segunda-feira, julho 15, 2013

Os médicos não são nossos escravos

Artigo exclusivo que escrevi para o site da Época sobre a questão dos médicos.

5 comentários:

  1. Tálib (talib_moussallem@hotmail.com)9:49 PM

    Rodrigo,
    como médico que sou, só me resta te agradecer.
    O governo comunista insufla a população contra os médicos como se fosse a falta destes o maior problema da saúde no Brasil.
    Quem consegue trabalhar sem um laboratório, sem um exame de imagem, sem gaze, agulhas e equipamentos?
    Até concordo que médicos de Cuba venham para o Brasil e sem passar pelo Revalida. Com uma condição: que só atendam deputados e senadores do PT, assim como a presidente e seu antecessor em hospitais públicos. Aí veremos se eles se arrependem ou não.
    Muito fácil jogar cubanos no interior do país, como se encher o país de médicos pessimamente formados em escolas decadentes de um país decadente fosse resolver a falta de infraestrutura que o governo não assume.
    Encher o Nordeste de médicos é fácil, difícil é tirar o controle do governo da mão dos nordestinos.
    Infelizmente não sou politicamente correto. O Nordeste tem grande culpa do atoleiro em que o país se afunda. Estados que produzem menos do que gastam (São Paulo que o diga), excesso de gente em programas populistas de doação de renda e , fora isso, vivem elegendo e retornando gente da estirpe de Sarney, Renan Calheiros, Collor, etc.
    Lamento, mas diante disso não me calo.

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  2. Tálib (talib_moussallem@hotmail.com)9:53 PM

    Rodrigo,
    Esqueci de te agradecer o seu blog e este espaço que temos para praticar a democracia no seu mais puro significado.
    Podemos até não concordar em tudo (até agora nem isso ocorreu), mas é um espaço livre num país cada vez menos liberal.
    Um abraço
    Tálib

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  3. Fala Rodrigo, tudo bem?

    Como esta na “moda” o assunto medicina, gostaria de te indicar o livro que estou lendo, do John Goodman, chamado Priceless – Curing the Healthcare Crisis (publicado pelo The Independent Institute, são parceiros do Cato).

    O livro aborda o modelo de saúde americano (e idêntico a maioria dos países) e o porque do sistema ser tão ruim. Ainda, toca pau nos planos de saúde e no modelo de cobrança/pagamento, que impede o consumidor de visualizar o quanto esta pagando e, principalmente, impede a comparação de preços (o que ocasionaria uma “briga” de preços dos médicos, tendendo a diminuir o custo da saúde).

    Generalizando, o médico não sabe o quanto custa, o paciente não tem ideia do que esta pagando (por isto usa muito), e o pagador (geralmente planos de saúde ou governo – que o autor classifica como terceiros), realiza os pagamentos através de “fórmulas de reembolso”, elaboradas por burocratas que tendem a tratar todos indivíduos como um grupo, desprezando as individualidades (e reações diferentes x tratamentos).

    Por fim, uma frase que achei muito boa: "if people don't come to their convictions by means of reason, then reason isn't going to convince them to change their minds"

    Grande abs!

    Gabriel Barbosa

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  4. Anônimo5:25 PM

    Para alguém que tentou criar uma reserva de mercado absurda que proibia enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e farmacêuticos de exercerem funções para as quais eles estudaram vários anos, criticar falta de liberalismo só pode ser piada.

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  5. Anônimo11:02 PM

    Rodrigo, inicialmente quero parabenizar pelo excelente artigo. Vindo de um não médico então, o agradecimento é ainda maior. A medicina desperta paixões das mais variadas. Ao mesmo tempo se ama e se odeia. O ator principal (médico) então, nem se fala. Ainda que exista sim toda uma carga sentimental do papel social do médico esta é antes de mais nada uma PROFISSÃO, exercida por um ser humano que faz todo o possível pra sustentar a si e sua família. Concluindo-se (constituição federal) que o SUS é o melhor modelo para o Brasil, então que se pague adequadamente os médicos e para-médicos. Não explorem ainda mais um profissional cada vez mais desmotivado. A mágica que o governo propõe é ridícula, inaplicável, inconstitucional e muito provavelmente mais cara. Mas me parece que foi feita já pra ser destruída (pelo congresso ou STF) pra ganhar tempo e tentar livrar a cara dos péssimos gerentes de plantão (governo federal, ministério da saúde e educação). Seria muito interessante fazer uma projeção de gastos dessa MP Mais Médicos contra a proposta do que reivindicam as associações médicas (plano de carreira federal + piso salarial FENAM x número de médicos necessários em áreas desassistidas). Como economista premiado que você é, encontrará o resultado dessa equação e confirmará que o que falta é vergonha na cara desse governo. Fica a dica e o convite. Se o interesse realmente existir seria legal consultar CFM, AMB, FENAM e outros.

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