Idéias de um livre pensador sem medo da polêmica ou da patrulha dos "politicamente corretos".
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domingo, junho 16, 2013
quarta-feira, abril 10, 2013
A entrevista daquele que já deveria estar preso
Rodrigo Constantino
José Dirceu, o "chefe de quadrilha" julgado e condenado e que já deveria estar preso, deu uma entrevista para a Folha, como muitos sabem. Nela, ele acusa (novamente) o ministro Fux de ter garantido que lhe absolveria no processo do mensalão. Como Dirceu é esperto, mas não é burro, ele disse que isso NÃO influenciou na escolha de Fux pela presidente Dilma. Seria escandaloso demais.
E é! É um absurdo! Coisa de república de banana! Ora, se a suposta promessa de Fux não teve peso na escolha, então por que Dirceu traz isso à tona? Ou ele falava da boca para fora com um "zé ninguém" sem influência na escolha, ou Dirceu está confessando que a presidente Dilma apontou um ministro porque ele ofereceu em troca a sua absolvição. E tudo para avacalhar o julgamento do STF.
Nós, que tampouco somos burros, sabemos a versão verdadeira. E isso apenas comprova que lugar de petralha mensaleiro é na cadeia, pois eles tentaram (e ainda tentam) destruir as principais instituições republicanas desse Brasil. Se Fux fez mesmo essa promessa, só podemos celebrar sua traição. E que a presidente Dilma não escolha mais um ministro com base em tais critérios, digamos, cubanos.
Quanto a Dirceu não se considerar culpado, mas sim um "perseguido político", isso já valia para a época em que ele sonhava em adotar uma ditadura nos moldes cubanos por aqui, na década de 60, achando (uma vez mais) que seus "nobres" fins justificavam os mais nefastos meios. Não tem jeito: pessoas com tal mentalidade e dispostas a partir para a ação merecem o único lugar adequado como destino: o xilindró.
Aliás, o que as autoridades estão esperando para encaminhar de uma vez esse réu julgado e condenado ao lugar que ele merece?
José Dirceu, o "chefe de quadrilha" julgado e condenado e que já deveria estar preso, deu uma entrevista para a Folha, como muitos sabem. Nela, ele acusa (novamente) o ministro Fux de ter garantido que lhe absolveria no processo do mensalão. Como Dirceu é esperto, mas não é burro, ele disse que isso NÃO influenciou na escolha de Fux pela presidente Dilma. Seria escandaloso demais.
E é! É um absurdo! Coisa de república de banana! Ora, se a suposta promessa de Fux não teve peso na escolha, então por que Dirceu traz isso à tona? Ou ele falava da boca para fora com um "zé ninguém" sem influência na escolha, ou Dirceu está confessando que a presidente Dilma apontou um ministro porque ele ofereceu em troca a sua absolvição. E tudo para avacalhar o julgamento do STF.
Nós, que tampouco somos burros, sabemos a versão verdadeira. E isso apenas comprova que lugar de petralha mensaleiro é na cadeia, pois eles tentaram (e ainda tentam) destruir as principais instituições republicanas desse Brasil. Se Fux fez mesmo essa promessa, só podemos celebrar sua traição. E que a presidente Dilma não escolha mais um ministro com base em tais critérios, digamos, cubanos.
Quanto a Dirceu não se considerar culpado, mas sim um "perseguido político", isso já valia para a época em que ele sonhava em adotar uma ditadura nos moldes cubanos por aqui, na década de 60, achando (uma vez mais) que seus "nobres" fins justificavam os mais nefastos meios. Não tem jeito: pessoas com tal mentalidade e dispostas a partir para a ação merecem o único lugar adequado como destino: o xilindró.
Aliás, o que as autoridades estão esperando para encaminhar de uma vez esse réu julgado e condenado ao lugar que ele merece?
sábado, novembro 24, 2012
Mais um super-herói nacional
Guilherme Fiúza, O GLOBO
José Dirceu acertou uma: disse que o populismo chegou ao Supremo Tribunal Federal. E chegou mesmo. Não no mérito do julgamento do mensalão, que é o que Dirceu quer desclassificar. Mas nas maneiras e nos discursos afetados dos ministros, em especial o presidente que a Corte acaba de empossar, Joaquim Barbosa — o novo herói brasileiro.
O presépio está ficando completo: a “presidenta”, afilhada do ex-operário, que indicou o negro para a elite do Judiciário. Negro como Barack Obama, o presidente da nação mais rica, que ganhou o Nobel da Paz sem fazer nada — não por seus belos olhos, mas pela cor da sua pele. O mundo politicamente correto é racista.
Depois do Nobel “étnico”, Obama começou a trabalhar e mostrou enfim quem era: um líder fraco, canastrão, tentando se equilibrar entre o conservadorismo americano e seu símbolo de defensor dos fracos. Não agradou verdadeiramente a ninguém. Conseguiu uma reeleição apertada contra um dos piores candidatos republicanos dos últimos tempos. E já saiu anunciando aumento de impostos para os “ricos” — a única coisa que os populistas sabem fazer: garfar quem produz e quem investe para engordar a burocracia estatal.
Claro que Obama não vai produzir bem-estar social nenhum desse jeito, sangrando uma economia asfixiada a pretexto de distribuir renda. Os esquerdistas que emergiram na Europa panfletando contra o rigor fiscal alemão já começaram a dar com os burros n’água. As sociedades cresceram demais, e o que pode salvá-las é mais dinamismo, e não mais impostos e gastos estatais. Mas o mito do governante bonzinho que vai salvar a todos parece indestrutível.
O Brasil vive esse sonho de ter um governo mais humano por ser presidido por uma mulher. As pessoas acreditam em qualquer coisa. Basta ver os argentinos dando corda para os delírios autoritários de Cristina Kirchner (o presépio progressista tinha que ter uma viúva profissional). Cristina e Dilma são irmãs gêmeas em certas decisões maternais, como a redução na marra das tarifas de energia. O desastre decorrente dessa bondade já se consumou na Argentina, e começa a se consumar no Brasil, com as ações das empresas do setor desabando vertiginosamente. É comovente como o populismo arruína as estruturas de um país sem perder a ternura.
Enquanto a propaganda do oprimido funcionar, o governo sabe que não precisa governar. A última pérola é a campanha publicitária da Infraero. Como se sabe, o governo Dilma não planeja nada (não dá tempo), e aí vem a Copa do Mundo jogar um holofote nos remendos da infraestrutura. O que faz então o governo? Propaganda. Após anos de escárnio no Aeroporto Internacional do Galeão, onde já se viu até passageiro arrastando bagagem pela escada por falta de elevador, o contribuinte tem que ouvir agora a mensagem de que a Infraero está trabalhando pelo seu conforto etc. Podem zombar, os brasileiros não ligam.
Nem se importam que o ministro da Justiça faça comício contra as prisões brasileiras, quando seus companheiros mensaleiros se encaminham para elas. José Eduardo Cardozo disse que preferia morrer a ir preso no Brasil. Aparentemente, também prefere a morte a ter que descer do palanque e administrar as prisões. Com a crise de violência em São Paulo, um preposto do ministro apareceu para declarar que ofereceu uma maleta detetora de celulares ao governador paulista. O mais importante era avisar à imprensa que o governo tucano não respondera à generosa oferta. Em meio à onda de mortes, a estratégia do governo popular era fazer pegadinha partidária.
Cardozo disse que as prisões brasileiras são medievais. Em seguida, por coincidência, Dias Toffoli, o ministro do PT no Supremo, declarou que as penas de prisão para os mensaleiros são medievais. Os brasileiros não se incomodam de ter um juiz partidário fingindo que julga seus companheiros, e aí ficam achando que o que julga de verdade é herói.
Onde está o heroísmo de Joaquim Barbosa? Ele foi o relator de um processo julgado sete anos depois do fato — e nesse intervalo o partido dos réus fez a festa em três eleições. A estratégia petista de fazer o mensalão sumir no retrovisor só não deu certo porque a imprensa gritou contra o escândalo do escândalo — e praticamente empurrou o STF para o julgamento.
Joaquim fez bem o seu trabalho. Mas também fez bravatas, mostrou pouca serenidade em bate-bocas com colegas (tivera um embate público quase infantil com Gilmar Mendes), se empolgou às vezes com sua própria mão pesada, mostrou-se intolerante e preconceituoso ao dizer a jornalistas que eles estavam fazendo “pergunta de branco”. Tomou posse no STF com discurso militante, para delírio dos progressistas que o veneram por sua origem pobre e pela cor da sua pele.
O Brasil mimou o ex-operário e não aprendeu nada com isso. Continua em busca do seu super-herói social. Os parasitas da nação agradecem. Eles se saem muito bem no reino da fantasia.
sábado, outubro 27, 2012
terça-feira, outubro 23, 2012
A condenação do PT
Marco Antonio Villa, O Globo
O julgamento do mensalão atingiu duramente o Partido dos Trabalhadores. As revelações acabaram por enterrar definitivamente o figurino construído ao longo de décadas de um partido ético, republicano e defensor dos mais pobres.
Agora é possível entender as razões da sua liderança de tentar, por todos os meios, impedir a realização do julgamento. Não queriam a publicização das práticas criminosas, das reuniões clandestinas, algumas delas ocorridas no interior do próprio Palácio do Planalto, caso único na história brasileira.
Muito distante das pesquisas acadêmicas — instrumentalizadas por petistas — e, portanto, mais próximos da realidade, os ministros do STF acertaram na mosca ao definir a liderança petista, em 2005, como uma sofisticada organização criminosa e que, no entender do ministro Joaquim Barbosa, tinha como chefe José Dirceu, ex-presidente do PT e ministro da Casa Civil de Lula.
Segundo o ministro Celso de Mello: “Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder.” E concluiu: “É macrodelinquência governamental.” O presidente Ayres Brito foi direto: “É continuísmo governamental. É golpe.”
O julgamento do mensalão desnudou o PT, daí o ódio dos seus fanáticos militantes com a Suprema Corte e, principalmente, contra o que eles consideram os “ministros traidores”, isto é, aqueles que julgaram segundo os autos do processo e não de acordo com as determinações emanadas da direção partidária.
Como estão acostumados a lotear as funções públicas, até hoje não entenderam o significado da existência de três poderes independentes e, mais ainda, o que é ser ministro do STF.
Para eles, especialmente Lula, ministro da Suprema Corte é cargo de confiança, como os milhares criados pelo partido desde 2003. Daí que já começaram a fazer campanha para que os próximos nomeados, a começar do substituto de Ayres Brito, sejam somente aqueles de absoluta confiança do PT, uma espécie de ministro companheiro. E assim, sucessivamente, até conseguirem ter um STF absolutamente sob controle partidário.
A recepção da liderança às condenações demonstra como os petistas têm uma enorme dificuldade de conviver com a democracia.
Primeiramente, logo após a eclosão do escândalo, Lula pediu desculpas em pronunciamento por rede nacional. No final do governo mudou de opinião: iria investigar o que aconteceu, sem explicar como e com quais instrumentos, pois seria um ex-presidente.
Em 2011 apresentou uma terceira explicação: tudo era uma farsa, não tinha existido o mensalão. Agora apresentou uma quarta versão: disse que foi absolvido pelas urnas — um ato falho, registre-se, pois não eram um dos réus do processo. Ao associar uma simples eleição com um julgamento demonstrou mais uma vez o seu desconhecimento do funcionamento das instituições — registre-se que, em todas estas versões, Lula sempre contou com o beneplácito dos intelectuais chapas-brancas para ecoar sua fala.
As lideranças condenadas pelo STF insistem em dizer que o partido tem que manter seu projeto estratégico. Qual? O socialismo foi abandonado e faz muito tempo. A retórica anticapitalista é reservada para os bate-papos nostálgicos de suas velhas lideranças, assim como fazem parte do passado o uso das indefectíveis bolsas de couro, as sandálias, as roupas desalinhadas e a barba por fazer.
A única revolução petista foi na aparência das suas lideranças. O look guevarista foi abandonado. Ficou reservado somente à base partidária. A direção, como eles próprios diriam em 1980, “se aburguesou”. Vestem roupas caras, fizeram plásticas, aplicam botox a três por quatro. Só frequentam restaurantes caros e a cachaça foi substituída pelo uísque e o vinho, sempre importados, claro.
O único projeto da aristocracia petista — conservadora, oportunista e reacionária — é de se perpetuar no poder. Para isso precisa contar com uma sociedade civil amorfa, invertebrada. Não é acidental que passaram a falar em controle social da imprensa e... do Judiciário. Sabem que a imprensa e o Judiciário acabaram se tornando, mesmo sem o querer, nos maiores obstáculos à ditadura de novo tipo que almejam criar, dada ausência de uma oposição político-partidária.
A estratégia petista conta com o apoio do que há de pior no Brasil. É uma associação entre políticos corruptos, empresários inescrupulosos e oportunistas de todos os tipos. O que os une é o desejo de saquear o Estado.
O PT acabou virando o instrumento de uma burguesia predatória, que sobrevive graças às benesses do Estado. De uma burguesia corrupta que, no fundo, odeia o capitalismo e a concorrência. E que encontrou no partido — depois de um século de desencontros, namorando os militares e setores políticos ultraconservadores — o melhor instrumento para a manutenção e expansão dos seus interesses. Não deram nenhum passo atrás na defesa dos seus interesses de classe. Ficaram onde sempre estiveram. Quem se movimentou em direção a eles foi o PT.
Vivemos uma quadra muito difícil. Remar contra a corrente não é tarefa das mais fáceis. As hordas governistas estão sempre prontas para calar seus adversários.
Mas as decisões do STF dão um alento, uma esperança, de que é possível imaginar uma república em que os valores predominantes não sejam o da malandragem e da corrupção, onde o desrespeito à coisa pública é uma espécie de lema governamental e a mala recheada de dinheiro roubado do Erário tenha se transformado em símbolo nacional.
Marco Antonio Villa é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos
quarta-feira, outubro 17, 2012
quinta-feira, outubro 11, 2012
sexta-feira, agosto 10, 2012
Luta de classes
Rodrigo
Constantino, para o Instituto Liberal
A
greve dos funcionários públicos ganhou maior dimensão e virulência, causando
enormes transtornos para os brasileiros. O editorial da Folha de São Paulo conclama a presidente Dilma a não ceder: Hora de
resistir. Diz ele: “O embate da presidente com um segmento tradicional do
petismo é uma das principais provas de fogo de sua gestão”. Se ela falhar,
ficará refém da máfia sindical ligada aos radicais do PT.
O
editorial do jornal O Globo também
faz pressão contra os grevistas, que usam a população como refém, apesar de
seus salários bem acima da média do setor privado. Ele diz: “Se houver
concessão generalizada de reajustes, governo Dilma terá recuado na intenção de
incentivar investimentos e recuperar a competitividade da indústria”.
Esta
é uma visão simpática à presidente Dilma. Eleita pelo “dedaço” do ex-presidente
Lula, ela resolve combater certos erros do passado, e abrir mais espaço para
investimentos, o que gera forte reação dos sindicatos. Se for este o caso, todos
devem mesmo torcer para que um espírito de Thatcher se incorpore ao corpo de
Dilma, para que ela tenha forças para enfrentar estes parasitas que ameaçam
parar o país para preservar privilégios.
Mas
confesso que teorias conspiratórias, neste caso, merecem o benefício da dúvida.
É muito estranho este fenômeno de greve geral, orquestrada pela CUT, notória
aliada de José Dirceu. E justo no momento do “julgamento do século”, que tem o
próprio Dirceu como principal réu do “mensalão”. Teria algo a mais por trás
destas greves? Teria também ligação com as eleições? Com disputa interna de
poder na quadrilha petista?
Não
sou Sherlock Holmes para saber. Mas pego emprestada a sabedoria do detetive
criado por Sir Conan Doyle, e questiono: por que o cão não latiu? É o silêncio de Lula que me incomoda nesse assunto. Será
que o Todo Poderoso não vem nem em defesa de seu companheiro Gilbertinho
Carvalho, acusado de “traidor” pelos grevistas? Aí tem...
terça-feira, junho 12, 2012
Dirceu por Luiz Carlos Barreto
Rodrigo Constantino
Segundo o produtor cinematográfico, os jornais contam a trajetória de Dirceu sempre a partir de 2004, como se ele tivesse nascido com o mensalão. Não obstante o fato de que ser "chefe de quadrilha" do mensalão já é motivo suficiente para rasgar qualquer biografia por completo, resta perguntar: e qual foi esta trajetória?
Para o produtor do filme "Lula, o Filho do Brasil", ela foi uma luta linda, pois "Dirceu jogou sempre toda sua energia pela democracia". Só se for a "democracia" cubana, naquela ilha-presídio que tem a mais longa e cruel DITADURA do continente!
Quanta cara-de-pau deste senhor! Será que ele ficou gagá de vez? Que papelão! Quanto vale um artigo nojento desses?
Ao contrário do que afirma este sujeito indecente, a trajetória de Dirceu precisa ser relembrada sim, o tempo todo! Daniel, seu nome de guerra, foi treinado para ser terrorista revolucionário em Cuba, e sua luta sempre foi pela implantação de um regime totalitário no país.
Quando voltou ao Brasil, ficou clandestino, ocultando quem era inclusive da mulher e do filho, com outra identidade, mentindo, sem confiar na própria esposa. Eis a "disciplina" que Barreto elogia! A disciplina de um guerrilheiro obstinado com uma só coisa: o poder!
A que ponto chegamos? Luiz Carlos Barreto não vale NADA mesmo! E preciso daquele Engov rápido...
quinta-feira, março 29, 2012
Os comissários da “verdade”
Foto: Celso Pupo/Foto Arena/AE
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
Nesta quinta-feira ocorreu um evento no Clube Militar com o título “1964 – A Verdade”. Os painelistas convidados eram o jornalista Aristóteles Drummond, Dr. Heitor De Paola e o general Luiz Eduardo Rocha Paiva. O objetivo, como fica claro, era debater o contexto do “golpe” (para alguns um contragolpe) militar que derrubou Jango do poder. Tratava-se de uma evidente resposta a esta tentativa de se reescrever a história com forte viés ideológico por meio da dita Comissão da Verdade.
Manifestantes de esquerda, entretanto, partiram para ataques verbais, acusando os presentes de “torturadores”. Policiais tentaram liberar a avenida, fechada pelos manifestantes, que, por sua vez, começaram a jogar ovos nos representantes da lei e da ordem. Os protestos acabaram em pancadaria, como de praxe quando estes adoradores de Che Guevara resolvem “protestar”.
O episódio ilustra perfeita e sarcasticamente a contradição destes idólatras do comunismo. No afã de apagar os fatos daqueles tempos com a borracha do poder e colocar em seu lugar uma versão totalmente deturpada e maniqueísta, os comunistas acabam deixando transparecer seu real apreço pela democracia, ou seja, zero. Essa gente jamais tolerou o livre debate de idéias, e encara a coisa como uma batalha no ringue, em que socos falam mais que argumentos. Quem esqueceu de José Dirceu incitando seus discípulos a ganhar nem que fosse na pancada?
É assim que os “heróis da democracia”, pela ótica orwelliana moderna, com o beneplácito do poder, enxergam a tolerância democrática. Naqueles tristes anos, a turma, armada e financiada pelos soviéticos, lutava para impor uma ditadura comunista ao estilo cubano no país. Hoje, querem impor sua versão falsa dos fatos, calando com ameaças e violência aqueles que ousam contar o outro lado da história. Com tanto amor assim pela liberdade, esses comissários da “verdade” ainda vão transformar o Brasil em um “paraíso” como Cuba ou Venezuela!
sexta-feira, setembro 09, 2011
O guerreiro do povo
NELSON MOTTA, O GLOBO
O grito de guerra dos militantes ainda ecoa no Planalto Central. "Dirceu guerreiro! Do povo brasileiro!", o refrão estremece o salão, como um canto de torcida organizada no estádio ou o coro de um funk carioca num bailão.
Mas Dirceu é guerreiro modesto e discreto, nunca falou sobre as suas ações revolucionárias, seus confrontos com as forças da repressão, suas batalhas de arma na mão pelo povo brasileiro. Talvez para não humilhar companheiros que não tiveram tanta bravura como ele na luta contra a ditadura, ou cometeram erros estratégicos que levaram à prisão e à morte de companheiros. Ou talvez porque nunca tenham acontecido. Quando lhe perguntam se matou alguém em combate, dá um sorrisinho maroto e faz cara de mistério.
O guerreiro chama a presidente Dilma de "companheira de armas", mas, embora ela tenha pago na própria carne pela sua coragem revolucionária, não há qualquer noticia, documento ou testemunha da presença de Dirceu, ou de "Daniel", seu nome de guerra, em nenhuma ação armada durante a ditadura. Talvez a Comissão da Verdade faça justiça à sua combatividade, ou desmascare o guerreiro que foi sem nunca ter sido. Talvez algum dia reapareçam os disquetes com a sua biografia escrita por Fernando Morais, em que ele dizia ter contado tudo sobre a sua vida guerreira, mas foram misteriosamente roubados da sua trincheira.
Na Câmara, ele foi um incansável guerreiro, se recusando a assinar a Constituição democrática de 88, batalhando pela rejeição da Lei de Responsabilidade Fiscal e denunciando o Plano Real como uma farsa eleitoreira da direita. Perdeu essas batalhas, mas não a sua guerra.
Notável estrategista, ele começou como um dos líderes estudantis que, em 1968, convocaram um congresso "secreto" da UNE em uma fazenda em Ibiúna, onde os 500 congressistas foram facilmente cercados pela polícia e o Exército e presos, aniquilando o movimento estudantil. Em entrevista recente, Dirceu disse que, mesmo cercado por centenas de policiais e soldados armados, "queria resistir", mas foi voto vencido. Com um guerreiro desses, o povo brasileiro não precisa de inimigos.
O grito de guerra dos militantes ainda ecoa no Planalto Central. "Dirceu guerreiro! Do povo brasileiro!", o refrão estremece o salão, como um canto de torcida organizada no estádio ou o coro de um funk carioca num bailão.
Mas Dirceu é guerreiro modesto e discreto, nunca falou sobre as suas ações revolucionárias, seus confrontos com as forças da repressão, suas batalhas de arma na mão pelo povo brasileiro. Talvez para não humilhar companheiros que não tiveram tanta bravura como ele na luta contra a ditadura, ou cometeram erros estratégicos que levaram à prisão e à morte de companheiros. Ou talvez porque nunca tenham acontecido. Quando lhe perguntam se matou alguém em combate, dá um sorrisinho maroto e faz cara de mistério.
O guerreiro chama a presidente Dilma de "companheira de armas", mas, embora ela tenha pago na própria carne pela sua coragem revolucionária, não há qualquer noticia, documento ou testemunha da presença de Dirceu, ou de "Daniel", seu nome de guerra, em nenhuma ação armada durante a ditadura. Talvez a Comissão da Verdade faça justiça à sua combatividade, ou desmascare o guerreiro que foi sem nunca ter sido. Talvez algum dia reapareçam os disquetes com a sua biografia escrita por Fernando Morais, em que ele dizia ter contado tudo sobre a sua vida guerreira, mas foram misteriosamente roubados da sua trincheira.
Na Câmara, ele foi um incansável guerreiro, se recusando a assinar a Constituição democrática de 88, batalhando pela rejeição da Lei de Responsabilidade Fiscal e denunciando o Plano Real como uma farsa eleitoreira da direita. Perdeu essas batalhas, mas não a sua guerra.
Notável estrategista, ele começou como um dos líderes estudantis que, em 1968, convocaram um congresso "secreto" da UNE em uma fazenda em Ibiúna, onde os 500 congressistas foram facilmente cercados pela polícia e o Exército e presos, aniquilando o movimento estudantil. Em entrevista recente, Dirceu disse que, mesmo cercado por centenas de policiais e soldados armados, "queria resistir", mas foi voto vencido. Com um guerreiro desses, o povo brasileiro não precisa de inimigos.
domingo, setembro 04, 2011
Controle da imprensa
Comentário sobre o IV Congresso Nacional do PT, que deixa claro novamente o velho projeto totalitário dos petralhas.
sexta-feira, setembro 02, 2011
A volta dos que não foram
Rodrigo Constantino, para o Instituto Liberal
Hoje se inicia o IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores. Segundo noticiado pela imprensa, o PT rediscutirá o projeto defendido por Franklin Martins para a “democratização da imprensa”. Apertando a tecla SAP, temos a seguinte tradução: controle dos meios de comunicação. Alas importantes e até mesmo majoritárias do partido nunca conseguiram abandonar este velho ranço stalinista.
A recente matéria de capa da revista VEJA, mostrando o “quartel” das articulações de José Dirceu num hotel em Brasília, foi o pretexto perfeito para o resgate do assunto. Este sombrio personagem da política nacional, acusado de “chefe de quadrilha” pelo procurador-geral da República, continua atuando com incrível desenvoltura e poder nos bastidores de Brasília. Fazer uma reportagem sobre isso é escandaloso demais. Onde já se viu a imprensa tentar realizar seu trabalho investigativo, levantando parte do manto que oculta as podridões da política?
O “bunker virtual” do PT entrou em ação ainda no final de semana em que saiu a matéria. Na segunda-feira seguinte, minha caixa postal já contava com uma dezena de artigos “isentos” indignados com a postura da VEJA. O “spam” destes personagens fictícios criados pelo PT para inundar os emails dos “formadores de opinião” mostra não apenas falta de educação, mas também o tipo de jogo sujo que esta turma está disposta a fazer. Isso sem falar dos blogueiros mais famosos e totalmente “chapa-branca”, que não têm qualquer vergonha na cara. O PT embrulha o estômago de qualquer pessoa decente.
No “Blog da Dilma” (http://dilma13.blogspot.com), consta que o texto-base da resolução política que o PT aprovará no seu IV Congresso “defende a extinção do Senado Federal e a adoção do sistema unicameral no âmbito da reforma política”. Não sei se a informação procede, mas não fico surpreso se for verdade. O fato é que estamos vendo a volta dos que não foram embora jamais, aqueles “petralhas” que ainda louvam a ditadura cubana e sonham com a “revolução bolivariana” no Brasil. Uma praga que infelizmente se espalhou pelo país todo...
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