Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quarta-feira, novembro 24, 2010
Rio em guerra
Rodrigo Constantino
A violência e ousadia dos bandidos cariocas estão em patamares cada vez mais assustadores. São várias causas que levaram a esta situação periclitante, mas as três mais importantes são: impunidade, impunidade e impunidade!
Tenho vários artigos mais antigos sobre o tema, todos eles batendo basicamente nesta mesma tecla. Estamos deixando a barbárie tomar conta da "cidade maravilhosa". Pergunto: até quando? Guerra é guerra. Guerra não é paz, como "pensam" os orwellianos "pacifistas", que pretendem reagir à agressão dos bandidos com rosas.
No artigo A Janela Quebrada, falo da necessidade de uma política de "tolerância zero", mesmo com os delitos menores. O ambiente de impunidade é nosso maior inimigo. A mesma mensagem é passada no artigo Chega de Impunidade!, de 2006.
A reação aos ataques ousados destes bandidos deve ser em dobro! Todos os demais problemas estruturais devem ser atacados também, sem dúvida. Mas no curto prazo, a meta deve ser "tolerância zero" com estes marginais. Chega de passar a mão na cabeça de assassinos como se fossem "vítimas da sociedade". Chega de impunidade! Ou vamos ficar como o México em pouco tempo...
Enquanto a segurança pública brasileira não entender a teoria das janelas quebradas continuaremos enxugando gelo. Enquanto continuarem com essa história de que o bandido é mais vítima (da sociedade) do que sua própria vítima, nada vai mudar.
ResponderExcluirSinto vontade de comprar o livro "Outliers" do Malcolm Gladwell, chegar na frente de um Beltrame, de uma Ellen Gracie, de um Cabral e dizer: "LÊ ISSO AQUI, VAGABUNDO, APRENDE COMO SE DEVE FAZER POLÍTICA DE SEGURANÇA!" E jogar o livro neles.
Os mesmos erros se repetem por décadas e décadas...
Pode parecer que a questão que vou levantar não tem nada a ver, mas se pararmos para refletir, o governo, de um modo geral, deixou que isso acontecesse. Vimos, em 8 anos de governo PTista, as famosas palavras 'povo X elite' muitas e muitas vezes. Os bandidos se acham pessoas do povo e que suas lutas são corretas. Sou criminalista e não estou falando coisas sem sentido, mas fatos que muitos destes 'do povo' alegam para justificarem seus atos de barbárie. Já passei por arrastão, já tive celular roubado, já vi coisas horríveis e ninguém fez nada. a polícia? hahaha, também nada fez. Eles, os políticos, estão lá, seguros e nós???
ResponderExcluirO terrorismo tomou conta do país.... Depois que elegeram a sua representante os terroristas ganharam confiança.
ResponderExcluirNós que trabalhamos, KARINE, pagamos impostos, depois compramos o nosso carrinho com dinheiro suado acabamos virando os playboys na boca desse bandidos do povo.
ResponderExcluirÉ normal essa bandidagem no Brasil?
ResponderExcluirGostaria de saber se o nobre colunista de O Globo já esteve do outro lado: do lado de quem foi jogado na pobreza e só teve como saída o crime. Evidentemente nem todos os criminosos, estão nesta por questões sócio-econômicas. Há um aparato ideológico, mas não podemos ignorar que numa guerra como essa, a imensa parte da mão de obra, é de fato, recrutada entre os miseráveis, os que não tem outra opção, se não, a de sobreviver pelo crime. Enquanto pensarmos em repressão, e somente em repressão, não vamos resolver o problema da violência e do crime organizado. DE fato, imagino que o Rio esteja sob um poder descontrolado, mas devemos enxergar que quem está nas ruas a atirar, por muitas vezes, foi convocado pela falta de maiores perspectivas. O discurso de "tolerância zero" da Direita tem nos dado milhares de mortos por ano, em confrontos com a polícia. Nos deu, em 1992, o Carandiru. Em 1995, numa cadeia de São Paulo, 100 homens estavam presos numa jaula onde cabiam apenas 40. Que condições queremos dar a nossos presos? Queremos recuperar alguém, ou legitimar, estabelecer oficialmente a pena de morte? Como já dizia Rousseau, vemos nosso nível de civilização,pelo nível de nossos presos.
ResponderExcluirEssa guerra que o Rio de Janeiro vive é apenas um tira-gosto do próximo governo que vem ai.
ResponderExcluirNos primeiros meses deste ano São Paulo viveu um pouco desse tipo de guerrilha urbana, onde fanáticos petralhas organizados em pequenas quadrilhas colocavam fogo em ônibus, na tentativa de levar pânico à população e intimidar este povo a votar na terrorista candidata.
Um verdadeiro ato de guerrilha urbana.
"do lado de quem foi jogado na pobreza e só teve como saída o crime."
ResponderExcluirComo é que é? A maioria dos favelados é gente HONESTA! Essa associação é falaciosa. Claro que a miséria pode ser um incentivo a mais, uma porta de entrada. E a miséria, por sinal, se combate com o CAPITALISMO LIBERAL, que a esquerda detesta. Mas esse papo de crime por desespero é balela. Muitos são tentados pelo PODER, e falta caráter, educação, empatia mesmo!
Conheço muita gente humilde, e nenhum deles pegaria em fuzil para matar inocentes.
Karine,
ResponderExcluirVocê explicou perfeitamente a causa da impunidade.
Para a esquerda o crime as vezes pode ser aceitável, se a origem do meliante for humilde, por exemplo.
Se você leu as notícias sobre o cidadão que foi agredido com lâmpadas na Av. paulista, percebeu que todas citam os jovens criminosos como "jovens de classe média", ou seja, esse crime não é aceitável devido a "alta" classe social dos criminosos, e não pelo crime em si.
Essa é a mentalidade que tomou conta do Brasil. No Brasil o crime é "interpretado" de acordo com a classe social do meliante. Como os bandidos do Rio são oriundos de favelas, eles seriam as vítimas, então para que prendê-los?
Resultado? 50 mil assassinados por ano e subindo.
Sr. Constantino, concordo com a sua colocação. A imensa maioria da população nas favelas é honesta, mas em nenhum momento eu questionei isto. O que eu disse, e acredito que o senhor seja alfabetizado plenamente,é que uma pessoa pobre e com necessidades, fica mais vulnerável a cometer crimes. Se o nobre colunista o nega,é por que não leu os indicies do IBGE. Um negro, por exemplo, neste país, tem mais de 100 chances a mais de morrer de forma violenta que um branco. O colunista imagina o por que??? Bom, sua visão de "capitalismo liberal" é um equívoco. Onde foi que o Capitalismo resolveu os problemas sociais. Até mesmo os grandes países capitalistas, tem conflitos sociais diversos. A profundidade deles é dada, claro,pelo aprofundamento da miséria. Está provado, visto inclusive na Europa, que aonde o Estado age com maior atuação na economia,os números da violência caem. Não era essa a proposta inicial, mas já que o senhor é economista lá vai: Onde é que está provado que o aumento do PIB reflete na diminuição da miséria. A renda per capta não é contada por indivíduo, mas pelo montante de riqueza numa sociedade. Isto é: Não há qualquer garantia que o liberalismo seja o fim da pobreza, justamente pelo aumento do capital investido. Quem leu Keynes, sabe disso.Por fim, agradeço a oportunidade de participar, mas solicito mais equilibrio em seus comentários, já que o senhor é um formador de opiniões.
ResponderExcluir"Onde foi que o Capitalismo resolveu os problemas sociais. Até mesmo os grandes países capitalistas, tem conflitos sociais diversos."
ResponderExcluirBom, acho que países como Suíça, Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e outros estão em situação bem melhor do que Venezuela, Cuba, Argentina e Brasil.
Não adianta negar: o capitalismo é a melhor arma contra a miséria!
te até mapinha no google maps sobre os arastões http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=en&msa=0&msid=100971781051706942637.000495a46500c8fde152b&ll=-22.863522,-43.248367&spn=0.459971,0.729218&z=11
ResponderExcluirO problema da violência é cultural.
ResponderExcluirDifundam a IDEIA !!
ResponderExcluirPena de morte para os assassinos e traficantes !!!
Só assim os bandidos passarão a temer a LEI !!!
TÁ ÓTIMO, O CABRAL FOI REELEITO COM 70% APROVAÇÃO, O LULA TEM 82% DE APROVAÇÃO
ResponderExcluirVAO RECLAMAR DO QUE
Rio = Inferno travestido de cidade maravilhosa. Até quando esse povo vai ficar nessa de carrrrrrnaval, cerrrrvejinha, prainha, blá, blá, blá???? afffff
ResponderExcluirta vendo desenvolvimento economico dos bandidos da nisso --- pac ---programa de aceleraçao da criminalidade
ResponderExcluirde uma população como essa? O menino teve a cabeça arrancada pq bandidos fugiram com ele pendurado e em seguida o carnaval comia solto.......A presidente do Supremo foi vítima de arrastão.....Quantos não estão paraplégicos/tetraplégicos por conta de balas perdidas ou arrastões?? Se fosse qq país civilizado, vcs acham q haveria carnaval??
ResponderExcluirE esse povo continua com vendas como verdadeiros T A P A D O S!!!!!
Conselho útil: não queiram mais levar vantagem em tudo, não cultuem o morro em músicas, tire do dicionário a palavra "malandro", não passe sinal vermelho, não comprem produtos piratas, etc. É o meu conselho para deixarmos a cidade livre desses fascínoras.
ResponderExcluirPara os idiotas que procuram justificar a criminalidade com a pobreza, basta lembrar que na India e em outros países orientais onde a miséria é muito maior do que a do Brasil, a criminalidade é baixíssima. E nos paises ricos orientais também, só que nestes,em vez de culpar os outros pela sua pobreza, como se faz aqui,tomaram para si a responsabilidade de melhorarem de condição.
ResponderExcluirPaulo Roberto
pq ninguem poda feh no Brasil ?
ResponderExcluirEh ridiculo que todos os comentarios sao contra o governo, contra o pais. Se vc nao acredita, sai fora, nao fica aqui criticando os outros. o que vc esta fazendo por um pais melhor ? Muito facil ficar xingando e criticando todo mundo .
É isso aê, Letícia, tô com você.
ResponderExcluirViva o Lula! Viva o Cabral! Quem reclama do Brasil são 3% de babacas enrustidos.
O Rio é a cidade mais pacata do mundo, a mídia e a elite ariana que fica criando histórias para jogar o povo contra o Governo!
Rio de Janeiro terra de São Sebastião, em cada canto um canteiro.. em cada esqina um ladrão.
ResponderExcluirleticia, governo é uma coisa, o povo é outra e o país é outra.O que estamos fazendo pra melhorar? Eu acho que só de apontar o que está errado e espalhar por aí já é muita coisa.
ResponderExcluirMas por um lado vc ta certa, o brasil não tem jeito mesmo nao.
http://www.youtube.com/watch?v=ARDhJ2dpuYU
ResponderExcluirNestas férias não vá ao Rio de Janeiro mesmo porque os aeroportos irão estar um caos. Igualmente não vá ao nordeste pois é de lá que vem a onda vermelha que colocou a bandida quadrilheira no poder.
ResponderExcluirPra que atacar gratuitamente o Nordeste? A questão nem é essa exposta pelo Constantino.
ResponderExcluirQuanto ao caos no aeroporto, concordo. E vale para todo o Brasil!
Estou na torcida pelo Rio de Janeiro! Tem que acabar essa palhaçada e concordo com Constantino que a curto prazo tem que ser tolerancia zero.
Abraços.
É tudo mutio lindo no papel, Policia Pacificadora..........só rindo. O Rio, São Paulo, etc, tem mais é que arrebentar a bandidagem de uma vez por todas e deixar somente as pessoas de bem e honestas viverem no Brasil.
ResponderExcluirA solução no RJ seria substituir as calçadas por trincheiras, e os carros por caveirões. Com certeza, não dá para solucionar o problema do Rio. O negócio é adaptá-lo.
ResponderExcluirComo meu padrasto sempre fala: É muita certeza de impunidade.
ResponderExcluirGoverno frágil. Segundo os princípios das Nações Unidas, o país pode solicitar ajuda da comunidade internacional desde que não consiga, com suas próprias forças, tomar controle de seus transtornos.
Por mais que seja humilhante para a soberania brasileira, acredito que devamos dar bastante ênfase a questão de "guerra civil" e clamar por reforços. A próxima medida a ser tomada deve ser por as FA na rua. Se caso não der certo, acho que o melhor a fazer é realmente pedir ajuda.
"A reação aos ataques ousados destes bandidos deve ser em dobro"
ResponderExcluirRodrigo, seria bom, entretanto, mais competência à PM do Rio, que já voltou a matar inocentes, no mesmo Complexo do Alemão onde o ilustre traficante FB, por exemplo, nunca foi importunado.
Agora, alguém, por favor, ensina esses comunistas que ninguém gerou tantos mortos quanto... os comunistas. E, no caso deles, era (aliás, ainda é) morto quem não concorda com O Partido.
Complicado,pois os marginais tem mais Direitos do que nós, cidadãos honestos.Se um vagabundo violenta um filho de um trabalhador honesto, e o mesmo, por indignação,recorre a vingança, com certeza o pobre coitado vai sofrer, vai ser preso e julgado como monstro.Infelizmente os direitos humanos age de forma errada, protegendo ANIMAIS HOSTIS, e afinal, eles sempre arrumam um jeito de defender bandidos, sempre com esses discursos de falta de oportunidades.Hoje em dia, com tantos programas, etc...Vemos garotos das favelas ir tocar música na europa, praticar esportes fora do país etc...Coisa que muitos jovens que não cresceram longe das favelas, não tem uma oportunidade como esta.O único jeito de acabar com toda essa marginalidade, todo esse caos, e esse medo que vivemos, é acabar com a impunidade, mas vejo que isso é impossível num país com mentes tão pequenas...
ResponderExcluirO que será exatamente que o Sr. Prefeito do Rio quis dizer com o apelo para que a população não se acovarde perante o terror instaurado pelos traficantes?
ResponderExcluirAcho que ele deveria dar o primeiro exemplo e ir passear pela fronteira do Brasil com o Tráfico - sem escolta, é claro, mesmo porque talvez não fizesse a menor diferença - e chamar o pessoal prá briga. Macho que é macho faz assim, não é?
Eu não tenho peito para enfrentar a situação pessoalmente e, por isso mesmo, emprego o Estado para fazer isso por mim. Então, Sr. Prefeito, faça sua parte, cabra macho!
O Marc, em seu comentário, refere-se ao fato dos erros na política de segurança pública se repetirem por anos a fio.
ResponderExcluirNão há com o que se surpreender com esse fato, uma vez que já está mais do que provado que o brasileiro é incapaz de aprender com os erros. Insiste neles ad eternum, como uma mula cega!
Passear pelos corredores das melhores universidades do País e ouvir a mesma ladainha esquerdista que se ouvia dos anos '60 é de desanimar pois a ladainha está sendo repetida por jovens que estarão conduzindo o País em 2030 e até além disso.
Como brasileiro, porém, eu não desisto, apesar de reconhecer que essa insistência é, de certa forma, um quixotismo pois o País é mesmo HOPELESS!!!!
Entendo que quando uma localidade é "governada" por um poder paralelo tão forte a ponto de a policia não poder adentrar no local, há ali uma desestabilização grave da ordem que mereceria um estado de excessão (devidamente normatizado) como há constitucionalmente o Estado de Sítio.
ResponderExcluirEm todo o Brasil há localidades que funcionam como mini-Estados monarquicos com um reizinho que manda e desmanda ali com poderes absolutistas medievais, protegido por um exercito empunhando fuzis.
E o desinteresse do poder público em se fazer presente nestes lugares para mim é de uma motivação bem simples: ali só mora pobre.
Mesmo estas operações no Rio só estão sendo realizadas por causa da Copa e das Olimpiadas, senão aqueles morros continuariam sendo governados pelo tráfico e com todo a complacência da burguesia local que só se incomoda quando a violência bate na sua porta.