Rodrigo Constantino
“A prosperidade do Ocidente foi gerada por seus próprios povos e não foi tirada de outros.” (Peter Thomas Bauer)
Peter Thomas Bauer nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1915, e acabou indo estudar economia em Cambridge. Lord Bauer dedicou boa parte de sua carreira à London School of Economics, foi um admirador de Thatcher, e membro da Mont Pelerin Society, fundada por seu amigo Hayek. Bauer sempre combateu o planejamento central, defendendo o livre mercado em uma época onde o modismo era ser socialista. Sua obra é vasta, e um dos seus primeiros trabalhos mostra como os barões do capitalismo “selvagem” americano eram, na verdade, como os grandes inovadores da atualidade, desbravando terrenos e criando várias oportunidades e empregos. Ele costuma ser lembrado como um oponente ao mecanismo estatal de ajuda ocidental aos países pobres. O foco aqui será sobre o pensamento de Bauer acerca da suposta culpa do Ocidente na pobreza do Terceiro Mundo, termo condenado pelo autor.
O estudo da história mostra como muitas acusações feitas ao Ocidente não passam de falácias. A idéia de que a riqueza ocidental é fruto da exploração dos países pobres não se sustenta com um mínimo de reflexão e observação dos fatos. Os países mais pobres são justamente aqueles que, até bem pouco tempo atrás, sequer tinham contato com os países ricos ocidentais. A acusação de que os britânicos tiraram a borracha da Malásia, por exemplo, inverte um fato importante: foram os ingleses que levaram a borracha para lá. Segundo Bauer, não havia seringueiras na região antes dos ingleses plantarem, como o próprio nome botânico sugere: Hevea brasiliensis. Assim, se a Malásia se tornou importante produtora da borracha, isso foi possível graças aos ingleses. Como eles podem ser acusados de exploradores nesse caso? Como afirma Bauer, “longe de ter drenado riqueza de países menos desenvolvidos, a indústria britânica ajudou a criá-la por lá, como o comércio externo promoveu o avanço econômico em grandes áreas do Terceiro Mundo onde não tinha nenhuma riqueza para ser drenada”.
São justamente os países mais isolados do comércio ocidental que apresentam pior quadro de miséria e fome. A noção de culpa dos países ocidentais é uma acusação originada no próprio Ocidente. O marxismo, por exemplo, partindo da crença de que as diferenças de renda são anomalias e injustas, passam a idéia de exploração. A crença de que a riqueza é estática, de que a economia é um jogo de soma zero, onde para um ganhar o outro tem que perder, influenciou muito esta culpa ocidental. Muitos observam a riqueza nesses países, a miséria mundo afora, e concluem, sem a devida reflexão, que uma coisa só pode ser causa da outra. Esta visão é muito cômoda para os governantes dos países pobres, pois permite a desculpa perfeita para a manutenção de um modelo centralizador e fechado. Os países ricos são os bodes expiatórios que justificam as atrocidades domésticas.
Se os críticos sinceros dedicassem mais tempo à observação dos fatos, logo abandonariam a tese da exploração ocidental. Na África e na Ásia, as áreas mais prósperas são aquelas com maior contato comercial com o Ocidente. O contato com os países ricos foi, portanto, um dos principais agentes de progresso, não de atraso. Os aborígenes, pigmeus e povos do deserto, “protegidos” da “exploração” ocidental, são infinitamente mais pobres que os demais. Hong Kong, por outro lado, representa um incrível caso de sucesso e acelerada criação de riqueza. Aliás, Hong Kong é citada por Bauer com bastante admiração. Não é difícil entender os motivos. A análise de seu exemplo derruba de uma só vez inúmeras falácias repetidas. Hong Kong foi colônia britânica por muitos anos. É um lugar extremamente populoso, mostrando que o número de pessoas não é o que importa, e sim sua conduta. Alguns países com vastas terras e pouca gente vivem na miséria, enquanto Hong Kong é rica. Isso mostra que o controle de natalidade em si não é solução para nada. Com a mentalidade adequada, liberdade econômica e instituições corretas, qualquer povo pode sair da miséria e prosperar. Por fim, Hong Kong, assim como Cingapura, não possui recursos naturais. Mas isso não impediu o progresso nessas regiões, já que este depende de atitudes, não de recursos naturais.
Os que tentam culpar o Ocidente pela pobreza do Terceiro Mundo ignoram questões que expõem imediatamente sua contradição. Como pode ser, por exemplo, que a riqueza dos povos da Suíça ou Estados Unidos tenha sido tirada, digamos, dos aborígenes ou dos pigmeus? De fato, quem tirou o que desses grupos? Como levar a sério esta acusação se é sabido que mais de três quartos da economia americana não depende de recursos naturais, mas de serviços? Os americanos compram dezenas de bilhões de dólares de petróleo da Venezuela por ano a preço de mercado. Se esta montanha de dinheiro não reduz a miséria por lá, como culpar os americanos, e não a própria Venezuela? Culpar o colonialismo pela pobreza do Terceiro Mundo pode ser confortante, mas isso não faz com que seja verdadeiro. O Afeganistão, Tibete, Nepal e Libéria não foram colônias ocidentais, e, no entanto, são extremamente pobres. Já a Austrália e Hong Kong foram colônias, e são ricos. Os próprios Estados Unidos foram colônia inglesa, e se transformaram na nação mais próspera do mundo.
Se o colonialismo não explica a pobreza do Terceiro Mundo, ele não explica também a riqueza ocidental. A Suíça e os países escandinavos são ricos, mas nunca tiveram colônias. A Espanha e Portugal, por outro lado, foram bem menos prósperos, mesmo com várias colônias. A União Soviética colonizou vários países, e isso não impediu seu completo fracasso. A Coréia do Norte, que se isolou do mundo, é um dos países mais miseráveis do planeta, enquanto sua irmã sulista prosperou justamente pelo comércio com o Ocidente. Não deixa de ser curioso que muitos dos que acusam o Ocidente de explorador culpam, ao mesmo tempo, o embargo americano pela miséria cubana. No fundo, eles sabem que praticar comércio com os americanos não é fonte de exploração, mas sim de progresso.
Criticar a colonização em si, assim como a escravidão, é algo absolutamente válido. No entanto, é preciso ser honesto nas críticas. O Ocidente não inventou tais práticas. Pelo contrário: elas já existiam muito antes. Os maiores donos de escravos africanos eram os próprios africanos, por exemplo. A escravidão foi uma realidade por quase toda a existência humana, e teve seu término decretado justamente pelo Ocidente. O colonialismo é prática antiga na humanidade, e veio justamente do Ocidente o basta para tal modelo.
Aqueles que alimentam sinceramente a culpa ocidental estão preocupados com seu estado emocional, mas não com os resultados inspirados nesses sentimentos. As políticas adotadas com base nesta visão de culpa ocidental costumam causar mais dano aos pobres do Terceiro Mundo. Até mesmo a ajuda internacional através dos governos ocidentais é ineficaz e acaba perpetuando os modelos fracassados desses países. Se o Ocidente tem alguma culpa pela situação nos países pobres, esta se deve às ideologias coletivistas oriundas do Ocidente, não ao comércio e ao seu modelo capitalista. Mas os povos de países pobres não podem ser tratados como crianças indefesas e incapazes de decidir. Cabe ao povo de cada nação escolher seu rumo. Em vez de ficar culpando o Ocidente por seus males, fariam algo infinitamente mais inteligente se tentassem copiar o que deu certo lá. E isso é conhecido: o capitalismo de livre mercado.
“A prosperidade do Ocidente foi gerada por seus próprios povos e não foi tirada de outros.” (Peter Thomas Bauer)
Peter Thomas Bauer nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1915, e acabou indo estudar economia em Cambridge. Lord Bauer dedicou boa parte de sua carreira à London School of Economics, foi um admirador de Thatcher, e membro da Mont Pelerin Society, fundada por seu amigo Hayek. Bauer sempre combateu o planejamento central, defendendo o livre mercado em uma época onde o modismo era ser socialista. Sua obra é vasta, e um dos seus primeiros trabalhos mostra como os barões do capitalismo “selvagem” americano eram, na verdade, como os grandes inovadores da atualidade, desbravando terrenos e criando várias oportunidades e empregos. Ele costuma ser lembrado como um oponente ao mecanismo estatal de ajuda ocidental aos países pobres. O foco aqui será sobre o pensamento de Bauer acerca da suposta culpa do Ocidente na pobreza do Terceiro Mundo, termo condenado pelo autor.
O estudo da história mostra como muitas acusações feitas ao Ocidente não passam de falácias. A idéia de que a riqueza ocidental é fruto da exploração dos países pobres não se sustenta com um mínimo de reflexão e observação dos fatos. Os países mais pobres são justamente aqueles que, até bem pouco tempo atrás, sequer tinham contato com os países ricos ocidentais. A acusação de que os britânicos tiraram a borracha da Malásia, por exemplo, inverte um fato importante: foram os ingleses que levaram a borracha para lá. Segundo Bauer, não havia seringueiras na região antes dos ingleses plantarem, como o próprio nome botânico sugere: Hevea brasiliensis. Assim, se a Malásia se tornou importante produtora da borracha, isso foi possível graças aos ingleses. Como eles podem ser acusados de exploradores nesse caso? Como afirma Bauer, “longe de ter drenado riqueza de países menos desenvolvidos, a indústria britânica ajudou a criá-la por lá, como o comércio externo promoveu o avanço econômico em grandes áreas do Terceiro Mundo onde não tinha nenhuma riqueza para ser drenada”.
São justamente os países mais isolados do comércio ocidental que apresentam pior quadro de miséria e fome. A noção de culpa dos países ocidentais é uma acusação originada no próprio Ocidente. O marxismo, por exemplo, partindo da crença de que as diferenças de renda são anomalias e injustas, passam a idéia de exploração. A crença de que a riqueza é estática, de que a economia é um jogo de soma zero, onde para um ganhar o outro tem que perder, influenciou muito esta culpa ocidental. Muitos observam a riqueza nesses países, a miséria mundo afora, e concluem, sem a devida reflexão, que uma coisa só pode ser causa da outra. Esta visão é muito cômoda para os governantes dos países pobres, pois permite a desculpa perfeita para a manutenção de um modelo centralizador e fechado. Os países ricos são os bodes expiatórios que justificam as atrocidades domésticas.
Se os críticos sinceros dedicassem mais tempo à observação dos fatos, logo abandonariam a tese da exploração ocidental. Na África e na Ásia, as áreas mais prósperas são aquelas com maior contato comercial com o Ocidente. O contato com os países ricos foi, portanto, um dos principais agentes de progresso, não de atraso. Os aborígenes, pigmeus e povos do deserto, “protegidos” da “exploração” ocidental, são infinitamente mais pobres que os demais. Hong Kong, por outro lado, representa um incrível caso de sucesso e acelerada criação de riqueza. Aliás, Hong Kong é citada por Bauer com bastante admiração. Não é difícil entender os motivos. A análise de seu exemplo derruba de uma só vez inúmeras falácias repetidas. Hong Kong foi colônia britânica por muitos anos. É um lugar extremamente populoso, mostrando que o número de pessoas não é o que importa, e sim sua conduta. Alguns países com vastas terras e pouca gente vivem na miséria, enquanto Hong Kong é rica. Isso mostra que o controle de natalidade em si não é solução para nada. Com a mentalidade adequada, liberdade econômica e instituições corretas, qualquer povo pode sair da miséria e prosperar. Por fim, Hong Kong, assim como Cingapura, não possui recursos naturais. Mas isso não impediu o progresso nessas regiões, já que este depende de atitudes, não de recursos naturais.
Os que tentam culpar o Ocidente pela pobreza do Terceiro Mundo ignoram questões que expõem imediatamente sua contradição. Como pode ser, por exemplo, que a riqueza dos povos da Suíça ou Estados Unidos tenha sido tirada, digamos, dos aborígenes ou dos pigmeus? De fato, quem tirou o que desses grupos? Como levar a sério esta acusação se é sabido que mais de três quartos da economia americana não depende de recursos naturais, mas de serviços? Os americanos compram dezenas de bilhões de dólares de petróleo da Venezuela por ano a preço de mercado. Se esta montanha de dinheiro não reduz a miséria por lá, como culpar os americanos, e não a própria Venezuela? Culpar o colonialismo pela pobreza do Terceiro Mundo pode ser confortante, mas isso não faz com que seja verdadeiro. O Afeganistão, Tibete, Nepal e Libéria não foram colônias ocidentais, e, no entanto, são extremamente pobres. Já a Austrália e Hong Kong foram colônias, e são ricos. Os próprios Estados Unidos foram colônia inglesa, e se transformaram na nação mais próspera do mundo.
Se o colonialismo não explica a pobreza do Terceiro Mundo, ele não explica também a riqueza ocidental. A Suíça e os países escandinavos são ricos, mas nunca tiveram colônias. A Espanha e Portugal, por outro lado, foram bem menos prósperos, mesmo com várias colônias. A União Soviética colonizou vários países, e isso não impediu seu completo fracasso. A Coréia do Norte, que se isolou do mundo, é um dos países mais miseráveis do planeta, enquanto sua irmã sulista prosperou justamente pelo comércio com o Ocidente. Não deixa de ser curioso que muitos dos que acusam o Ocidente de explorador culpam, ao mesmo tempo, o embargo americano pela miséria cubana. No fundo, eles sabem que praticar comércio com os americanos não é fonte de exploração, mas sim de progresso.
Criticar a colonização em si, assim como a escravidão, é algo absolutamente válido. No entanto, é preciso ser honesto nas críticas. O Ocidente não inventou tais práticas. Pelo contrário: elas já existiam muito antes. Os maiores donos de escravos africanos eram os próprios africanos, por exemplo. A escravidão foi uma realidade por quase toda a existência humana, e teve seu término decretado justamente pelo Ocidente. O colonialismo é prática antiga na humanidade, e veio justamente do Ocidente o basta para tal modelo.
Aqueles que alimentam sinceramente a culpa ocidental estão preocupados com seu estado emocional, mas não com os resultados inspirados nesses sentimentos. As políticas adotadas com base nesta visão de culpa ocidental costumam causar mais dano aos pobres do Terceiro Mundo. Até mesmo a ajuda internacional através dos governos ocidentais é ineficaz e acaba perpetuando os modelos fracassados desses países. Se o Ocidente tem alguma culpa pela situação nos países pobres, esta se deve às ideologias coletivistas oriundas do Ocidente, não ao comércio e ao seu modelo capitalista. Mas os povos de países pobres não podem ser tratados como crianças indefesas e incapazes de decidir. Cabe ao povo de cada nação escolher seu rumo. Em vez de ficar culpando o Ocidente por seus males, fariam algo infinitamente mais inteligente se tentassem copiar o que deu certo lá. E isso é conhecido: o capitalismo de livre mercado.
14 comentários:
Já muita coisa na internet. Parabens. Nunca dantes havia lido tanta asneira.O gajo é insuperável.
Joaquim, o foco aqui deve ser nos ARGUMENTOS!
Se vc é incapaz de argumentar algo, mantenha-se quieto.
Grato,
Rodrigo
Rodrigo, por que vc não modera os comentarios? vc permite que idiotas entrem aqui e digam o que querem. Modere, filtre, não deixe que ninguem te ofenda
Belíssimo artigo, Constantino. Os esquerdóides não conseguem perceber que os colonizadores vão aos outros povos somente ajudar. Que o digam os índios que habitavam as américas antes da chegada dos europeus! Receberam toda compreensão európeia e hoje são numerosos e prósperos. Viva a colonização!
Concordo com o sujeito acima. O Ocidente só quer colaborar. Louvado seja o Bush por levar a democracia ao Oriente Médio. Que morram os detratores quando afirmarem que os EUA estão atrás de petróleo. Malditos cupins!
"Os esquerdóides não conseguem perceber que os colonizadores vão aos outros povos somente ajudar."
Onde foi que eu disse que vão com esse objetivo? Esse é o RESULTADO! Desde Adam Smith sabemos que não é da benevolência do açougueiro que esperamos a carne, mas de seus próprios interesses. Apenas cupins AINDA não entenderam tal obviedade.
"Que o digam os índios que habitavam as américas antes da chegada dos europeus! Receberam toda compreensão európeia e hoje são numerosos e prósperos. Viva a colonização!"
E como eles viviam ANTES? Eu digo: na barbárie, se matando, conquistando, escravizando. Mas para o cupim anônimo que ainda tenta ser irônico, Ataualpa era um santo, assim como Montezuma!!!
Os EUA atacaram o Iraque pelo petróleo?
Por que não atacaram a Niguéria ou Venezuela também, mais fácil ainda?
E mais: por que atacaram o Afeganistão??? Onde está a riqueza natural desse?
O caso dos índios nem vou comentar. A manhã está muito bonita para se falar em genocídio.
O Iraque foi invadido com prioridade porque a concentração de petróleo é muito maior. Da mesma maneira que od EUA apossaram-se do Kwait, que detém quase um quinto das reservas petrolíferas mundias.
O ataque ao afeganistão, dizem por aí, foi somente uma maneira dos EUA livrarem-se dos armamentos encalhados. Bombardeando montanhas vazias a imprensa internacional não cairia de pau e , ao mesmo tempo, a industria armamentista poderia renovar seus estoques.
O artigo fala sobre o contato COMERCIAL entre as nações, enquanto as respostas negativas ao artigo estão focando na interação militar agressiva (guerra, colonização e genocídio).
Que fique claro que a posição liberal -- falando do ponto de vista Misesiano -- é a favor do primeiro tipo de relação e contra o segundo.
Rodrigo,
Tivemos um problema e estamos sem o seu e-mail de contato. Envie-nos para contato@duplipensar.net.
DUPLI
O artigo é tão cristalino quanto a verdade que ele encerra:o povo que vivenciou a economia livre e plena de mercado tomou a dianteira da história,desfrutando,sempre mais, dos melhores índices de qualidade de vida.
Burro quem não conseguir ver esta realidade que é clara,geográfica,histórica e que brilha nos números desta economias.
Basta querer ver!!!
O texto de Bauer é interessante, mas mistura algumas idéias e contextos históricos. O Colonialismo do século 16 e o Neocolonialismo do 19 não eram exatamente humanitários, temos de concordar. Houve um grau acentuado de exploração e de subtração de mão-de-obra e de recursos naturais dos países coloniais pelas potências.
A questão não é esta. O fato é que o mundo livre hoje apresenta um grau de desenvolvimento superior aos países que optaram pelo Socialismo ou por regimes fechados. O Liberalismo triunfou no Ocidente e mesmo em países do Oriente.
Se no passado os países colonizados e periféricos tiveram seu desenvolvimento engessado por conta da exploração colonial, a partir do século 20 isso deixou de ser verdadeiro. Atualmente, neste século, a "commodity" mais valiosa é o conhecimento, e isso não se conquista com tanques e armas, mas com investimento em Educação.
Quanto à história de que Bush invadiu o Iraque por causa de petróleo, isso é uma asneira sem tamanho. Sairia infinitamente mais barato comprá-lo. Os EUA estão no Iraque por uma questão geopolítica, de modo a garantir a segurança do Estado de Israel e, por que não?, do resto do mundo. Puro pragmatismo.
Complementando meu comentário acima: os países emergentes que, neste início de século 21, estão exibindo resultados econômicos excelentes são aqueles que conseguiram superar o Colonialismo, e hoje traçam seu próprio caminho. O investimento em Educação foi e está sendo primordial. É o caso da Coréia do Sul, China e Índia.
Já a América Latina chafurda em ideologias atrasadas e na eternização de seu próprio vitimismo. A mentalidade latino-americana continua colonial.
Rodrigo,
Você é meu ídolo. Sinto meu coração mais aliviado e mais leve está a minha alma. Penso igual, em cada mínimo detalhe, a você e, por viver sendo e sentindo-me uma ilha, cercada de idiotas por todos os lados, as vezes acho que sou louca. Será que somos loucos? Ou somos realmente ilhas de lucidez num imenso mar de estupidez?
Postar um comentário