sábado, julho 25, 2009

Gripe Suína: Tamiflu ou Tamofu?

Não levando em conta se a histeria por conta da "gripe suína" faz ou não sentido, argumento neste vídeo que a postura do governo brasileiro tem sido criminosa em relação a esta doença, principalmente através da proibição da venda do famoso antiviral Tamiflu, produzido pelo laboratório Roche. O governo, sob o pretexto de proteger cada um de si próprio, avança de forma absurda sobre a liberdade individual. Esse paternalismo é imoral e ineficiente, além de contraditório. Basta de paternalismo estatal. Governo não é deus!

31 comentários:

fejuncor disse...

É um escândalo insuportável para este governo uma empresa como a farmacêutica suíça Roche auferindo mais de R$ 10 bi (8 bilhões de francos) em lucro operacional, “aproveitando-se sordidamente” da gripe A/H1N1 para “impulsionar seu faturamento” com a venda de antiviral.

PoPa disse...

Acho que não tem nada de paternalismo, mas sim de negociata. O laboratório nem esperneou e retirou todo o medicamento das farmácias? Vendeu tudo a vista para o governo? A que preço? Fala-se até em romper a patente de uma vacina que ainda nem foi fabricada, mas este medicamento ficou ali, à disposição de poucos e criando uma cepa de virus resitentes, já que está sendo usado em momentos que não resolve mais.

Estranho, muito estranho.

Aprendiz disse...

MENTIRAS E MAIS MENTIRAS

http://www.gentequemente.org.br/2009/07/curriculo-dilma-mente-e-nassif-omite/

Aprendiz disse...

Governo da Suécia e Saab confirmam. Os lança-foguetes encontraodos em poder dos narco-terroristas haviam sido vendidos às forças armadas venezuelanas:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/chavez-comprou-lanca-foguetes-da-suecia-e-os-entregou-aos-narcotraficantes-eis-o-%e2%80%9cdemocrata-ate-demais%e2%80%9d-de-lula/#comments

Gus disse...

Assistencialismo


"Não é possível legislar em prol da liberdade dos pobres, legislando de forma a cortar a liberdade dos ricos. Tudo que uma pessoa recebe, sem que tenha trabalhado, virá necessariamente do trabalho de alguém que não receberá por isso. Um governo não pode dar algo a quem quer que seja, que este mesmo governo não tenha tirado antes de outra pessoa. Quando metade da população de um país entende que não precisa trabalhar, porque a outra metade da população cuidará e proverá por ela, a metade que se vê obrigada a prover a outra entenderá que não adianta trabalhar, porque o fruto de seu labor não será seu. E esse, meu amigo, é o fim de qualquer nação. Não há como multiplicar a riqueza pela subtração".



Dr.Adrian Rogers (1931-2005)

Collovini disse...

Você assistiu a entrevista do Temporão ontem no Programa do Jô Rodrigo? O cara-de-pau ainda tem coragem de dizer que o governo não proibiu a venda do Tamiflu... isso em meio a comentários de que mesmo assim aprova o fato de que ele não esteja disponível nas farmácias, estranho não?

A liberdade individual no Brasil é vista como ofensa contra os "que não tem dinheiro para comprar o remédio". Logo, todo mundo, ao sentir uma febre, tem que correr para um hospital onde o virus estará certamente circulando, e se curvar a vontade de um médico lhe dar ou não um remédio que só é eficaz nas primeiras 48 horas de infecção... ou seja, se a sua gripe começa de forma moderada e depois evolui... tudo o que o governo vai dizer é "foi mal".

Este país é insano.

Rodrigo Constantino disse...

Pois é. Eu vi a entrevista sim.

A mentalidade no país é essa mesmo: não seria justo o "rico" poder comprar remédios e os pobres não, LOGO, todos devem ser igualmente prejudicados. Igualdade na miséria, eis o que o socialismo prega! E na verdade, não é igualdade, pois a nomenklatura é mais igual que os outros: os amigos do rei, naturalmente, furam a fila...

É triste!

Adamos Smithson disse...

Rodrigo,

Geralmente concordo com você e sou quse tão liberal (ou libertário, ou sejá lá como se chama no Brasil) quanto se pode ser. Mas dessa vez vou descordar.

A proibição da venda de remédios que matam micro-organismos não existe para proteger cada um de si próprio. Esse tipo de remédio (como o Tamiflu ou como os antibióticos), se tomados de forma indevida, podem "selecionar" artificialmente mutações genéticas dos micro-organismos (no caso o vírus H1N1) resistentes ao remédio, o que pode criar uma ameaça para todos. É por esse mesmo motivo que a venda de antibióticos não pode ser feita de forma indiscriminada.

Ou seja: se a venda do Tamiflu fosse liberada e todos utilizassem o remédio por causa do delírio coletivo criado em torno dessa gripe, isso poderia favorecer o surgimento de uma variante mais forte do vírus, o que afetaria as pessoas que não participaram do mercado do Tamiflu (nem como compradores nem como vendedores). Trata-se de um simples caso de externalidade negativa. Nesse caso (e aí mora o meu resquício não-liberal), não dá pra achar que o mercado alocaria os recursos de forma ótima, pois as externalidades não seriam consideradas. Concorda?

Rodrigo Constantino disse...

Não concordo. Com essa desculpa (externalidade negativa de atos individuais) os intervencionistas defendem todo tipo de controle estatal.

Adamos Smithson disse...

Rodrigo,

Não se trata de uma desculpa para justificar intervencionismo.

Você certamente não diria que uma pessoa deveria ter o direito de encomendar na Amazon.com plutônio em quantidade suficiente para construir uma bomba nuclear. Isso é um intervencionismo plenamente justificável.

Da mesma forma, você não acharia que uma pessoa deveria ter - em nome da liberdade individual - o direito de operar na garagem de casa um laboratório de criação de armas biológicas ou manter umas amostras de varíola no seu freezer em nome de curiosidade científica.

Pois bem. O uso indiscriminado de anti-bióticos (com ou sem hífen, sei lá) ou, no caso, de Tamiflu pode ser encarado como uma construção de arma biológica em pequena escala, mas distruibuída.

O surgimento de mutações mais resistentes de micro-organismos como resultado do uso de anti-bióticos não é teoria de cientista maluco que só existe em quadro-negro. Fosse o caso, até hoje usaríamos penicilina, que já não é tão efetiva por causa da adaptação/seleção dos micro-organismos que ela deveria combater.

Como disse, concordo com a maioria dos seus textos. Acho que temos inúmeros motivos para criticar o atual Governo ou os coletivismos de uma forma geral. Mas restringir o uso inadequado do Tamiflu não é um deles.

José Carneiro da Cunha disse...

Prezado Rodrigo,

Gosto muito de seu site e tenho forte afinidade com o pensamento liberal. Porém, há uma pequena confusão, em parte culpa do próprio governo, sobre o medicamento.

O primeiro ponto é o fato de não existir produção disponível do medicamento para fazer frete à demanda. A Roche não possui, e já informou aos governos disso, capacidade industrial para produzir o medicamento, com isso sobra a opção de quebra de patente (não acho que isso seja uma boa alternativa).

De fato, nem a quebra de patente é alternativa, pois não há capital ou matéria prima disponíveis. A própria Roche já assumiu o compromisso de aumentar sua capacidade produtiva, assim como novas tecnologias já estão em desenvolvimento, o problema é que tais ações só produzirão efeitos práticos no próximo inverno. Há uma limitação física para a expansão da oferta.

Friedman em Capitalismo e Liberdade cita uma interessante frase de um importante jurista americano: “a liberdade de movimentação de seu punho é limitada pela proximidade de meu queixo”. A liberdade de um indivíduo tomar a medicação fora das 48 horas de efetividade e com isso aumentar a resistência do vírus ao único medicamento atualmente disponível é limitada pela minha liberdade, e de outros possíveis doentes.

Controlar o medicamento, com apoio do laboratório e da comunidade cientifica, da forma que o governo brasileiro tem feito não é privar as pessoas de sua liberdade de se auto-medicar, mas proteger a liberdade dos demais indivíduos. Nesse caso específico, o tratamento fora do prazo provoca sim uma grave externalidade negativa à liberdade de todos os demais indivíduos da sociedade.

Caso desejemos debater esse ponto, seria útil refutar os argumentos médicos e biológicos, não os econômicos. Sendo os pontos médicos válidos, a externalidade de fato exite.

Não há nada de anti-liberal nessa medida. Mesmo dentro da doutrina liberal se aceita o cerceamento de certas liberdades individuais em nome da preservação de outras liberdades individuais. Mises, Friedman e outros discutiram isso em seus textos.

Quando o governo lhe proíbe de me bater ou me matar, e aplica punições caso descumpra essa proibição, ele restringe parcialmente sua liberdade individual, mas preserva a minha. Esse tipo de debate está presente nos textos de vários pensadores liberais. No fim, sempre há algum tipo de trade-off entre liberdades individuais. O caso da gripe nada mais é que um exemplo disso.

Definir esta ação do governo como intromissão endividada na liberdade individual passa necessariamente pelo debate da plausividade cientifica da posição assumida pelos médicos e especialistas e da dinâmica de mutação e propagação por eles definida para este vírus. Casos ela esteja correta, esta ação protege liberdades individuais.

Onde termina sua liberdade e começa a minha é um ponto constante de debate entre liberais.

Abs

José Carneiro

Rodrigo Constantino disse...

A analogia não procede. Uma arma de destruição em massa jamais pode ter como justificativa algo individual, nem mesmo a defesa. Afinal, como o nome diz, ela é de destruição em massa! Isso é bem diferente de um indivíduo tomar um remédio e, com isso, eventualmente fortalecer um vírus ou bactéria. Por ESSE argumento, tudo pode ser controlado! Afinal, um indivíduo sedentário PODE ter mais risco de pegar doenças e transmiti-las. Logo, o governo vai obrigar todos a praticar exercícios diários. Non-sense.

Rodrigo

Adamos Smithson disse...

Curiosidade científica é uma justificativa individual válida?

Mas é claro que nós não precisamos nos limitar a esse exemplo, que é, evidentemente, exagerado.

Podemos pegar casos mais reais: o Governo (ou prefeitura) do Rio de Janeiro deveria permitir que as Favelas da Zona Sul do RJ despejem Esgoto não-tratado nas praias, em nome da liberdade do morador da Favela?

Deveríamos aceitar que um navio seja construído com peças de qualidade inferior (mas mais baratas), de tal forma a gerar um custo de contrução menor, mas aumentando os vazamentos de combustível que poluem os oceanos e a praia?

O Governo deve permitir que o seu vizinho faça uma Rave no apartamento dele durante toda a madrugada, de forma a não restringir a liberdade dele? Ou será que a sua liberdade de dormir é "mais importante"?

Como o José Carneiro falou (com palavras muito melhores que as minhas), muitas vezes as liberdades são conflitantes. Ao "permitir" uma liberdade, você automaticamente nega outra.

Nos casos que eu citei (todos de poluição), a liberdade de poluir opõe-se à liberdade de não conviver com a poluição. Pelo lado do poluidor, liberdade é poder poluir, sem intervenção governamental. Do lado do resto da sociedade, liberdade é poder dormir sem que seu vizinho conduza uma rave no apartamento do lado. Não dá para se ter as duas liberdades ao mesmo tempo. Em qualquer escolha que se faça, a liberdade de alguém será, inevitavelmente, restringida.

Rodrigo Constantino disse...

"o Governo (ou prefeitura) do Rio de Janeiro deveria permitir que as Favelas da Zona Sul do RJ despejem Esgoto não-tratado nas praias, em nome da liberdade do morador da Favela?"

O problema aqui (como nos demais exemplos) é propriedade privada mal definida. Ora, as favelas não podem despejar esgoto nas praias, porque as praias DEVERIAM ter propriedade. Logo, estariam agredindo a liberdade alheia.

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

Se vc quiser levar seu exemplo ao extremo, como já disse, vc pode argumentar que o ócio individual gera "externalidades negativas" e, portanto, cabe controle estatal aí.

O que ficaria de fora? O que NÃO tem externalidade negativa? Até uma mulher feia e gorda gera externalidade à visão dos outros!!!

Pense nisso. O governo não pode limitar o MEU direito de tomar um remédio, sob a alegação de que isso PODE gerar um super-vírus eventualmente, se todos fizerem o mesmo.

Rodrigo

Adamos Smithson disse...

Eu particularmente sou totalmente favorável à proibição de mulheres feias e gordas. Esse é o meu outro resquício não liberal :)

Você fugiu da questão da praia, alegando que deveria existir propriedade sobre a praia. Difícil de implementar, já que a água vai e vem. Mesmo que você defina uma área como sua propriedade, se eu eu poluir a água da minha propriedade ela pode ser levada pelas correntes para a sua propriedade.

E a questão da poluição sonora? O Governo deve impedir o seu vizinho de fazer uma rave no apartamento dele? Você não respondeu.

Também não respondeu a questão do jovem Einstein que, por genuína e ingênua curiosidade científica quer construir uma bomba nuclear (para usar, digamos, na parte da praia que pertence à família dele). O Governo deve interferir?


Eu já pensei muito nisso, Rodrigo. Já me defini como anarco-capitalista. Mas vi que o extremismo liberal só deveria funcionar onde tenhamos:

- pequenas barreiras de entrada;
- pequenas barreiras de saída;
- grande número de compradores;
- grande número de vendedores;
- simetria de informações;
- ausência de externalidades.

Em casos em que essas condições não existam (quase todos os casos, como você observou), a alocação de recursos feita pelo mercado não é ótima.

Entretanto, eu ainda me considero um liberal pois acho que, embora a alocação de recursos feita pelo mercado não seja ótima, o Governo, na maior parte dos casos não tem capacidade, visão ou intenção de obter uma alocação melhor de recursos. Acredito que, na maior parte dos casos, a alocação feita pelo mercado não é a melhor possível no mundo ideal, mas é tão boa quanto se pode obter no mundo real.

Nesse caso específico dos remédios, o que nós da economia podemos dizer é que existe uma externalidade clara. A liberdade para tomar o remédio se opõe à liberdade de não ter que conviver com super-vírus. A decisão de qual é a liberdade mais importante não deveria vir da economia, e sim de médicos, epidemiologistas, microbiologistas e afins. E essas pessoas, que não entendem de externalidade mas entendem de vírus, já se manifestaram. Nem mesmo nos paraísos liberais do mundo você consegue comprar os antibióticos mais modernos (nossas armas mais fortes contra os inimigos biológicos) sem receita médica. Não é para proteger o indivíduo de si mesmo, e sim para proteger a sociedade do indivíduo.

Adamos Smithson disse...

E mais um exemplo para intervenção totalmente justificada do Governo no mercado: o CADE.

O Governo deveria permitir que grupos econômicos dominem monopolisticamente ou oligopolisticamente determinados setores da economia?

Se deixar, a eficiência do mercado vai por água a baixo (mesmo que seja na sua parte da praia). Se não deixar, bem, ele vai estar interferindo na economia.

Nesse exemplo bobo, a não-intervenção é uma ameaça, e não uma apologia, ao liberalismo.

E nesse caso? Você defende a intervenção ou você acha que o liberalismo sobrevive sem a defesa da concorrência?

Adamos Smithson disse...

Ok, lendo http://rodrigoconstantino.blogspot.com/2008/10/o-governo-protege-concorrncia.html

Adamos Smithson disse...

"Se uma empresa é monopolista e cobra mais que o preço de equilíbrio de Mercado, capitais do mundo inteiro virão para vender com preço menor e reestabelecer o equilíbrio" me parece muito utópico, mas podíamos passar anos discutindo isso. Para não encher os comentários, prefiro continuar discutindo a praia, a rave, a bomba e as mulheres ;)

patricia m. disse...

Bom, enquanto voces ai no Brasil ficam discutindo, aqui na Inglaterra o Tamiflu esta liberado *de graca* a todo mundo. O governo colocou um hot-line a disposicao dos doentes e voce nem precisa mais ir ao medico, basta ligar para o hot-line, responder uma meia duzia de perguntas e pedir a um flu-friend para ir la pegar o remedio de graca.

Ou seja, so para concluir: toda essa besteirada discutida de fortalecer ou nao microorganismo, haha, depende das "externalidades" britanicas/europeias.

Ou seja, de novo, uma ridicularia cometida pelo governo brasileiro, que quer rebaixar os ricos ao nivel dos pobres. Alias, nao da para importar a bagatela nao? A gente aqui pode tentar mandar para voces, quem sabe... O mercado - mesmo que negro - sempre funciona.

Everardo disse...

Patrícia, quem disse que uma providência tomada por um país europeu tem de ser, automaticamente, tomada como correta? Esse referencial, resultado do subdesenvolvimento introjetado, revela a necessidade revelarm0s uma outra brasilidade. Aquí não se produz vaca louca. A Inglaterra, como a maioria dos antigos impérios colonizadores, decaíram na mesma proporção da perda dos seus escravos e súditos. Isso não é mérito.

Unknown disse...

Calma não se preocupem!

Vocês sabiam que a "GRIPE COMUM" matou 70.142 pessoas no Brasil somente em 2008?

Ou seja mais de 192 pessoas por dia!

Sendo assim não se preocupe só com a Gripe Suína pode morrer de Gripe comum também!

www.pentool.com.br

Collovini disse...

Toda essa discussão se vai ou não gerar um super-virus daqui a 20 anos é ridícula. Se o fato de eu não TER O DIREITO de comprar um remédio que aumenta as minhas chances de sobrevivência em 50 vezes (desde que tomado nas primeiras 48 horas) vier a causar a MINHA morte, o governo é o responsável.

Como liberal, não há nenhuma possibilidade de concordar com o argumento de "proteger o coletivo" quando isto coloca minha própria vida em risco.

E o Tamiflu é usado há anos por milhões de pessoas no mundo sem que o tal super-virus tenha sido criado. A seleção natural obviamente está em ação o tempo todo e pode levar ao surgimento de microorganismos resistentes aos medicamentos, mas:

NÃO É PARA ISSO EXATAMENTE QUE SERVE UM REMÉDIO? PARA SALVAR VIDAS NA MEDIDA DO POSSÍVEL?

É simplesmente inacreditável a defesa feita por algumas pessoas aqui nos comentários da atitude do governo brasileiro. Como sempre, na dúvida, se veio do governo seja contra.

patricia m. disse...

Everardo, vc é que tem cabeça de colonizado! Quem disse que eu sugeri que porque a Inglaterra esta distribuindo Tamiflu o Brasil deveria fazer o mesmo? Eu apenas quis dizer que se a maioria dos paises esta distribuindo o remedio aos pacientes, EU SO SINTO POR VCS ai nesse pais, porque se a ideia que os petralhas propagam de que o virus vai se tornar mais resistentes se vcs tomarem o remedio, eu gostaria de dizer a eles que o virus se tornara resistente INDEPENDENTE do Brasil.

Boa sorte ai para vcs.

patricia m. disse...

Deconstruindo o pretexto petralha, para ficar mais claro aos de mente mais obnubilada:

Hipotese: Nao vamos vender Tamiflu no Brasil porque senao o virus vai se tornar mais resistente ao medicamento.

Fato 1: outros paises estao distribuindo o remedio de graca, e de forma bem pouco burocratica - citei exemplo

Fato 2: o Tamiflu é eficiente no combate a gripe suína

Fato 3: a gripe se espalhou no mundo inteiro, em pouquissimo tempo, chegando as ilhas mais remotas do planeta.

Conclusao: se (eu disse SE) o virus se fortalecer, a variante mais forte nao chega ao Gigante Adormecido, tb em pouquissimo tempo? Por que nao poupar os sintomas da gripe aos que podem pagar pelo remedio? Certamente essa desculpa de fortalecimento da cepa NAO eh valida.

Collovini disse...

Exatamente Patricia.

Aprendiz disse...

Fica cada vez mais claro que os petralhas, para variar, esconderam sua inépcia com terrorismo. Se o argumento fosse válido, haveria uma grita geral dos outros países contra aqueles que estão distribuindo. O governo brasileiro foi pego de calças curtas, e inventou mais uma mentira.

Adamos Smithson disse...

Não dá pra comparar brasileiro com inglês, né? Se morrer um indiano na novela das 21hs com gripe, no dia seguinte 80% da população vai estar de máscara cirúrgica e tomando Tamiflu de 4 em 4 horas.

Do ponto de vista econômico, acho que mesmo o Rodrigo Constantino admite que existem certas intervenções do Governo que são legítimas (Exército, tornar ilegal o homicídio ou ouros tipos de violência e, no meu exemplo extremo, a aquisição de plutônio). Dizer que "sou contra a qualquer intervenção Governamental" é estranho, sendo que qualquer pessoa sensata admite que essas intervenções são válidas. Existe um critério subjetivo no julgamento das intervenções, mesmo para um liberal como eu.

De resto, é preciso discutir a questão médica. Nesse aspecto, eu fico feliz que o Governo tenha adotado a política recomendada pela grande maioria dos especialistas (os médicos, e não os economistas). Como também não gosto de Governo, acho que esse tipo de decisão não deve ser tomada por economistas ou burocratas do Governo, e sim por especialistas no assunto.

Adamos Smithson disse...

Para que os usaram a palavra "petralha" e assumindo que foi diriga a mim, já que estou descordando do artigo, tenho dois comentários:

1 - Usar a nomenclatura criada pelos outros não faz vocês parecerem mais inteligentes ou politizados. Talvez até faça sucesso nas aulinhas de Ensino Médio, mas fora disso faz vocês parecerem uns fãzinhos desmiolados que apenas se limitam a repetir o que dizem o carola e o astrólogo.

2 - Eu definitivamente não sou um "petralha". Me considero essencialmente liberal, embora eu ache que a ausência total de Governo (que eu defendia quando me considerava anarco-capitalista) no mundo real tenda a caminhar para a barbárie.

Aprendiz disse...

Adam Smith

Não me referi a você, de forma alguma. Falo do governo brasileiro que, além de não adquirir o antiviral a tempo, tomou o que havia no mercado, impedindo perticulares de comprar. Agora escondem sua incompetencia com o argumento de que o uso livre do antiviral produziria um super-virus. Ocorre que o uso em muitos países é generalizado. Portanto, se é que isso pode produzir um super-virus, já está feito.

Renon Junior disse...

Eu tenho uma caixa do Tamofu. Lá no meu blog:

http://renonjunior.blogspot.com/2009/08/remedio-para-gripe-suina.html