quinta-feira, abril 19, 2007

Um Engov, Por Favor!


Rodrigo Constantino

Ler os jornais hoje sem o auxílio de um santo Engov é tarefa hercúlea. Comecemos pela parte econômica: Luciano Coutinho é o novo presidente do BNDES. O melhor que se pode dizer sobre a gravidade da escolha é repetir as palavras de Maria de Conceição Tavares, a eterna defensora do retrocesso, que chorou de felicidade com o Plano Cruzado: "Estou satisfeita, ele é um dos nossos". Nada mais é preciso dizer. Se ela está feliz, o povo deve ficar triste. Os "desenvolvimentistas" adoram magia e detestam realidade. A escolha de Lula deixa clara a intenção de usar o banco para acelerar artificialmente o crescimento econômico, plantando as sementes do fracasso futuro. O saudoso Roberto Campos, que ajudou a criar o então BNDE, arrependeu-se depois, receoso de ter criado um Frankstein. O BNDES deveria ser privatizado!

Migremos para o campo. O MST, aquele bando de criminosos chamado por eufemismo de "movimento social" pela mídia, ameaça intensificar a violência se não for incluído no novo pacote de privilégios do governo Lula. A chantagem é direta: ou sua "reforma agrária" entra no PAC, ou as invasões vão aumentar. Eis como funciona o país: chantagem e violência rendem dividendos do governo. As invasões criminosas do MST e demais movimentos similares são financiadas com o dinheiro dos pagadores de impostos. Quem esqueceu a destruição do Congresso pelo grupo de vândalos liderados por Bruno Maranhão, rico amigo de Lula, cujo movimento recebeu milhões do governo?!

Partamos para o tema político agora: Lula cria nova Pasta para Mangabera Unger. Outro eterno defensor do atraso, Mangabera era tido como o "guru" de Ciro Gomes, aquele que culpava o "neoliberalismo" inexistente pelos males do país. Suas "soluções" seriam o caminho da desgraça ainda maior para o povo. Mas isso não é o pior! Esse tipo de mentalidade estaria totalmente em sintonia com a do PT de Lula. O chocante é que em 2005, poucos meses atrás, esse mesmo Mangabera declarou que o "governo Lula é o mais corrupto de nossa história". Ele chegou a fazer um apelo pelo impedimento do presidente. E eis que, poucos meses depois, é agraciado com um cargo estranho, chamado Secretaria de Ações Especiais de Longo Prazo. Se a política já costuma gerar mal estar nas pessoas íntegras, a política do PT embrulha totalmente o estômago de qualquer um que tem um mínimo de vergonha na cara.

Chegando agora na política internacional, vemos que os venezuelanos terão curso de 4 horas por semana de socialismo. Chávez, o camarada de Lula, pretende garantir uma "formação socialista" aos trabalhadores do setor público, depois estendida aos do setor privado. Deformar é preciso, para manter o poder! A notícia deveria servir de alerta para todos aqueles que repetem o chavão de que a educação é uma verdadeira panacéia, ignorando a questão de qual educação é esta. Quando o governo tem excessivo poder sobre a educação, não temos educação, mas sim doutrinação ideológica. Basta ver Cuba para entender esta obviedade. O povo "educado" é na verdade uma massa de autômatos treinada para repetir os slogans socialistas. Não custa lembrar que o PT quer replicar este modelo de "educação" no Brasil, e escolheu o Piauí como laboratório experimental. Os parasitas regozijam-se com o sangue dos ignorantes e miseráveis!

Por fim, falemos da recente tragédia em Virgínia, que chocou o mundo. Um psicopata frio e calculista, ressentido e invejoso, resolve matar inocentes numa universidade. O que a mídia tira disso? Alimentada pelo antiamericanismo patológico, logo conclui que a "cultura das armas" é a verdadeira culpada por essa desgraça. Reportagens mostram como os jogos americanos incentivam a violência. Curiosamente, esquecem da enorme quantidade de crianças que jogam estes jogos, sem jamais praticar um ato de violência. Esquecem também que os filmes japoneses são bem violentos, e nem por isso as taxas de homicídio são altas lá. Os canadenses também gostam desses filmes e jogos. Mas são apenas fatos, que precisam ser ignorados para se manter a ideologia. Atos isolados de alguns malucos são usados como traço cultural de um povo todo. Viva a perfídia!

Fora isso, fala-se da facilidade em comprar armas, do lobby da indústria armamentista, e de como isso é uma das grandes causas do atentado. Essa turma ainda não aprendeu que armas não matam, e sim homens! Na Suíça, os cidadãos guardam suas armas de Exército em casa, e o país é um dos mais calmos do mundo. Dentro dos Estados Unidos mesmo, estados que vetam a venda de armas são mais violentos que outros onde a venda é permitida. Simplesmente não há correlação histórica positiva entre proibição da venda de armas e redução da violência. Pelo contrário: ela é negativa! Falar em causalidade então seria uma tolice enorme. E não custa lembrar que aqueles condenando a "cultura da violência" nos Estados Unidos vivem no país recordista mundial de homicídios. É mais ou menos como um assassino chamar de bandido um ladrão de galinhas!

Enfim, aturar a falta de compromisso com a lógica e a verdade na mídia brasileira não é para qualquer um, sem falar do próprio conteúdo das notícias. Agüentar o governo Lula já é um esforço homérico. Que dizer de uma mídia que ainda tenta pintar flores numa lata de lixo! Só mesmo consumindo muito Engov...

36 comentários:

Blogildo disse...

Então toma mais um, Rodrigo.

No jornal O Globo de hoje, tem um artigo intitulado Até evangélicos reagem a projeto de Crivella. No artigo li que Marcelo Crivella quer que a Lei Rouanet - que já uma coisa patética - benefice também Igrejas.
Eu não sei o que é mais patético: A proposta do Crivella ou a reclamação hipócrita dos artistas.

Anônimo disse...

concordo com tudo, menos com a parte do BNDES.
o banco deveria ser fechado e deveriam acabar com o FAT e simplificar as leis trabalhista.
eh um paradoxo usar dinheiro dos trabalhadores para financiar empresas que o sistema financeiro privado tem capacidade de financiar.

Leo Monasterio disse...

Rodrigo,

A evidência econométrica para a relação entre armas e homicídios é não-conclusiva. Lott já perdeu a credibilidade e os outros estudos que se seguiram não encontraram relação robusta em qq direção.

Mas o que me incomoda mesmo nesse caso é o uso da tragédia por setores da direita e da esquerda para defenderem a sua agenda. É hora de lamentar e investigar o fato. E só.

Anônimo disse...

leonardo, a partir do momento que a esquerda usou deste fato primeiro para impor sua agenda de proibição de armas, é preciso contra-atacar com fúria e mostrar a realidade.

Catellius disse...

Por isso acho importante um mínimo de alienação, acompanhar as notícias em um nível macro, deixando os detalhes sórdidos para lá. Como a minha amiga Simone lembrou no post passado de meu blog, "a Thoreau repugnava seguir as notícias, pois 'poluíam a mente com banalidades'".
A TV trás o sofrimento de um ser humano do outro lado do mundo para dentro de nossa sala, as imagens, o choro, gritos, e o jornal, para não ficar atrás, imprime as imagens e descreve o melhor que pode o choro, gritos, o desespero, etc. Assim, se é noticiado na TV que um transeunte vienense morre atingido por um violoncelo Stradivarius que despencara do alto de um edifício, o caboclo ribeirinho do Amazonas passa a caminhar por entre as choupanas de sua vila olhando para o alto, para não ser surpreendido por um instrumento setecentista cadente.

Anônimo disse...

Stradivarius eh violino, PTralha, tsc, tsc, tsc

Anônimo disse...

E "traz" é com Z. Já que você teve o desplante de me corrigir no post passado, creio que tenho o direito de te corrigir também, PTralha. Tsc tsc tsc.

Anônimo disse...

"Por isso acho importante um mínimo de alienação..."

Como seria esse mínimo de alienação? A alienação seria otimamente controlada pelo Estado? Ou os indivíduos por si só decidiriam o que assistir? Pode elaborar mais sobre esse tema?

Anônimo disse...

Rodrigo,

Ótimo texto!

O chato é que seu blog está se tornando uma sala de discussão, nem sempre à altura de seus textos, alguns leitores não compreendem o que significa bons modos na casa alheia, mesmo sendo “letradinhos”.

Catellius disse...

Isso mesmo, "traz", he he
Obrigado pela correção.

"Já que você teve o desplante de me corrigir no post passado, creio que tenho o direito de te corrigir também"

Para usar "te corrigir" você deve usar "tu tiveste" e não o "você teve", he he. Ou deve manter o "você" e usar "corrigi-lo", he he.
E quem disse que corrigi você no post passado? Sugeri que arranjassem uma cota para você estudar na Politécnica de Varginha.

E Antonio Stradivari fabricava violoncelos também. Achei mais plausível o violoncelo matar o vienense do que um violino, he he.

Paro aqui de perder meu tempo com você e outros ensandecidos, Right Wing.
Um grande abraço!

Catellius disse...

Gabriel,

Já está explicado. É "deixar os detalhes sórdidos para lá", "não poluir a mente com banalidades", deixar que os romenos se preocupem com o romeno que caiu em um poço e foi comido por ratos.

"A alienação seria otimamente controlada pelo Estado?"

Claro que não. De onde surgiu essa dúvida? E por que o "seria"? Achou que eu estava propondo um modelo de sociedade utópica? he he Um familistério?

"Ou os indivíduos por si só decidiriam o que assistir?"

Já é assim, não? Uns querem ler revistas sensacionalistas com boazudas na capa e muito sangue por dentro, com fotografias de chacinas nacionais e outras coisas que talvez os preocupem mais do que as mortes na Virgínia. Uns se interessam por uns assuntos e alienam-se em outros. Alienar no caso é, basicamente, deixar que outros se preocupem com os detalhes da coisa. Mas disse que devemos acompanhar todos os assuntos pertinentes em um nível macro, não devemos ser alienados, é lógico.

Unknown disse...

Rodrigo, estava lendo seu artigo sobre liberdade de expressão.
O que você acha das classificações indicativas na TV? São uma espécie de censura ou uma orientação?

Anônimo disse...

Que estranho, sobra gramática e falta filosofia!!!Letrados não são filósofos!!!

Weluger disse...

Tome mais um, Rodrigo:

Durante participação no Fashion Marketing 2007, disse o ministro da Cultura, Gilberto Gil: "A moda está convocada para um novo ciclo de integração cultural". E completou: "Quero propor um rearranjo da relação do Estado com a moda. Quero reverter o equívoco ou omissão do passado, e dizer a vocês que a moda é hoje reconhecida pelo Ministério da Cultura como parte vital da cultura brasileira".

lá do http://cristaldo.blogspot.com/

Anônimo disse...

Porque esse massacre na universidade nunca aconteceu no Brasil, ou em outros países por exemplo?É só nos EUA que ocorre essas coisas, lógico tirando um caso ou outro.

O fato é que nos EUA tem muitos doentes e isso é culpa da propria dinamica da sociedade americana.
Dos onze maiores massacres de homems com armas de fogo, seis ocorrem nos EUA, porque sera?

Espero uma resposta pra isso.

Anônimo disse...

"E Antonio Stradivari fabricava violoncelos"

A emenda saiu pior do que o coreto, ops, Soneto. Não fabricava não. Ele era luthier. Luthieria diverge do conceito fabril em qualquer época.

Catellius disse...

Realmente está difícil lidar com essa trupe...

Segui ao menos vosso pai, o dicionário. E vai no português de além-mar mesmo:

Fabricar

do Lat. fabricare por fabricari

v. tr.,
- executar ou fazer executar certos produtos por processos mecânicos;
- manufacturar;
- construir;
- edificar;
- arrotear, cultivar;
- consertar (um navio);
- criar, inventar;
- engendrar;
- idear, urdir, maquinar (enganos, ciladas).

Uma observação: Se na Roma Antiga havia a palavra "fabricare", isto significa que os romanos construíam Fábricas, com sindicatos e tudo? ha ha ha
Outra observação: Qual seria o verbo ideal? "Luthiezava" violoncelos? ha ha ha

Anônimo disse...

tsc, tsc, tsc, Catellius meu filhus:

A Roma antiga não tinha Luthier. Não tinha violinos. Stradivarius, apesar do radical Latino, não era daquele tempo. A conjugação é assim
Eu luthierizo
Tu luthierizas
Ele luthieriza
Nós luthierizamos
Vós luthierizais
Eles luthierizam

E o Catellius fabrica. rsrsrsrsrs

Anônimo disse...

Se não me engano, Luciano Coutinho é um dos pais do Plano Cruzado e você, Constantino, lembrou bem. A Conceição Tavares não parou de chorar naquela sexta-feira à noite. Aliás, para quem não acredita em na existência de bruxas... hehe, aí está um exemplo vivo (ou seria fantasma?).

É... e um outro fantasma, o Francisco Julião, deve estar feliz da "vida?" lá no além, só que pode não estar gostando porque mudaram o nome das sua Ligas Camponesas.

O proto-ditador e amigo camarada do pudim de cachaça já vem doutrinando as crianças há muito tempo, já que o Estado é dono das crianças.

Há um site (perdoem-me porque perdi o endereço), como vocês dizem, "conservador", que mostra, numa pesquisa, que para os meninos que brincam de "bandido-e-mocinho", "polícia-e-ladrão", com revólveres de brinquedo, torna-se muito mais nítida e segura a diferença entre o bem e o mal, entre o certo e o errado. Segundo esta mesma pesquisa, entre os criminosos, a incidência de proibidos destas brincadeiras quando criança é o dobro dos que brincaram.

Anônimo disse...

Vale a pena reproduzir o post do Janer Cristaldo em seu blog:
.
"NADA MELHOR QUE UM BOM MASSACRE



"Vocês tiveram bilhões de chances e formas de evitar hoje. Mas vocês me acuaram e só me deram uma opção. Vocês decidiram derramar o meu sangue; vocês me encurralaram e me deram só uma opção. A decisão foi sua; agora vocês têm nas suas mãos sangue que nunca mais será lavado".

O discurso de Cho Seung-hui, o estudante sul-coreano que matou 32 pessoas na Virginia, não passaria de arrazoados de um doente mental, não fosse uma sinistra coincidência: é mais ou menos o discurso corrente das esquerdas do Ocidente para justificar a violência. A culpa nunca é do criminoso. Mas de "vocês". Isto é, da sociedade. Ou melhor, é nossa. Nós, que nunca matamos, somos quem apertamos o gatilho das armas que o coitadinho encurralado empunha. A diferença no caso é que normalmente são os defensores dos tais de Direitos Humanos que assim fazem a defesa dos criminosos. Cho Seung-hui se antecipou. Antes que psicólogos, sociólogos e outros ólogos assumam os holofotes da mídia para defendê-lo, ele mesmo fez sua defesa. Deixou os ólogos sem argumentos.

O obscuro e desengonçado coreano queria ser ouvido. Desde há muito, a mídia lhe mostrava o caminho. Nada melhor que um bom massacre para sair do anonimato e fazer a capa de todos os jornais do mundo. Duas ou três horas de intenso labor et voilà: celebridade internacional. Teve uma bela performance.
A culpa será, é claro, da sociedade."
.
Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

"Stradivarius, apesar do radical Latino"

É sufixo, estúpido
QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ

Anônimo disse...

Marius Catellius:

prefixo ou sufixo é tudo radical

Vai estudar Latim

Zé manellis

rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrrs

Marcos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

O engraçado é ver você Constantino (o eternos colonizado) querer defender a estrutura social estadunidense e tentar discutir a realidade do jovem,conheco gente que estudou nos EUA e tiveram uma experiência empírica vivendo na pele a situação dos jovens daquele país, eu acho que estes tem MUITO mais propriedade para falar sobre essa realidade.

Deixe de ser capacho dos EUA apenas uma vez na vida! Ninguém aqui tá falando do liberalismo ou capitalismo, está apenas falando da sociedade estadunidense, como fenômeno social e antropológico.

É muito curioso como essas matanças são tão freqüentes nos EUA e muito raras em qualquer outro país do mundo. Se isso surge com freqüência por lá, de quem será o problema? Isso é uma anomia típica da sociedade estadunidense! Se o problema é apenas dos "doentes mentais", então porque eles chegam a esse ponto de anomia social? Lembre-se de que o homem é fruto do meio, ele é o reflexo do processo de endoculturação pelo qual passa a partir do momento em que nasce e entra em contato com outros seres sociais (ou seja, que vivem na sociedade).Espero bons argumentos

Tenha um bom dia.

Rodrigo Constantino disse...

O comentário anônimo acima é do Mário, que pelo visto ficou com vergonha de assinar. Ele esquece que eu recebo todos, e sei o autor do original. Confesso que estou ficando sem paciência para esses tipos tão limitados que entram aqui para tentar desesperadamente baixar o nível dos debates. O cara sabe apenas repetir chavões idiotas, tudo "lugar-comum", como essa baboseira de "colonizado".

Ora, como se fosse coisa do dia a dia americano esse atentado terrível! Como se fosse culpa do capitalismo, dos filmes violentos, da legalização de venda de armas, do individualismo. Um ato isolado de um psicopata, um doente mental, e os néscios, sofrendo de patologia antiamericana, logo tentam atingir todo o país. Isso sem falar que condenam o "social" lá falando do Brasil, esse país miserável e recordista em homicídios.

É tão banal o comentário do tipo que fico sem saco de rebater. Não sei se repararam, mas ando comentando menos aqui. Figuras como esse Mário, incapazes de parir bons argumentos, estão prejudicando o nível da conversa. Vou começar a filtrar se continuar assim. O que não tiver argumentos, apenas chavões ou xingamentos, será apagado.

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

Eu escrevi Mario mas é Marcos. O comentário imbecil é do Marcos.

Anônimo disse...

Desculpe, eu não quis te ofender, quero apenas discutir a questão ok??

Eu acho que umasociedade que cultua o individualismo e a constante auto-afirmação através da demonstração de poder (seja financeiro, sexual, força bruta, etc.) gera na grande massa que não se encaixa nos padrões estabelecidos frustração e ajuda a detonar esse processo de violência em quem já tem a tendência. Não digo que seja culpa exclusiva disso, mas que isso contribui consideravelmente, com certeza contribui, caso contrário, teríamos muito mais freqüência desses acontecimentos em outros lugares também, pelo menos tanto quanto nos EUA.
Não é questão de patologia anti-americana, isso é apenas constatação da realidade. Basta ter um mínimo de senso crítico para perceber isso. Patologia é o que gera esses acontecimentos, ou seja, o sub-produto do próprio American Way of Life.

Até mais.

K.E. disse...

Rodrigo, foi exatamente o que eu pensei. Será que todas as chacinas e homicídios dos mais grotescos que acontecem aqui no Brasil chegam ao conhecimento dos americanos, do resto do mundo, ou mesmo ao nosso?

O cara vê um alarde em relação a um caso (que é claro, não é digno de desprezo), acha que está por dentro de tudo, ousa dizer que os Estados Unidos vivem um caos social e por fim conclui que é culpa do sistema?

E o pior, o caso do coreano saiu praticamente junto com mais um caso de troca de tiros entre policiais e traficantes no Rio, que também matou um bom número de pessoas, mas que pra nós já é rotina.

Anônimo disse...

Explicar o motivo de um crime não é o mesmo que justificá-lo. Um marido traído que mata a mulher é um assassino e deverá ser punido como tal. Mas o fato de ele ter sido traído contribuiu para que viesse a cometer o crime. Isso não quer dizer que a mulher seja culpada pela própria morte.

O fato de tantos acontecimentos como esse aconteçam nos EUA merece uma explicação. Dizer que o cara era um louco psicopata não explica satisfatoriamente, porque psicopatas existem em todos os lugares. Dizer que a cultura americana favorece esse tipo tragédia não é o mesmo que condená-la, pois possivelmente seja essa cultura que faz dos EUA o país mais próspero do mundo.

Se deixarmos de lados as ideologias, e analisarmos objetivamente a realidade, talvez acharemos uma explicação.

Abraços.

Anônimo disse...

"acontecimentos aconteçam" foi dose. Substituam "aconteçam" por "ocorram", por favor.

Anônimo disse...

É o "toma lá, dá cá'

Geddel, o lulista


Custou-me acreditar no que via. Geddel Vieira Lima sendo nomeado Ministro da Integração Nacional pelo Presidente Lula. Embora esteja no comando do Ministério-símbolo da coalizão governista, Geddel não é Lulista de longa data e, a meu ver, esta mudança abrupta é um sinal claro de adesismo. Diante da adesão peemedebista ao planalto no primeiro mandato de Lula, o então Deputado Federal Geddel condenou a negociação orquestrada pelos senadores do PMDB José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), chegando a chamar de fisiologista tal atitude.

O desejo de ocupar um palmo de terra no latifúndio governista levou Geddel, na condição de “viúva de Fernando Henrique Cardoso”, a trocar a oposição pela base, visto que ser governista tem lá suas vantagens, como receber benesses e ver pleitos atendidos.

Convicções políticas não se alteram ao sabor do acaso e quase sempre vêm com interesses escusos. Não foi a esmo que em prol da “moralização” da política baiana, Geddel apoiou nas últimas eleições Jacques Wagner (PT), que se elegeu Governador do Estado.
políticos no Brasil absolutizam os fins, isto é, usam quaisquer meios a fim de atingirem seus objetivos. Portanto, na política brasileira o que impera é o “toma lá, da cá”.

Anônimo disse...

Constantino,

Meu único post até agora, foi o da 1:21 AM, em que falo um pouco de tudo, inclusive sobre Luciano Coutinho et caterva. Não mentei sobre Stradivarius, latim, ou coisa que o valha e, JAMAIS escreveria esta imbecilidade que um anônimo escreveu e que você, por falta de neurônios, identificou como meu. NUNCA ESCREVI E NÃO ESCREVO NADA NESTE OU EM QUALQUER OUTRO LUGAR SEM ASSINAR. A crítica que você faz a este imbecil é mais idiota por ser a um anônimo e canalha por declarar que o texto é meu. Se pensa que você e seus lambe-sacos me intimidam, está muito enganado, principalmente, porque é muito divertido brincar com vocês e não o faria escondido, ou não teria graça... hehehe

Anônimo disse...

Luis Gustavo,

"(...) ousa dizer que os Estados Unidos vivem um caos social e por fim conclui que é culpa do sistema"

Se existe um caos nas terras do Tio Sam ouzo dizer que nasceu por obra e graça dos "politicamente corretos" que aportaram por lá.

Anônimo disse...

Rodrigo Constantino, ATIVE A MODERAÇÃO por favor. Só os terroristas sucumbirão. Os que se opuserem a seus argumentos, com o mínimo de compostura, não terão nada a temer. Sugiro que os demais comentaristas se manifestem a respeito.
Atenciosamente,
Anônimo Vieira

Anônimo disse...

Concordo com o Vieira. Assim nos livramos da baba raivosa dos pitbulls ensandecidos, aqueles que escrevem textos gigantescos e no fundo não dizem coisa com coisa.

Anônimo disse...

Constantino:

eu concordo com Anonymous disse...das
7;41 AM. Abaixo os textos enormes, gigantescos e que não dizem coisa com
coisa.Esses sim deviam ser moderados ou melhor deletados. Para a lixeira. Para o inferno com eles!Chega de ler muito para não concluir nada. Chega de enrolação. Não tem argumento fica quieto.