quinta-feira, novembro 24, 2011

É proibido fumar


Rodrigo Constantino, para a revista VOTO

O Senado aprovou um projeto de lei que acabará com os “fumódromos” em locais fechados, mesmo em ambientes privados. O texto, que segue agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff, também prevê o aumento na carga tributária dos cigarros, cuja alíquota de IPI será de 300%, além de deixar a cargo do Executivo a tarefa de fixar o preço mínimo para a venda do produto no varejo (o contrabando agradece).

O projeto também torna obrigatório o aumento de avisos sobre os malefícios do fumo no maço de cigarros (como se alguém ainda não soubesse). O Ministério da Saúde acredita que o preço do cigarro subirá cerca de 20% já em 2012 e poderá ficar 55% mais caro em 2015. Estas medidas devem contribuir para reduzir o consumo de cigarros no país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou a aprovação por seu Twitter: “Estamos avançando na restrição do tabagismo!”.

A cruzada antitabagista está alcançando patamares alarmantes. Se antes a suposta preocupação era com o impacto da fumaça nos não-fumantes, agora a meta está escancarada: querem abolir o cigarro do mundo! Enquanto os fumantes não forem vistos como párias da sociedade, como doentes que precisam urgentemente de ajuda, os cruzados não vão sossegar. Eles são os portadores da Boa Nova, repletos de boas intenções, que vão impor um estilo de vida mais saudável aos ímpios e fracos.

Em recente artigo na Folha de São Paulo, um dos mais atuantes antitabagistas, Dráuzio Varella, afirmou que o cigarro é um dos piores crimes do capitalismo, pior até que a escravidão! Não obstante o verdadeiro absurdo de inverter tudo e culpar o capitalismo pela escravidão – ou será que quase todas as civilizações antigas eram capitalistas? – chama a atenção o grau de abuso da retórica em que chegam os missionários da saúde total. A nicotina passou a ser o inimigo público número um para essa gente. Varrer o tabaco da face da Terra é a razão da vida destas pessoas.

Não sou psicanalista para procurar motivos inconscientes que movem os adeptos desta cruzada. Talvez muitos tenham sido fumantes inveterados, incapazes de controlar minimamente o consumo do cigarro, e agora querem se vingar dos produtores. Ou quem sabe são apenas almas autoritárias dando vazão ao desejo de controlar vidas alheias. Pode ser ainda o caso de órfãos religiosos que buscam na cruzada da higiene plena um novo sentido para suas vidas após a “morte” de Deus. Realmente não sei dizer o que leva essas pessoas a abraçar esta causa com tanta determinação. Procuro apenas mostrar como estas bandeiras podem ser perigosas no longo prazo.

O regime que foi mais enfático no combate ao fumo e na luta pela saúde perfeita foi o nazismo. Hitler, que aparentemente era um fumante compulsivo na juventude, tornou-se um fervoroso antitabagista que desejava nada menos que a “pureza” do corpo. Detalhe importante: não a de seu corpo apenas, mas sim a de todos os arianos. A propaganda estatal contra o tabaco foi enorme durante o nazismo. Uma revista da época chegou a conclamar os “irmãos nacional-socialistas” a deixar de fumar e beber, pois cada alemão era responsável pela saúde de todos, e nenhum indivíduo tinha o direito de prejudicar seu corpo com drogas. Hitler não fumava, não bebia e era vegetariano. Todos deveriam seguir seu exemplo. Largar o hábito de fumar era um “dever” dos nazistas, e Hitler chegou a dar relógios de presente para associados próximos que tiveram sucesso na empreitada.

Se um indivíduo obsessivo deseja viver em busca de sua “saúde perfeita”, pensando que assim chegará perto de alguma imortalidade qualquer, o problema é dele. Eu, particularmente, acredito que há outros objetivos mais louváveis na vida do que apenas postergar a morte. Mas isso deve ser uma escolha individual. O que parece totalmente absurdo é o desejo de controlar as vidas alheias. Quando o sujeito quer impor o seu estilo de vida aos demais, aí é que mora o perigo. Autoritários que não suportam as preferências dos outros ameaçam a liberdade geral, especialmente quando tais preferências dizem respeito somente às suas próprias vidas. Antes os antitabagistas, mais tímidos, alegavam lutar pela saúde das vítimas passivas do fumo. Agora a máscara caiu: é preciso extirpar o tabaco do mundo.

O Prêmio Nobel de economia, Hayek, foi direto ao ponto quando disse: “É verdade que ser livre pode significar a liberdade de passar fome, cometer custosos erros, ou correr riscos mortais”. Liberdade individual pressupõe direito de escolha, incluindo, naturalmente, as escolhas “erradas”. Ninguém deve me obrigar a ser “feliz” à sua maneira. Até porque se hoje deixamos o governo nos dizer o que podemos fazer com nosso próprio corpo, amanhã ele poderá nos dizer o que fazer com a mente, ou seja, o que “pensar”. Parte da liberdade é escolher ir para o “inferno” do seu próprio jeito. Recusar como meta na vida a busca por uma “saúde plena”, preferindo fazer concessões ao prazer do momento, é uma escolha legítima que cabe a cada um. Abrir mão deste direito é abrir mão da própria liberdade.

31 comentários:

alexandre disse...

Não vejo problema nenhum em campanhas antitabagistas. O cigarro faz mal à saúde, como anabolizantes e outras drogas. O errado é proibir, porque irá estimular o mercado paralelo. É o caso da maconha. Sou favorável a legalização para acabar com o tráfico mas deve ter campanhas mostrando os males da maconha no organismo. Sinceramente, não vejo porque polemizar as campanhas contra o tabaco !!!! Parece até uma necessidade de ser "politicamente incorreto" a qualquer custo, só para dizer que é "politicamente incorreto"

Rodrigo Constantino disse...

Alexandre, quando vetam o cigarro em AMBIENTE PRIVADO específico para fumantes (fumódromo), isso não é mais campanha, é AUTORITARISMO puro!

No mais, mostre-me UMA pessoa que não saiba que o cigarro faz mal e PODE causar câncer!

Thiago Lorenzi disse...

Eu concordo com teu um viés autoritário fortissímo. Eu como não fumante, me sinto realmente incomodado quando fumam ao meu lado. Mas não vejo nenhum sentido de proibir, principalmente no âmbito privado, o dono de um estabelecimento em receber, por exemplo, apenas clientes fumantes.
Nessa questão do cigarro, minha dúvida sempre é. Será que os fumantes não oneram demais o sistema de saúde público levando o poder público a reagir quanto a esse tema?

Rodrigo Constantino disse...

Cuidado com esta linha de raciocínio. O obeso também onera. O ocioso, o guloso que devora fritura e gordura em excesso, o doente congênito, a garotada com diabetes tipo 1 (genética), etc.

O governo vai obrigar exercício para todos? Vai controlar nossa dieta?

Anônimo disse...

Eu sou totalmente contra esse paternalismo. O povo brasileiro é extremamente infantilizado. Sou médico e vejo isso o tempo todo nos pacientes. Eles nunca têm responsabilidade nenhuma (não pelas doenças claro, mas pela adesão ao tratamento, ao comprometimento no cuidado da própria saúde). É sempre o sistema que tem que ir atrás, que tem que ir na casa, mandar os medicamentos pelo correio, etc. É raro encontrar alguém realmente maduro a ponto de querer ser livre.

Por mim é preciso liberar TODAS as substâncias. Que direito tem um governo de proibir uma planta, seja a maconha ou a papoula? Chega a ser absurdo. E sou contra também fazer campanhas. Se você vai colocar algo dentro do seu corpo, compete a você pesquisar pra saber o que é. Se resolver colocar sem saber, arque com as conseqüências.

Francisco

gustavosauer disse...

Rodrigo, é isso mesmo. A questão não é defender o uso do cigarro, mas a liberdade de escolha. Cada um é dono de seu próprio corpo e é o único que tem a dizer algo sobre as substâncias que pretende usar. Ademais, criou-se uma paranóia em cima do cigarro incrível. Vão alegar que o fumante passivo é alguém que corre um altíssimo grau de contrair câncer. É uma verdadeira teoria do caos tabagistica onde o cigarro do vizinho causa câncer no prédio inteiro.

Aproveitando o assunto da liberdade do consumo de cigarro, você mantém a mesma opinião para outras drogas ? (como as chamadas drogas pesadas: LSD, cocaina, crack..)

Abs

Rodrigo Constantino disse...

Gustavo, sou pela legalização das drogas leves, e não tenho a mesma opinião forte quanto às pesadas, pelo simples motivo de ter dúvida se o crack, por exemplo, enquadra-se no conceito de "liberdade de escolha".

alexandre disse...

A questão não é o fumódromo. Até tudo bem. Só não entendo a sua crítica a campanha antitabagismo. O cigarro é prejudicial à saúde e tem que haver campanha contra o cigarro. Qual o problema do Dráuzio Varela fazer uma campanha contra o uso do cigarro ? O troço faz mal à saúde mesmo ! Ele está errado ? Ele está conscientizando contra o cigarro. Não está pregando a proibição do cigarro, o que é uma coisa totalmente diferente. Daqui a pouco não poderá haver campanhas contra a Aids, câncer, obesidade, nada ! Vão dizer que é autoritarismo !

Rodrigo Constantino disse...

Alexandre, campanha sobre os males do cigarro pode sim, claro, apesar de chover no molhado. Quem não sabe dos males do cigarro? Drauzio é muito chato pela forma de falar, pela cruzada "moralista". Isso é outra crítica. E quando ataca o capitalismo por causa do cigarro, bem, aí já é safadeza mesmo. São coisas diferentes, como vc pode ver...

Ah sim: os autoritários se nutrem dos moralistas cheios de boas intenções...

Leo SKHM disse...

Rodrigo,concordo com o seu texto. “Parte da liberdade é escolher ir para o “inferno” do seu próprio jeito.”
Mas como existe muito fumante mal-educado! Peço para os fumantes que sejam mais educados. Não fiquem baforando na cara dos outros e não joguem bituca e cinza no chão. Quem não fuma, não gosta destas coisas. Liberdade e educação se completam bem.

Henrique P. M. disse...

Rodrigo, por que o crack não se enquadraria no conceito de "liberdade de escolha"?

Rodrigo Constantino disse...

Por causa do elevado poder de viciar quase automaticamente. Mas claro, a primeira fumada foi uma escolha. Mas acho o crack bem mais problemático que a maconha. Mil vezes mais! Basta ver a quantidade de gente que consome maconha e leva uma vida bastante "normal" (não gosto muito deste conceito), e comparar com os pobres coitados, almas penadas da crackolândia...

Anônimo disse...

Hoje querem proibir o cigarro (que é o efeito prático dessa palhaçada), amanhã serão os doces, depois as frituras, a carne vermelha, o álcool... No futuro viveremos numa ditadura saudável, com horário regulado para atividades físicas, ração controlada etc. A cada dia que passa eu vejo que George Orwell não escreveu um livro (1984), e sim uma profecia!

Ivan. disse...

Rodrigo,

Sensacional! E aproveitando o seu comentário aqui:

"Cuidado com esta linha de raciocínio. O obeso também onera. O ocioso, o guloso que devora fritura e gordura em excesso, o doente congênito, a garotada com diabetes tipo 1 (genética), etc.

O governo vai obrigar exercício para todos? Vai controlar nossa dieta?"


É por isso que sou contra a socialização da medicina, radicalmente contra, é o pior passo. Se eu pago o teu médico, posso me meter no teu estilo de vida. O melhor exemplo disso e que daria um grande artigo é o que está acontecendo em Portugal, sem brincadeira, devido ao custo elevado com os hipertensos (a hipertensão é uma epidemia por lá) o governo Português limitou a quantidade de sal que as padarias podem por no pãozinho!!

Acreditem se quiser os portugueses estão combatendo o SAL de cozinha NaCl!

He's Spartacus disse...

Para que não restem dúvidas, bares e restaurantes, última vez que olhei, eram propriedades privadas. Portanto....minha casa....minhas normas.

Se um proprietário deseja permitir as pessoas a fumar nas suas instalações, esta deve ser a sua prerrogativa, exatamente como deveria se ele não quiser. Da mesma forma, alguém que se oponha ao fumo pode sempre apadrinhar um estabelecimento onde não é permitido.

Deus nos livre da interferência de agitadores profissionais e falsas instituições de caridade, que ganham a vida colocando sob pressão os políticos para nos manter seguros e, não esqueça, roubando o nosso dinheiro no processo.

I hope the bastards get cancer.

Ivan. disse...

Só para reforçar o tema do SAL em Portugal não é piada:

"Portugal é, a partir de hoje(12/08/2010), o primeiro país do mundo ocidental a ter uma lei que impõe limites ao teor de sal no pão. Produzir e vender pão com mais de 1,4 gramas de sal (por 100 gramas de produto final ou 0,55 gramas de sódio) passa a poder ser punido com coimas até cinco mil euros..."

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/excesso-de-sal-no-pao-da-multas-ate-5-mil-euros-a-partir-de-hoje_1451023

Pipe disse...

Essa fixação pelo cigarro dos outros é doentia. O que mais "onera" o SUS, em termos de "drogas", é o alcoolismo, tanto pelos acidentes que causa, quanto pelo absenteísmo (prejuízo para o INSS) entre alcoólatras. Não vejo UMA campanha demonizando gente que bebe, TODAS se dirigem apenas à combinação de bebida e direção. Agora, colar fotos de fígados com cirrose na garrafa, rostos de mulheres queimados ou arrebentados por maridos alcoólatras, NADA disso se vê. É uma campanha nitidamente ideológica.

Anônimo disse...

' A cada dia que passa eu vejo que George Orwell não escreveu um livro (1984) e sim uma profecia'

George Orwell, Aldous Huxley, Arthur C Clarck, HG Wells...o futuro é muito óbvio, só não vê quem não quer.
ntsr.

Unknown disse...

Rodrigo, até concordo com você sobre a liberdade de escolha, mas enquanto o sistema de saúde for socializado, nada mais justo que cobrar mais impostos sobre essas substâncias que trazem danos à saúde, como acontece também com o álcool.
Também acho justo cobrar impostos maiores sobre alimentos gordurosos, afinal a probabilidade dessas pessoas precisarem de cuidados mais caros e frequentes é bem maior. Veja bem, em nenhum momento eu disse que esses produtos devem ser proibidos!

Anônimo disse...

Se a preocupação é com os custos dos fumantes ao SUS (quando e SE ficam doentes), será que vão obrigar quem faz sexo a usar proteção, sob pena de multa, para não onerar o SUS caso se contraia uma DST?

Bruno Carvalho (برونو کاروالیو)

Unknown disse...

Bruno, vai discordar que fumantes tem muito mais propensão a contraírem doenças do que os não-fumantes?

No caso das DSTs o Estado achou uma forma muito mais eficiente e não invasiva de combatê-las ao distribuir gratuitamente camisinhas nos postos de saúde e tornarem estes produtos isentos de ICMS.

http://www.aids.gov.br/noticia/construcao-de-laboratorios-estatais-de-certificacao-de-preservativos-reducao-dos-impostos-qu

Rodrigo Constantino disse...

Rafael, este caminho é muito perigoso! O obeso tem mais chances de adoecer. O ocioso também. O governo vai cobrar mais deles? Vai impor exercícios?

Unknown disse...

Rodrigo, não vai impor exercícios, mas pode cobrar mais impostos sobre alimentos gordurosos como sorvetes ou bolachas do que o arroz e feijão, por exemplo.

Lembrando que ninguém está sendo proibido a nada, mas nada mais justo que, assim como acontece com seguradoras, quem quiser correr maiores riscos pague por isso.

Rodrigo Constantino disse...

Como é que não estão sendo proibidos? Não é só o IPI absurdo. É o fumódromo! Um local privado, específico para os fumantes, foi vetado. Isso é absurdo. Fere a liberdade dos fumantes. Em nome da saúde deles mesmos! Fascismo.

Unknown disse...

Rodrigo, estava me referindo ao aumento do imposto, que acho mais do que válido. Em relação à proibição dos fumódromos fechados, também acho isso um absurdo!

Anônimo disse...

RAfael Pinto,
claro que fumantes têm mais chances de adoecer, mas se um dos pretextos para a cruzada antifumo é economizar recursos do SUS, devolve-te a pergunta: concordas que os gordos têm mais tendência a desenvolver doenças do que os não-gordos? A saída então é tributar as comidas mais gordas? Ok, mas o cigarro também JÁ É supertributado. Camisinhas são distribuídas, o que NÃO significa que sejam usadas, o que, por sua vez, leva à doenças sexuais tratadas, muitas vezes, no SUS. Vamos então sobretaxar moteis, carros com bancos traseiros e escadarias dos condomínios para evitar que pessoas adoeçam e se tratem no sistema público?

O "x" do problema é o Estado invadir espaços PRIVADOS (bares e boates) para impor um comportamento, e uma das desculpas é poupar o SUS. Como tratamos aqui de de simples proibição por lei (a nova lei veda fumódromos), o Estado também poderá proibir a venda de certas comidas em lanchonetes e restaurantes e a mera a existência de moteis, com a mesma desculpa de "poupar recursos públicos".

Bruno Carvalho (برونو کاروالیو)

Anônimo disse...

Aceito que se proíba o fumo em prédios públicos e até que estabelecimentos privados proíbam o fumo em suas dependências -- ou que criem, SE quiserem, fumódromos, para agradar a gregos e troianos.

Em estabelecimentos privados (estádios, bares, boates), cabe ao proprietário (sim, ainda existe uma tal de de propriedade privada, que é um direito humano) decidir se permite o fumo ou não, e cabe ao público decidir se os frequentará ou não, de acordo com sua tolerância ou intolerância à fumaça.

Bruno Carvalho (برونو کاروالیو)

Lu disse...

Não vão estar proibindo de fumar, mas aumentando o custo de fumar, além de proibir seu uso em locais públicos fechados. Obviamente o local privado a que o PL se refere não é a própria casa... Lá ele poderá continuar se matando à vontade. Mas pagará mais caro por isso. Agora, ele não pode alegar a liberdade individual para querer que o Estado se omita no que tange às políticas públicas de saúde, que envolvem mudança de concepção etc. Se ele quer se ferrar, apregoando sua liberdade para isso, que fique à vontade. Mas o Estado deve continuar tentando ajudar aqueles que não são tão teimosos ou suicidas. O autor faz uns questionamentos interessantes, mas também acho que há alguns argumentos falsos em seu raciocínio...
Bjs,
Lu.

Anônimo disse...

"Não vão estar proibindo de fumar... além de proibir seu uso em locais públicos fechados."

Não vão proibir de fumar, só proibir seu uso em locais públicos... e de acesso público, abertos e fechados!!

Clap, clap, clap.

E viva o estado paternalista.

Weluger disse...

Fumo e sei que me faz mal. Sempre soube. Há Psicotas e outros doentes bacaninhas, não fumantes. Sim, O Apedeuta parou de FUMAR, não de mentir.

O Dr. Dráuzio Varella deveria abordar outros assuntos que nos fazem um mau danado, como por exemplo, o Senado Brasileiro (Nunva assisti a nada da Câmara), um verdado Circo de Horrores. Ali, no Senado, a meu ver, só se aproveita os seguintes Tribunos:

-Álvaro Dias;
-Augusto Nunes;
-Kátia Abreu;
-Pedro Taques;
-Jarbas Vasconcelos;
-Mais uns dois ou três.

-Os demais, vivem abanando a cauda e elogiando as realizações do Moderno Príncipe e da Moderna Princesa. VIRALATISSE!. O Pondé deveria assistir uma sessão do Senado de NERO. Mas, aquele pelo menos era ROMANO, de um CÉZAR.

Mas, não cabe ao Estado fazer minhas escolhas e quando fazê-las.

“A diferença entre um estado benfeitor e um estado totalitário é uma questão de tempo" - Ayn Rand

Weluger disse...

Sorry!

Na pressa, esqueci do Nobre Senador Demóstenes Torres.

Desculpe-me, Senador! Sou seu fã.

É que, no Circo de Horrores, as baixarias, às vezes, nos deixam entorpecidos.

Está feito o reparo!