Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
A Marcha da Insensatez
Rodrigo Constantino
O racha que o protestantismo representou para a Igreja Católica foi, em grande parte, causado pelos próprios papas durante um período de sessenta anos entre meados do século XV e começo do XVI. Ao menos esta é a tese da historiadora Barbara Tuchman, que dedica alguns capítulos do seu livro A Marcha da Insensatez ao assunto. Ela define a Renascença como o “período histórico em que os valores deste mundo passaram a suplantar os do além-túmulo”, lembrando que sob seu impulso “o indivíduo percebeu ser artífice e diretor do próprio destino, ao invés de atribuir esse mérito a Deus”. O comportamento de seis papas, que praticaram a insensatez da contumácia e da obstinação, abalaram a Santa Sé, conseguindo espatifar a unidade da Igreja, que perdeu quase a metade de seu rebanho para a cisão protestante.
Tuchman resume bem o que poderia estar por trás dessa insensatez: “Perseguindo os despojos do cargo como cães a farejar a caça, cada um dos seis papas, entre os quais um Bórgia e dois Médici, revelou-se totalmente dominado pela ambição de estabelecer a fortuna da família”. Os fiéis sentiam-se traídos com o abismo entre o que os agentes de Cristo deveriam parecer e o que realmente demonstravam ser. “A veemência com que se valorizavam as benesses da vida material significou abandono do ideal de renúncia cristã”, explica a autora. A miséria ocorrida no crepúsculo da Idade Média foi seguida por novos empreendimentos econômicos e artísticos que marcaram o período assinalado como Idade Moderna. Os papas não ficariam para trás, e tornaram-se grandes patronos das artes. Leonardo da Vinci enfeitava a corte de Ludovico Sforza em Milão e o teto da Capela Sistina era pintado por Miguel Ângelo. Como conclui Tuchman, “acreditavam que através da grandiosidade e beleza visíveis o papado cresceria em renome e a Igreja manteria seu domínio sobre os fiéis”.
O papa Sisto IV, eleito em 1471, “inaugurou uma fase de caça ao ganho pessoal e ao poder político de forma notória, despudorada, incansável”. O mais escandaloso de seus atos foi o envolvimento e possível instigação dos Pazzi no tocante à conspiração homicida contra os irmãos Médici. Aliado aos Pazzi, ele teria aprovado ou até tomado parte no obscuro negócio. Um papa assassino! Segundo Tuchman, ninguém lamentou sua morte, e Sisto IV deixou apenas descrédito no seu legado.
Em seguida se deu o papado de Inocêncio VIII, o primeiro papa que reconheceu publicamente seu filho, Francesco. A legitimação de filhos ou sobrinhos transformou-se em rotina para os papas da Renascença, outro princípio da Igreja jogado ao léu. A vice-chancelaria do papado de Inocêncio VIII ficou com o Cardeal Bórgia, que controlava a Cúria. Novos cargos para executivos apostólicos foram criados, com a exigência de remuneração dos que aspiravam aos postos. Foi estabelecido um departamento destinado à venda de favores e perdões a preços inflacionados. Quando perdões em lugar de aplicação da pena de morte em casos de homicídio e outros crimes nefandos foram questionados, o Cardel Bórgia defendeu a prática sob alegação de que “o Senhor deseja não a morte do pecador mas, ao contrário, que ele viva e pague”.
Inocêncio anunciou uma Cruzada numa bula de 1486, decretando, ao mesmo tempo, um dízimo a ser cobrado de todas as igrejas. A Guerra Santa já havia perdido a credibilidade neste época, quando o comércio com os infiéis provou ser lucrativo e os Estados italianos regularmente negociavam a ajuda do sultão em suas guerras uns contra os outros. Era intenção de Inocêncio usar Djem, O Grande Turco, como meio de guerra contra o sultão sob a vaga teoria de que Djem retiraria as forças turcas da Europa. Mas como diz Tuchman, “mesmo que tal coisa fosse verossímil, nunca ficou bem esclarecido de que forma significaria Guerra Santa a simples substituição de um muçulmano por outro muçulmano”.
Depois de servir sob cinco papas, tendo perdido a última eleição, Bórgia teria simplesmente comprado o papado diretamente de seus dois maiores rivais, os Cardeais Della Rovere e Ascanio Sforza. O papado de Alexandre VI, o título que usou, pode ser resumido na palavra depravação. Tinha amantes casadas, e sua ligação com uma garota quarenta anos mais jovem ofendeu o gosto dos italianos. Como a historiadora coloca, “os assuntos da família Bórgia conseguiam escandalizar uma época acostumada a todos os excessos”. O próprio papa teria dito, num momento de rara introspecção: “O mais atroz dos perigos para qualquer papa está no fato de que, cercado como vive, por lisonjeadores, jamais escuta verdades sobre sua pessoa e acaba por não querer mais escutá-las”. Em resumo, “os admiradores corrompem”, como dizia Nelson Rodrigues.
Na nova eleição, Giuliano della Rovere teria utilizado “tráfico de promessas” e propinas onde necessário, para trazer a seu campo vastas e antigas oposições, assegurando por fim a tiara papal. Com o título de Júlio II, pode ser considerado o papa guerreiro, tendo se engajado em anos de beligerância, conquistas e disputas. Vários papas depois dele manifestaram consternação pelo espetáculo do Santo Padre como guerreiro. Comandou uma ofensiva contra uma rebelião dos próprios cristãos, no feudo papal de Ferrara. Nada como a visão insólita de “um Vigário de Cristo na Terra aplicando-se em pessoa a dirigir uma guerra que ele próprio exigira, contra cristãos”. Na estátua que Miguel Ângelo fora incumbido de esculpir em sua homenagem, Júlio teria mandado colocar uma espada em vez de um livro na mão esquerda. Apesar de tudo, Júlio conseguiu deter o desmembramento do território papal, o que lhe valeu grande prestígio histórico, contando com a definição de “salvador da Igreja” em algumas enciclopédias. Nada é mencionado nestes livros sobre o fato de ter banhado de sangue seu país, ou sobre os seus lucros temporais com suas empreitadas violentas.
O penúltimo dos seis papas foi Leão X, cujo reinado foi intitulado por parte de seus apaniguados de “Idade de Ouro”, tamanha a quantidade de moedas que choviam em seus bolsos vindas de comissões, festividades e entretenimentos contínuos. O dinheiro não caía do céu, mas era tirado através de tributos cada vez maiores, extorsivos, cobrados pelos agentes papalinos. O ressentimento era crescente. Para atender suas despesas a chancelaria papal criou cerca de dois mil cargos a serem vendidos durante seu pontificado, incluindo a Ordem dos Cavalheiros de São Pedro. As pessoas mostraram-se cada vez mais indignadas com as incansáveis e extravagantes dívidas do papa, e para muitos, excluindo os dirigentes da Igreja, tornara-se evidente que o início da dissensão se aproximava.
Maquiavel chegou a constatar que “quanto mais se aproximam da Igreja de Roma, cabeça de nossa religião, menos religiosas as pessoas ficam”. Segundo Tuchman, “o abuso que precipitou a ruptura final materializou-se na comercialização de indulgências”. Um frade dominicano, Tetzel, chegou a anunciar em voz alta que tinha “os passaportes que levarão as almas às glórias celestiais do paraíso”. Com respeito aos já falecidos, dizia que “tão logo a moeda tilinta no vaso, a alma que ela está resgatando parte como uma flecha do purgatório diretamente ao paraíso”. Em resposta à campanha de Tetzel, Lutero pregou em 1517 suas famosas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg, denunciando como sacrílego o ultraje das indulgências. As sementes do cisma já haviam sido plantadas.
O Cardeal Giulio, outro Médici, foi o último dos papas citados por Tuchman, sob o nome Clemente VII. Roma estava desmoralizada e em crise. Em 1527, os invasores hispano-germânicos romperam os muros e jorraram dentro da cidade. Durante semanas Roma “queimou em meio ao fedor de corpos insepultos destroçados pelos cães”. Os danos foram irreparáveis.
Barbara Tuchman conclui: “A insensatez dos papas não foi apenas a busca de políticas contraproducentes; foi, muito mais, a rejeição de uma tônica aceitável e coerente, quer política quer religiosa, que melhorasse o panorama geral do papado, evitando o crescente descontentamento”. Para ela, “grotesca extravagância e obsessiva busca de lucro pessoal se constituíram em segundo fator, de igual importância”. E por fim, “ilusão de permanência, da inviolabilidade do poder e do status, eis a terceira insensatez”. Resumindo, “essas três atitudes incompatíveis – indiferença ao crescente descontentamento dos fiéis, preocupação de auto-engrandecimento, ilusão de status invulnerável – caracterizam aspectos persistentes da insensatez”. E não custa lembrar que os religiosos, inclusive os papas, são apenas homens.
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13 comentários:
Tem uma coisa estranha nessa história de Lutero. Por que será que em vez de lutar contra a comercialização da igreja a que pertencia ele optou por criar uma nova seita que, apesar de seguir o mesmo livro, difere muito na teoria e na prática? E por acaso o dízimo que é cobrado até hoje pelas seitas protestantes não é uma espécie de comércio de indulgências?
Não há coisa mais idiota do que dar crédito aos "representantes de deus", sejam eles macumbeiros, protestantes, católicos, judeus ou satanistas. O que todos querem e sempre quiseram - é histórico - é o dinheiro dos otários e dos desesperados que acham que há uma vida melhor que a que temos. Todas as crenças, sem exceção, vivem à custa desses incautos de fácil manobra, o que acho ser a suprema covardia contra quem não tem defesa.
Se ao menos tivéssemos um governo decente, que proporcionasse um mínimo de decência nos atendimentos médicos e sociais, não haveria tanta gente enriquecendo essa corja de padres, pastores, gurus e pais-de-santo que, mediante módicas quantias prometem curas milagrosas e vidas eternas. E continuo não entendendo a Justiça fazer vista grossa a tanto crime notório de curandeirismo e de outras enganações no gênero, já que tudo está previsto em leis.
Nota: Por acaso não estou falando apenas do atual governo, mas também dele.
Eu penso um pouco diferente do Ricardo Froes quando afirmo que as igrejas ditas protestantes ao menos têm uma sessão para discussão das contas da igreja, coisa que a igreja católica não faz.
Claro que respeito a fé de qualquer pessoa e não sou cristão no sentido de que não acredito em Jesus como filho de Deus, logo não poderia defender uma religião cristã, mas entendo que há religiões que ao menos fazem um esforço melhor para se adequar ao que pode-se chamar de "governança corporativa", no sentido de contas abertas a todos.
Enfim, não defendo religiões pois acredito em Deus e é só, mas o que entendo por Esse ser superior é que poderá ou não se apresentar com forma humana, poderá ser uma mulher ou homem, negro ou amarelo, etc, enfim, que ele é reflexo de cada mente e se apresentará conforme a concepção de cada espírito. Seria razoável supor que ele poderia se apresentar como um cachorro ou um pássaro a depender do que cada pessoa acredita.
Posso ser um louco, mas me sinto livre pensando assim.
O dinheiro em si não é o problema, mas sim a forma como ele é "tomado" dos crentes, sob ameaças de infernos e de outras extorsões. Tem um televangelista, crápula de carteirinha, chamado R.R.Soares, que chega ao desplante de chamar os fiéis de patrocinadores. Aliás, esse sujeitinho outro dia na TV saiu-se com essa:
“...Quem não tiver uma bíblia, ao sair, passe em uma das butiques do nosso templo e compre uma. Se não tiver dinheiro, sei lá, troque pelos seus sapatos! Afinal, é melhor sair descalço do que desarmado...”
Não é um primor de calhordice?
Primeiramente gostaria informar que leio todos os comentários, os acato com todo o respeito, por discordar de alguns não permite a mim ser grosseiro ou debochado. Espero reciprocidade.
O própio Jesus não olhava os títulos de sua época, esta parábola possui uma mensagem atualíssima, podendo-se substituir sacerdote e levita por religiosos em geral.
Alguém, perguntou a Jesus:
"E quem é o meu próximo?
30 Jesus, prosseguindo, disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais o despojaram e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
31 Casualmente, descia pelo mesmo caminho certo SACERDOTE(grifo meu); e vendo-o, passou de largo.
32 De igual modo também um levita(judeu da tribo de Levi) chegou àquele lugar, viu-o, e passou de largo.
33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão;
34 e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
35 No dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que gastares a mais, eu to pagarei quando voltar.
36 Qual, pois, destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?"
Por Jesus falava por parábolas.
Mateus 13
"10 E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
11 Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
12 pois ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
13 Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem.
14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis.
15 Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure.
16 Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
17 Pois, em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram."
"NEMINEM LAEDERE"
Rodrigo, quando vc vai voltar a escrever sobre assuntos interessantes?
Rodrigo,como sempre você confunde religião,algo que não é do seu universo
de valôres,com instituição eclesiástica,e não há instituição humana "pura".A meleca que você cria é proposital,pois sua meta oculta é destruir a religião,seu guru é Nietzche
(lembro-me de um artigo seu sôbre a vontade de poder,de uma egoinflação terrível!),e se houvesse de sua parte interêsse em debater a questão,que não é do seu domínio,você se recolheria para estudar a fundo o tema(4 ou 5 anos) e retornaria ao debate.Mas seu propósito não é dialogar,por isso vem o jorro de ataques e citações sempre na mesma direção,"écrasez l'infâme!".
Por quê esta fúria antireligiosa?Há algo em sua biografia que o explique,ou
é simples mêdo de ter fé,de perceber que a razão e a ciência têm fôlego curto nas questões mais fundas da existência?A resposta é para você mesmo
Citar Lutero é mais uma piada,nem sei se você o leu,mas certamente com ele
não concordaria exceto pelas justas críticas aos exageros do papado.
Gostaria de saber se o autor do blog já leu ou ouviu falar de Ludwig von Pastor e Daniel-Rops.
Apesar de ser amplamente aceita pela crença geral, é bastante questionável essa interpretação que aponta o comportamento dos papas do período áureo do Renascimento como causa direta para o protestantismo.
É evidente que os papas da segunda metade do século XV e as primeiras décadas do século XVI (época em que Roma sediou o Renascimento) foram caracterizados por seu mundanismo, mas em termos de “insensatez” e crueldade essa fase até que não foi das piores.
Muito mais grave para a unidade da religião foi, pouco antes, o início do século XV, quando a existência simultânea de três pontífices provocou uma crise tão grande que forneceu substrato a movimentos eclesiásticos que apontavam a supressão da autoridade papal.
Mas, mesmo assim, os papas suportaram tanto os ataques internos e externos sem enfrentar uma separação tão profunda quanto a provocada pela Reforma, no século seguinte.
É evidente que os reformadores escreveram muito sobre a insensatez dos papas (particularmente Lutero, que associou Roma à prostituta do Apocalipse), mas a crítica moralista contra o clero jamais foi suficiente para embasar o rompimento teológico com Roma.
Até os humanistas leigos (como Erasmo ou o Círculo de Meaux) criticavam a imoralidade do clero, mas ao rejeitar a doutrina da justificação da fé de Lutero, colocaram-se ao lado do catolicismo, mesmo que muitos deles não tenham sido poupados pela perseguição, da mesma forma que os protestantes.
E esses herdeiros legítimos do Renascimento (com todo o seu impulso para “suplantar” os valores do além-túmulo) acabaram por permanecer fiéis a Roma, cessando suas críticas quando a Santa Sé passou a ser ocupada por pretendentes que almejavam seriamente a santidade. Pode-se dizer que, se vivessem nos séculos seguintes, esses críticos ferozes da insensatez dos papas se adaptariam perfeitamente à teologia católica dos séculos XVII e XVIII, em oposição ao cristocentrismo protestante.
O máximo que se pode afirmar é que a venda de indulgências (uma prática que foi adotada somente durante um curto período da história da Igreja) forneceu o incidente fatal para o deflagração da Reforma protestante, que teria sido certamente um movimento cismático de pequena duração se não fosse a profundidade teológica de Lutero no momento certo em que se fazia necessária a doutrina da justificação pela fé, compartilhada até mesmo por Caraffa e Chisleri.
Se essa mesma explicação sobre o surgimento da Reforma fosse aplicada aos reis renascentistas contemporâneos dos papas citados (tão ou mais imorais que eles), Estados como a França, a Dinamarca e a Rússia) não teriam sobrevivido ao século XVI, e Erasmo teria sido o segundo Cristo e não um escritor esquecido.
Do que se entende por essa resenha, Barbara Tuchman não acrescentou nada à compreensão da Reforma como ela realmente foi, apenas repetindo as explicações mais comuns.
Não, Ricardo,
o dízimo existente hoje entre igrejas evangélicas não tem nada a ver com a venda de indulgências.
As vendas de indulgências foram perdões vendidos durante um período da Igreja, e que deram motivo à indignação de Lutero e algumas das 95 Teses, apresentadas (hoje se sabe) posteriormente e de modo formal.
Em troca desse pagamento, almas de vivos e de mortos teriam seu tempo de purgatório reduzido.
Já o dízimo, sobre o qual há controvérsias diversas dentro das igrejas cristãs (e também entre os judeus), são um percentual permanente da renda servido para usufruto desta, mas sem a promessa de nenhuma compensação espiritual ou perdão de pecados. No dízimo não há essa troca.
Geralmente, a doutrina do dízimo apresenta essas contribuições como voluntárias e na maioria das igrejas (particularmente as de modelo congregacional), há reuniões administrativas que decidem sobre o seu uso. Mas em nenhum momento, há a cobrança de dízimos ou ofertas como necessárias à salvação. Se algum pregador defender essa idéia, pode ser facilmente interpelado teologicamente, já que dízimo e salvação são assuntos completamente distintos.
Rodrigo por favor procure uma igreja e entregue a sua vida a Jesus,se é que você acha isso necessário,aí o Espírito Santo que ensina ao homen o que é certo e o que é errado te esclarecerá aquilo que procura,que é o descanso da sua alma farta de sabedoria humana!!!
Boa tarde Rodrigo!
Olha de médico e de louco todos temos um pouco, mas é brincadeira. Veja bem toda e qualquer igreja que se diga "CRISTÃ" tem que seguir somente a JEUS CRISTO. Não é possível ver e fazer análise do que não se conhece. Direito todos nós temos de ir e vir, escolher e definir o que queremos para nossas vidas, isso quem nos deixou foi Deus. Agora o que não se aceita em hipótese alguma, e não sei qual sua igreja ou religião(são complementos), está relacionado com o fato de chamar IGREJA DE SEITA. Isso não mesmo, pois se existir o conceito de "seita", pode se dizer que a única que usa em vão o nome GLORIOZO DE JESUS é a CATÓLICA, que profana criando santos por conta própria, pois santo significa "separado", quando em vida. Morreu acabou pra quem não crê.
Um abraço e que Deus abençoe sua vida para poder entregar seu coração ao Deus vivo.
Profº/Cmte. aviação/Teólogo
JOCA.
Joca, você não é professor de nada, claro! Se não saberia respeitar as pessoas e a fé que elas seguem.Saberia também que glorioso é com S e não com Z!
Rodrigo, continue escrevendo, continue...o blog é seu! ler quem quer, peço-lhe apenas a gentileza de manter-se imparcial.
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