Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
segunda-feira, agosto 17, 2009
Pergunta do Dia
O jamaicano Bolt arrasou nos 100m rasos, batendo o novo recorde mundial, com apenas 9,58s. Mas uma coisa chamou a atenção, nesses tempos "politicamente corretos": não havia UM único "branquelo" na final, disputando a corrida. Seria isso preconceito racial? Será que deveria haver cotas para uma minoria de brancos participar todo ano da disputa, em nome de maior igualdade?
Com a palavra, os racistas defensores das cotas...
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12 comentários:
Rodrigo,
Voce notou que o safado ainda por cima REDUZIU a velocidade apos olhar o relógio?
Interessante sua observação. Caso fosse ao contrário, e só houvesse brancos, certamente os 'defensores' da igualdade racial diriam que os negros sofreram preconceito. E sabemos que tudo isso não passa de uma forma de chamar a atenção, não para a causa que alegam defeder, mas para si próprios. Principalmente quando este tipo de coisa acontece no Brasil.
Ahahaha.. boa observação. Se o mundial fosse no Brasil, já teriamos um grupo falando em cotas racias para corredores brancos.
Sou totalmente contrário a qualquer tipo de cotas raciais. Entretanto, acho que a sua pergunta baseia-se em uma suposição incorreta. Aqueles que defendem cotas raciais o fazem não porque o número de negros na faculdade/empresas/STF é pequeno, mas sim por que, por uma série de razões históricas, os negros competem por essas vagas em condição de desigualdade. O problema que as cotas supostamente combateriam seria a "desigualdade na briga pelas vagas" e não o "pequeno número de negros que conquistaram-nas". Para a sua comparação fazer sentido, deveria haver algum indício de que os "branquelos" teriam competido em desvantagem.
Ainda que você tenha errado na identificação do problema, concordo que as cotas sejam a solução errada, ineficientes, danosas para a população como um todo e injustas.
Pior ainda, os "cotistas" alegariam discriminação geográfica, pois só havia negão americano (seis caribenhos e dois continentais). Cadê os da Mama África?
AS
Esse que você citou é UM dos discursos dos que defendem as cotas raciais. Nos EUA, onde isso começou, é comum que se use diferenças de desempenho estatísticamente relacionadas com diferenças étnicas, como PROVA de discriminação. Já ouvi e lí esse discurso absurdo aqui no Brasil, em um forum de discursão negro, e na tv.
E exatamente o mesmo discurso é usado, às vezes, na questão do "preconceito" contra mulheres no mercado de trabalho.
É claro que algumas lideranças negras rejeitam esse discurso, mas já vi negros serem discriminados naquele forum de discursões por outros negros, por apontarem o erro desse raciocínio.
Aprendiz,
A questão das quotas nos EUA é com-ple-ta-men-te diferente da brasileira. É diferente em motivação, implementação e resultado. Além disso, eu conheço pouco, então prefiro não falar muito.
No Brasil, me parece que a justificativa que eles dão para as quotas não é "existem poucos negros na faculdade" e sim "os negros competem em condição de desigualdade". Nesse caso, o fato de existirem poucos negros na faculdade é uma consequência do fato que justifica as cotas, e não a sua justificativa em si. (isso tudo na opinião dos que defendem as quotas, não na minha)
É engraçado ver alguém falando Se o mundial fosse no Brasil, já teriamos um grupo falando em cotas racias para corredores brancos. Será que essa pessoa já viu um jogo de futebol?
Vamos lá. É um assunto espinhoso, não há dúvida, mas é preciso enfrentá-lo com um pouco mais de profundidade. Um ponto essencial é estudar ao menos o trabalho de Carlos Antonio Ribeiro, disponível no site do iuperj (www.iuperj.br). Usando o tópico dos esportes podemos usar a final dos 50 metros livre no campeonato mundial de natação como contraponto e apronfundar as razões das diferenças. Particularmente gostaria de discutir privilégios muito mais injustos como prisão especial para quem tem curso superior, aposentaria com menos tempo para mulheres, meia entrada para estudantes ou passe livre para idosos, entre muitos. Todos estes dão privilégios para quem já os tem. Obs. Não me esqueci do Jones (EUA), tẽ-lo na final melhora a discussão.
"Sou totalmente contrário a qualquer tipo de cotas raciais. Entretanto,..."
Já notaram como o fake Adam Smith sempre apela para isso? Sou liberal, MAS... defendo o livre mercado, MAS... Não gosto de governo demais, MAS... e ele sempre acaba defendendo... MAIS INTERVENÇÃO do governo!
Esses "liberais"...
Em tempo: quem defende ou mesmo justifica a defesa de algo tão bizarro, coletivista, autoritário e antiliberal como as cotas, passou mais longe do liberalismo do que Plutão da Terra! Cota racial é RACISMO puro!
Eu me lembro de um comercial da Intel nos EUA que foi acusado de racismo apenas porque aparecia em primeiro um homem branco vestido como cientista e mais 4 velocistas negros ao fundo, simbolizando a velocidade dos processadores da empresa. Provavelmente se não houvesse este branco, estes boçais politicamente corretos não enxergariam nada de errado.
Eu não defendi cota nenhuma, Rodrigo. Sou contrário a elas.
Você parou de me citar no "entretanto". Se tivesse continuado, teria visto que sou tão contrário às cotas, raciais ou não, quanto você.
O entretanto esta ali para mostrar que não concordo totalmente com seu texto, pois você usa uma justificativa para as cotas que não é a mesma utilizada pelos defensores dessa política para fazer uma conclusão do tipo "quem é a favor das cotas em faculdade deveria ser a favor de cotas nos esportes". Lá no livrinho traduzid pelo Olavo deve ter um nome em latim para essa falácia.
Não é por acaso que os melhores fundistas do mundo são do Quênia. Isso nada tem a ver com superioridade ou inferioridade racial. Consideremos todo o ambiente sócio-econômico formador dos atletas e talvez obetenhamos ums explicação. Quer ver? Me surpreenderia se negros estivessem se destacando no iatismo, no pólo, ou em outrs. Nos esporte cuja prática não requeira situações econômicas confortáveis, podemos encontrar também negros. Nos esportes que vêm dos guetos (como o box) e até naqueles que podem ser praticados em presídios, as formas de explicar mudam muito.
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