quarta-feira, maio 02, 2007

A Batalha Entre Governo e Mercado


Rodrigo Constantino

"Mais cedo ou mais tarde são as idéias, não os interesses investidos, que são perigosos para o bem ou para o mal." (John Maynard Keynes)

Deng Xiaoping, quando assumiu o governo chinês após anos de maoísmo, afirmou que "não importa se o gato é preto ou branco, contanto que ele pegue o rato". Após anos de miséria na China, com a Revolução Cultural e o Grande Salto de Mao Tse Tung, a China finalmente entrou em um período de expansão acelerada, com a abertura parcial de sua economia para o mundo. Deng era um comunista, mas estava convencido de que seu país precisava migrar cada vez mais para uma economia de mercado. Bilhões e bilhões de dólares entraram no país via investimentos diretos, e as taxas de crescimento foram de dois dígitos durante anos. As atrocidades cometidas pelo modelo político chinês permanecem, mas o pouco de pragmatismo adotado na economia ao menos tirou milhões da miséria completa. A tendência continua, com cada vez mais reformas liberalizantes no país.

O excelente livro que Daniel Yergin escreveu com Joseph Stanislaw, The Commanding Heights, tem como subtítulo "a batalha entre governo e mercado que está refazendo o mundo moderno". O livro aborda justamente a transição ocorrida nas últimas décadas, que transferiu gradativamente o poder das mãos do Estado para o livre mercado, gerando riqueza e tirando milhões da miséria. Conforme disse o famoso economista na frase da epígrafe, o poder das idéias é fundamental para estas mudanças. E como são os políticos que implementam essas idéias, uma das lições tiradas das recentes mudanças é a importância dos líderes também. Os nomes Thatcher e Reagan logo vêm à mente. O livro expõe inúmeros casos práticos que reforçam a tese de que quanto mais competição de livre mercado houver, em vez de dirigismo estatal, maiores as chances de prosperidade da nação.

Ignorando-se as nomenclaturas atribuídas a cada ideologia, pode-se focar no que realmente funciona. E para saber o que é isto, tem-se vasta experiência empírica pelo mundo afora. É preciso um Estado menor, com contas públicas ajustadas, cuidando basicamente da segurança e justiça. É preciso regras claras para o mercado, poucas leis isonômicas e gerais, não permitindo privilégios para categorias específicas. É preciso maior flexibilidade no mercado de trabalho, que se ajusta melhor sem tanta intervenção do governo. É preciso mais incentivo aos empreendedores, com menos impostos, somente possível se o governo reduzir seus gastos. É preciso mais privatizações, para permitir um acúmulo maior de capital e foco no consumidor. Somente assim se tem avanços tecnológicos e competitividade sustentável no mundo globalizado. É preciso um Banco Central independente, para livrá-lo de interesses políticos de curto prazo que geram inflação. É desejável uma previdência justa e de preferência privada, onde o aposentado recebe atrelado ao que contribuiu e escolhe onde investir sua poupança. É preciso evitar a socialização dos prejuízos e privatização dos lucros, através do patrimonialismo. Enfim, é preciso mais liberdade na economia, com regras claras para todos, e a partir de então premiando os sucessos, mas convivendo com os inevitáveis fracassos. O Estado não tem como e nem deveria tentar impedir isso, pois apenas com estas claras regras de mercado é que se evolui e progride, com justiça.

Um excelente exemplo do controle estatal que vai à contramão dessa receita pode ser encontrado na França de Mitterrand, eleito em 1981, ano que marcou a tomada do poder pelos socialistas. Mitterrand declarou guerra ao capitalismo liberal, através de seu dirigismo estatal. O governo nacionalizou os bancos, assim como várias grandes empresas industriais. Aumentou expressivamente os gastos sociais, reduziu as horas de trabalho sem redução de salários. Contratou mais de cem mil funcionários públicos. Enfim, tudo pelo "social". Acontece que la relance, como ficou conhecida sua política, não trouxe crescimento nem melhorias sociais sustentáveis. O que aconteceu foi uma aceleração da inflação, fuga de capitais, aumento do desemprego e enorme prejuízo para os cofres públicos através das empresas paquidérmicas recém nacionalizadas. Enquanto isso, do outro lado do oceano, Ronald Reagan adotava políticas na direção oposta, reduzindo a intervenção do Estado e estimulando o setor privado. A Inglaterra de Margareth Thatcher ia nesta mesma direção, privatizando empresas, atacando as máfias sindicais e reduzindo o tamanho do Estado. A história diz quem realmente fez mais pelo "social", na prática. A riqueza não é criada por belos discursos, tampouco por papel e caneta do governo.

Foi com um discurso nacionalista, altamente populista e demagogo, que a América Latina se afundou no passado, ainda sentindo os negativos efeitos disso. Com um movimento conhecido como Dependência, a região se fechou para o mundo, acusando os Estados Unidos de "império explorador". Em vários países, líderes populistas assumiram o poder, e adotaram políticas ditas pró-sociais. O Estado cresceu demasiadamente neste período, chegando a ser dono de um circo na Argentina ou de um night club no México. No Brasil, era dono de centenas de empresas, de todos os ramos possíveis e imagináveis. As contas públicas explodiram, gerando hiperinflação. As desigualdades sociais nunca foram tão grandes, pois a inflação é o pior "imposto" para os pobres, que não conseguem se defender. Os governos ditos de esquerda faziam de tudo, e cuidavam de várias empresas em todos os setores, com enorme ineficiência e corrupção. Fechados para o mundo, suas economias estavam estagnadas, e com protecionismo disfarçado com o eufemismo "programa de substituição de importações", criaram-se os maiores sanguessugas do mundo, empresários corruptos que ficaram ricos à custa de um governo corporativista e clientelista, que impede a livre competição.

Após tantos anos nessa situação, a região ficou miserável, com uma desigualdade social gigantesca. Quando, em alguns desses países, governos mais liberais e pró-mercado assumiram, a coisa começou a mudar aos poucos. O México se aproximou dos Estados Unidos, e com o acordo de livre comércio NAFTA, pôde pegar uma carona para seu crescimento econômico. O Peru, com Fujemori, adotou uma política de choque, reduzindo drasticamente os gastos públicos e deixando a moeda flutuar livremente, e o país sentiu os efeitos positivos da mudança. O Chile, mesmo com um ditador, adotou políticas econômicas liberais, e se tornou um dos países mais prósperos da região. Mesmo quando Pinochet saiu do poder, os candidatos da esquerda não ousavam atacar as "vacas sagradas" da economia, herança dos "Chicago boys" que aplicaram reformas liberais com enorme sucesso.

O livro aborda vários outros exemplos, como a emergência de países asiáticos, o despertar da Índia após vários anos de governo socialista, a jornada pós-comunista da Rússia etc. Um dos grandes méritos dele é mostrar com vastos exemplos a prática das idéias liberais. Transferir os commanding heights do Estado para o livre mercado pode – e costuma – fazer "milagres". O mais triste de tudo é ver muitos acusando justamente estes tipos de reforma pela miséria da América Latina, enquanto na verdade a maior causa dessa miséria é exatamente o fato de estas reformas nunca terem sido aplicadas por aqui. O continente perdido fica cada vez mais defasado por ignorar o bom-senso dessas medidas. O Chile, que chegou mais perto dessa transição descrita no livro, é não por acaso o mais desenvolvido da região. Quando será que as demais nações pobres vão acordar para a realidade e surfar na onda do liberalismo? Afinal, a batalha entre governo e mercado já terminou no campo das idéias, ao menos para aqueles intelectualmente honestos, e o mercado venceu. Quanto mais livre a economia de um país, melhor para o progresso. Resta os países subdesenvolvidos vencerem a batalha no campo da práxis, colocando em prática essas idéias vencedoras, persuadindo aqueles que ainda não enxergam com nitidez a realidade. Eis o grande desafio.

61 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo fica aí uma sugestão, poste mais dados estatisticos, números para dar ainda mais força ao seu argumento quando possível.


Tenho perguntas, sem dúvida tudo o que falou procede porém como fica a experiência dos países asiáticos como Coréia que teve no estado um papel mto forte para industrialização e até fizeram reformas agrárias duras. O Japão com um forte estado que faz uma grande coordenação com as empresas, subsídios.

Também como fica os países da OCDE que se utilizam mto de políticas industriais estatais.

Não teríamos aí um híbrido? E o Brasil que não tem politica industrial tecnológica?

Fica perguntas interessantes para nós liberais, pois mesmo os países de alta liberdade economica e riqueza utilizam-se fortemente do estado, claro que de forma positiva em conjunção com o mercado

Anônimo disse...

Eu disse nós liberais..

Bom aqui dentro nesse blog eu sou conservador né, mas deixa quieto...

Anônimo disse...

Lembro a todos que esse discurso tão cativante aborda aspectos rumo a um proselitismo como o socialista o foi. Rodrigo, me explique como escravos podem ser livres? Um indivíduo(famílias que possuem os recursos de produção) tem apenas sua força de trabalho para orfertar no mercado para as unidades de produção, supondo que determinado mercado é um monopólio e não existe Estado para intervir, esse senhor pode receber um valor irrisório como salário sem ter opção, sem alternativa, ou vende sua força de trabalho com uma mais-valia enorme ou morre, esse indivíduo é livre?

Anônimo disse...

Na Revolução Industrial, crianças e mulheres trabalhando cerca de dezesseis horas diárias eram livres?
Podiam elas voltar ao campo onde viviam? Pois o direito de propriedade fez com que proprietários de grandes latifúndios tomassem o campo. O Estado teve papel importatíssimo na mudança do status quo.
O Estado é um mal necessário(Hobbes) e não pode ser reduzido a só homens e armas, como querem os liberais...

Anônimo disse...

Lembro a todos que o Estados Unidos têm inúmeras agências reguladoras, e o Estado é forte, senão não teria o maior déficit público do mundo, o Estado vigia a economia e pune os crimes contra ela duramente...
O Triunfo da Petrobrás só foi possível porque o governo protegeu-a, senão as grandes multinacionais como Texaco e Shell, engoliriam-na. Enfim os exemplos de intervenção estatal na economia que foram proveitosos para a sociedade são inúmeros e são exceções nesse artigo do Constantino. Decerto o Estado é um polarizador da nossa liberdade, nós entregamos nossa liberdade para que o Estado legisle nossa vida, estabeleça um nomos social, porém até quanto cederemos? Pergunta difícil de responder

Rodrigo Constantino disse...

Carlos Costa,

Quando alguém tenta jogar socialismo e liberalismo no mesmo saco, é porque está querendo defender o socialismo. Isso é fato! Sua tática é manjada e patética.

Mais-valia? O que é isso??? O conceito mais estúpido que existe, onde um aluno boboca de economia 101 já sabe refutar. Somente marxistas, portanto, mentecaptos, ainda falam nisso.

Escravidão por salário baixo???? Eu pensei que escravidão fosse COERÇÃO, não a conta bancária...

Revolução industrial com trabalho diário de horas? E antes? AH, antes tinha a inanição, a MORTE, a completa miséria. Sei, vc quer comparar uma realidade dura com uma utopia, um passado idealizado. Coisa de pérfido mesmo. Parece até o Verissimo! A Polônia, que NÃO teve a "terrível" revolução industrial, vivia em situação bem mais precária que a Inglaterra. Ah sim, antes que vc minta mais: os trabalhadores melhoraram a condição POR CAUSA do capitalismo, dos ganhos de produtividade, não pelos sindicatos e governo. Vide a China, com governo socialista e miséria total. Vide o Brasil, com "conquistas" aos montes e 50% na informalidade, fora os baixos salários e elevado desemprego. Já os trabalhadores americanos...

Um dia um socialista envergonhado feito vc irá acordar para a realidade. Ou não...

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

"O Triunfo da Petrobrás só foi possível porque o governo protegeu-a, senão as grandes multinacionais como Texaco e Shell, engoliriam-na."

Santa estupidez! Vixe Maria, tem que ter muita paciência mesmo...

Rodrigo

Anônimo disse...

Viu como você é reducionista, não vê um palmo do seu olho se não estiver de acordo com a ótica liberal, entre estupidez e fundamentalismo pacóvio, prefiro àquela!!!
Você não argumentou esse último comentário, fazer proposições com esse subjetivismo é melhor colocar "eu acho" antes.
Se acha um intelectual e não consegue refutar as mazelas teóricas do liberalismo, você foi doutrinado, não percebe? Sua consciência está estagnada, você parou, não percebe isso?
Muito do que você escreve é verdade, mas reduzir tudo, me diga se tem algo pior que estupidez para eu colocar no fim desse post?

Rodrigo Constantino disse...

Carlos,

A única coisa que percebo é que meu blog está infestado de esquerdista, e que estou cansado e sem paciência. Vc quer que eu rebata aqui a estupidez da "mais-valia"? Sério que preciso fazer isso? Já tenho artigo fazendo isso. Leia. Vc quer que eu rebata a imbecilidade de que o monopólio estatal da Petrossauro foi algo bom? Já fiz. Leia! Vc quer que eu desmonte a burrice sobre escravidão ser conta bancária e não coerção? Já fiz. Leia. Quer que eu perca meu tempo mostrando como a revolução industrial foi BOA par os trabalhadores? Já fiz.

Percebe???? Vc chega atrasado, repetindo chavões manjados e bobocas, já devidamente rebatidos com argumentos. Falar em "mais-valia" e esperar atenção é pretensão demais. Não tenho mais saco para isso. É atraso demais! É como ficar debatendo se a Terra é quadrada ou não. Sacou? Não é nada pessoal. É pura falta de saco e tempo para ficar respondendo coisas idiotas como "mais-valia".

Rodrigo

Anônimo disse...

Você nunca pensou na possibilidade dos frutos do capitalismo irem apenas para o bolso do detentores dos meios de produção(unidades de produção) ignorando o fluxo monetário?
"Escravidão por salário baixo???? Eu pensei que escravidão fosse COERÇÃO, não a conta bancária..."
"Eu pensei", é assim que se coloca em proposições com esse subjetivismo fundamentalista, parabéns, está aprendendo. Acho que ficou ininteligível pra vc, mas eu falei, no meu post, justamente sobre coerção, o assalariado não teve alternativa, os meios de produção o obrigam a ofertar o único fator de produção que detem, a mão-de-obra, isso é ser livre?
Eu não sou socialista, mas você é reducionista, fazer o quê?

Rodrigo Constantino disse...

"Você nunca pensou na possibilidade dos frutos do capitalismo irem apenas para o bolso do detentores dos meios de produção(unidades de produção) ignorando o fluxo monetário?"

Vixe! E o cara não assume ser socialista marxista!!!! Fala em "mais-valia", em "meios de produção", mas não é socialista!!!

Carlos, qual o meio de produção que Michael Dell tinha, tendo criado a Dell com $ 1 mil? Quem não tem mil dólares? Qual o meio de produção de Bill Gates ao criar a Microsoft? Qual o meio de produção do Ronaldinho?

Esse socialista ENVERGONHADO parou no tempo, repete chavões idiotas do "guru" barbudo, e nem mesmo tem coragem de assumir que é marxista!

Ah sim: os POBRES são quem mais se beneficia com o capitalismo! Basta ver como vivem os mais humildes nos países capitalistas, e comparar isso com a vida nos países socialistas. "Pobre" americano tem geladeira, carro, casa, celular, ar condicionado, televisão etc. Um nobre aristocrata não tinha isso no feudalismo! Mas o sujeito vem falar que capitalismo explora pobres...

Dureza! Tem que ter paciência!!!

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

""Eu pensei", é assim que se coloca em proposições com esse subjetivismo fundamentalista, parabéns, está aprendendo."

Que sofista de quinta cateogoria! O "eu pensei" foi IRÔNICO. Eu SEI que escravidão é COERÇÃO. Mas vc mede escravidão pela conta bancária. Típico de marxistas materialistas.

Rodrigo

Anônimo disse...

Eu também tenho artigos falando sobre o monopólio da Petrobras, publicados no jusnavigandi e na revista jus lex, realmente não é bom para nós, consumidores. Porém a visão unilateral nos reduz a animais determinados pela natureza, assim falou Foucault. Não pensar nada, e o mesmo que pensar em apenas uma coisa, somos animais racionais, devemos pensar ulteriormente... Você não está conseguindo.
Faça um teste, tente encontrar vícios na teoria liberal, se não conseguir, é reducionista, porque não é uma teoria perfeita, ou o liberalismo é uma entidade metafísica que se enquadrou nos moldes do Deus cristão, perfeito, onipresente, oniscinte, onipotente, infefável.
Se não conseguir apontar os vícios, coloque num post que eu te apontarei.
Só amanhã agora.

Anônimo disse...

"Quem não tem mil dólares?" Rodrigo, você vive nesse mundo?

Rodrigo Constantino disse...

Carlos, vc não acha que mil dólares é praticamente NADA no mundo dos negócios??? Com uma boa idéia, vc não consegue mil dólares emprestado para abrir uma empresa??? Para vc, deter os meios de produção então é ter mil dólares? Ok: a maioria é capitalista! hehehehe

O fato é que Michael Dell, como outros, começou seu negócio do zero! A teoria marxista vai pro saco! Mas como vc coloca a ideologia acima dos fatos, não quer entender, e prefere repetir os chavões marxistas, ainda por cima negando ser um...

Rodrigo

Anônimo disse...

Se você ficar me chamando reiteradamente de marxista, assim vou começar meus posts:
"Caro Marxista",.........
Gostaria que você falasse um pouco da acumulação primitiva de capital para financiar a Revolução Industrial e sua continuidade, aquilo é preconizar a liberdade? Fator importante, mas não determinante para o fiasco econômico, social, político de vários países, sobretudo os africanos...
A propósito, "já tenho artigo fazendo isso" e "já fiz", quer mais provas de quem está parado no tempo é você e não eu... veja o verbo fazer no passado...
"Que sofista de quinta cateogoria!" estou evoluindo então, pois estou na quinta e conseguido deixar um dos maiores intelectuais liberais(sic) com fúria.

Anônimo disse...

Que pena fiz perguntas interessantes mas o esquerdista de primário ficou aí com as perguntinhas de aluno de 1º ano de faculdade de economia.

Até esquerdistas decentes utilizam-se do capitalismo para alavancar seus países.

A ásia vai diminuir até 2020 ou 2015 o numero de pobres de 30% para 2% e o cara aí me falando de meios de produção etc, essa merda marxista que nunca ajudou país nenhum.

Cale-se e tenta introduzir coisas interessantes para a doutrina liberal ou desenvolvimentista ao invés de falar essas inutilidade e imbecilidades marxistas

Anônimo disse...

Esquerdista decente rompe com essa porra marxista e tenta ajudar seu país a crescer não importa a doutrina, e para isso rompe com essa porcaria marxista que, se o "liberalismo" fracassou na Africa(falando como vc) o marxismo só fez porcaria pelo mundo afora.

Se vc falasse do estado como importante tal até teria respeito mas essa cantilena ridicula marxista aí vc tem que se calar mesmo.

Tiago Albineli Motta disse...

Muito bom o texto, só não gostei da discussão nos comentários que é uma das partes que mais gosto de ler nesse blog. Vê-se que Rodrigo está sem paciência, com certa razão, uma vez que argumentos dos adeptos pelo inchamento do estado repetem diversos argumentos já destruídos anteriormente. De qualquer forma gostei do desafio propostos sobre delinear os problemas que o liberalismo poderia ter.

Anônimo disse...

Só tem um cara adepto do inchamento do estado é o carlos marx 2 a missão ali

Rodrigo Constantino disse...

Carlos, não estou furioso com vc. Vc não tem essa importância. Estou cansado dessa invasão de marxistas aqui, repetindo imbecilidades. A paciência é finita. E olha que a minha é enorme! Vc precisa ver os tipos que aturo no Orkut. Fazem vc parecer razoável...

Thiago, as falhas do liberalismo parecem claras: as falhas do homem! Como o livre mercado é a livre interação de humanos, e estes são imperfeitos, haverá muitas imperfeições. Mas reconhecer essa premissa verdadeira e concluir que, portanto, é desejável mais intervenção estatal, é um non sequitur. Ora, o Estado é formado por humanos também, normalmente os piores tipos, que precisam de votos para sobreviver como políticos. Atendem os próprios interesses também. A escola das Falhas do Governo, com Gordon Tullock como grande expoente, mostra de forma muito didática os motivos pelos quais a intervenção estatal para "corrigir falhas do mercado" costumam PIORAR a situação. Eis o ponto.

Mas quem prega paraíso terrestre são os socialistas. Liberais sabem que o mundo é imperfeito e sempre será.

Rodrigo

Anônimo disse...

Sabe o que eu acho engraçado, o seu proselitismo. Seus textos foram como os de Marx, sedutores, deixam as pessoas cegas sob um ponto de vista unilateral que desconsidera hipóteses plausíveis.
Você e seus seguidores dividiram o mundo entre marxistas e liberais, esse maniqueísmo, assim como proletáriado e burguês. Não entendem que uma pessoa pode estar numa posição filosófica diferente, transcendente a esses pólos. Meus pensadores estão distantes de vocês, são Habermans, Kant, Foucault, Marcuse, Gerge Mead, Peter Berger, Feuerbach e o grande Hans Kelsen...

Anônimo disse...

Quem defende o inchaço do Estado? Eu? Poxa não continue esse maniqueísmo, reitero, meus pontos de vista não são unilaterais, não sou marxista porque vejo vícios no liberalismo.

Antinomia irônica: o Rodrigo é liberal-libertário e não deixa o Mario exercer sua liberdade.

Anônimo disse...

Ignorem o erro em "Proletáriado".

Rodrigo Constantino disse...

"Antinomia irônica: o Rodrigo é liberal-libertário e não deixa o Mario exercer sua liberdade."

Imbecilidade de Carlos Costa: achar que liberdade é poder ir no blog do outro, propriedade privada, e ficar mentindo e inventando absurdos sobre ele.

Eu permito vcs e seus xingamentos vazios aqui por tolerância minha. Mas deixo porque QUERO! O blog é MEU, não é propriedade "coletiva". Vc não tem a menor noção do que é propriedade e liberdade. Acha que a liberdade de alguém querer invadir a casa é a mesma de alguém não querer a casa invadida.

Ora, deixei o pirralho poluir por tempo demais meu blog. Quando o fedelho veio falando que eu era marxista, mandei ele provar, pois JAMAIS fui idiota, e sempre detestei Marx. Ele não provou, claro. Estava MENTINDO. E POR ISSO foi banido daqui. Apenas por isso.

Mas as regras aqui, sou eu quem define. Carlos, crie seu blog, se quiser. E por favor: vá estudar sobre o que é liberdade e propriedade!

Rodrigo

Anônimo disse...

Que discussão horrível, mas eu fico tentado...
O seu blog é uma propriedade de valor de uso que está aberta. A sua casa fica aberta? a sua casa também é uma propriedade de valor de uso onde ingerências não são permitidas, pois há lesão patrimonial, já que sua casa tem valor patrimonial direto e real. No seu blog, (não lí os posts deletados), não há dano, pois o blog não tem valor patrimonial direto e real, e na minha opinião(isso é subjetivo e você é o dono do blog que eu gosto de questinar) o Mario só quis se expressar.

Rodrigo Constantino disse...

E eis que o Carlos insiste na estupidez! Ele ainda não entendeu que é o MEU blog, que ele está aberto para quem EU permito, que podem existir regras que EU defino. Ele acha que o Mario "só quis se expressar", mentindo sobre mim no meu próprio blog, e fugindo quando desafiado a provar a mentira. Ele acha que a liberdade de alguém inventar coisas e xingar no blog do outro é maior que a liberdade do dono do blog não querer aceitar isso.

É, tá explicado porque o coitado é marxista...

Rodrigo

Anônimo disse...

Você compreende que é possível se situar filosoficamente nem entre os pólos maniqueístas de comunismo e liberalismo, e nem se balizar neles? é tudo uma questão de se analisar a sociedade como sui generis, e não adotar modelos prontos, como receitas médicas, é aplicar o melhor modelo econômico que atenda as bases organizacionais da sociedade.
"Inteligência é distinção" Walter Russel.

Anônimo disse...

Esse é o último post sobre esse assunto, eu cobro para advogar para alguém.
Veja bem eu não questionei sua atitude despótica, só quis te convencer que o Mario talvez seja um ignorante que não dever ser ignorado.
Pára por aqui por favor.

Rodrigo Constantino disse...

Se vc cobra para advogar, tenho pena de quem paga!

Atitude despótica, além de infantil, é invadir blogs para ficar mentindo sobre o dono, inventando coisas, e poluindo com xingamentos chulos.

O Mario merece apenas o mesmo que vc: ser ignorado. Ambos não têm absolutamente nada a agregar. Isso fica claro lendo os comentários de vcs.

Rodrigo

Anônimo disse...

Assim como eu tenho pena de quem paga por uma consultoria sua?
Consultoria com Constantino:
Qual a solução para a educação?
R: liberalismo
Qual a solução para o narcotráfico?
R:liberalismo
Qual a solução para a infra-estrutura?
R:liberalismo

Eu pergunto qual seria a solução para sua ignorância, pendãncia, jactância? Um jovem que não compreende filosofia profunda, fica com esses livros de teorias estruturalistas, um maniqueísta que divide o mundo entre liberal e marxista, não vê nada além disso, um tapado igual burro de carga...

Anônimo disse...

Qual a solução para todos os problemas do mundo?
R:liberalismo.

Anônimo disse...

Interessante, no livro Diálogos, de Platão, a primeira coisa que um dos sofistas fazia quando sentia que perdia a discussão era dizer: "vou lhe ignorar".

Anônimo disse...

Grande Hans Kelsen!
O jurista do “Direito Puro” do kaiserismo,do autoritarismo estatal,acima e independente desse nosso mundo real,ignorando as demandas por justiça.
Já o “Direito Alternativo” entorta o Direito para o lado oposto.
Já é tempo de se pensar no Commom Law por aqui.

Palude1986 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Palude1986 disse...

Rodrigo, aconselho que não leve a sério (mas também não ignore) o que o Carlos Costa colocou, na discussão sobre se o Mário tem ou não o direito de dizer o que bem entender no seu blog, sem a menor possibilidade de censura por parte do proprietário (no caso, você).

Veja só, a base do argumento dele (do Carlos Costa) é de que a casa de uma pessoa seria um tipo de propriedade privada diferente de um blog. Neste, ainda segundo ele, o proprietário teria poderes diversos dos que dispõe naquela, não estando entre eles o de impor as regras arbitrárias que bem entender - como restringir a liberdade de expressão dos visitantes. Ele alega que isso se justifica pelo fato de que o "valor de uso" da casa é diferente do "valor de uso" do blog, de modo que, ao passo que esse referido tipo restrição de liberdade, na casa, é próprio de sua “utilidade”, não o é em se tratando do blog. O “valor de uso” do blog seria de tal forma diferente do da casa que não renderia tal poder ao seu proprietário.

Ora, assim exposta a argumentação do colega, nota-se facilmente cada uma de suas fraquezas. São três as principais: 1) ele parte da idéia de “valor de uso” como sendo algo objetivo. Impugno tal premissa: entendo que o valor é subjetivo. O “valor de uso” do blog, para o Rodrigo, pode ser tão somente o de massagear o próprio ego. Ou o de divulgar, de forma simplificada, importantes elementos do liberalismo.Qualquer que seja esse “valor de uso”, é definido pelo proprietário; e, nesse caso, pode fazer parte de seu conteúdo não permitir que visitantes cujo comportamento se mostre contrário à finalidade dada ao blog dele participem; 2) esta é importante. Diz o Carlos Costa que “no seu blog, (não lí os posts deletados), não há dano, pois o blog não tem valor patrimonial direto e real”, e baseia-se nisso para defender o “direito” do Mário de não ser censurado. Concordo que, se houvesse “dano patrimonial e real” ao blog do Rodrigo, ele poderia tomar quaisquer medidas que considerasse cabíveis, na posição de proprietário, para se defender – caso, por exemplo, de um eventual ataque de hackers ao blog. O problema é que “dano patrimonial” não é tudo. Existe também o “dano moral”, e alguém que (por exemplo) cubra a zona de comentários de seu blog com mensagens de conteúdo ofensivo ou inapropriado (sendo que ele, na condição de proprietário, é que tem o direito de definir o que seria “inapropriado”) certamente estará contribuindo para degradar a imagem do blog perante os leitores e a comunidade, isso senão a do próprio Rodrigo Constantino também. E, por fim, e esta é fraca, o fato é que o sistema jurídico brasileiro não dá qualquer suporte às colocações do colega, e tampouco à idéia de “valor de uso” da propriedade (ao menos da forma que foi colocada).

Anônimo disse...

Rodrigo

Fecha os comentários ou faça a triagem antes de publicar.

Os petralhas cansam a nossa inteligencia e nunca aprendem, são mulas empacadas e vc perde seu tempo tentando ensinar algo a esta gente obtusa.

FAÇA MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS E APENAS PUBLIQUE OS INTELIGENTES!

Anônimo disse...

O Bruno agora deu uma aula de Direito. Nota-se que o Carlos Costa cabulou aula na faculdade de Direito... Ha ha ha!

Marxista alienado dos piores! Não deve estar tirando os altos salários proporcionados pela iniciativa privada aos (bons) advogados e vem aqui com esse lero-lero de escravidao, mais-valia, venda de trabalho, e o escambau. É um frustrado. E deve ser funcionário público, pago com o NOSSO dinheiro, que ao invés de trabalhar fica blogando na internet o dia inteiro. Toma tento, Carlos Costa. Vai trabalhar.

Anônimo disse...

Fechar isso aqui não é a solução. È importante rir e ver os comentários dos petralhas

Anônimo disse...

Sim Rodrigo vc está correto no que falou pra mim, mas como você vê o fato que os países ricos, e da OCDE se utlizam de políticas industriais governamentais para promover o desenvolvimento do país, mesmo os que tem liberdade econômica?

Veja a Coréia por exemplo, altamente conjunção governo e empresas, o estado japonês com forte apoio ao empresariado com ajudas técnicas etc, e o proprio Estados Unidos com politicas de desenvolvimento também? São livres, sim, tanto democraticamente quando economicamente porém tem um estado importante e que ajuda a economia.

Anônimo disse...

O Mário tem razão. No archive.org há páginas mostrando que RODRIGO CONSTANTINO se dizia ex-marxista. Este site é um museu de páginas WEB.

Rodrigo Constantino disse...

Mario, sei que é vc anônimo, e vou manter esse seu post pois é mais uma MENTIRA. ONDE diz isso? Coloque o link ONDE DIZ, pois isso é MENTIRA e vc sabe. Eu jamais fui marxista, e se tivesse sido, diria. Mas nunca fui. Vc é MENTIROSO e MAU CARÁTER. E o pior! Sabe disso!

Rodrigo

Anônimo disse...

Rodrigo, eu chequei lá no site e sá tem uma entrevista sua para um tal de Cláudio. Aliás, seu sotaque carioca é pesado, heim.

Rodrigo Constantino disse...

Mario, se vc quiser eu mesmo coloco o link dessa entrevista, para o Claudio Shikida. Nela, não digo hora alguma que fui marxista, pelo simples fato de não ter sido. Vc SABE que mente, mas é um adolescente mau caráter, e sabe disso também.

Rodrigo

Anônimo disse...

http://www.archive.org/details/rodrigoeclaudiosobreoliberalismorodrigo

Rodrigo Constantino disse...

Obrigado. Nessa entrevista fica claro que o Mario é um MENTIROSO sem caráter.

Rodrigo Constantino disse...

"Eu sempre tive idéias liberais"

"Ganhei mais musculatura para defender princípios básicos"

"sempre acreditei nas idéias liberais, no mérito, no individualismo"

"sempre entendi que o socialismo é a idealização da inveja"

são alguns trechos.

Rodrigo

Anônimo disse...

Paro de postar nesse blog, primeiro porque os ataques pessoais do Rodrigo mostram-no um ignorante(sricto sensu). Depois porque ninguém conhece Marx aqui, a não ser O Capital e o Manifesto comunista(os quais eu condeno). Não entenderam meu argumento porque o fulcro foi Aristóteles, em Ética a Nicômaco, que, outrossim, ninguém leu(valor de uso e valor de troca).
A principal das razões é que meus questionamentos são ininteligíveis ao Constantino, por isso não responde à altura, eu reitero, é possível ser de uma convicção filosófica que não se enquadre nas perspectivas teóricas do liberalismo e do marxistmo, isso, que é categórico, ninguém entende também... Desculpem minha pretensão, mas o que vcs entendem?

Rodrigo Constantino disse...

Se o Mario tivesse um pingo de vergonha na cara, assumiria que MENTIU. Mas como é mau caráter mesmo, não fará isso. E continuará banido do blog.

"desde cedo respeitei a lógica, o bom senso dos argumentos"

"troca mutuamente benéfica se voluntária"

"sempre fui um desses 'insensíveis' segundo os socialistas"

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

Carlos Costa, entendemos que vc é um embusteiro arrogante, sem argumentos, que defende coisas idiotas.

Rodrigo

Anônimo disse...

Carlos Costa, eu não entendo Marx e nem faço questão. Tenho outras preocupações na vida, e uma delas é fazer dinheiro. Quando me sobra tempo, prefiro ler coisa mais útil, e não ensinamentos inúteis de um velho alemão ultrapassado e sem serventia.

Cleber Mira disse...

Eu também gostaria de ler a opinião do Constantino a respeito da influência do estado no desenvolvimento das economias japonesa e coreana. É que tenho a impressão que o papel do estado pode ser o de concentrar investimentos em áreas de grande risco e que demandem um investimento muito alto em um dado momento mas que possuem uma forte expectativa de crescimento e lucros no futuro. Eu tenho a impressão que o investimento em automação industrial e na indústria eletrônica no Japão satisfazem esse cenário. No entanto, não sou economista e gostaria de um texto do Rodrigo que abordasse esse tema.

Observe que uma das críticas que foram feitas a estrutura da economia japonesa durante sua recessão durante a década de 90 de certa forma é relacionada ao fenômeno do patrimonialismo: a crença de que todo emprego é vitalício. Mas ainda assim como explicar os contínuos ganhos de produtividade e expansão econômica japonesa até meados da década de 80?

Saulo Nepomuceno disse...

Acredito que ambos os lados estão caindo num positivismo que beira o ridículo.

Carlos faz críticas pernitentes no que diz respeito a crença demasiada em um MODELO teórico, e isso inegavelmente Constantino acaba por cair. Particularmente não considero a obra de Marx grande coisa, principalmente sua teoria social, que é lixo puro, entretanto é não só fundamental, mas obrigatório que críticos tenham grande conhecimento da obra do objeto a ser criticado, por uma questão de honestidade intelectual e inteligencia. Recorrentemente criticamos a esquerdinha pelo fato de nunca estudarem o que criticam e só repetir chavões, do mesmo modo que não leêm Friedman, Mises e Hayek não podemos cair no erro de criticar Marx, sem conhecê-lo, isso é de uma obviedade que dispensa outros comentários.

Sou liberal, acredito na liberdade, na vida e na propriedade como os maiores valores construídos por nós e só o livre-mercado é capaz de tirar o Brasil do buraco, mas é no mínimo desonesto e no máximo burrice, colocar uma teoria a frente do que os fatos mostram. Dizer que o Estado sempre e inevitavelmente (vício que o positivismo teórico pode levar) alocará mal os recursos não procede, seria negar um milhão de outros fatores que contribuem para a permanente prosperidade de várias sociais-democracias pelo mundo, por-exemplo. Lá o Estado aloca bem os recursos de toda a sociedade funcionando como uma empresa eficiente sim, e esse sucesso tem inúmeros fatores que o explicam. O que a teoria diria? Que esses estados estariam fadados ao fracasso, e no entanto a realidade nos diz o exato contrário.

Modelos teóricos são importantes?! claro. Fundamentais. Mas nunca podemos cair no erro comum da esquerda de querer colocar a realidade em potes de vidro e tentar apertar a tampa a qualquer custo. Se a social-democracia funciona em vários países, que bom! Está funcionando, o povo está rico e feliz com o Estado agindo dessa maneira. Isso é fato.

Esse modelo acima funcionaria no Brasil? Claro que não! "Somos" amorais, acomodados, o maldito "jeitinho" impera, a maioria prefere esmolas do governo à trabalhar, o Estado rouba tudo não devolve nada em serviços e o que devolve é porco, esse mesmo Estado não te deixa enriquecer, e se por um milagre vc enriquece ou ele faz você falir ou impede que vc invista e possa expandir condenando todos à mediocridade.

Ou seja, a qualidade do governo, ou o sucesso nas medidas econômicas não estão em lindos e redondinhos modelos teóricos , tem raízes muito mais profundas. A receita do sucesso das nações está muito mais na qualidade moral, cultural, científica do povo. Ou isso está na cultura dos povos a milênios, ou esses pilares se constroem com Educação. Senhores, o primeiro caso não se aplica ao Brasil e o segundo nem no mais longinquo horizonte está por vir, os avanços são microscópicos.

Pro Brasil, reformas liberais já! Mas não tenho a cara-de-pau de dizer que nações riquíssimas com Estados grandes e eficientes como a Suécia não existem, ou não funcionam.

Anônimo disse...

Em primeiro lugar, que para mim é o que interessa, É JUSTO QUE UM GRUPO DE CANALHAS VIVA EXPLORANDO TODA A POPULAÇÂO? Extorquindo renda através de tropas armadas. Pois que tudo que o Estado arrecada é obtido pela violência.
Só isso para qualquer pessoa que tenha vergonha na cara, já é o bastante para abominar essa organização "criminopsa", nociva.
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Em segundo lugar, o Estado NÃO FAZ TROCAS ESPONTANEAS com a população, pois que tem o PODER de usurpar-lhe os recursos. Assim, as vontades e vaidades dos burocratas jamais encontrarão empecilhos para se realizarem. E ISSO PRODUZ GASTOS ERRADOS e por tal SEMPRE SERÁ PIOR quanto maior for o Estado.
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Se há países ricos com um Estado grande, isso não significa que o Estado é útil e menos ainda que é o responsável pelo sucesso - tal argumento é FALACIOSO - Isso apenas significa que APESAR DO ESTADO tais países conseguem um bom padrão econômico.
Mas há que se analisar ainda outros fatores que permitem que tais Estados tenham esse bom padrão apesar do Estado. Além do que, é perfeitamente possível que se não tivessem um Estado tão grande e intervencionista, estivessem em condições ainda melhores.
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Suécia, Noruega ou lá o raio, podem ter sobrevivido ao Estado obeso e até corrupto, ao intervencionismo e ao Poder totalitário de políticos e burocratas. Contudo, há que considerar a necessidade de investimento para atender o crescimento demografico.
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- qual o tamanho do crescimento demografico nestes países? afinal, esta é uma questão que demanda investimentos por parte do Estado. e principalmente por parte da iniciativa privada.
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O fato do Estado roubar de quem trabalha e produz para financiar o próprio Poder e investimentos, é antes de tudo injusto, é covarde.
Usar exemplo de Estado obeso e intervencionista para dizer que o intervencionismo funciona melhor, mesmo que em alguns casos, é leviandade, é uma falácia:

Pode-se dizer que todas as pessoas que compram ternos de luxo ganham muito dinheiro. Não são os ternos que fazem elas ganharem muito dinheiro. Elas o ganham em quantidade apesar de gastarem muito com ternos de luxo.

Claro que muitos cultuam o Estado, seja por dele se beneficiarem materialmente seja por ter nele o "algo maior" no qual tentam se realizar "por tabelinha" e ainda há os que o cultuam como único meio de se vingarem da inveja que sentem de outros; de forma semelhante a daqueles que defendem e torcem pelos bandidos por neles se identificarem ou mesmo por ver neles um tipo de vingança contra a tal "sociedade burguesa" que tanto odeiam, chegando a sentirem certo prazer com as atrocidades que bandidos cometem contra inocentes adapatados à "sociedade capitalista" ...patologia, demência, recalques que os fazem elogiar Cuba, por exemplo, em sua miséria e brutal desigiualdade social entre os que ocupam a alta hierarquia do Poder e a populaçaõ escravizada, feita serva das "nobreza estatal".
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Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Saulo,

"(...) que nações riquíssimas com Estados grandes e eficientes como a Suécia não existem, ou não funcionam."

De fato, a Suécia e a Noruega PODERIAM ser exemplos de Estados socialistas de sucesso. Porém, há uma infinidade de circunstâncias a serem consideradas. Para começar, são geograficamente pequenos (se não me engano, a Suécia e menor do SP com uma população de 9 milhões). A maior parte da população é originária da própria região o que confere certa uniformidade de tradições e pensamentos. Isso significa que é mais fácil (ou menos difícil) de conduzir numa mesma direção.

O "PODERIAM" fica por conta da enorme dificuldade que já estão enfrentando porque a população está envelhecendo e o estado assistencialista já não está suportando. Já estamos acompanhando a falência do modelo.

Anônimo disse...

Ora, será que Monaco serviria para algum tipo de afirmação? ou falácia.

Ora, se há países pequenos, baixa densidade, e fracassados que aplicam as idéias da Suécia e Noruega, então não é possível afirmar que a "social-democracia" deles é responsável pelo sucesso deles.

Só um sofista poderia levantar tal aberração lógica, amparando-se já na cultura como justificativa para o intervencionismo explorador dar certo.

O fato é que quanto mais liberdade para a livre iniciativa melhor. Os tigres asiáticos que o digam. Que outro país do mesmo tamanho ou não, mesma densidade ou não, tem a mesma liberdade econômica e fracassou?

....Mas semelhantes aos "social-democratas" há exemplos. Logo, é falácia usar paises com peculiaridades para tentar defender o estado obeso.
Fora isso, é injusto que um grupo use a força, tropas armadas, para extrair renda da população indefesa ante sua organização.
A maior utilidade do Estado é exatamente ser ele, desgraçadaamnete, a maior concentração de capital num país. O Estado é concentrador de capital e com isso atua como gerente de uma poupança forçada. Só que esta poupança é mau gasta em suia maior parte, e por tal a poupança da nação na mão do Estado proporcionará menores investimentos úteis do que se estivesse em mãos privadas.
Ora, o funcionamento do mercado irá exatamente regular a concentração de capital nas mãos de investidores, fazendo-a maior ou menor em razoável medida das necessidades. Não têm como escapar do equacionamento entre demandas e ofertas num mercado livre.
Considero uma bobagem, mera frase de efeito essa de afirmar "o mercado não é perfeito mas é o melhor que temos" ...isso é uma bobagem só para escapar de um confronto aberto com esquerdinhas. O mercado não é perfeito nem imperfeito, ele é justo. Pois essa questão de perfeito ou não, é meramente subjetiva. Segundo os anseios de cada um, ele o avaliará perfeito ou não dependendo se atende ou não aos achismos do achante (de quem o acha ou não perfeito).
O mercado é justo, e por ser justo produz resultados justos que por coincidência são os melhores para todos.

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Super Receita consome R$ 160 bilhões com a máquina que só arrecada R$ 525 bi

http://alertatotal.blogspot.com/

Sonegadores, ungi-vos! Se não houver “rigor seletivo” (punindo adversários políticos do governo e livrando os amigos e aliados), as milhares de empresas que devem ao INSS – e nunca pagam - serão o alvo principal da Super Receita.
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O principal problema da Super Receita é o hiper custo operacional da sua própria máquina arrecadadora. Ela gasta R$ 160 bilhões por ano para arrecadar os R$ 525 bilhões (número final de 2006). O cálculo denúncia é do economista Marcos Cintra
...
A legislação fiscal brasileira possui 55.767 artigos, 33.374 parágrafos, 23.497 incisos e 9.956 alíneas. As empresas convivem com 59 tributos (dentre taxas, contribuições e tarifas) e mais 93 obrigações acessórias “indispensáveis” para que sejam efetivados os pagamentos dos tributos. Já os cidadãos comuns pagam até 38 impostos, taxas ou contribuições.
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- Porra! 30% para os parasitas se locupletarem diretamente. Dos 70%, na distribuição lá se vão mais outros 30% para no fim, tirando a corrupção ilegal, sobrar para investimento e prestação de serviço a população apenas uns 15% ou 20% da arrecadação.

...Imagine-se esses 85% ou 80% nas mãos de empreendedores "ganânciosos" quanto benefício não trariam para a população.

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Concordo com tudo que vc está falando C. Mouro.

Sabemos que a teoria liberal é de longe a que melhor aloca recursos e a que melhor é capaz de levar prosperidade ao seio das nações. Isso todo mundo sabe. Mas consta justamente nesse fato o quanto a questão é curiosa. Se a teoria liberal fosse absoluta e de certo modo "natural" a que os países adotassem suas medidas, o mundo todo estaria em pleno vigor do livre-comércio e não é isso que vemos. O grande erro está em não perceber que a teoria agirá sobre PESSOAS. A premissa da qual partimos é a de que todos, a princípio, desejam maximizar seus ganhos com os menores custos possíveis, mas e se nações inteiras não tiverem esse sentimento de maximizar lucros profundamente arraigado em suas consciências? E se os valores mais intensos naquelas sociedade forem outros, que não, o lucro livre e o maximizar de ganhos?

Por acaso já houve algum cientista econômico que perguntou aos 6 bilhões de habitantes da terra se sua principal motivação é obter o máximo de ganhos. Aposto um dólar que não.

Reitero. é uma obviedade sem tamanho que o melhor caminho econômico a seguir é tomando medidas liberais,ísso é claro, evidente e bobagem discutir. Só que essas idéias são ferteis em determinados povos e em consciências individuais, e pra outros povos e indivíduos pode não ser, vide o Brasil, onde todo mundo gosta de Estadão gordo, ineficiente e qualquer sinalização de diminuição dele provocam verdadeiros arrepios nacionais, quem entrega achando bom 40% de seus ganhos pro governo só pode ser maluco, mas mesmo assim os brasileiros o fazem, e não reclamam, onde está a lógica racional de obter o máximo de ganhos?! Já viram algum candidato ganhar eleição prometendo diminuir carga tributária? Pelo contrário, quanto mais promete ações do Estado mais votos recebe!

Enfim, meu argumento é de que realmente a teoria liberal na minha concepção é a que mais favorece o ganho de riquezas, o desenvolvimento pleno das liberdades,os avanços científicos e tudo mais. Mas tem gente que não está nem aí pra isso e vive muito bem, obrigado. Antes de tudo, mudanças sociais, econômicas, políticas partem da mudança de indivíduos ou seja, de consciências individuais e daí conforme essas idéias ganham força no corpo social acabam por se instalar em algumas instituições e pouco a pouco na consciência coletiva e esse movimento NÃO É FÁCIL, pra tirar da cabeça do brasileiro que o Estado não é herói mas sim o vilão um esforço de mudança de concepções muito grande deve ser feito. Pra muitos economistas, sociólogos, cientistas políticos as pessoas são gado guiado por supostas "decisões racionais", e se não forem? As motivações humanas são as mais diversas amigos, bota diversas nisso. E se o sueco gostar muito do seu Estadão gigante? Poderia ser mais rico sem ele, mas mesmo assim gosta, o "lucro" aí, é de outra natureza.

Abraços
Saulo

Anônimo disse...

Pois é, Saulo,
muitos foram os que mencionaram a diversidade de ambições, desde Tulio Cícero que chegou a ter um vislumbre sobre a questão, Nietzsche que a ela dedicou-se complicadamente, e B. Russel que simplificou: há dois tipos de ambição, a ambição material, finita, e a ambição intelectual (eu chamo de psicologica), infinita. Sendo que a mais nociva ambição psicológica é o Poder.
Claro que há inúmeras ambições psicológicas, afinal, até Spinoza em sua Ética esclarece, algo assim, todos querem ser amadaos e admirados, e por tal todos se odeiam. (+/- de cabeça).

Ora, a questão são os valores, e nisso as ideologias apodreceram a humanidade dos homens com seus valores consensuais, fajutos, pérfidos e sem real valor algum.
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Contudo, os suecos não adoravam o Estado obeso. Mas apenas uma parte, seja por obter vantagens materiais que julgavam não conseguir espontaneamente, seja por obter alento psicológico com a intervenção estatal castradora daqueles que livres prosperariam ainda muito mais. Afinal, minorar o bem alheio é ambição do invejoso, do ciumento. E ele pagará por isso mesmo que com o próprio mal; a maior ambição do invejo e do ciumento é destruir os outros e não construir para si. E TODAS as ideologias se aproveitam disso, todas são apaziguadoras da inveja, pois sabem que tais sentimentos é que são capazes de bestializar o homem, torna-lo absolutamente irracional.
...E ideologias são produzidas e aproveitadas por indivíduos recalcados, invejosos ou cuja ambição é o Poder, o domínio sobre rebanhos imbecilizados, subservientes.
Daí eu sempre ter dado mais valor à idéia ética do liberalismo/libertarianismo (defesa da liberdade como princípio) do que a sua potencia para o progresso material. Aliás, penso que o desvio do liberalismo para o lado material apenas, foi a causa de seu fracasso.
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Antes de tudo, a liberdade é uma filosofia ética, moral, e não uma ciência econômica.
É preciso fortalecer a idéia de ética na filosofia liberal, a fim de combater as ideologias.
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Obs.; possivelmente o medo do bolchevismo fez certos países (populações) um tanto tolerantes para com a social-democracia ou, mais precisamente SOCIAL_BUROCRACIA, sempre corrupta e e sem veso moral. Ou seja, intevencionista e exploradora. Se o "Socialismo real" (...hehehe!) impunha a plena escravidão da população, de forma escancarada, a social-burocracia apenas faz a população servil, ou mais precisamente, escrava sem o saber, como no Feudalismo. Onde ao indivíduo não é reconhecido qualquer direito inerente, mas apenas feitas concessões segundo a vontade dos Senhores dosnos do Poder que confabulam e fazem acordos entre si para explorarem as populações que trabalham e produzem.

Bem, fico por aqui.

Abraços
C. mouro

Anônimo disse...

Repito um trecho de um comentário meu acima:

"Claro que muitos cultuam o Estado, seja por dele se beneficiarem materialmente seja por ter nele o "algo maior" no qual tentam se realizar "por tabelinha" e ainda há os que o cultuam como único meio de se vingarem da inveja que sentem de outros; de forma semelhante a daqueles que defendem e torcem pelos bandidos por neles se identificarem ou mesmo por ver neles um tipo de vingança contra a tal "sociedade burguesa" que tanto odeiam, chegando a sentirem certo prazer com as atrocidades que bandidos cometem contra inocentes adapatados à "sociedade capitalista" ...patologia, demência, recalques que os fazem elogiar Cuba, por exemplo, em sua miséria e brutal desigiualdade social entre os que ocupam a alta hierarquia do Poder e a populaçaõ escravizada, feita serva das "nobreza estatal"."
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Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Saulo,

Nenhum capitalista quer o lucro pelo lucro. Quem assim pensa está morto e não sabe. O objetivo do lucro, e é só isso que faz sentido, é para novos investimentos, pesquisa e desenvolvimento. Recado para os esquerdóides: isso significa mais empregos.

Isto é um chute pessoal: arrisco em dizer que, pelo menos, um em cada três brasileiros preferem um estado muito menor e menos assistencialista. Infelizmente, no Brasil não existem pesquisas neste sentido, já que contrariariam os interesses dos "social-democratas".

Em tempo: aí está a politização do IPEA que, por mais de 40 anos, forneceu importantes dados para políticas de governo e que, agora, contraria os objetivos da bandidagem.