quinta-feira, julho 27, 2006

Esquerda Festiva Carioca



Rodrigo Constantino

Pelos cariocas, o segundo turno das próximas eleições se daria entre Lula e Heloísa Helena. É o que mostra a última pesquisa do Ibope, onde a senadora fica à frente de Alckmin, com 19% das intenções de voto. E isso não é o mais estarrecedor! A candidata pelo PSOL tem o melhor desempenho entre os eleitores cariocas com maior renda e escolaridade. Heloísa Helena, que adora Che Guevara e gostaria de transformar o Brasil em uma Cuba gigante, tem 26% dos votos entre os eleitores com ensino superior! Lula, o presidente do “mensalão” e camarada de Chávez, obtém 29% dos votos. PT ou PSOL, eis as escolhas do carioca que estudou. Falam em educação como uma verdadeira panacéia. Seria o caso de perguntar: essa educação?

Não se improvisa um absurdo desses. Isso é obra de décadas de lavagem cerebral, de mentalidade deformada e de idolatria do fracasso. Os ícones dessa esquerda festiva são figuras como Chico Buarque, o cantor que adora o ditador Fidel Castro – do conforto de sua mansão, claro. Ou então Oscar Niemeyer, o rico arquiteto que ainda prega o comunismo – mas não recusa um projeto milionário do Estado nem distribui sua fortuna em nome da “igualdade social”. Foi Roberto Campos quem melhor diagnosticou a coisa: “É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola...”

Pois é. O carioca padrão, esse que faz com que uma dinossauro raivosa como Heloísa Helena tenha mais de um quarto dos votos, é aquele que normalmente mora bem, não entende absolutamente nada de política ou economia, mas adora esbravejar contra o “capitalismo selvagem” durante seu porre no barzinho da esquina. Ele acredita que basta condenar Bush por todos os males do mundo e vociferar contra o egoísmo dos capitalistas – como se ele fosse a Madre Teresa de Calcutá – que um “novo mundo” será possível. “Se ao menos esses ricos fossem menos gananciosos e distribuíssem suas fortunas...” – eles pensam, comprando a paz de espírito enquanto guardam para si suas próprias poupanças (ninguém é de ferro). E seguem adiante, com a consciência tranqüila de quem fez muito pelos pobres: “garçom, mais uma cerveja!”.

Os cariocas se acham malandros, espertos e adoram colocar as emoções acima da razão. Depois não entendem porque os empregos estão migrando para São Paulo... É lamentável que certas pessoas jamais aprendam com os próprios erros ou com a experiência passada. O Rio sofreu uma barbaridade com figuras como Brizola, que tornou as favelas intocáveis, permitindo as fortalezas do crime que são atualmente. Depois tivemos o casal Garotinho. O carioca foi capaz de eleger Saturnino Braga como senador ao invés de Roberto Campos! Não é preciso falar muito mais. Racionalidade não parece ser um dos fortes aqui.

A cidade maravilhosa está infestada pela esquerda festiva. Seus representantes estão por todos os lugares. Os professores são marxistas, os jornalistas chamam o ditador Fidel Castro de presidente e os padres defendem o MST. Os vereadores votam centenas de leis inconstitucionais. Isso para não falar que somos a cidade dos funcionários públicos, herança dos tempos de capital. Não é justo generalizar, pois tem muita gente séria nesse meio. Mas basta lembrar que o cão não morde a mão que o alimenta, e dificilmente um funcionário público prega a redução do Estado e dos privilégios por ele concedido para sua categoria. Há que ser muito honesto, qualidade em falta na capital da malandragem. Aqui vale mais o brocardo “se a farinha é pouca, meu pirão primeiro”.

Enquanto o casal Garotinho dominar a cena política; enquanto Lula for visto como o bastião da honestidade; enquanto a “lei de Gérson” for mais respeitada que o trabalho honesto; e enquanto Heloísa Helena tiver 26% dos votos entre aqueles com ensino superior, resta mesmo a pessimista – porém realista – previsão do saudoso Roberto Campos: “não corremos o menor risco de dar certo”.

29 comentários:

Anônimo disse...

Isso é para vc ver que tem muita gente que quer mudança MESMO. Não quer só ficar brincando de Brasil enquanto São Paulo entra em guerra cívil e o tráfico impera no Rio de Janeiro.

Rodrigo Constantino disse...

anônimo, tem um pequeno detalhe: QUAL mudança?! Mudar para Cuba não é o caminho!!! Olhar para os países desenvolvidos e entender como deve ser feito sim. E isso leva ao OPOSTO de um Lula ou HH.

HelioPereiriano disse...

Chato isso. A única solução seria o Partido Liberal Conservador. Ele ainda não existe ma já está havendo mobilização criá-lo.

Anônimo disse...

Excelente texto.

Me envergonho desse eleitorado "culto" que temos por aqui...

Como pode alguém com acesso a informação e em sã consciência, votar numa TERRORISTA?

Anônimo disse...

Talvez seja isso mesmo queiram, colocam uma HH e deixam tudo nas mãos do governo que é para curtir mais a praia, so sol, o boteco... rsrs

Anônimo disse...

Rodrigo, de onde você tirou que HH quer transformar o Brasil em uma cuba colossal?

Não estou discordando de você, pois também tenho medo da frenética explosão assistencialista da mulher que diz praticar o socialismo bíblico ao invés do marxista.

Porém, ainda me resta a dúvida... você poderia ser mais específico com o que você quis dizer com a versão tupinambá da Havana que Heloísa helena sonha?

Rodrigo Constantino disse...

Miguel, leia logo abaixo no meu blog o artigo "As Idéias de Heloísa" que ficará mais claro. Ela adora Che Guevara.

Anônimo disse...

Terra de funcionários públicos, você queria o quê? (Eu tb sou funcionário público, em SP, mas não tenho mto orgulho por isso...)

Nada extraordinário haver tantos "diplomados" de cabeça vazia. Até hj não tive um dia de aula (faço direito na usp) livre de qualquer doutrinação coletivista, estatólatra, relativista... E isso na fdusp! A coisa é bem pior em outros cursos, como filosofia, ciências sociais etc.

E quantos conseguem pensar por si próprios, pesquisar fora das bibliografias indicadas, andar pela faculdade com livros q os colegas repugnam? A maioria vai passar a vida toda apenas repetindo o q lhe disseram q era o certo...

Fábio V. Barreto disse...

Brilhante, Rodrigo! Brilhante!

Vou recomendar seu artigo no meu blog!

Anônimo disse...

Caro Rodrigo, cumprimento o senhor pelas belas intervenções e fico satisfeito em saber que a nossa querida PUC formou mais esse sábio da Gávea.

Entretanto, se me permite uma correção, o esquerdismo festivo não é só do carioca, mas de todos os fluminenses. Afinal, a maioria dos eleitores esquerdopatas que elegeram brizolas e afins estão fora da Capital.

Devemos nos policiar quanto ao uso do gentílico. Que nasce no RJ (UF) é fluminense e não carioca.

Anônimo disse...

Acho engraçado que uma pessoa "diplomada" tente ligar as concepções políticas a um espaço geográfico, como se a opinião fluminense não decorresse do caráter histórico e nacional que uma das ex-capitais da República possui.

Além disso, acho importante que a direita tenha seus homens de opinião, que a única "razão crítica" dirige-se a repetir chavões doutrinários das castas reacionárias que enriqueceram às custas dos mesmos pobre espoliados que são lembrados por pessoas como Chico Buarque e Darcy Ribeiro.

O mais engraçado é ter q ler q para ser socialista, ou comunista, pq pra vc é tudo igual, como um caminhão de japonês, é vermelho é igual, tem que ser pobre, ou pessoas referências das áreas, expoentes da arte e de suas áreas profissionais tivessem q trabalhar de graça ou por pouco, pelo fato de lutarem e defenderem o fim da
desigualdade.

A lógica da direita é a truculência física e confusão verborrágica com as velhas premissas; Fidel é um ditador, ser socialista rico é fácil, os ignorantes políticos não podem ter vez, a técnica é a supremacia da ordem, blablablablabla.....

Rodrigo, falar é fácil, difícil é ser eleito contra todas essas oligarquias que vc representa e ainda ter q governar democraticamente num país de pequenas nobrezas com seus bobos da corte escrevendo artigos como o seu...

Anônimo disse...

Astúcia e Poder – 28 – 07 – 2006 -- C. Mouro

Difícil ficar muito tempo sem ler seu blog, Rodrigo. Difícil ficar calado ante os ótimos artigos.
.
A grande idéia milenar para a manutenção do Poder (pleno domínio de um grupo sobre os demais) é pelo menos tão antiga quanto Sun Tzu, digo: fazer o inimigo lutar contra si mesmo, para domina-lo sem o risco de enfrenta-lo abertamente (estratégias). Na guerra, e não na fantasiosa “luta de classes”, o objetivo é dominar, ou impor a vontade ao inimigo. Assim, sendo o objetivo dos governantes e seus agregados imporem sua vontade aos governados, nada mais natural que para manter o ‘status quo’ fomentem a cizânia na “tropa inimiga”, dividindo-a para faze-la lutar contra si mesma. Estupidamente até unindo-se em pretensa momentaneidade ao inimigo comum para combater suas partes; derrotando-se.
É lógico que se o Poder de governo está ameaçado e os que dele usufruem não sentem-se fisicamente fortes para resistir e mantê-lo, a idéia é dominar mentes para controlar corpos que dominarão fisicamente os “rebeldes”. E esse domínio das mentes fracas é facilmente alcançado pela intriga e pela corrupção: “inventar inimigos para fazer amigos” e o célebre “é dando que se recebe”, respectivamente. Nessa estratégia está o fomento do ódio entre pobres (bonzinhos) e ricos (malvados), fiéis e hereges, proletários e burgueses, nacional e estrangeiro, negros e brancos, patrões e empregados, comerciantes e consumidores e etc., até mulher x homem. (fomentam a disputa apaixonada entre “times” rivais). Enfim, fomenta-se a cizânia dentre os governados fazendo com que se odeiem ou de alguma outra forma justifiquem suas ambições uns sobre os outros (ambições materiais e psicológicas), para nunca se unirem contra a organização que os domina e explora, fomentando a inveja, o ódio, o ressentimento, a cobiça pelo alheio (por “direitos” até pela caridade), a frustração, a ambição por pseudoglórias coletivas e toda sorte de intrigas para rivalizar e corromper.
Schopenhauer magistralmente cita a pífia remuneração glorificante aos soldados, que vaidosamente valorizam inúteis medalhas como “pagamento” por darem suas vidas, efetivamente por interesses alheios; já que pagar em moeda por tal bravura sairia demasiado caro. De forma semelhante, não por medalhas mas pela valorização moral ideológica como ostentação glorificante, propagandeia-se o maior valor moral de uma parte em detrimento da outra, arbitrariamente meritória: os pobres são mais meritórios (melhores) que os ricos, proletários melhores que burgueses, nacionais melhores (mais amigos) que estrangeiros, assalariados melhores que patrões, negros (os oprimidos) melhores que brancos (malvados opressores) e por aí vai a milenar estratégia de, pela valorização moral ideológica, sempre acompanhada da reivindicação de “direitos” ou privilégio meritório, produzir a discórdia e a rivalidade dentre os governados que assim verão no Poder ideologizado o meio de realizarem suas ambições contra seus “rivais” ou infiéis, seja em benefício próprio ou apenas contra estes. Claro que para mentes mais objetivas este jogo psicológico não é determinante, sendo necessária a corrupção material ou participação no desfrute do Poder (privilégios):
o Poder sobre uma parte aumenta quando dividido com outra(soma forças):
- Os funcionários públicos (recebedores) consideram-se privilegiados ante os pagadores de impostos; os governos não os aposentam pela mesma regra da iniciativa privada, pois os de salário elevado teriam que investir para garantirem o mesmo padrão pós aposentadoria, e como investidores não simpatizariam com a extorsão sobre a iniciativa privada:
imagine um juiz, promotor, desembargador, militar e etc., com aposentadoria de +/- 7a8 salários mínimos... teriam que ter investimentos, sobre os quais não lhes agradaria a intervenção e extorsão do Estado; não seriam simpáticos a altos impostos, ao socialismo, populismo, intervencionismo e assistencialismo.
- os governos privilegiam “as artes” e formadores de opinião, os valorizam moralmente e concedem cargos e privilégios materiais: imagine as TVs e Jornais pagando tantos impostos quanto uma padaria; filmes ou peças teatrais pagando impostos, ou pagando tanto quanto eletrodomésticos, móveis ou alimentos... imagine se as igrejas pagassem impostos para o “bem do povo” ...hehehe! ...muitas seriam as vozes contra o Poder Estatal, talvez até pensassem em tê-lo como prestador de serviços e não como soberano.
...ESSA IGUALDE DE DIREITOS E DEVERES ESSES CANALHAS NÃO QUEREM!
São muitos os meios de dominação mental e corrupção de fiéis, sempre encantados com galanteios ideológicos (valores convenientes) e corrompidos, até pela idéia do mero “pedir para conseguir”: se pedem a deuses também querem pedir aos governos ...assim esperam eternamente! ...isso é humano, demasiado humano.

Obs.: os músicos exigem (privilégio legal) que um bar ou hotel deva pagar direitos autorais por executarem suas músicas: “se bares tocam os CDs que compraram, ganham com isso e devem pagar” ...mas será que estes músicos concordariam em pagar direitos autorais para os fabricantes de instrumentos, equipamentos e etc. pelo mesmo motivo? ...hehehe! ...um bar vive sem música, mas um músico não vive sem instrumentos e equipamentos! se a música agrega valor ao bar, instrumentos e equipamentos são o valor da música.
Abraços
C. Mouro

Rodrigo Constantino disse...

C. Mouro, excelente comentário, como de praxe.

Pedro Ferraz, tens o objetivo de apresentar algum ARGUMENTO ou vai apenas defender o indefensável, na base da fé?

Anônimo disse...

Um "argumento": "Os cariocas se acham malandros, espertos e adoram colocar as emoções acima da razão. Depois não entendem porque os empregos estão migrando para São Paulo..." O que uma coisa tem a ver com outra? Como vc pode dizer uma coisa dessas? Pra mim, vc representa o q escreve, um nonsense. Mas, continue assim, tem gente q gosta disso, assim como quem vota no Roberto Jefferson.

Rodrigo Constantino disse...

Pedro, não obstante vc ainda não ter apresentado argumento algum, vou explicar melhor essa passagem: há uma clara ligação entre uma cultura da malandragem e a perda de empregos. Qualquer generalização é injusta com as exceções, então falemos em termos gerais aqui. O carioca (nunca esquecendo que eu mesmo sou um, mas parta dessa exceção) adora pregar soluções milagrosas sem sustento algum na razão. Condenam empresários como exploradores, acham o lucro algo podre e criticam o excesso de trabalho. Dá no que dá! Se vc não consegue enxergar uma causalidade lógica, o problema não é meu.

Sobre votar em Jefferson, não sei quem faz, pois não é meu caso. Agora, independente do fato dele ser um corrupto ou não, o que ele fez pelo país denunciando o mais nefasto esquema de corrupção já visto foi fantástico. Será que isso que te irritou nele? Denunciar o PT?

Abraços,

Rodrigo

Anônimo disse...

Rodrigo, como vc possui um jeito peculiar de ver a vida, vou tentar explicá-la de seu modo.

Imagine assim, vc está na 8ª série colando na prova de português e a sua professora te pega em flagrante.

Levado a direção para explicar-se vc se defende dizendo que todos os alunos queridos na sala já tinha acesso à prova antes do exame.

Daí, o Diretor esquece sua falta em sala de aula e o concede o título de aluno exemplar.

Bom, se eu tivesse uma escola, vc seria esse diretor.

Denúncia é o ato que gere apurações de irregularidades em situaç~eos específicas. Uma defesa desesperada em uma corrupção flagrante não é denúncia, mas um factóride que serve para a mídia desviar o foco da mídia.

Não tenho raiva de nada que venha contra o PT, desde que seja verdadeiro.

Veja só, no caso dos sanguessugas, quem denunciou, fazendo um bem à nação, foi o próprio governo.

Se tem um governo que está aprendendo a combater a corrupção seriamente neste país é o atual, vejam os fatos e os resultados, estes são mais que argumentos, são provas claras da disposição de mudança de todo essa estrutura elitista que nossa elite colonial construiu.

Fico feliz em ver a esquerda crescer na sociedade, seja a esquerda radical ou a moderada, mas também fico feliz em ver o seu espaço de opinião livre para suas idéias.

Se vc pode fazer isso hj, é pq tinham vermelhos como esses que são taxados de terroristas e criminosos por seus leitores que morreram por isso.Acho bom lembrar isso.

Rodrigo Constantino disse...

Denúncias? Fita de vídeo do Waldomiro Diniz era uma denúncia? Comprovantes de recebimento do mensalão são uma denúncia? Caramba! Como tem gente que adora um auto-engano...

E não, não é o governo que está agindo. Pelo contrário: o PT tenta impedir as investigações. As denúncias têm sido feitas, em grande parte, pela própria mídia. Leia o artigo do Merval Pereira hoje. Fala disso.

E por último, os esquerdistas não eram tachados de terroristas. Eles ERAM terroristas. Não vivo na base de eufemismos. E em boa parte, nossa terrível ditadura foi uma REAÇÃO à tentativa de cubanizar o país. Ou ainda tem otário que acha que um Dirceu da vida lutava pela democracia?!?!?!

Anônimo disse...

Rodrigo,

são pessoas como vc, que legitimam os criminosos dos porões do DOI-CODI que me orgulham de ser de esquerda.

Eu quero que o Brasil seja cada vez mais carioca (ou burro para vc) e que os reacionários e elitistas, filhos da PUC, percam as chances no instrumentos de poder e sejam meros sopros de palavras ao vento....

Hasta la vitoria!

PS: Vá ler o Diogo Mainardi!

Rodrigo Constantino disse...

Acabaram os argumentos (que nunca existiram)? Estou acostumado. Fica então provado tratar-se de mais um inocente útil, ludibriado pela promessa socialista e que rejeita o uso da lógica e da razão.

PS: sim, leio Diogo Mainardi, e gosto.

Anônimo disse...

O tipo tem que ser muito desavergonhado pra dizer que dirceu e sua camarilha lutaram pela liberdade. Pois dirceu e demais safados almejam impor uma ditadura genocida (de maníacos recalcados e espertalhões), que não daria qualquer liberdade aos súditos ou escravos dos nababos líderes "comunistas" (socialistas). Certamente um tipo destes há de se orgulhar de ídolos da esquerda como stalin, lenin, mao, hoenecker*, cecesco, pol pot e tantos outros socialistas como hitler e mussolini (ahahh!). As palavras escondem os fatos, tentando-se compensa-los com elas. A falta de vergonha na cara é o último artifício dos que não são capazes de contemplar o horror do reflexo de suas próprias faces. Caracoles! isso é que faz valer a pena, apresentar-lhes espelhos para que se horrorizem e desesperados se escondam em palavras que escondem a realidade, como se fossem loucos e não apenas lixo. ...isso faz valer apena!
Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

affff.... se ser culto é votar em dona "estressadinha" Helena ou no apedeuta ladrão, prefiro ser ignorante, burrro como uma mula(ou
como um Lulla?)!!!!!!!!

Anônimo disse...

Você fala em esquerda festiva e etc....
Na realidade deves ser da DIREITA
"F", de festiva - não , de ferrenha - não, de FACISTA - SIM !!!
Como se achas tão inteligente, o que tens a dizer destes assuntos que seu candidato do PFL/PSDB, está envolvido pois é marionete do FHC, isto sim é honestidade !!!! :
- Sivam: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.

- Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM.
A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.

- Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (Dner). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões.
A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.

- Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.

- Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.

- Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.

- CPI da Corrupção: Em 2001, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. O ninho tucano novamente ficou impune.

- Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações.

Nada foi apurado . E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs.
Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral".
Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC.
Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos.
Lula inclusive revelou há pouco que evitou reabrir tais investigações - deve estar arrependido dessa bondade !


Diferentemente do PSDB, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade.

Nesse curto período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude - desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches.
Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da PF.

Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União.
Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação. "A ação do governo do presidente Lula na luta decidida contra a corrupção marca uma nova fase na história da administração pública no país, porque ela é uma luta aberta contra a impunidade", garante Waldir Pires.

ISTO SIM É HONESTO DEFENSÁVEL....NÃO É ???!!!!
GUILHERME

Rodrigo Constantino disse...

Vixe! Quando o cara fala que FHC é de direita, nem tem mais o que ser debatido.

Meu caro, sou LIBERAL, e considero o PSDB esquerda, ainda que menos estupidificada que a do PT ou P-SOL. Ah, e sobre corrupção, o PT é líder, não tem pra ninguém.

Anônimo disse...

recebi seus textos do meu amigo guilherme do joe e leos restaurante , perdoa mas ate concordo com alguns itens mas no geral vc é um FACISTAZINHO . ABRIR BEBIDA PELA SUPOSTA MORTE DO FIDEL LEMBRA ME MIAMI .

Anônimo disse...

Não estava tão absurdo até você defender a ditadura. Ditadura da TFP pode, mas de Fidel não pode? Pra mim não pode nenhuma.

E não, não sou "comunista terrorista". Sou historiador, estudante de economia na UFF e só de ouvir falar de Marx sinto raiva.

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto.

Vc postou a realidade.

O problema no Brasil é que não temos partidos de direita.

Mas quando chegam ao poder, eles se centralizam ou ficam populistas (vide PT)

Enquanto não copiarmos e adaptarmos modelos q deram certo no mundo, vamos ter q ficar aguentando vermelhinhos ou festivos ou marxistas retrógrados.

Acho q andamos a passos de tartaruga mas andamos

Anônimo disse...

É LULA DE NOVO COM A FROÇA DO POVO. A BAHIA É LULA, SERGIPE É LULA, O ACRE É LULA, TOCANTINS É LULA, RIO GRANDE DO SUL É LULA, PARANÁ É LULA, RIO DE JANEIRO É LULA, MINAS GERAIS É LULA, PERNAMBUCO É LULA, SÃO PAULO É LULA, AMAZONIA É LULA, MATO GROSSO É LULA, MATO GROSSO DO SUL É LULA, ESPÍRITO SANTO É LULA, CEARÁ É LULA, MARANHÃO É LULA, O BRASIL É LULA. AFINAL::: É LULA DE NOVO COM A FORÇA DO POVO, FAZER O QUE??

Anônimo disse...

Em relação ao último comentário esqueceu-se o cidadão de dizer que o PCC também é lula, o marcola e fernadinho beira mar e todos os ladrões filiados ao sindicato dos gatunos.

Anônimo disse...

A ESQUERDA FESTIVA É UM REFLEXO DA DIREITA FESTIVA. SE NÃO ARRANCARMOS O PODER E A RIQUEZA DAS GARRAS IMUNDAS(PERFUMADAS) DAS ELITES NÃO SERÃO O LULA, ALCKMIN E NEM HELOÍSA HELENA QUE DARÃO UM JEITO NESTA ETERNA COLÔNIA EXTRATIVISTA.