sábado, abril 27, 2013

A infiel do Islã


4 comentários:

Maurício Goldberg Neto disse...

Mais uma vez na mosca!
Percebo que este tema seja um tema de fato urgente, para o qual a sociedade precisa abrir os olhos. Em tua anterior postagem (sobre o papel da ONU), há alguns comentários que evidenciam o efeito da doutrinação da esquerda sobre o debate em relação ao Islã. Enxergando tudo sob a ótica marxista da luta de classes, eles vêem o conflito israelo-palestino sob o prisma equivocado do marxismo, seja achando que efetivamente se trate de luta de classes, seja achando conveniente apoiar tudo aquilo que é antiamericano e anticapitalista.
Seu vídeo veio em excelente hora!
Abraços,

Maurício Goldberg Neto.

Joao disse...

Discordo da sua opinião. Realmente reconheço que existem muçulmanos que são radicais e anti-ocidente, entretanto a grande maioria deles não é extremista. Dizer que todos os islamitas são como no livro é como dizer que todos os cristãos são como aqueles pastores evangélicos americanos que protestam em enterro de gays e queimam o Alcorão. Eu possuo amigos muçulmanos e eles estão longe de serem radicais, pelo contrário. Até onde eu sei, os ataques terroristas, por exemplo, são rejeitados por mais de 95% da população dos muçulmanos. Isso não é uma questão de Islã, é uma questão de radicalismo. Quanto à repressão da mulher, que realmente existe, é importante levarmos em conta que a sociedade ocidental vem caminhando a passos largos tanto no desenvolvimento social quanto econômico, coisa que nem de longe aconteceu no resto do mundo. É comum que eles mantenham essa cultura de opressão a mulher, mas cada vez mais protesta-se, tanto lá quanto aqui, contra isso. A Turquia, por exemplo, apesar de ser maometana, é totalmente laica e boa parte de sua população vive relativamente de acordo com os moldes do ocidente, mas sem perder sua cultura tradicional. É claro que pode haver uma certa dose extremada de radicalismo nesses países, mas ela não deixa de ser minoritária. Como eu já disse, não é correto criticar o Islã, e sim alguns islamitas.

Maurício Goldberg Neto disse...

João,
concordo quando você afirma haver muçulmanos que não sejam radicais, mas não sei se concordaria com tua opinião de que os não radicais constituíssem a "grande maioria" dos muçulmanos no mundo. Simplesmente não tenho dados a respeito, mas acho estranho que uma "grande maioria" de muçulmanos equilibrados no mundo ainda não tenha sido capaz de promover uma transformação cultural nos países de maioria islâmica.
O que vou fazer é apenas uma suposição, pois não te conheço e, portanto, não posso fazer qualquer afirmação categórica, tendo consciência de que eu possa estar equivocado em minha opinião. Mas suponho que os muçulmanos que você conheça sejam muçulmanos brasileiros ou que vivam em outros países de maioria não islâmica (ex: EUA, Inglaterra, França, etc.), o que condicionaria a amostra a dois importantes vieses. Primeiro, é de fato possível que a maioria dos muçulmanos nestes países seja constituída de pessoas que possuam uma visão equilibrada e tenham encontrado a harmonia entre sua vida espiritual e os valores ocidentais, mas daí não se poderia concluir o mesmo em relação à maioria dos muçulmanos no mundo. E assim como já havia afirmado acima, repito aqui o que é apenas uma dedução lógica: estranho bastante o fato de que uma suposta maioria equilibrada não tenha conseguido transformar seus países em repúblicas verdadeiramente democráticas onde se respeite plenamente as liberdades individuais. O segundo possível viés da tua observação decorre do fato de, nas democracias ocidentais, eles estarem sujeitos, não só às leis locais, mas também ao convívio com pessoas que não aprovariam idéias extremistas, razão pela qual nenhum muçulmano extremista que aqui vivesse se confessaria como tal a um não muçulmano. Além disso, te confesso que, para crer de fato em sua moderação e em seu respeito às liberdades individuais, eu esperaria ver uma manifestação pública mais incisiva e convincente de seus líderes religiosos, não apenas dizendo existir um Islã moderado, mas condenando severamente o extremismo e aqueles que o praticam! Pode ser que eu esteja mal informado, mas até onde tenho acompanhado nos meios de comunicação não é isso o que eu tenho visto.
Por fim, com o intuito de colaborar com o debate, sugiro aqui um site de indivíduos que abjuraram do Islã e fazem uma campanha para que o Islã não mais condene a apostasia com a pena de morte (http://formermuslimsunited.org/home/). No mesmo, estão disponíveis alguns textos sobre a lei islâmica em que os líderes religiosos subscrevem a pena capital para o crime da apostasia, o que torna o extremismo algo nem tão restrito assim a uma minoria, mas uma corrente de pensamento bastante influente entre muitos muçulmanos. Tomei conhecimento do site muito recentemente e ainda não o percorri por completo. Todavia, pelo pouco que vi, pude perceber que o extremismo islâmico ainda é uma séria ameaça a muitos daqueles que desejam livremente optar por outro caminho.
Cordialmente,

Maurício Goldberg Neto.

samuel disse...

Em Boston, João, V ouviu algum religioso muçulmano vir às cadeias de TV, aos noticiários, PROTESTAR VEEMENTEMENTE contra a ação de seus discípulos? Afinal aqueles moços são produto dessa religião, ou melhor, vitimas?
Daqueles somente o silêncio. O que se ouviu foram apenas as palavras de moderação, a conivência mesmo de pessoas de boa alma cristã que em não querer ver seguem mansamente para o holocausto!