Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
domingo, junho 08, 2008
A Propina do Bicho
Rodrigo Constantino
"Os governos existem para nos proteger uns contra os outros; o governo vai além de seus limites quando decide proteger-nos de nós mesmos." (Ronald Reagan)
Está na capa de O Globo hoje (08/05/08) que um relatório da Polícia Federal com base na análise da contabilidade encontrada num pen drive com o contraventor Roberto Andrade, preso em 2006, mostra o pagamento de propinas e mesadas num total de R$ 35,4 milhões, entre 2003 e 2006. O jornal diz que “o documento aponta que pessoas do alto escalão do governo do estado teriam sido beneficiadas no esquema”. O casal, Garotinho e Rosinha, pode ter sido parte do esquema de corrupção. A relação simbiótica entre jogo do bicho e governos corruptos não é nenhuma novidade.
O relacionamento do PT com os contraventores do bicho parece vir de longa data. O ex-governador Olívio Dutra, que comandava o Rio Grande do Sul, considerado vitrine nacional para o PT, esteve sob a mira de investigações por parte do Ministério Público Federal e da Justiça depois de uma CPI sobre a segurança pública, por denunciadas ligações com o jogo do bicho e contribuições irregulares para o partido quando das eleições para governador. Uma fita gravada pelo ex-tesoureiro do partido, Jairo Carneiro, relatava o financiamento da campanha do PT pelo jogo do bicho.
A pergunta que surge é: a quem interessa manter o jogo do bicho ilegal? Com certeza não interessa aos consumidores do jogo, que encontram inclusive produtos substitutos oferecidos pelo próprio governo, que pelo visto detesta concorrência. Também não é do interesse dos empresários honestos que poderiam explorar esse comércio, como tantos outros em prol da satisfação dos clientes e conseqüente lucro. Aliás, não custa lembrar que a origem do jogo foi totalmente nobre. O jogo recebeu esse nome quando foi lançado, em julho de 1892, por João Batista Vieira Drummond, o barão de Drummond, dono de uma chácara com um pequeno jardim zoológico localizado em Vila Isabel, Rio de Janeiro. Antes do bicho, havia outros jogos semelhantes no Brasil, como os jogos das flores, das frutas e dos pássaros. Manuel Zevada, um mexicano e influente banqueiro do jogo das flores, propôs ao barão a criação de uma réplica de tal jogo, mas no caso usando bichos. O objetivo era conseguir recursos para manter os animais e toda a estrutura do zoológico. Os visitantes eram estimulados a participar de sorteios. Cada bilhete trazia o desenho de um bicho.
Mas quando o governo resolveu monopolizar os jogos de azar, lançou os empresários do jogo do bicho na ilegalidade. Claro que o setor passou a ser dominado por “contraventores”, já que o próprio governo decidiu que assim seria. Uma vez que os “bicheiros” já estavam no crime, por causa do governo, nada mais natural que estender as operações ilegais. Ganhos de escala, como chamamos em economia. Com uma lista de policiais e políticos no “mensalão” do bicho, seria loucura pensar que eles não iriam explorar outras áreas criminosas. Se amanhã o governo resolver que vender bebida alcoólica é ilegal, o que esperar nesse setor? Não é preciso imaginar. Basta lembrar a Lei Seca americana, que criou o famoso mafioso Al Capone, entre outros. Quando o governo voltou atrás, o setor passou a ser dominado por empresários respeitados, como os sócios brasileiros da Inbev. Por que não deixar empresários como esses competirem livremente no jogo do bicho? Eis a pergunta que poucos fazem, preferindo voltar seu foco para o problema das propinas. Ignoram que a corrupção é fruto da ilegalidade que o próprio governo criou no setor. E essa corrupção é do interesse justamente do governo.
A premissa central por trás de medidas como a proibição do jogo do bicho é que o governo tem a função de nos proteger de nós mesmos. Nada mais absurdo! Quem conhece alguns políticos, acha realmente que essas pessoas têm capacidade de julgar pelos demais indivíduos o que é melhor para eles próprios? O governo não tem como função básica proteger o indivíduo de si mesmo, e sim protegê-lo de ameaças externas, como dos bandidos. Paradoxalmente, o nosso governo financia certos bandidos, como os invasores do MST, enquanto cria leis estúpidas que jogam setores na criminalidade, com a desculpa esfarrapada de proteger os “mentecaptos” deles mesmos. Sem falar que o próprio governo vende todo tipo de jogo de azar, como as lotéricas, raspadinhas etc. É muita inversão de valores! É muita hipocrisia!
A propina milionária do jogo do bicho para a política é apenas a ponta de um iceberg. A podridão no meio político é gigantesca, e por isso mesmo devemos reduzir o governo a um mínimo necessário para garantir a segurança dos indivíduos contra outros indivíduos, não contra si próprios. O governo, se tanto, deve ter como função a tarefa de polícia contra agressores de propriedade privada, internos ou externos. Nada mais. Não faz parte da lista de funções governamentais decidir que certas trocas voluntárias entre adultos são ilegais, e com isso “moralizar” a sociedade. Não apenas isso é injusto, como totalmente ineficiente. É o caminho da corrupção descontrolada que vemos todos os dias. O cerne do problema não está no jogo do bicho, tampouco nos contraventores conhecidos como “bicheiros”. O epicentro do problema está na invasão governamental em um setor que deveria ser totalmente livre. Ou defendemos a liberdade, ou não haverá como evitar que as cobras tomem conta dos burros. Proibindo o jogo do bicho, sempre teremos propinas polpudas para políticos safados. Vai dar zebra todo dia!
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19 comentários:
...hehehe!
Perfeito:
"Ou defendemos a liberdade, ou não haverá como evitar que as cobras tomem conta dos burros."
...hehehe
Ocorre que os burros são facilmente convencidos de qualquer asneira, desde que fácil para eles "entenderem". Eles apreciam repetir baboseiras mesmosem nexo, encantam-se com a sonoridade e agitação emocional que as palavras proporcionam. Daí já não se importam com sentidos ou significados do que repetem posudamente sem noção do que dizem ...hehehe!
Estes tipos querem efetivamente um dono que cuide deles, que zele pr eles. O Estado/governo é então percebido como uma entidade mistica com discernimento próprio superior, como se um deus. Não percebem que os governos são indivíduos com interesses próprios e que percebem que o Poder irresistivel do governo lhes pode garantir não apenas bens materiais como tambem a satisfação de suas vaidades e baixezas (recalques, inveja, ciume).
Dizem que o jogo prejudica o "povo" por este não ter discernimento e deixar-se iludir pelos "ganaciosos empresários do jogo", daí tornam o jogo ilegal.
...Em seguida, ciente da imbecildade deste "povo" sedento por um dono, o próprio governo se faz o maior banqueiro de jogo. E, pior, os prêmios são proporcionalmente menores que dos empresários. Além do que, não há garantia que funcionários do governo fraudem estes jogos: Alguém tem acesso ao DB com os numeros e REproduzir um cartão de apostas numa maquina qualquer ligada a um computador.
Enfim, Bastiat comentou exatamente que quando querem conquistar os imbecis, os pliticos dizem-os sábios para escolherem. Mas é o próprio governo, que é compostos por estes indivíduos encantadores de imbecis, que afirma que o talde povo é composto de estúpidosque não sabem cuidar da própria vida. Então o governo proibe o jogo sob o argumento de que imbecis se prejudicarão jogando e na sequencia o governo passa a bancar jogos ...hohoho
Esse embaralhado de contradições é exatamente o que encanta os imbecis, que percebem os governos não como conjuntode indivíduos cheios de interesses espúrios, mas sim acham que "o governo" é uma entidade sábia e justa, talvez um supremo "ser coletivo" que como ser tem opiniões e nãosendoum indivíduo estas são isentas de interesses, são superiores. ...hohoho!
Ou seja,
1) o povo é sábio para escolher políticos (já pré escolhidos por cupulas partidárias), mas é ao mesmo tempoestúpido para cuidar da própria vida, e será enganado por malvados burgueses.
2) O jogo é nocivo para o povo estúpido, facilmente enganado e aliciado por suas paixões, daí o jogo deve ser proibido para o bem do povo. ...mas ao mesmotempo o governo passa a bancar inúmeros jogos de honestidade mais que duvidosa, já que sem dono os funcionários encarregados podem dar seu "toque de midas" em favor próprio.
3) menores de 18 anos não tem noção decertoe errado, são animais. Dai não pdem ser julgados por assassinato e etc., pois não sabem que matar, roubar, sequestrar é errado. Assim diz a lei. Mas ao mesmotempo, menores com 16 anos são sabios, entendem não só o que écerto e errado como entendem de economia e filosofia, direito, justiça, empreendimentos e etc.. E com tal discernimento perfeito, estes "di menor" estãoabsolutamente aptos a votar e ESCOLHER AQUELES QUE MANDARÃO NA VIDADE TODOS, QUE FARÃO E APROVARÃO AS LEIS QUE DETERMNARÃO OQUEÉ CERTO E ERRADO.
...hehehe! e os imbecis acham isso tudo muito natural. ...hohoho!
...e continuarão entendendo que o governo, sendo uma entidade coletiva e portanto sábia para além de "mesquinhos indivíduos", deve ditar sobre a vida de todos porsaber melhor o que é bom para "ocoletivo" ...hahaha! PQP! ...estes imbecissão fundamentais, sem eles não haveria Poder e o governoseria apenas uma empresa prestadora de serviços e não uma empresa dona da população, a qual explora impiedosamente ...hehehe!
Abraços
C. Mouro
PS.:
"benditos sejam os ganaciosos, pois a tudose submetem por sua ambição" ..frase brilhante. Afinal, sem a ganância se abandonaria tudo, como disse La Boétie. Mas a ganacia faz aceitar o jugo para usufruir de uma pequena parte.
Então:
Benditos sejam os imbecis, eles garantem a perenidade do Poder que explora todos e a todostudo impõe em nome do "bem coletivo" defendido pelos imbecis. Mesmo que o "bem coletivo" seja nocivo a todos os indivíduos ...hehehe
Não dizem para o povose sacrificar pela pátria? ...ora oque é a pátria (o Brasil, por exemplo). Se todos se sacrificam pelobem do país, todos ficam pores. Logo, que bem é esse para opais se todos se sacrificam????
...hohoho! o bem para o pais é o em para o governo, QUE NUNCA SE SACRIFICA! ...HEHEHE!
Os imbecis coletivistas jamais perceberão isso.
Concordo com o tema do artigo e sou a favor da redução do govêrno, mas esta frase me pareceu exagerada:
"O governo, se tanto, deve ter como função a tarefa de polícia contra agressores de propriedade privada, internos ou externos. Nada mais."
Isso é mais uma expresssão aplicada ao tema do jogo, não? Ou é genérica?
O govêrno não deveria nem ter como funções saude e/ou educação básicas?
E a defesa da vida e integridade físicas? Só da propriedade?
Estadao.com.br
Estado ganha destaque em nova cartilha liberal
Estado ganha destaque em nova cartilha liberal
Grupo de especialistas internacionais lança documento com recomendações para países que buscam o desenvolvimento econômico
Fernando Dantas
Um forte papel do Estado e maciços investimentos públicos voltaram, finalmente, a fazer parte da corrente dominante das recomendações sobre como alcançar o crescimento acelerado e sustentável. Um documento recém-lançado, com o patrocínio do Banco Mundial e de quatro países desenvolvidos (Austrália, Suécia, Holanda e Reino Unido), enfatiza que não há caso de crescimento acelerado e prolongado nos últimos 50 anos com investimentos públicos, basicamente em infra-estrutura, abaixo de 5% a 7% do Produto Interno Bruto (PIB). No Brasil, o número está em torno de 2,1%, incluindo estatais.
O trabalho teve participação de dois prêmios Nobel de Economia, Michael Spence (presidente) e Robert Solow, e de figuras de peso do establishment financeiro internacional, como Robert Rubin, presidente do Citigroup e ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos.
Com um grupo principal de 21 especialistas de renome internacional, entre os quais o economista brasileiro Edmar Bacha, foi deslanchada em abril de 2006 a Comissão sobre Crescimento e Desenvolvimento, que durante dois anos organizou encontros e workshops com especialistas em diversas áreas ligadas direta ou indiretamente ao crescimento econômico.
O relatório, lançado em maio, tem 103 páginas, mais um apêndice estatístico de 62 páginas. O relatório é o principal trabalho produzido pela Comissão até agora, mas há também outros, como o que avalia a possibilidade de o Chile tornar-se país do primeiro mundo.
Alguns comentaristas viram um paralelo entre o relatório da Comissão e o chamado Consenso de Washington, um conjunto de recomendações lançado no fim da década de 80, de cunho liberal, privatista e pró-mercado, que foi seguido em quase toda a América Latina. Segundo Bacha, que foi um dos pais do plano Real, e hoje está ligado ao Instituto de Estudos de Política Econômica (Iepe/Casa das Garças), no Rio, "o relatório da Comissão diz que os ditames do Consenso Washington são condição necessária para o crescimento, mas não suficientes".
O relatório parte da constatação de que 13 países desde 1950 passaram por uma experiência até então inédita na história, de crescimento acelerado, com taxas médias anuais de 7% ou mais ao ano, por períodos de no mínimo 25 anos. Esses países são Botsuana, Brasil, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coréia do Sul, Malásia, Malta, Oman, Cingapura, Taiwan e Tailândia. Segundo a Comissão, aquele tipo de crescimento rápido e acelerado "pode tirar maciçamente pessoas da pobreza e do trabalho desumano". O relatório nota que o Brasil é o único daquela lista cujo crescimento foi abortado, com a longa estagnação que vai do início dos anos 80 até aproximadamente 2005.
Em resumo, o relatório defende que abertura econômica e aproveitamento das oportunidades da globalização são o caminho para o crescimento rápido e sustentável, baseado nos incentivos do mercado, no setor privado e na absorção de conhecimento e tecnologia via investimento estrangeiro direto e comércio internacional. A novidade é a defesa do papel do Estado, tanto como maciço investidor em infra-estrutura quanto como agente galvanizador da sociedade para adiar a gratificação imediata do consumo pelo esforço de poupança e investimento (de no mínimo 25% do PIB) que possibilita o salto para o crescimento acelerado.
Lol, PWN3D! O novo consenso internacional é de que o estado precisa atuar nas áreas de infra-estrutura. Quem vai pagar pelo prejuízo de mais de uma década de orientação errada durante os governos Collor e FHC?
Na verdade, o jogo precisa continuar legalmente limitado porque a população simplesmente não tem educação suficiente para ter o discernimento ao decidir se joga ou não, fora os atos compusivos irracionais. Acho que deveriam haver cursos de probabilidade e estatística e planejamento gratuitos para toda a população.
Claro que o Constantino não vai concordar. Na visão dele, o mercado precisa ser livre para os que não tenham educação percam dinheiro no jogo, morram de fome e deixem a elite herdar a terra, a mais pura seleção natural darwinista.
Ao anônimo (sempre isso!) sensacionalista acima: vc acha que o povo é idiota para jogar livremente, mas capaz de ESCOLHER pelo voto o governante que irá tutelar o próprio povo???
Não nota sua contradição ou condena o sufrágio universal, preferindo uma ditadura de "sábios"?
Decida-se!
A propósito... Constantino, o que você acha de imposições legais e impostos ao comércio de fumo e bebidas? Você concorda que os maços devam ter imagens chocantes impostas pelo ministério da saúde?
Aliás, você é a favor da liberação de todas as drogas? Tipo: "Deixa os drogados se ferrarem, eles morrem de overdose enquanto os não drogados vencem a seleção natural."
Constantino: "vc acha que o povo é idiota para jogar livremente, mas capaz de ESCOLHER pelo voto o governante que irá tutelar o próprio povo???"
Concordo que isso é uma grande dificuldade que o povo tem que superar. Acho que a diretriz mais lógica seria o povo tentar perceber a priori quem são as pessoas que lhes viabilizam o acesso a educação, já que ela é necessária para perceber outras coisas, como o VME negativo de um jogo de azar, por exemplo. mas isso não é argumento para ser contrário à democracia. Se nosso país não for uma república democrática com governantes eleitos pelo voto, que vai governá-lo? O judiciário? A família Oeleans e Bragança? Você?
A matéria do estadao so demonstra que se o estado fizesse sua parte nas areas em que tomou pra si o MONOPOLIO da construção e manutenção, estariamos melhor. Tanto faz se ele ou a iniciativa privada fazem o que importa é que a infra estrutura precisa ser feita da maneira como cita o relatorio. Os melhores portos do planeta, são privados. As melhores estradas deste país são as privatizadas e pedagiadas. As melhores escolas são as privadas. A iniciativa ´privada so ganha algum espaço quando um PAC da vida é lançado, para que os méritos fiquem com os burocratas.
Rodrigo, você não respondeu. Você acha que o govêrno só deve fazer o da frase que citei acima? Proteger a propriedade privada?
Perguntei porque os liberais que vi aceitavam algumas funções básicas pro govêrno. O que você falou se refere ao jogo ou é em geral?
Belo artigo... Estava justamente fazendo cálculos sobre quanto economizei nunca jogando em loteira alguma. Dá quase um carro zero em 50 anos de vida. Colocarei os calculos em meu blog APOSTOLOS DE PEDRO por estes dias.
Pobre povo que espera a sorte, sustentando a corja do governo.
O Estado deve funcionar como uma empresa prestadora de serviços a população indistintamente.
Serviços de segurança podem ser pagos ao governo para que os preste em livre concorrência com a iniciativa privada. Se o governo fracassar na prestação de tais serviços... Fora! Não recebe mais para tal.
Aliás, se poderia pagar o montante dos impostos com, digamos, o pagador DEFININDO onde deseja aplicar até 70% do valor pago, depositando em contas especificas.
Os serviços clinicos e hospitalares também poderiam ser prestados pela "empresa governo" em concorrência com a iniciativa privada, recebendo os percentuais que os pagadores desejassem. Aliás, poderia o governos presta-lo como um plano de saude universal, sairia muitissimo mais barato e eficiente. Sobretudo com chegcagens e cruzamento de dados para evitar corrupção.
Os serviços de instrução (não é educação e sim instrução), poderiam seguir o mesmo caminho. Ou seja, se pagaria seguros para saúde e educação ao governo.
A previdência social também deveria funcionar em livre concorrência com a iniciativa privada.
Aliás, certo mesmo seria a existência de dois ou três governos eleitos concorrendo na arrecadaçãode impostos. Cada cidadão pagador de impostos pagaria ao governo que desejasse.
As leis deveriam basear-se em argumentos sobre o direito e não em arbitrios achistas propagandeados para corromper a população.
Quanto aos pobres, se tivessem menso filhos a chance da pobreza diminuir seria 100%, até que acabasse. Mas um recebedor de esmola governamentais tem no mínimo três ou quatro filhos, geralmente mais de seis.
As crianças não t~em culpa, é certo, mas os outros que têm um ou dois também não têm culpa e não podem ser penalisados por culpa dos bostas que fazem filhos da mesma forma que cagam.
E com isso, os politicos aproveitam para usarem os necesitados como argumento comovente (falacioso) para explorarem TODA a população em nome dos tais de pobres. ...É o pobrismo, o "ismo" criado pela luta política há bem mais de 2000 anos, tendo sido então coroado com a "opinião divina" como argumento sobre sua moralidade (a vontade divina é dita a moral ideal, e cada um interpreta tal vontade segundo a própria conveniencia).
Enfim, a ideologia pobrista, depois invocada em nome de deus, é o pior cancer social. É a pior droga. Destas ideologias os safados se valem para explorar populações e exigir o Poder absoluto para "consertarem a imperfeição humana". Se fazem passar por semi deuses, mas são apenas safados ansiosos para usufruirem das delicias que o Poder lhes garante.
Porra, eles querem apenas o Poder absoluto para a classe política hierarquizada. Essa é a verdadeira luta de classes. Mas como sempre, ladrão esperto rouba e sai correndo gritando "pega ladrão".
Os imbecis amam a contradiçaõ, o falatório estapafúrdio, a histeria contagiante, o frenesi ideológico, os deuses salvadores, os misticismos e etc.. Amam porqueestam imbecilidades tem a medida certa de seu entendimento.
O exemplo mais gritante é o da elevação geral dos preços, onde os imbecis SEMPRE a atribuiram a "ganância dos empresários ávidos por ganhar dinheiro" ...hehehe! A inflação voltará e os imbecis NOVAMENTE depositarão plena fé nesta velha arenga política; que aliás acontece desde o império Romano, quando faziam misturas com o outro para "multiplica-lo". ...hehehe!
O Poder não sobrevive sem os imbecis, e os imbecis são maioria, como nada entendem vivem apenas de crenças. Suas escolhas são: CRER ou NÃO CRER, e ao escolherem o fazem sem qualquer reflexão, da mesma forma que escolhem times para torcerem.
Não tem jeito. Levrá dezenas de seculos para isso mudar. Há mais de 2000 anos os donos do poder contam com os imbecis e eles são maioria cada vez maior. ...hehehe1 é fácil ser imbecil e nada analisar, baseando-se apenas em aspectos de superficie e em asneiras - falácias e idiotices puras - proferidas por espetalhões e paspalhos safados.
Abraços
C. Mouro
Analse-se:
Se pudessemos perguntar a um jegue se ele prefere ser livre e responsável por sua existência ou se prefere pertencer a um humano que dele cuida tratando-o como um animal escravo. Certamente que o jegue irá preferir ter um dono. Um cão tambem assim responderia, sobretudo vira-latas piolhentos.
Mas se pudessemos fazer esta pergunta a um leão, a um tigre, uma onça, lince, urso e etc. ...aaahhh! a resposta seria que eles prefeririam a liberdade. res´ponderiam sem vacilar.
Esta é a diferença, e que se pense sobre ela.
Quanto mais desprezo por si, quanto menosorgulho, maior o desejo de submissão a um governo, maior a soberba ostentada sob valores ideológicos na esperança de que sejam consensuais, pois jamais serão objetivos, logicamente objetivos jamais. Porém, se todos concordarem e assim manifestarem suas opiniãoes achistas afirmando que um elefante e uma galinha sãoa mesma coisa ...não importa o quanto se abracem e se beijem em anuencia exibicionista, não adianta, pois eles serão plenamente diferentes.
Consenso não produzem realidade, mas produzem imbecilidade. Afinal quem busca consenso despreza a lógica e os fatos.
Abraços
C. Mouro
Na verdade há mais de 4000 anos os governos, ou que o valha, ludibriam e exploram populações imbecilizadas por ideologias as mais estapafúrdias.
As ideologias são antigas, elas prometem paraisos para construir infernos. Sob ideologias, julga-se atabalhoadamente os fins, e então neles justificam os meios. Como se o certo e o errado decorressem do resultado.
Mas o que é o "melhor resultado"?
Certamente este melhor resultado será diferente entre os indivíduos, pois que subjetivo. O valor e subjetivo.
Mas o pior é que os fins mal refletidos que se promete nas ideologias, não são realizáveis, são meras fantasias. Porém, os que propagandeiam ideologias já as propagandeiam atribuindo-lhes valor objetivo. Por exemplo a Utopia de More. Pois para More ela era a expressão do Paraíso, caso se realizasse. Mas se analisada se verá que é um amontoado de absurdo que despreza completamente as subjetividades para impor a demência de um T. More.
Ou seja, o salafrário inventa uma fantasia que o satisfaz e sai propagandeando que ela é um ideal desejável por todos e que por tal justifica todos os meios realizados em seu nome.
Assim, ideologias propmetem fantasias mal refletidas e impossiveis, e com isso eternizam os meios para alcança-las ...exatamente o que desejam os implantadores de ideolgias: eles querem de fato o exercicio dos meios, os fins são apenas uma cenoura na ponta de uma vara amarrada na cabeça dos burros.
Abraços
C. Mouro
...no fundo isso é uma perda de tempo...
"A sociedade é produzida por nossos desejos, e pelo governo abominação .... nossa sociedade em todos os estados é uma benção, mas mesmo governo, no seu melhor estado, mas é um mal necessário, no seu pior estado uma intolerável um." -Thomas Paine 'Common Sense'
"no seu pior estado uma intolerável um."
Nossa, que tradução péssima, cara. Imagino que o texto original era "it`s an intolerable one".
Se morre.
Não, o texto original estava em Inglês "Society in every state is a blessing, but government even in its best state is but a necessary evil; in its worst state an intolerable one."
Traduza assim: "A sociedade, em qualquer estado (no sentido de "forma em que ela se apresenta"), é uma benção. Mas governo, mesmo em sua melhor forma, não passa de um mal nescessário; em sua pior forma é um mal intolerável."
Jogo-do-bicho e demais loterias (estatais ou não) só obtém êxito em países povoados por imbecis sem noções rudimentares de Estatística.
Em países desenvolvidos, as loterias são carinhosamente apelidadas de "Impostos para os Trouxas".
Dizer que o brasileiro padrão quer ficar rico sem fazer nada é chover no molhado. Num país onde as pessoas não tem educação, são vagabundos, dinheiristas e filhos-da-puta, as loterias e jogos ilegais encontram campo fértil (adubado pela merda que brasileiro tem na cabeça) para proliferar e manter um poder paralelo, fortemente comprometido com o tráfico e outras atividades ilícitas mantidas nas barbas da autoridade estatal.
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