Rodrigo, como médico que sou, só me resta te agradecer. O governo comunista insufla a população contra os médicos como se fosse a falta destes o maior problema da saúde no Brasil. Quem consegue trabalhar sem um laboratório, sem um exame de imagem, sem gaze, agulhas e equipamentos? Até concordo que médicos de Cuba venham para o Brasil e sem passar pelo Revalida. Com uma condição: que só atendam deputados e senadores do PT, assim como a presidente e seu antecessor em hospitais públicos. Aí veremos se eles se arrependem ou não. Muito fácil jogar cubanos no interior do país, como se encher o país de médicos pessimamente formados em escolas decadentes de um país decadente fosse resolver a falta de infraestrutura que o governo não assume. Encher o Nordeste de médicos é fácil, difícil é tirar o controle do governo da mão dos nordestinos. Infelizmente não sou politicamente correto. O Nordeste tem grande culpa do atoleiro em que o país se afunda. Estados que produzem menos do que gastam (São Paulo que o diga), excesso de gente em programas populistas de doação de renda e , fora isso, vivem elegendo e retornando gente da estirpe de Sarney, Renan Calheiros, Collor, etc. Lamento, mas diante disso não me calo.
Rodrigo, Esqueci de te agradecer o seu blog e este espaço que temos para praticar a democracia no seu mais puro significado. Podemos até não concordar em tudo (até agora nem isso ocorreu), mas é um espaço livre num país cada vez menos liberal. Um abraço Tálib
Como esta na “moda” o assunto medicina, gostaria de te indicar o livro que estou lendo, do John Goodman, chamado Priceless – Curing the Healthcare Crisis (publicado pelo The Independent Institute, são parceiros do Cato).
O livro aborda o modelo de saúde americano (e idêntico a maioria dos países) e o porque do sistema ser tão ruim. Ainda, toca pau nos planos de saúde e no modelo de cobrança/pagamento, que impede o consumidor de visualizar o quanto esta pagando e, principalmente, impede a comparação de preços (o que ocasionaria uma “briga” de preços dos médicos, tendendo a diminuir o custo da saúde).
Generalizando, o médico não sabe o quanto custa, o paciente não tem ideia do que esta pagando (por isto usa muito), e o pagador (geralmente planos de saúde ou governo – que o autor classifica como terceiros), realiza os pagamentos através de “fórmulas de reembolso”, elaboradas por burocratas que tendem a tratar todos indivíduos como um grupo, desprezando as individualidades (e reações diferentes x tratamentos).
Por fim, uma frase que achei muito boa: "if people don't come to their convictions by means of reason, then reason isn't going to convince them to change their minds"
Para alguém que tentou criar uma reserva de mercado absurda que proibia enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e farmacêuticos de exercerem funções para as quais eles estudaram vários anos, criticar falta de liberalismo só pode ser piada.
Rodrigo, inicialmente quero parabenizar pelo excelente artigo. Vindo de um não médico então, o agradecimento é ainda maior. A medicina desperta paixões das mais variadas. Ao mesmo tempo se ama e se odeia. O ator principal (médico) então, nem se fala. Ainda que exista sim toda uma carga sentimental do papel social do médico esta é antes de mais nada uma PROFISSÃO, exercida por um ser humano que faz todo o possível pra sustentar a si e sua família. Concluindo-se (constituição federal) que o SUS é o melhor modelo para o Brasil, então que se pague adequadamente os médicos e para-médicos. Não explorem ainda mais um profissional cada vez mais desmotivado. A mágica que o governo propõe é ridícula, inaplicável, inconstitucional e muito provavelmente mais cara. Mas me parece que foi feita já pra ser destruída (pelo congresso ou STF) pra ganhar tempo e tentar livrar a cara dos péssimos gerentes de plantão (governo federal, ministério da saúde e educação). Seria muito interessante fazer uma projeção de gastos dessa MP Mais Médicos contra a proposta do que reivindicam as associações médicas (plano de carreira federal + piso salarial FENAM x número de médicos necessários em áreas desassistidas). Como economista premiado que você é, encontrará o resultado dessa equação e confirmará que o que falta é vergonha na cara desse governo. Fica a dica e o convite. Se o interesse realmente existir seria legal consultar CFM, AMB, FENAM e outros.
Rodrigo,
ResponderExcluircomo médico que sou, só me resta te agradecer.
O governo comunista insufla a população contra os médicos como se fosse a falta destes o maior problema da saúde no Brasil.
Quem consegue trabalhar sem um laboratório, sem um exame de imagem, sem gaze, agulhas e equipamentos?
Até concordo que médicos de Cuba venham para o Brasil e sem passar pelo Revalida. Com uma condição: que só atendam deputados e senadores do PT, assim como a presidente e seu antecessor em hospitais públicos. Aí veremos se eles se arrependem ou não.
Muito fácil jogar cubanos no interior do país, como se encher o país de médicos pessimamente formados em escolas decadentes de um país decadente fosse resolver a falta de infraestrutura que o governo não assume.
Encher o Nordeste de médicos é fácil, difícil é tirar o controle do governo da mão dos nordestinos.
Infelizmente não sou politicamente correto. O Nordeste tem grande culpa do atoleiro em que o país se afunda. Estados que produzem menos do que gastam (São Paulo que o diga), excesso de gente em programas populistas de doação de renda e , fora isso, vivem elegendo e retornando gente da estirpe de Sarney, Renan Calheiros, Collor, etc.
Lamento, mas diante disso não me calo.
Rodrigo,
ResponderExcluirEsqueci de te agradecer o seu blog e este espaço que temos para praticar a democracia no seu mais puro significado.
Podemos até não concordar em tudo (até agora nem isso ocorreu), mas é um espaço livre num país cada vez menos liberal.
Um abraço
Tálib
Fala Rodrigo, tudo bem?
ResponderExcluirComo esta na “moda” o assunto medicina, gostaria de te indicar o livro que estou lendo, do John Goodman, chamado Priceless – Curing the Healthcare Crisis (publicado pelo The Independent Institute, são parceiros do Cato).
O livro aborda o modelo de saúde americano (e idêntico a maioria dos países) e o porque do sistema ser tão ruim. Ainda, toca pau nos planos de saúde e no modelo de cobrança/pagamento, que impede o consumidor de visualizar o quanto esta pagando e, principalmente, impede a comparação de preços (o que ocasionaria uma “briga” de preços dos médicos, tendendo a diminuir o custo da saúde).
Generalizando, o médico não sabe o quanto custa, o paciente não tem ideia do que esta pagando (por isto usa muito), e o pagador (geralmente planos de saúde ou governo – que o autor classifica como terceiros), realiza os pagamentos através de “fórmulas de reembolso”, elaboradas por burocratas que tendem a tratar todos indivíduos como um grupo, desprezando as individualidades (e reações diferentes x tratamentos).
Por fim, uma frase que achei muito boa: "if people don't come to their convictions by means of reason, then reason isn't going to convince them to change their minds"
Grande abs!
Gabriel Barbosa
Para alguém que tentou criar uma reserva de mercado absurda que proibia enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e farmacêuticos de exercerem funções para as quais eles estudaram vários anos, criticar falta de liberalismo só pode ser piada.
ResponderExcluirRodrigo, inicialmente quero parabenizar pelo excelente artigo. Vindo de um não médico então, o agradecimento é ainda maior. A medicina desperta paixões das mais variadas. Ao mesmo tempo se ama e se odeia. O ator principal (médico) então, nem se fala. Ainda que exista sim toda uma carga sentimental do papel social do médico esta é antes de mais nada uma PROFISSÃO, exercida por um ser humano que faz todo o possível pra sustentar a si e sua família. Concluindo-se (constituição federal) que o SUS é o melhor modelo para o Brasil, então que se pague adequadamente os médicos e para-médicos. Não explorem ainda mais um profissional cada vez mais desmotivado. A mágica que o governo propõe é ridícula, inaplicável, inconstitucional e muito provavelmente mais cara. Mas me parece que foi feita já pra ser destruída (pelo congresso ou STF) pra ganhar tempo e tentar livrar a cara dos péssimos gerentes de plantão (governo federal, ministério da saúde e educação). Seria muito interessante fazer uma projeção de gastos dessa MP Mais Médicos contra a proposta do que reivindicam as associações médicas (plano de carreira federal + piso salarial FENAM x número de médicos necessários em áreas desassistidas). Como economista premiado que você é, encontrará o resultado dessa equação e confirmará que o que falta é vergonha na cara desse governo. Fica a dica e o convite. Se o interesse realmente existir seria legal consultar CFM, AMB, FENAM e outros.
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