terça-feira, setembro 27, 2011

Inflação e dívida

Segue um artigo longo, mas muito bom, sobre os riscos de uma estaglação nos EUA. Muitos economistas, seguindo o manual keynesiano, acreditam que não é possível ter aumento inflacionário com este patamar de desemprego. Mas isso é falso, e a história mostra isso. John Cochrane apresenta excelentes argumentos mostrando que, se os investidores perderem a credibilidade na sustentabilidade fiscal americana, o dólar pode sofrer uma repentina "corrida", como acontece com bancos. Isso faria disparar a inflação, mesmo sem crescimento e com alto desemprego. Vale a pena a leitura.

2 comentários:

samuel disse...

Outro que está competindo com a Dilma/Mantega para fazer desaforo ao dinheiro.
Haaaaa! Como estes dois governos (Obama e Dillula) são iguais:

President Obama's chief political advisor, David Plouffe, said on the record that "the notion that we would just pay Wall Street bondholders and the Chinese government and not meet our Social Security and veterans' obligations is insanity, and is not going to happen."

Outro que risquei da minha lista:

Ryan and the Obama administration actually project spending about the same amount of money on Medicare in the long run; the difference is that the bond markets are much more likely to be convinced by a structural change than a spreadsheet of promises.

gustavosauer disse...

Interessante o artigo. Apenas fiquei surpreso com a conclusão que ele tira que inflação de preços não é causada por um aumento da moeda e, segundo o autor, não possuem se quer uma fraca correlação!

Seria interessante se ele tivesse mostrado mais gráficos e de períodos maiores para corrobar essa conclusão.

Claro que no curto prazo os preços podem subir mesmo sem expansão monetária, mas desconheço qualquer exemplo que isso tenha permanecido por muito tempo sem uma correspondente expansão monetária.

Rodrigo, você concorda com o autor que há uma fraca correlação entre preços e base monetária?