quarta-feira, setembro 13, 2006

A Inveja dos Igualitários



Rodrigo Constantino

“A ingrata brutalidade dos reis em direção aos financiadores que os ajudaram sempre ganhou os aplausos populares. Isso talvez esteja relacionado ao profundo sentimento de que indivíduos não têm direito de serem ricos por eles mesmos e para eles mesmos, enquanto a riqueza dos governantes é uma forma de gratificação pessoal para as pessoas que pensam neles como o ‘meu’ governante.”

Em The Ethics of Redistribution, Bertrand de Jouvenel mostra com sólidos argumentos como a inveja pode estar por trás das políticas de redistribuição de renda através do aparato estatal. Ele cita um exemplo dos comunistas franceses que deram caros presentes para seu líder, aparentemente indo contra os próprios valores comunistas, explicando que as pessoas têm sido mais generosas com aqueles que julgam melhores e com seus líderes. O burguês apresentaria duas convicções básicas que diferem desse sentimento popular: sente que não deve sua riqueza a favores e se considera livre para gastá-la consigo mesmo, da forma que preferir, normalmente secreta. É precisamente o reverso da atitude que justificaria uma renda excepcional sob a ótica popular. O povo quer sentir que essa renda é um presente dele, e quer demandar que os beneficiários façam um espetáculo de gala.

Por isso que o empresário que compra um iate é menosprezado, enquanto um presidente que vive no luxo, com roupas caras feitas de tecido egípcio, carro próprio para a cadela e viagens com avião novo, é admirado. Mesmo que seja um ex-operário eleito com o discurso de redução da desigualdade material. Quando o príncipe Felipe de Borbón e Letizia Ortiz se casaram, o evento contou com a mobilização de mais de 17 mil policiais e 200 atiradores de elite, que ajudaram na segurança, custando aos cofres públicos uma quantia estimada entre 6 a 8 milhões de euros. Segundo a imprensa espanhola, o custo total do casamento superou os 20 milhões de euros. Uma união entre dois indivíduos acabou se tornando um espetáculo público, financiado pelo bolso dos "contribuintes". O povo, ainda que forçado a pagar pela festa, aplaude o espetáculo. Mas não faltariam críticas ácidas se um empresário pagasse do seu próprio bolso por uma festa milionária fechada. Seria acusado de fútil, insensível, e esfregariam na sua cara toda a miséria existente à sua volta, ainda que ele não tenha culpa dela.

O livro de Jouvenel enfoca tanto a questão moral como os resultados das políticas de redistribuição de renda. O autor mostra como a iniciativa privada é afetada em diversos campos da vida social, podendo levar à destruição do homem independente e ao enfraquecimento da sociedade civil. As medidas de redistribuição de renda não têm como evitar a expansão burocrática e seus poderes discricionários, tornando praticamente impossível a reconciliação com o império da lei, fundamental para uma sociedade livre. Hayek focou bastante na questão do conhecimento limitado das autoridades. Como saber quanto da renda de alguém veio da pura sorte, do acaso, do mérito, do esforço ou da inteligência? Seria justo alguém ser rico por pura sorte? Mas ora, seria justo, da mesma maneira, alguém já nascer bonito, com genes bons, com voz possante, ou numa família rica? Os igualitários pretendem, num complexo de deus onisciente, solucionar o que seria uma “injustiça” cósmica. Moldariam a sociedade de acordo com um padrão pessoal de justiça, dando total ênfase na questão material apenas.

A redistribuição começou com um sentimento de que alguns possuem muito pouco e outros muito. Tirar desses que têm muito para dar aos que têm pouco seria vantajoso e “justo”, com justiça aqui significando apenas uma emoção arbitrária sobre um padrão pessoal de distribuição de riquezas. Do ponto de vista utilitarista, não há como medir as satisfações subjetivas das pessoas, sendo impossível verificar se a utilidade geral aumentou ou diminuiu com tal expropriação dos mais ricos. Hayek mostrou que essa linha de raciocínio, de retornos decrescentes por unidade monetária, onde o rico não teria a mesma utilidade que o pobre com 10 unidades extras, levaria ao oposto do defendido pelos “redistribucionistas”. O rico precisaria, por essa linha, de mais unidades monetárias ainda para manter a mesma satisfação. Teríamos que falar em imposto regressivo em relação à renda, não progressivo. Parece evidente que descartar de vez essa “lógica” utilitarista é o ideal, para evitar absurdos.

Na prática, é inviável executar essa redistribuição de renda tirando somente dos realmente ricos. Deixando de lado a injustiça em discriminar os mais ricos, ferindo a isonomia de tratamento, tal medida é totalmente ineficaz. Acaba que a classe média tem que ser vítima também. No fundo, quem ganha são os burocratas do Estado. Ocorre uma transferência de renda de todos para o governo. A centralização é o resultado inevitável das políticas de redistribuição. O Estado, que vai tirando mais e mais da classe média e alta, em nome dessa maior igualdade material, acaba tendo que compensar em parte, oferecendo serviços, substituindo as funções de poupança e investimento, garantindo subsídios etc. A conseqüência é um enorme avanço do papel estatal na economia, ameaçando as liberdades individuais. Marx sabia disso, e defendeu um imposto bastante progressivo como meio para o proletariado tomar, pela via política, todo o capital da burguesia, centralizando todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado.

Bertrand de Jouvenel foi, ao lado de Hayek, um dos que melhor mostrou os resultados perversos e inexoráveis das medidas de redistribuição de renda pelo Estado, resultando na atrofia da responsabilidade individual e na hipertrofia da burocracia e do governo centralizador, sem que as minorias mais pobres fossem de fato beneficiadas.

4 comentários:

Anônimo disse...

A inveja – 13 – 09 – 06 – 2006 — C. Mouro

No livro Ética, de Baruch Spinoza, se pode pinçar coisas interessantes, que muito esclarecem, vejamos:

- Algumas características comuns a todos os homens e suas emoções passionais:
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- Que cada homem se esforça para conseguir que todos amem o que ele ama e que todos odeiem o que ele odeia.
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- Que cada um tem por natureza o "apetite" de querer ver os demais vivendo segundo ele mesmo é: e como todos têm este mesmo apetite, todos impedem-se uns aos outros de viverem. Todos querem ser queridos, amados e admirados e justamente por isto acabam se odiando mutuamente.
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- Se presumimos que um homem desfruta o prazer e a felicidade de uma coisa tal, que não podemos, ou não conseguimos fazer e alcançar, passamos a nos empenhar esforçados para destruir a posse daquele prazer e felicidade que o tal homem tem.
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- Vimos desse modo que em virtude da natureza dos Homens, estes geralmente são dispostos a sentir "comiseração" pelos desgraçados e a invejar, proibir, coibir e censurar os que são felizes: e que seus ódios e repulsas em relação aos que desfrutam a felicidade são enormes e sem limites.
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Rodrigo,
...mais um excelente artigo que toca num ponto importante. Ao contrário de se focar apenas na eficiência material da liberdade, há que principalmente provar a sua justiça e seu valor para uma moral decente.
O maior problema se encontra na valorização moral, essa é uma ambição muito poderosa. Entre outros Bertrand Russel foi o que deixou mais claro a existência de dois tipos de ambição: a ambição material e a ambição intelectual (que eu chamo de ambição psicológica). A ambição material é finita, ao contrário do que diz o populacho; afinal, o indivíduo é limitado no usufruto de bens materiais – p/ ex: difícil usufruir de 20 mansões em 20 cidades em vários países; de 50 carrões; 5 iates e etc.. Ou seja, muitos auferem uma renda em moeda (potência de consumo) superior a suas demandas subjetivas e até mesmo as suas capacidades físicas; mas quer a riqueza como meio de ostentar glória e não para dela usufruir. Evidentemente que o excesso de renda é usufruído por outros; sempre, invariavelmente, por mais oculto que seja tal usufruto.
A ambição intelectual, ou psicológica, não possui limites objetivos. A ambição pelo Poder (no sentido de dominar outros, e não apenas como capacidade criadora ou potência) é uma ambição intelectual. Bin Ladem, e demais maníacos ideológicos, não ambicionam a matéria, a riqueza, tão pouco Hitler a ambicionava, seus objetivos são fantasias intelectuais (psicológicas), entre elas a vontade de ser como um deus, que arbitra o certo e o errado, justo e injusto, segundo sua subjetividade; com a diferença que sendo um deus real não permite o livre arbítrio aos reles humanos. São megalomaníacos que, conscientes de sua pequenez, também necessitam de cultuar algo que os represente gloriosamente. Tal qual aqueles que se desprezam como indivíduos e preferem tentar realizarem-se indiretamente. Estes cultivam o orgulho por tabela, convencidos de sua pequenez não realizam-se em si, mas num “algo mais” superior a suas individualidades, que tomam como sua representação e que pode ser qualquer coisa desde uma entidade mística* mirabolante até um símbolo, ídolo, confraria, nacionalidade, líder, etnia, time de futebol* e etc.. É claro que muito disso geralmente se mistura num mesmo indivíduo, que não apenas se contenta com um único representante, nem mesmo sendo ele o ídolo de um séqüito de tolos.
Hitler pretendia ser o profeta alemão, foi ídolo de milhões que também nele e no nazismo se faziam representar, mas não dispensava as glórias da nacionalidade e nem de sua religião. Ou seja, qualquer destes tipos será um coletivista, por pretender que vários “algo maior” o representem mais gloriosamente, o que fatalmente o fará conceber uma mística coletividade onde inserido pode parasitar glórias alheias; ele não se contenta consigo (conhece-se) e precisa de uma fantasia mais crível para a sua “tabelinha realizadora”, trocando “passes” na coletividade.
O indivíduo feliz consigo é um inimigo daquele que é o pedaço de um grupo, pois o mérito individual é odiado, tão odiado que induz a que se valorize o que não merece como vingança contra o merecido. Aqueles que enriquecem por serem muito úteis, por terem capacidade útil, despertam inveja, já aqueles que enriquecem ou usufruem de riqueza sem grandes méritos, não despertam inveja, pois explícito seu pouco valor real. Ademais, aqueles que podem representar o invejoso serão motivo de “orgulho”, ou soberba, para o representado que neles tenta se realizar fantasiosamente.
Quando questionava esquerdistas sobre a riqueza dos governantes, a resposta mais constante era de que a riqueza não era deles, dos governantes (sic!). Significando que não lhes importa o desfrute, mas sim o mérito da propriedade. Também qdo questionava sobre artistas multimilionários, argumentavam com a utilidade meritória destes para “alegrar o povo” ou que “nos representam lá fora”, embora não reconhecessem utilidade meritória nos empreendedores. Num caso argumentaram com o mérito estupendo do xixico Buarque de fazer versos alexandrinos ...merece a riqueza por isso, embora os empresários que criam bens e serviços úteis e inúteis para usufruto do tal de povo, não; mesmo que deles se dependa para viver; enquanto que versos alexandrinos para nada servem, senão como vingança contra aquilo que realmente tem valor.
Os frustrados odeiam o mérito alheio, e sonham com a igualdade material por ser ela o que facilmente destaca um tipo de mérito. Mas não se importam com a diferença em favor dos sem méritos de grande utilidade, sobretudo se podem de alguma forma neles tentar algum tipo de representação.
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Ora, todos precisam de médicos, são extremamente úteis, e por tal tende-se a desejar que não enriqueçam com sua atividade; condena-se o “fazer da medicina um comércio”, mas não das artes um comércio que enriquece artistas que usufruem de privilégios legais em sua atividade, muito mais que os médicos – basta ver que fabricante4s de remédios pagam pesados impostos e produções teatrais e cinematográficas além de total isenção ainda recebem verbas públicas, renúncia fiscal e etc. ...EU INVERTERIA ISSO!!! (não sou sequer da área biomédica, mas admiro a medicina, para qual não tenho qq talento)

ih! ...parei
Abs
C. Mouro

Morgana disse...

Muito bem colocado o artigo,principalmente com relação ao imposto progressivo.Penso que o imposto deveria ser regressivo numa sociedade em plena produção e consumo.Parabéns!

Anônimo disse...

É meus jovens intelectuais liberais. Entendo e até admiro a persistência, lucidêz e esforço(às vêzes até desperado, parece)com que demonstram os fatos citando autores e juntando argumentos. É uma admirável luta. Vossos contrários, intelectuais "de esquerda", comunistas, sempre foram e sempre serão incompetentes invejosos preguiçosos tiranos. Na verdade escravagistas. É tão simples entender isto. Só é difícil explicar ao povo humilde. E como êles são letrados, espertos, vadios e só se dedicam a isso, levam vantagem. Além de serem em maior número, no Brasil.

Anônimo disse...

Sobre o Chefe dos igualitários botocudos, recebi uma tal de "cartilha moral" que quero 'igualitariamente' compartilhar:


"Companheiros e Companheiras,


Quero me dirigir agora a todos os católicos, protestantes, evangélicos, judeus, espíritas, ateus, enfim, a todo o povo que preza o bem, a honestidade, a moral, os bons costumes, o que é certo, a tradição que formou a religiosidade e os valores morais do povo deste país.

Quero lhes mostrar - e provar - as ações que meu governo já realizou neste aspecto, para que possamos mais uma vez estarmos unidos nesta caminhada rumo a vitória, para mais quatro anos de governo do povo. Vejam o que já implementamos e hoje é uma conquista da sociedade. Tudo isso já é realidade e foi noticiado na imprensa ou está no Site do Governo:



1) EDUCANDO AS CRIANÇAS: Cristo disse em (Mt 18, 6-7): "Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!"

Seguindo fielmente este mandamento, mandei distribuir camisinhas para as crianças de 10anos em toda a rede pública de ensino. Se seu filho ou filha pequena aparecer em casa com uma camisinha, lembre-se: FOI TIO LULA QUEM DÊÊÊUU.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u106853.shtml





2) GERANDO EMPREGOS: Eu combati a discriminação, que sempre conduz ao ódio. Fiz isto apoiando meninas e meninos, moças e rapazes, incentivando-os para que possam ter uma profissão sem serem discriminados. Essa é a carta na manga que tenho para cumprir os 10milhões de empregos que prometi em 2002. Esse é meu grande trunfo para o segundo mandato! Vejam nosso esforço na página do Ministério do Trabalho. Por favor leiam tudo, mas tudo mesmo, e aí não precisarei convencê-los de nada. Vocês mesmos se convencerão.



http://www.mtecbo.gov.br/busca/descricao.asp?codigo=5198





3) APOIANDO A FAMÍLIA: Ainda no combate à discriminação, eu e meu ministro da cultura não poupamos esforços e dinheiro na promoção dos direitos das pessoas, incentivando uma Nova FAMÍLIA. Vejam com os próprios olhos como promovemos a vontade de Deus, desestimulando novas Sodoma e Gomorra neste país. Prestem atenção na última frase da notícia.



http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2005/ago/09/87.htm





Até na ONU, a nível mundial, lutamos pela moralidade e pela promoção daquilo que eu entendo como Família, mas fomos vencidos pelos conservadores. Uma batalha foi perdida, mas não a guerra. Se me reelegerem prometo redobrado esforço para voltar a esta luta. A notícia abaixo prova nosso empenho.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u91496.shtml





4) SOLUÇÃO PARA O ABORTO: Para o segundo mandato, se tivermos o apoio das companheiras como em 2002, prometo grandes realizações no campo moral. A principal delas é referente ao Aborto, onde tornarei realidade, após ungido e absolvido pelas urnas, com o prestimoso apoio das Fundações Ford e Rockefeller, da CDD e das companheiras do Movimento Feminista, tudo aquilo que está prometido no Programa do PT, que pode ser lido e comprovado diretamente em nosso site:



http://www.pt.org.br/site/secretarias_def/secretarias_int.asp?cod=6171&cod_sis=16&cat=76



http://www.pt.org.br/site/secretarias_def/secretarias_int.asp?cod=3992&cod_sis=16&cat=74



Companheiros, se lendo os 2 artigos acima, vocês ainda não entenderam o que eu e meu partido faremos com a questão do aborto depois de re-eleito, o vídeo abaixo traduz tudo direitinho. Por favor: não deixem de assistir. (Para maiores de idade. É preciso preencher um cadastro para assistir).



http://www.youtube.com/watch?v=gq9A5HX9K9Y





Pois é.... E tem outro jeito de garantir um direito desses às companheiras militantes sem que esse direito seja exercido na prática? Um direito não pode morrer no papel. Precisa ser usado. Nossas amigas do Movimento Feminista, da CDD e muitas que militam nas esquinas e bordéis garantem que é simples como arrancar uma unha encravada.



Então meus caros, após ter demonstrado todas as nossas ações já implementadas no primeiro mandato não há porque duvidarem de nossa honestidade quando prometemos que vamos fazer mais. Não tenham dúvidas de que faremos. Vou fazer e sei como fazer. Para mim, governar é exatamente aquilo que foi dito pelo ator Paulo Betti da rede globo. Assim convido a todos para me apoiarem nesta nova caminhada. Vamos todos dar as mãos. Mesmo ao Betti, depois que ele lavá-las, é claro.... O José Alencar, da igreja Universal, ( http://www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2005/out/25/78.htm ) é meu vice novamente. Atrás dele, conto com todo o apoio dos piedosos e honestíssimos bispos do Edir Macedo ( http://www.youtube.com/watch?v=zeCG7buyn4o ). Viram? O pessoal do Edir Macedo é gente prática. Eles são como o PT. Aliás eles têm a moral do PT. Por isso estão comigo. Também marcham comigo numerosos companheiros caóticos, digo católicos da teologia da Libertação, o frei Beto, o Leonardo Boff, o bispo D. Tomás Balduíno do MST e várias denominações evangélicas.



PS.: Se não quiserem me apoiar ostensivamente como em 2002, pelo menos guardem silêncio sobre minhas obras e minhas novas propostas. Só o fato de que se mantenham isentos e neutros, não votando em nenhum outro candidato, já me será de inestimável ajuda. Me concedam pelo menos isso. Se não quiserem tocar trombetas pelo meu nome, pelo menos sejam meus cúmplices: não votando, votando em branco ou anulando o voto. No dia da eleição, vão pra praia! Vão pescar! Deixem as filas de votação para os companheiros do bolsa-família.



Obrigado



A gente se vê e volta a conversar em 2010.... Em 2014 também. Quem sabe 2018?....he, he"