Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
quinta-feira, novembro 02, 2006
Dia de Finados
Rodrigo Constantino
Há séculos que os cristãos rezam para os mortos. O segundo dia do mês de novembro acabou sendo escolhido como data oficial para a homenagem aos falecidos, tornando-se o Dia de Finados. Eu gostaria de prestar aqui minha homenagem ao mais recente defunto brasileiro: a Moralidade. Seu falecimento gerou profunda tristeza em milhões de brasileiros dignos. Não foi morte acidental, mas sim assassinato deliberado. Em massa! Na verdade, cerca de 58 milhões de brasileiros executaram a Moralidade a queima roupa, no dia 29 de outubro. Um tiro certeiro, proveniente da ponta dos dedos dessa gente toda. As armas usadas foram as urnas.
De tabela, levaram daqui a Lógica também. O tiro ricocheteou e matou-a. Um duplo assassinato! Está certo que a Lógica não tinha o hábito de dar muito o ar de sua graça por essas terras, mas ainda assim não merecia tamanho desprezo por conta desses criminosos todos. Massacraram a Moralidade, e tiraram a vida da Lógica também. Macunaíma venceu. Derrotou tanto a Moralidade como a Lógica. Na luta, o heróico Bom-Senso ainda tentou virar a mesa, mas não teve chance. Era tarde demais. Digladiando-se com o aliado de Macunaíma, Gérson – o da lei – o Bom-Senso perdeu feio. Foi esmagado, trucidado, aniquilado. Está em estado grave, entre a vida e a morte. As pessoas de bem nesse país torcem muito pela recuperação do Bom-Senso, mas nada garante sua vitória. Seu coma, ao que parece, irá durar pelo menos mais quatro anos, e não há certeza de que depois irá se safar dessa com vida.
É Dia de Finados! Devemos homenagear os mortos. E a perda da vida tanto da Moralidade como da Lógica, assim como o estado de morto-vivo do Bom-Senso, são lastimáveis. Em 2002 havia ocorrido um grande atentado contra suas vidas. Mas havia a desculpa (esfarrapada) de que os autores do atentado não sabiam que estavam mirando nelas. Nesse triste 29 de outubro não. A ignorância não vale mais como escusa. Os que perpetraram o crime contra a Moralidade, a Lógica e o Bom-Senso sabiam muito bem o que estavam fazendo. O objetivo era mesmo sepultar todos eles. Entre o certo e o duvidoso, sendo o certo a podridão completa, ficaram com esta, afastando qualquer possibilidade de mudança. A grande inimiga da Moralidade, a Perfídia, soube executar seu plano com maestria. Conquistou quase 60 milhões de indivíduos, cegou seus olhos e domou suas mentes, e conseguiu o grande objetivo: eliminar de uma vez a Moralidade do Brasil. É dia de luto!
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6 comentários:
Mal dá para disfarçar uma ponta de alegria depois ter lido a notícia que Emir Sader foi condenado por calúnia contra Jorge Bornhausen por tê-lo chamado de racista em um artigo publicado pela imprensa governamental, a nojenta revista Carta Capital. O caso é emblemático por dois motivos: primeiro porque, cheios de arrogância pela reeleição, os petistas andam ensaiando uma nova tentativa de censura à imprensa que eles batizaram de “democratização dos meios de comunicação” por pura retórica e segundo porque a distorção de fatos e a desvirtuação das palavras é praxe entre os petistas. Quando Bornhausen declarou que “estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos”, é mais que óbvio que ele não estava se referindo a nenhuma etnia e sim a um grupo específico de pessoas - no caso o PT - e nem tampouco pregando o extermínio de quem quer que seja. Sader se fez de desentendido e acusou o Senador de racismo contra os “negros, pobres, sujos e brutos”. Dançou.
Emir Sader é uma espécie de guia ideológico de uma parte da esquerda que já faleceu, vítima de caquexia, senilidade e Mal de Alzheimer programático, que até hoje chora a queda do muro de Berlim e a morte de Stalin, além de considerar Cuba como exemplo de regime político a ser seguido. Ele e Genézio Darci Boff, vulgo Leonardo, fazem uma dupla afinada em besteirol político e paleontologia socialista, dotada de uma agressividade ímpar ao julgar seus “inimigos”. Fazem parte do grupo das viúvas de Stalin, seguindo à risca e disseminando a prática da teoria dos dois campos criada por Andrei Jdanov para que o ditador soviético pudesse identificar com mais clareza de onde vinham as ameaças à sua ditadura
Exemplos dessa prática maniqueísta e idiota são abundantes nos textos e comentários destes dois. Sader disse que “O paradoxo é que os erros da antiga direção do PT e do governo são erros de direita, (...) Os méritos do governo (...) são de esquerda, são de ruptura com o governo FHC.”, logo depois da crise do Mensalão e Boff, ao ser comunicado sobre o então recente atentado de 11 de setembro, quando um avião caiu sobre o Pentágono disse que era pouco, “deveriam ter caído 25”. Maravilha, não? E isso é a lógica do PT. A favor, pode até bombardear Nova Yorque, Washington e adjacências, contra, não pode nem dizer que Fidel está doente.
Bem a propósito, hoje é dia dos mortos. Emir e Genézio que se cuidem, senão alguém vai jogar terra em cima!
Bem, tem pelo menos 2 motivos para jogar terra nestes espécimes esquerdiotus asnaticus safadus, e um deles é o mesmo motivo dos gatos ....-hehehe!
Abs
C. Mouro
Conviver com a imprensa num regime democrático não é fácil para certos tipos de governantes. Para estes, maravilhoso seria se pudessem governar um país onde a diversidade de opiniões fosse sufocada e reduzida a uma única verdade - pravda, em russo -, em nome de um suposto interesse coletivo, que nada mais é do que o interesse do grupo ou grupos que ocupam o poder.As manifestações agressivas contra a imprensa de muitos petistas, na semana seguinte á vitória de seu líder nas urnas, são motivo de preocupação e temor entre aqueles que prezam a democracia e a liberdade de opinião.
Vejamos algumas destas manifestações. O site oficial do PT na internet publicou artigos e reportagens contrários ao que seus autores definem como “comportamento parcial da imprensa”na campanha eleitoral.Entre os alvos de suas críticas não escapou nem mesmo a apresentadora de TV Ana Maria Braga, por seu suposto apoio ao candidato Alckmin.No site petista pode ser encontrada também textos em defesa da atitude de militantes do partido que agrediram jornalistas que trabalhavam na cobertura da festa da vitória, bem como um artigo do Secretário de Relações Internacionais, Walter Pomar, no qual ele afirma que “uma parte da imprensa continua a serviço de quem perdeu as eleições. E depois querem falar em objetividade jornalística...” Enfim, o tom predominante nas críticas petistas é que a imprensa perdeu a credibilidade junto ao povo durante a campanha.
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arghh...
Que nojo!!!
Acho que vou vomitar depois de ler este artigo e estes comentários...
arghhh...
É, dona musa... Democracia dá indigestão e ânsias de vômito a quem quer uma imprensa subserviente aos donos do poder, atualmente a elite sindical feita à custa do imposto que eu paguei, que agora me chama de elite branca e me culpa pelos males do mundo.
Mal-agradecidos, não acha?
Aqui jaz a Moralidade!
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