirAs milícias ganharam poder porque o serviço de segurança não Estatal é ilegal. Uma vez com poder nas mãos, as milícias passaram a explorar serviços legais, exatamente como faz o Estado. A milícia cobra propina dos motoristas de vans da mesma forma que o Estado cobra propina das vans legalizadas (na forma de licenças).
'As milícias ganharam poder PORQUE o serviço de segurança não Estatal é ilegal'
ResponderExcluirÉ o que, macho?
PORQUE elas cobram do povo pra proteger o povo delas mesmas, elas ganharam poder!!??
Cara, isso é muito mais complexo, qualquer um pode sair por aí querendo cobrar isso, ilegalmente, mas se as outras pessoas não precisarem ou não se intimidarem, e se tiver alguém pra atrapalhar a vida do 'protetor', o negócio dele não vai dar certo.
Foi A FALTA DE POLÍCIA nesses lugares que deu espaço pras milícias crescerem.A 'proteção' ilegal foi consequência, não causa.
Agora numa coisa eu concordo, em muita coisa o governo não é diferente de uma mísera gangue, mas eu acho que devemos dar o mérito das coisas boas também, mesmo que elas quase não existam.
muito bom o post RC.
ResponderExcluirgostei de achar aqui uma galera que tem a liberdade como princípio e não como conveniência ocasional.
em termo econômicos o crack pode ser visto como um bem inferior, na dúvida é só recorrer a um livro de micro I.
;^/
o Constantino, não ficou claro se você é de fato contra a liberação de drogas mais pesadas, ou se tem dúvidas.
ResponderExcluire que drogas menos leves são essas afinal? e pq?
ai a gente começa a entrar na arbitrariedade, pois não há de fato, ao contrário dos que desejam fazer crer, uma base científica para determinar o que deve ou não ser tolerado quanto ao assunto.
há uma infinidade de produtos que, de acordo como a ciência, vão e voltam na lista de malfeitores ao organismo ( logo a sociedade, pois oneram, por hipótese, o sistema de saúde, a previdência, a família...) e o alcool é apenas um desses.
a violência decorrente da proibiçaõ, não é privilégio de cidades mal atentidas pelo estado. há o outro lado: a marginalização das drogas também estimula que sua produção e comércio, em larga escala, sejam atividades encampadas por terroristas. a fim de alcançar suas "causas", tais facínoras financiam sua equipagem através dos altíssimos dividendos provenientes do negócio. o caso das farcs é apenas um exemplo.
e ai, isso vai acabar qd liberar? provavelmente não, mas o jogo fica menos lucrativo qd vc tem que concorrer com players como Altria ou Diageo, por exemplo.
o exemplo do veneno do Mises é ótimo.
;^/
Liberado ou não o crack continuará sendo usado, é mais fácil comprar do que pão. A diferença é que legalizado pode se tentar estratégias diferentes(mais inteligente) proibido continuará assim: Guerra, corrupção, dinheiro público jogado fora etc. E esse papo de que vicia na 1º vez é sensacionalismo. Quem conhece dependentes sabe que no começo consegue tirar a pessoa da furada.
ResponderExcluirÉ curioso o fato de que as empresas organizadas têm a visão de oportunidade de mercado ao estabelecerem seu porfólio de produtos ou serviços e, no entanto, os partidos políticos que agora incorporaram a prática mercadológica para seus candidatos, se esqueçam de pesquisar necessidades e desejos de seus eleitores. É uma verdadeira inversão de valores. Parte-se do produto oferecido e não da consulta dos desejos e necessidades da demanda. A maioria dos eleitores brasileiros, como vimos nas discussões sobre aborto que deixou a candidata em trajes curtos, é conservadora e está, de há muito, com indisposição para com a gigantesca, ineficiente e insaciável máquina governamental. E o que se chama de oposição se propõe a discutir quem é mais estatizante ou não. Coisa de louco! Fica-nos difícil acreditar no aparecimento de um partido que se caracterize, efetivamente, como oposição, o que, no momento, signfica liberalismo. Menos Estado, mais mercado, mais liberdade,menos ingerência do Estado.
ResponderExcluirntsr
ResponderExcluirCasos reais de qe a regulamentação do mercado sufoca ou pelo menos limita muito a atividade no mercado negro existem.
O alcool nos EUA, por exemplo. Não acho que Al Capone Neto esteja com negócios no tráfico de alcool.
Os estados que regulamentaram a cannabis nos EUA também demonstraram crescimento, o que é a migração do consumo marginal par ao consumo regulamentado.
Bruno S:
ResponderExcluirMinha preocupação não é se vai ser bom ou ruim pro traficantes como indivíduos.
No contexto brasileiro, aqui e agora,vc defenderia a legalização do crack pros miseraveis da favela que não tem educação, não tem emprego,não tem futuro?
Quem tem um pingo de cérebro sabe que não deve nem começar.Mas não é essa a situação que eu to falando.