domingo, abril 01, 2007

A Questão do Aborto


Rodrigo Constantino

“Rights do not pertain to a potential, only to an actual being; a child cannot acquire any rights until it is born.” (Ayn Rand)

Considero a questão do aborto uma das mais “cabeludas” de todas. Mexe com profundos sentimentos enraizados no ser humano, e não há como tocar no assunto polêmico sem despertar fortes paixões e revoltas. Já participei de muitos debates sobre o tema, e por isso acredito conhecer vários argumentos de ambos os lados. Na minha conclusão, a questão central passa pela definição de ser humano, de quando esta vida humana de fato começa. O feto é ou não um ser humano? Eis o que considero a pergunta mais importante sobre o assunto.

Dito isto, creio que seja útil passar por alguns pontos relevantes. Em primeiro lugar, aqueles que são enfaticamente contrários ao direito do aborto por motivos religiosos, pois assumem que o feto tem uma alma desde o dia da concepção e já é por isso um ser humano, precisam ser contra qualquer caso de aborto, para manter a coerência. Afinal, eles alegam que o aborto é o assassinato de um ser humano inocente, tal como seria matar um bebê. Logo, não podem existir exceções. Se colocam o direito à vida desse “humano” acima de tudo, não podem relativizar tal direito depois. Ninguém defenderia o direito de assassinato de um bebezinho, pelo motivo que fosse. Precisam, então, condenar o “assassinato” até mesmo no caso de um estupro. O fato de a mulher ter engravidado por conta de um estupro, e não um ato de amor consciente, seria irrelevante para o ponto de vista desses religiosos. Tem que ser, para não caírem em contradição. Quantos estão dispostos a manter uma postura intransigente em relação ao aborto mesmo no caso de uma mulher que foi estuprada?

Fora isso, seria interessante que esses religiosos explicassem melhor essa coisa de alma no dia da concepção. Pelo que já li a respeito, mesmo sendo leigo no assunto, existe a possibilidade do embrião se dividir depois de alguns poucos dias da concepção. Ora, o que acontece nesse caso sob a ótica religiosa? A alma se divide também? Uma nova alma é criada pelo The Guf para o novo zigoto? Pode ser possível o caso contrário, de dois embriões se fundirem. O que ocorre nesse caso? As almas fazem uma fusão também? Na verdade, seria interessante que os religiosos começassem provando a existência da alma, para não ficarem apenas na fé de um dogma, que muitos podem não compartilhar.

Os religiosos alegam ainda que o zigoto seja humano, pois já possui o DNA. Mas considero esse argumento muito fraco. Ora, até mesmo um fio de cabelo nosso contém o DNA, mas nem por isso consideramos assassinato de um ser humano o ato de cortar o cabelo. Um zigoto não tem cérebro, cabeça, habilidade de ver, escutar, cheirar, tocar, não possui órgãos internos, consciência, razão. Até a idade de um mês, por exemplo, um embrião humano não pode ser facilmente distinguido de um embrião de gato ou cachorro. Os que defendem o direito de escolha da mulher dizem que basicamente três características nos tornam humanos: habilidade de pensamento, senso moral e aparência física. O zigoto não exibe nenhuma delas.

Conheço o argumento aristotélico de ato e potência, que alguns usam para combater o direito do aborto. Mas como Leonard Peikoff disse, “não devemos confundir potencialidade com atualidade”. Um embrião é um ser humano em potencial. Ele pode, se a mulher desejar, se desenvolver até se tornar uma criança. Mas o que ele de fato é durante o primeiro trimestre de gestação não passa de uma massa de células que fazem parte do corpo da mulher. Peikoff diz: “Se nós considerarmos o que ele é em vez do que ele pode se tornar, devemos reconhecer que o embrião durante os três meses é algo mais primitivo que um sapo ou um peixe”. Comparar isso com uma criança é absurdo. Se devemos aceitar a lógica da potência e chamar um embrião de “criança não nascida”, poderíamos, pelo mesmo raciocínio, chamar qualquer adulto de “corpo ainda não morto”, e enterrá-lo vivo. Potência não é atualidade. Sementes plantadas podem virar árvores, se regadas, mas dificilmente alguém diria que essas sementes são uma floresta.

A massa de células que existe dentro da mulher é parte de seu corpo. Não é um ser que exista de forma independente, um organismo biologicamente formado, muito menos uma pessoa. Aquele que vive dentro do corpo de alguém não pode exigir direito sobre seu hospedeiro. Direitos pertencem apenas aos indivíduos, não a partes do indivíduo. Nenhuma outra pessoa, nem mesmo seu marido, tem o direito de dizer o que a mulher pode fazer com seu corpo. Trata-se de um princípio fundamental da liberdade.

Chegamos ao ponto de questionar o termo usado pelos que condenam o aborto: pró-vida. Seria o caso de perguntar: a vida de quem é realmente defendida como prioridade? Não parece ser a vida da mulher que não deseja um filho, pelo motivo que for, incluindo até mesmo o nefasto ato de um estupro. Com certeza não é a vida dessa mulher que está sendo colocada como uma prioridade. Também não parece ser o foco principal a vida da criança que nascerá. Se fosse esse o caso, essas pessoas deveriam dedicar muito mais energia e tempo para a vida após o nascimento, investindo pesado em movimentos de adoção e tudo mais. Afinal, não é algo muito bom ser um filho totalmente indesejado. Steven Levitt, da Escola de Chicago, tentou mostrar em seu livro Freakonomics que a redução da criminalidade americana teve como uma das mais importantes causas a legalização do aborto uma geração antes. Filhos indesejados, que os pais não gostariam de ter tido ou não estavam preparados, filhos de adolescentes solteiras sem maturidade alguma, têm infinitamente mais probabilidade de virarem criminosos.

Ter um filho é um ato deveras importante, que muda totalmente a vida das pessoas, e exige profunda responsabilidade, maturidade e equilíbrio psicológico. É algo maravilhoso, para aqueles que desejam isso. A atitude dos que condenam o aborto parece ser de pouca ou nenhuma preocupação com a vida dos seres humanos já existentes. Não importa o sofrimento dos pais que não desejam um filho, de uma mulher que foi estuprada, ou que terá que carregar por nove meses um feto anencéfalo que não sobreviverá. O sacrifício dessas vidas é exigido em troca da vida de um tecido que somente será um humano no futuro, se tudo correr bem. Ainda assim, os que condenam o aborto se intitulam “pró-vida”, numa cruzada onde a sensação de pertencer a um grupo “moralmente superior” é mais importante que os resultados concretos. Para eles, qualquer mulher que fez um aborto voluntário é uma espécie de Hitler. Seria indiferente, para eles, uma mulher tomar uma pílula que abortasse a gestação nos primeiros meses ou dar veneno para seu bebê vivo. Deveriam perguntar às mulheres que já sofreram aborto involuntário nos primeiros meses de gravidez – algo comum, se este sofrimento, mesmo para aquelas que desejavam ter um filho, é sequer comparável à dor da perda de um filho de verdade. Um feto não é um filho, é um filho em gestação.

Os “anti-aborto” tentam monopolizar a virtude, como se apenas aqueles que condenam o aborto defendessem a vida humana. Não posso deixar de perguntar uma vez mais: qual vida humana eles defendem? Pois entre a vida de uma mulher adulta e aquele minúsculo zigoto sem consciência ou sentimento, eu fico com a primeira opção. A felicidade e a liberdade de escolha do ser humano valem mais.

137 comentários:

Morgana disse...

Parabéns pela clareza com que aborda o complicado assunto.

Anônimo disse...

Bem, fazer trocadilhos com meu nome é algo já manjadíssimo, o que não demonstra nenhuma originalidade. Corrigindo o advogado: "por ora" em vez de "por hora".
Quem sequer sabe escrever corretamente deveria ser mais humilde.
Mas, como dizia um honesto e íntegro pensador brasileiro, Gustavo Corção, "Os medíocres se arrogam atualmente o direito de agredir e dizer tolices, em vez de ouvir e aprender". Pois bem, é o seu caso. O sr. é um garotão petulante, arrogante, com ar de sabichão, de paletó e gravata para esconder sua mediocridade sob um ar de respeitabilidade, que o sr. efetivamente não tem. Medíocre seu artigo sobre o aborto e medíocres seus raciocínios sobre a Igreja. Mas, é claro, como todo semi-analfabeto de um livro só, e de mente curta, o sr. não pode ser capaz de enxergar sua posição; seria o mesmo que conceder que um louco fosse capaz de reconhecer sua própria loucura. Um pouco de humildade e de respeito far-lhe-iam muitíssimo bem. Pense a respeito...

Rodrigo Constantino disse...

Não vou apagar seu post, Rodolfo, apesar de só ter nele xingamentos chulos, sem um único argumento que seja. É bom para expor a falta de capacidade dos conservadores, e como reagem por pura emoção, sem um pingo de razão.

O senhor xinga, mas não mostra ONDE residem os erros. Coisa de gente que, para ser medíocre, ainda precisa melhorar muito.

Rodrigo

PS: não tenho um único livro, e sim estou indo para o terceiro, com o quarto pronto.

Anônimo disse...

Rodolfo, porque não se preocupa menos em escrever corretamente e mais em argumentar racionalmente?

Anônimo disse...

Tema complicado. Sendo bem objetivo, o que acredito ser uma característica em falta para os que participam desse blog com comentários:

1) A partir do segundo mês o feto JÁ APRESENTA CORAÇÃO BATENDO !!!! Eu falo isso com a certeza de quem viu o ultra-som da própria filha. Sou a favor da pílula do dia seguinte e talvez do aborto induzido durante as primeiras semanas, onde só existe células, mas depois disso não tem como por motivos óbvios...

2) Uma pessoa esclarecida, com acesso a diversos métodos anti-concepcionais, não possui desculpa para engravidar. O que se vê é mulheres dando golpe do baú porque "esqueceram" de tomar a pílula.

3) Homem tb tem a sua culpa, e precisa usar camisinha, pílula masculina (já saiu?), ou qualquer outra coisa, PRINCIPALMENTE se não confiar 100% na mulher com quem está tendo o ato sexual. Gozou dentro a responsabilidade é sua tb.

4) Pobres são não por opção mas pelas circunstâncias do sistema TOTALMENTE IGNORANTES e sem qualquer acesso a métodos anti-concepcionais. O que mais se vê nas favelas é pobre com 6 filhos. Precisa-se fazer uma CAMPANHA MASSISSA pelo uso de anti-concepcionais e para os casos daquelas mulheres que assim desejarem: ligação de trompas. E mandemos a igreja para a PQP...

Nos estados unidos já ficou comprovado que a liberalização do aborto DIMINUI a criminalidade. Para a Igreja é interessante que o pobre passando fome tenha 10 filhos, pois são mais adeptos a contribuir com o dízimo. O problema é que se apenas um disgarra, o que geralmente acontece, é gente inocente que morre...

Tem que passar avião jogando camisinha e cartelas de anti-concepcional... Mas no Brasil, terra de acomodados e da igreja, nada acontece...

Rodrigo Constantino disse...

O caso da santa Gianna Beretta Molla é um excelente exemplo do que tentei mostrar no artigo. Ela foi canonizada pela Igreja Católica em 2004. Após ter 3 filhos, estava grávida do quarto com 39 anos, e descobriu que tinha câncer no útero. Tinha como opções tirar o feto, tirar o útero (o que faria o feto morrer também) ou fazer uma arriscada cirurgia. Ela optou pela cirurgia, e morreu. Deixou 4 órfãos no mundo. QUE VIDA eles realmente defendem? Dane-se os 4 filhos que ficaram órfãos da mãe? Dane-se a própria mãe? Não seria mais HUMANO e razoável ela interromper aquela gravidez e viver feliz com os 3 filhos?

Um bom exemplo para mostrar que por trás do movimento "pró-vida" pode estar um sentimento anti-vida, no fundo. Acho que vou escrever um artigo só sobre o caso dela...

Rodrigo

Anônimo disse...

Aqueles que defendem o aborto por considerar o embrião/feto parte do corpo da mulher, tem que aceitar o aborto em qualquer estágio da gravidez, desde o início até o nono mês. Esta posição é bem difícil de ser aceita.

Anônimo disse...

Os que são incondicionamente contra o aborto são obrigados a condená-lo em caso de estupro, anencefalia e até mesmo quando há risco para mãe (Se o embrião/feto tem o mesmo direito de qualquer outro ser humano, por que a vida da mãe teria prioridade?). Esta postura também não é fácil de ser aceita.

Flávio
Em suma, tanto os argumentos pró-vida e pró-escolha podem ser "reduzidos ao absurdo". Por isso eu defendo o aborto por motivos utilitaristas. Por esse ponto de vista, o aborto deveria poder ser realizado até um certo período (digamos de dois meses), que seja suficiente para mulher descobrir que está grávida e decidir se quer abortar, qualquer que seja o motivo. O aborto feito no início é mais simples, menos arriscado para a mulher e menos oneroso para o estado. Se o feto já tem o coração batendo ou se já possui sistema nervoso é o que menos importa. Ora, qualquer mamífero tem sistema nervoso, coração batendo, emoções, sentimentos e tudo o mais, e pouca gente pensa em dar-lhes direito à vida.

O único problema, ainda sob o ponto de vista utilitarista, é o risco de mulheres adotarem o aborto como método de contracepção. Mas esse problema pode ser contornado com uma campanha intensa de educação sexual e distribuição de anti-concepcionais.

E a Igreja que se contente em condenar o aborto somente para seus fiéis.

Paulo disse...

"Aqueles que defendem o aborto por considerar o embrião/feto parte do corpo da mulher, tem que aceitar o aborto em qualquer estágio da gravidez[.]"

Desculpe, mas não é verdade. O embrião é considerado "parte do corpo da mulher" enquanto não desenvolve seu potencial.

A partir do momento em que o feto possui um sistema nervoso e é capaz de ter sensações (ou seja: transforma sua potencialidade em atualidade), o aborto é um crime tão terrível quanto o assassinato de um bebê.

A posição do Constantino, segundo eu a entendi, é que existe sim uma "janela" para a realização de um aborto -- desde que feito MUITO no início da gestação, enquanto o feto é apenas um potencial.

O problema é que os dois lados da questão insistem em defender os extremos, por motivos políticos.

Uma política de aborto sensata seria algo do tipo: livre para até 45 dias de gestação (tempo de sobra para qualquer mulher saber que está grávida) e com punições gradativas correspondendo ao tempo de gestação, até a criminalização total a partir do quinto mês.

Mas é claro que NINGUÉM está interessado em uma solução sensata.

Anônimo disse...

Pô, Rodrigo: a Ayn Rand era genial, mas citar o Peikoff é dureza.

Ele é "viúva profissional" da Rand há vários anos, e só se sustenta intelectualmente porque existem os objetivistas do tipo "big-O," para os quais as palavras de Rand são tão infalíveis quanto as do Papa para os católicos. Como ela indicou o Peikoff como "herdeiro intelectual," ele vive dos louros há anos.

Basta escutar o programa de rádio dele para ver que ele não chega nem aos pés de Rand. E a nova teoria dela, da hípótese DIM, é digna de galhofa por parte de qualquer estudante de filosofia (que não seja um objetivista do tipo "big-O", naturalmente).

Sou leitor e admirador de Ayn Rand e do seu blog, mas vendo você citar Leonard Peikoff eu começo a ficar preocupado...

Anônimo disse...

Paulo,

Considero que o feto é parte do corpo da mulher no sentido de que está em seu interior, está ligado a ele pelo cordão umbilical e depende dele pra sobreviver. Se a mulher morrer o feto morre junto. A existência ou não do sistema nervoso não entra nessa definição, e incluí-la é tão arbritário e artificial como considerar o batimento do coração ou qualquer outro episódio como marco inicial da vida.

Se considerarmos o sistema nervoso e a consciência como entidades que conferem direitos a um ser que as possui, seremos obrigados, assim como Peter Singer, a atibuir direitos a animais, e portanto proibir seu uso para alimentação, experiências científicas etc. No entanto, creio que pouca gente está disposta a aceitar essas conseqüências.

Se alguém disesr "Ah, mas com animais é diferente", estará se baseando, talvez sem perceber, em argumentos utilitaristas, que é o que eu defendi desde o início.

Anônimo disse...

Os que defendem o direito de escolha da mulher dizem que basicamente três características nos tornam humanos: habilidade de pensamento, senso moral e aparência física. O zigoto não exibe nenhuma delas."

Essa é outra idéia que pode ser facilmente "reduzida ao absurdo" (pegando emprestado o jargão matemático). Uma pessoa em coma profundo só exibe a última dessas características, a aparência humana. Mas essa um ser humano morto também possui. Se partirmos desse princípio, teremos que aceitar o assassinato de pessoas em coma, em sono profundo (sem sonhos, e portanto sem pensamentos e senso moral), doentes mentais (sem senso moral), bebês recém-nascidos (sem senso moral).

Anônimo disse...

"O único problema, ainda sob o ponto de vista utilitarista, é o risco de mulheres adotarem o aborto como método de contracepção."

muitas prostitutas já fazem isso.

Anônimo disse...

Vou entrar em modo porco-machista-utilitarista-higienista-liberal. Pronto! Tou concordando com tuuudo. Alguém já disse que, se os homens engravidassem, o aborto seria um sacramento. Grande verdade, meus amigos. Não é à-toa que, nas discussões sobre o aborto, quem mais opina são os homens. Olhem só esta caixa de comentários. E mais divertido do que isso é ver as mulheres - ah! as doces e encantadoras mulheres - comprando bovinamente o nosso papo.

Uma das coisas que não gosto nesta história é dessa conversa de que a mulher é quem decide. Como assim, traidores? E se eu não quiser ser pai? Por que a maternidade querida por ela há de me impor uma paternidade não querida por mim? Por que a felicidade e a liberdade de escolha dela há de me impor infelicidade e coerção? Nada disso. Ou bem nós, os porcos machistas liberais, tenhamos o mesmo direito de exigir que as mulheres abortem ou, na pior das hipóteses, que se acabe de uma vez com esses procedimentos de investigação de paternidade.

Outra artimanha dos traidores da causa: esquecem-se de que não há almoço grátis. Quem é que vai pagar por isso? Resposta: nós, os trouxas dos contribuintes. Ah, mas eu não estou defendendo isso. Ah, não? Então você é muito tonto, por acreditar que isso não vá cair no colo do Estado e na máquina de transfusão de sangue ligada ao nosso bolso. Chamem logo os socialistas. Eles têm menos cara-de-pau. Ah, mas mesmo que caia no colo do Estado, haverá também ganhos indiretos, segurança pública e tal . Ah é? Se isso fosse verdade, Giuliani não precisaria de uma política de "tolerância zero". Repito: chamem logo os que têm menos cara-de-pau.

Anônimo disse...

"Se a mulher morrer o feto morre junto"

errado, dependendo do mês de gestação, já sobrevive e se desenvolve através de aparelhos.

Anônimo disse...

"traidores da causa"

esse raul é um panaca

Anônimo disse...

Tem razão, anônimo. Mas isso não invalida meu argumento, pois a possibilidade de o feto sobreviver só existe bem depois de ele apresentar sistema nervoso central.

Paulo disse...

"Se considerarmos o sistema nervoso e a consciência como entidades que conferem direitos a um ser que as possui, seremos obrigados, assim como Peter Singer, a atibuir direitos a animais[.]"

De novo, desculpe mas não é o caso. O desenvolvimento do sistema nervoso e da consciência não conferem, em si, nenhum direito ao feto.

Mas eles significam o surgimento da capacidade cognitiva, ou racionalidade, no feto -- e é isso que lhe confere direitos. Animais não alcançam esse estágio em seu desenvolvimento.

O conceito de "direitos" só faz sentido para seres racionais, responsáveis por suas escolhas. O leão não se preocupa com os "direitos" da gazela na hora de atacá-la, nem a gazela se sente "ofendida em seus direitos" quando é atacada -- animais não raciocinam, logo não têm "direitos". A noção de direito é uma construção humana, para permitir o convívio em sociedade.

É por isso que, a partir do momento em que existem todas as condições para o feto desenvolver sua humanidade, o aborto deve ser criminalizado -- mas não antes.

Anônimo disse...

Punhetino,

Seria uma bela ironia se a sua mãe tivesse te abortado. Um inútil a menos no mundo!

Anônimo disse...

Ah, Punhetino!

E se você disser: a minha mãe tinha o direito de me abortar(*). Então eu digo: Então porquê você pula da Ponte Rio-Niterói? Você não é nada mesmo, na sua própria concepção!

(*) Eu a apoiaria efusivamente!

Anônimo disse...

Depois desses argumentos brilhantes do rodrigo, apresentados de forma tão educada, fica claro quem tem razão e quem não tem alternativa a não ser recorrer à ofensas pessoais...

Mas numa coisa ele tem razão: certas mães deviam ter a obrigação de abortar seus filhos, para evitar vê-los agindo de forma tão tosca.

Pena que a mãe dele deva ser um pouqinho mais inteligente do que ele...

Anônimo disse...

Desculpe, Paulo, mas não poderia discordar mais do que você disse.

"Mas eles significam o surgimento da capacidade cognitiva, ou racionalidade, no feto -- e é isso que lhe confere direitos. Animais não alcançam esse estágio em seu desenvolvimento."

Você está dizendo que fetos de três meses têm "capacidade cognitiva, ou racionalidade"? É mais racional que um leão adulto, por exemplo? Foi isso mesmo que você quis dizer????

"O conceito de "direitos" só faz sentido para seres racionais, responsáveis por suas escolhas".

Um bebê recém-nascido é responsável por suas escolhas? Ou ainda, um bebê é capaz de fazer escolhas?

"O leão não se preocupa com os "direitos" da gazela na hora de atacá-la, nem a gazela se sente "ofendida em seus direitos" quando é atacada".

Nesse ponto concordamos. Leões não se preocupam com seus direitos porque nem sabem o que é isso. OK.

"animais não raciocinam, logo não têm "direitos".

Quem disse que animais não raciocinam? Não só raciocinam como têm senso moral, como foi demonstrado com ratos.

"A noção de direito é uma construção humana, para permitir o convívio em sociedade."

Concordo com isso. Se fosse permitido matar bebês (que não têm noção alguma de direito), isso geraria revolta popular, um caos social danado. Só por isso é proibido. Já a pobre vaquinha (mais racional que bebês, embora também sem noção de direito), pouca gente está preocupada com a vida dela. Os vegetarianos podem espernear à vontade, mas enquanto for desejo da imensa maioria da população comer carne, as vacas não terão dieritos. Se se tentasse proibir o consumo de carne aí sim teríamos caos social: revolta popular, desemprego, fome etc.

"É por isso que, a partir do momento em que existem todas as condições para o feto desenvolver sua humanidade, o aborto deve ser criminalizado -- mas não antes."

Tais condições existem desde o momento da concepção.

Anônimo disse...

Complementando. Animais não-humanos têm direitos, sim. Matar um animal em risco de extinção é crime (não sei qual é a pena). Mas o animal nessas condições não sabe que o que é direito, não sabe que pertence a uma espécie em extinção, e nem sequer sabe que o é espécie! Então por que possui esse direito? Porque muitos humanos se importam com eles, e têm poder suficiente pra criar leis que os protejam. Só por isso.

Paulo disse...

Flávio,

Quando eu disse que "animais não raciocinam," quis dizer que eles não raciocinam no mesmo nível simbólico e abstrato que os humanos -- ou seja, no nível em que se torna possível a discussão de direitos e deveres. Não quis de forma nenhuma "ofender" os animais (inclusive, tenho certeza que meu cachorro "raciocina" melhor do que várias pessoas públicas do País, mas aí já é outra conversa...)!

O fato de que leis protegem determinados animais não significa que eles tenham direitos, mas que você não tem o direito de caçá-los. A lei não dá à gazela o "direito" de escapar do leão; ela proíbe os humanos de caçar a gazela.

"Ter um direito" significa ser capaz de reconhecer conflitos e escolher um rumo de ação permitido pela lei. Nenhum animal "tem direitos," nesse sentido.

As "condições para o feto desenvolver sua humanidade" não existem desde a concepção. Enquanto o feto não é capaz de sentir ou de pensar -- enquanto ele tiver apenas a capacidade potencial de raciocinar, mas não tiver "atualizado" esse potencial -- não possui "direitos" a serem levados em consideração na hora da mãe escolher (ou não) fazer um aborto.

Por outro lado, um feto (não sei se de três meses, mas digamos seis) já tem a capacidade de raciocinar abstratamente. Claro que ainda não desenvolveu esta capacidade, pois ainda não interagiu com nada ou ninguém -- mas basta ver como um bebê chora, ri e faz manha para perceber que ele já está usando uma forma de raciocínio simbólico para interagir socialmente e "negociar" com os outros.

Na minha opinião, é a partir do momento que essa capacidade (ainda que não desenvolvida) deixa de ser potencial e se torna real que o aborto passa a ser uma escolha imoral.

Enfim, como nós dois concordamos, direitos são uma criação social -- cabe à sociedade defini-los e fazê-los valer. A minha opinião é de que tais direitos devem ser definidos com base na realidade objetiva, através da racionalidade, e não através de desígnios metafísicos, do tipo "Deus proíbe".

De qualquer maneira, valeu a discussão. É sempre positivo discutir (mesmo discordando) com pessoas inteligentes e sensatas -- o que definitivamente não se aplica a todos os que "frequentam" o blog...

Anônimo disse...

"(...) a fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção (...) A permissividade do aborto é, claramente, a inegável destruição de uma vida humana (...) Como cientista, eu sei - e, não, apenas acredito - que a vida humana se inicia na concepção." -- Dr. Bernard Nathanson

Dr. Bernard Nathanson, médico, "Rei do Aborto" até o início dos 70, com o desenvolvimento do ultra-som, 10 anos depois, no início dos anos 80, apresentou o filme The Silent Scream (O Grito Silencioso), feito por ultra-som, do aborto de uma criança, provocando a inimizade de antigos aliados abortistas.

Anônimo disse...

De acordo com os Kardecistas, a alma começa a tomar posse do novo corpo no momento da concepção e conclui no momento em que sai para o mundo exterior, independente de ter completado os 280 dias ou não.

Anônimo disse...

Todo estupro termina em gravidez?

É evidente que não!!! Então, a concepção, mesmo em caso de estupro, não ocorre por acaso. Portanto, mesmo no caso de estupro, o aborto é assassinato!

Anônimo disse...

Para aqueles que dizem que o feto/embrião é apenas parte do corpo da mãe porque não é autônomo, pergunto:

Por acaso, uma criança de 1, 2, 3,..., 10 anos é autônoma? A partir de que idade uma criança pode sobreviver sem a ajuda de alguém? Se não é autônoma, podemos "abortar", não é?

Anônimo disse...

A mulher que pratica aborto porque "tem direito" sobre seu próprio corpo não passa de uma sem caráter, egoísta e irresponsável. Ela pode ter este direito até não ser a responsável por abrigar uma outra vida. A partir do momento da concepção ela é responsável por esta nova vida e tem obrigação inalienável de protegê-la. É incrível como os abortistas não enxergam a beleza e o privilégio da mulher ser responsável pela perpetuação da espécie!

Anônimo disse...

Nenhum médico pode GARANTIR que a mãe ou o filho morrerá se permitir que a gravidez chegue a termo. Se minha mulher tivesse acreditado nos médicos, não teríamos 2 lindas filhas, hoje casadas e que nos deram lindos netos.

Anônimo disse...

Para quem pensa que anencéfalo pode (deve) ser abortado (na minha opinião, isso é nazismo), no site pró-vida há depoimentos de mães de anencéfalos que sobreviveram por 15, 20 ou mais dias.

Anônimo disse...

Filho indesejado???? QUE CANALHICE É ESTA???? ENTÃO, POR QUE TREPOU???

Está certo... Vou acabar concordando com os abortistas, já que, é quase certo que resultará em mais um bandido. VAMOS ELIMINAR O MAL PELA RAIZ!!!

Anônimo disse...

Falou Mário, a prova viva de que anencéfalos também vivem!

e escrevem! asneiras esotéricas e sem sentido, mas escrevem!

Anônimo disse...

QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ!!! É melhor ser anencéfalo do que ter titica de galinha... talvez, você seja o mais previsível dos lambe-sacos rodrigueanos... QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ

Anônimo disse...

Paulo,

Tenho a impressão de que a fonte de nossas divergências esteja na terminologia. Eu adoto o ponto-de-vista positivista, segundo o qual um indivíduo tem direito se a lei afirma isso. Mais precisamente, se for considerado crime alguém matar um ser (humano ou não), então este ser possui direito à vida. E não importa se ele é capaz de reconhecer esse direito ou não. Mesmo considerando a capacidade cognitiva dos bebês, você deve concordar que eles não têm noção de direitos, não são capazes de fazer escolhas e muito menos ter responsabilidade por elas. Por isso você não diria que eles têm direito à vida? Diria apenas que um ser humano adulto consciente de seus direitos é que não tem direito de matá-lo? Qual é a diferença objetiva entre essas duas afirmações?

Eu não sou um defensor ferrenho dos animais (por motivos utilitaristas), embora goste muito deles. Sempre tive gatos em casa e às vezes cachorros. Sinceramente não consigo ver diferenças significativas observáveis entre esses animais e bebês recém-nascidos. Pelo tipo do miado ou latido eu consigo saber se eles estão com fome, sentindo dor ou fazendo manha (risos). Essa capacidade de “interagir socialmente e ‘negociar’ com os outros” estão claramente presentes neles também. Desconheço pesquisas científicas que indiquem uma capacidade de raciocínio em bebês superior à de chimpanzés, por exemplo. Pelo contrário, eu já li (não lembro onde) que chimpanzés têm capacidade de raciocínio semelhante a de uma criança de 5 anos (evidentemente superior a de bebês).

Quando eu disse que as “condições para desenvolver sua humanidade” estão presentes desde a concepção, eu apenas quis dizer que, caso a gravidez corra bem (isto é, a mãe não fique doente, se alimente bem etc), o zigoto se tornará um embrião, feto, bebê, criança, adolescente.... e portanto se tornará humano (nos termos que você usa). Pelo que entendi, você fala dessas condições no sentido de que o feto já possui as estruturas neurológicas necessárias para desenvolver as habilidades cognitivas superiores dos humanos. Mesmo nesse sentido sou forçado a discordar. Um bebê recém-nascido ainda não tem um córtex desenvolvido o bastante para garantir que apenas com treinamento ele adquira tais habilidades (falo das habilidades superiores, que realmente diferenciam humanos de animais, como a linguagem, e não das que você mencionou). É necessário um desenvolvimento físico também.

Em resumo, considero incoerente defender direitos para o bebê nesses termos (capacidade de raciocínio, interação social etc) e não fazê-lo para certos animais.

Abraços.

Caio Rossi disse...

1º Mesmo segundo as diferentes religiões, nem sempre o direito à vida é inalienável, como é o caso da prescrição de pena de morte (Antigo Testamento e Alcorão), de inimigos em guerra, etc. Normalmente esse direito é inalienável realmente quando se refere a tirar a vida de um inocente, como é o caso do aborto (a discussão se se deveria aplicar tal direito ao embrião vem abaixo).

2º É evidente que a questão se torna espinhosa quando lidamos com outras variáveis (gravidez por estupro, risco à vida da gestante, etc.), mas isso ocorre em todas as questões éticas. Quem leu ou assistiu a “A Escolha de Sofia”, em que a mãe, judia, tem de decidir, em segundos, qual dos filhos entrega nas mãos dos nazistas, sabe que tentar encontrar um critério universal nessas situações talvez seja mesmo impossível, mas o que o Rodrigo fez foi aproveitar-se de situações similarmente complexas para desqualificar toda e qualquer oposição ao aborto. É como se alguém utilizasse o caso de Sofia para dizer que, se ela tivesse somente uma criança e lhe fosse dada a opção de entregá-la ou não aos nazistas, escolher não entregá-la seria moralmente equivalente a entregá-la. Como o Rodrigo não demonstra nenhum talento para a reflexão filosófica, não creio que ele tenha agido de má-fé, mas está mais do que na hora dele parar de dar passos bem maiores do que suas pernas permitem. Só tratarei abaixo dos casos “normais”.

3º Não é correta a identidade de um zigoto com uma célula do cabelo, ou mesmo com um espermatozóide, por supostamente serem todas partes integrantes do corpo de uma pessoa. O que determina que o zigoto seja visto como um ser diferente da mãe é a unidade que emerge de suas partes, todas tendo como função cumprir um papel na formação e manutenção daquele todo (o novo indivíduo).

Espero que a discussão que foi travada sobre “sociedade” tenha conseguido iluminar a mente do Rodrigo e o tenha convencido de que ela não é uma abstração. Pois é, seguindo a sua mesma idéia de que “sociedade é abstração, somente indivíduos existem”, é engraçado que ele não defenda que indivíduos não existem, somente seus órgãos (ou tecidos, ou células, ou átomos...). E não o faz provavelmente porque ao menos intui – ninguém poderia errar tanto- que existe uma unidade nos indivíduos que transcende os órgãos que os compõem (unidade de natureza muito diferente da unidade denominada sociedade, daí o ser-humano ser um ente INDIVIDUAL e a sociedade um ente COLETIVO, diferença essa que os socialistas teimam em ignorar).

Ora, essa mesma unidade percebida, que permite ao Rodrigo ser um individualista se referindo a pessoas, não a órgãos, tecidos ou células “individuais”, está presente no zigoto, daí não se dizer que ele É dois gametas, e sim o RESULTADO DA UNIÃO de dois gametas. O que se aplica ao óvulo e ao espermatozóide (e às células capilares, etc.) não se aplica ao zigoto. Seus atributos não são a somatória dos atributos do óvulo e do espermatozóide. É a essa (nova) unidade, aliás, que se denomina alma (daí a razão de a religião cristã dizer que há uma alma a partir da concepção).

4º É verdade que, mesmo escorando-se em Aristóteles, não é um absurdo ABSOLUTO negar o direito à vida a todo e qualquer feto ou embrião, mas o MESMO VALE PARA OS BEBÊS, CRIANÇAS E ADULTOS. Em outros povos já foi aceitável descartar certos recém-nascidos (defeituosos, albinos, mongolóides, mulheres, etc.), e se faz isso na China hoje em dia, ou fazer sacrifícios humanos.

O fato é que, como existe uma unidade ontológica que vai do zigoto ao adulto, e esse ser muda muito ao longo desse processo, poder-se-ia estabelecer qualquer ponto desse dessa transformação para que se iniciasse a usufruir desse direito. Por exemplo, por que o nascimento, como preferem os que defendem o direito ao aborto, e não até antes do fenômeno da poda dos neurônios- que acontece aos 4 ou 5 anos de idade?

Optar por aplicar esse direito desde o momento da concepção é a única opção que evita sua flexibilização por interesses políticos, econômicos, coletivos ou pessoais, uma solução justificadamente “default” e que protege o ser do início ao fim. Se for permitido em qualquer mês da gestação, teria de ser possível em qualquer mês de vida extra-uterina. Qualquer limite seria mero sentimentalismo (o que, sem dúvida, é a base do critério de que somente se tem o direito à vida depois de nascido, já que poucos teriam coragem de acabar com a vida de um bebezinho fofinho, com talquinho, etc.) Como bem advertiu René Guénon, retirado o Espirito, o que sobra é a razão e o sentimentalismo, duas faces da mesma moeda.

5º Os religiosos ao menos podem argumentar, na defesa do direito à vida, que Deus mandou ou que não se pode, salvo em casos especiais, como nos citados no primeiro item, tirar algo que foi dado por Deus, uma autoridade superior à humana, o que, mesmo que Deus não existisse, partiria de premissas falsas mas ao menos seria um silogismo perfeito.

Eu ainda estou para ver como os ateus conseguiriam sequer chegar à conclusão de que se deve defender o direito à vida dos nascidos, nem digo de alguém ainda por nascer, partindo de premissas atéias (a ideologia da liberdade individual não é uma premissa atéia), independentemente do fato dessas premissas serem falsas.

Desafio lançado.

Anônimo disse...

Tenho visto muitos dos anti-aborto fazerem propaganda de seu respeito religioso à vida. Apesar de religiões, sobretudo a destes, conterem recomendações de deus para que seus fiéis aniquilem cidades e matem homens mulheres e crianças até de peito. Como em muitas passagens do "livro sagrado".
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Mas isso não é o pior.
O pior mesmo é os tais anti-abortistas defenderem GUERRAS, por exemplo a de Bush no Iraque, o próprio Bush, creio, não simpático ao aborto.
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Ora, numa guerra, num ataque, sempre haverão inocentes mortos, sejam adultos, crianças ou grávidas com seus fetos.

Então eu pergunto, como podem estes tais anti-aborto, que dizem defensores incondicionais da vida, sobretudo inocente, relativizarem as mortes de inocentes em guerras, como a do Iraque, como efeito colateral ou fatalidade? ...o que dizem sobre isso estes "santos"?? ...É, talvez repitam velhos mestres e digam desavergonhadamente: "não se pode fazer omelete sem quebrar uns ovos".
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Bando de hipócritas, raça de víboras! ...embusteiros fanfarrões.
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Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

No Velho testamento o deus manda matar todos, e é seu povo que vai lá guerrear.
No VT é clara a recomendação para matar homens, mulheres e crianças até de peito. Não dá qualquer importância se inocente ou não. Bebês (crianças de peito) são sempre inocentes.
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Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

Indivíduo é corpo e mente.
Onde não há mente não há indivíduo, e onde não há corpo não há nem mente.
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Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

"Onde não há mente não há indivíduo"

por isso que repito: Mário Quáquá é só um cocozinho! hehehehehe

Anônimo disse...

e sendo cocô só sabe dizer que os outros é que têm titica na cabeça!

conclusão: cabeça de cocô, olhos e boca idem! hehehehehe

Anônimo disse...

GOSTARIA DE LER A OPINIÃO DA ALA FEMININA DO BLOG. As legítimas, que aqui frenquentam e participam e não personagens inventados!

Anônimo disse...

PERGUNTA:


"existe a possibilidade do embrião se dividir depois de alguns poucos dias da concepção. Ora, o que acontece nesse caso sob a ótica religiosa? A alma se divide também? Uma nova alma é criada pelo The Guf para o novo zigoto? Pode ser possível o caso contrário, de dois embriões se fundirem. O que ocorre nesse caso? As almas fazem uma fusão também?"

Anônimo disse...

Caio,

Nem mesmo o direito à vida de inocentes é inalienável. Uma guerra implica a morte de civis inocentes, não só de soldados inimigos (e eu não sei por que só os inimigos deveriam ser culpados, já que a situação é simétrica). No entanto, uma pessoa poderia, tentando ser coerente, condenar a guerra em qualquer situação. Ainda assim, restaria o problema de se determinar por que só a vida humana inocente deve ser preservada. Por que não estender esse direito para outros animais?

Eu já expus num comentário acima por que se deve preservar a vida de recém-nascidos. Mas não sei se as premissas são atéias (aliás, o que isso quer dizer? Premissas criadas por ateus? Ou que não envolvam elementos religiosos?).

Abraços.

Caio Rossi disse...

-Flávio, em geral, as guerras, até a REvolução Francesa, eram travadas em campos de batalha, envolvendo somente os soldados. Acho que o próprio Voltaire escreveu sobre isso, se não me falha a memória.

-AS "premissas atéias" envolveriam elementos advindos diretamente do ateísmo, a exemplo da relação entre os argumentos religosos e suas premissas religiosas.

-C. Mouro, acho questões teológicas meio bobas, mas, já que você não se encontra em condições nem mesmo de atingi-las, quanto mais de ultrapassá-las, I'll play your game:

Deus manda matar quem Ele quiser, já que foi Ele quem deu a vida e mataria a criança de colo na velhice, caso ela sobrevivesse até então. Isso não contraria o mandamento de "não matar", já que é Ele quem determina a exceção.

E deve-se evitar o erro protestante da solo scriptura. Há uma tradição oral que veio através de Moisés juntamente com as tábuas da lei.

-Se onde não há mente não há indivíduo, podemos matar os que estiverem desmaiados, pessoas em sono profundo, coma, etc? E se Richard Dawkins, que vocês adoram, estiver correto, a mente mesmo está no DNA, sendo nossas "mentes" mero teatro de sombras onde os verdadeiros protagonistas são os muito egoístas genes. Gene egoísta o zigoto já tem, não, ou vc vai negar esse dogma da sua religião?

-Quanto à questão da divisão da alma com a formação de gêmeos, por exemplo, isso presume um dualismo cartesiano que a Igreja não defende. Eu me esqueci de comentar essa outra tolice no artigo do Rodrigo.

Archibaldo Antunes disse...

Puxa, só depois de todo esse tempo descobri o debate entre Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho. Comparei dois artigos (um de cada autor), avaliei argumentos de ambos os lados e considerie a habilidade que os dois têm para escrever. Chego à conclusão de que, comparado ao Olavo de Carvalho, Rodrigo Constanatino é quse um asno.

Anônimo disse...

O feto não é um ser humano em potencial, é um adulto em potencial, um ser humanos pleno em potencial. Ele é um ser humano em atualidade. Por esse critério tosco, só adultos plenos são seres humanos. Nem crianças, nem adolescentes, nem velhos são seres humanos então. só potencialmente.

Anônimo disse...

Caio e Flávio,

No Mídia Sem Máscara há um excelente artigo do Promotor Cícero Harada sobre o direito à vida. Gerou, inclusive, uma entrevista que foi traduzida mundialmente:

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4725

Anônimo disse...

No que diz respeito a "ser humano em potencial", será que há alguém por aqui que se julga um "ser humano acabado, completo e perfeito" além do Constantino e e seus lambe-sacos????

Anônimo disse...

“Rights do not pertain to a potential, only to an actual being; a child cannot acquire any rights until it is born.” (Ayn Rand)

Essa Ayn Rand só pode ser uma feminista mal-comida...

Unknown disse...

acho que o debate sobre uma questão levantanda anteriormente irá contribuir para o assunto do aborto:

Crianças recém-nascidas são dependetes, os pais são responsáveis por elas? até qual idade?

Anônimo disse...

E eu leio isso:
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"-Se onde não há mente não há indivíduo, podemos matar os que estiverem desmaiados, pessoas em sono profundo, coma, etc?".
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Ou seja, o sujeito entende que uma pessoas dormindo ou desmaiada não tem mente. Se acreditasse que a mente estaria inativa, ainda assim estaria absolutaMente errado. Mas dizer que não há mente.....
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Perdoe-me e me dê licença; depois dessa eu me retiro rapidaMente ante caso tão depriMente.
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Abraços
C. Mouro
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Obs.:
Ateísmo é ausência de crença; não possui profetas, nem deuses e muito menos criadores ou formuladores. Não foi Darwin, Richard Dawkins ou lá que quer que seja que inventou o ateísmo ou agnosticismo, que é apenas a ausência de crença em deuses, independenteMente de criadores ou pastores, é tão antigo quanto o primeiro ser humano sem deus; independe de mentores, ao contrário de ideologias, que aliás ateísmo ou agnosticismo não possui, nada decorre da descrença além da descrença. Não há doutrina atéia.
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Forte abraço
C. Mouro

Anônimo disse...

Mário,

Li a entrevista. Ele não apresenta nenhum argumento novo. Como todos os religiosos, condena o aborto baseado num certo direito natural à vida, que eu não sei de onde vem. Eu pediria a ela para justificar por que, baseado nesse princípio, só a vida humana tem esse direito. Perguntaria ainda se ele come carne, ovos e bebe leite. Se diser que sim, é um hipócrita. Se negar, eu perguntaria por que ele não protesta contra as pessoas que comem ovos diariamente.

A comparação entre o projeto tamar e o "projeto matar" é ridícula. Ele sabe perfeitamente que os ovos de tartarugas são protegidos porque essa espécie, ao contrário das galinhas, corre risco de extinção, e algumas pessoas se importam com isso. Que eu saiba a espécie humana não está em extinção. É um motivo puramente utilitarista.

Anônimo disse...

Caio,

Vou comentar o item 2 do seu primeiro comentário. Tenho a impressão que o Rodrigo usou esses casos extremos (estupro, anencefalia etc) somente para mostrar que partindo de uma premissa absoluta de direito à vida, chegaremos a situações espinhosas como essas. Isso, por si, não é suficiente para desqualificar qualquer oposição ao aborto. Ao longo do texto ele apresentou diversos outros argumentos.

Você mesmo diz que situações espinhosas existem em qualquer questão ética, com o que eu concordo. É e por isso que considero impossível adotar princípios morais absolutos. Por exemplo, se um cara rouba uma moto para salvar uma criança que está se afogando (como ocorrido recentemente), está violando o mandamento bíblico "não furtarás". Mas eu duvido que algum religioso, por mais fundamentalista, defendesse a condenação do cara por isso.

Caio Rossi disse...

C. Mouro,

VC fugiu da questão e ainda tentou desviá-la criticando o que eu disse sobre ter ou não mente.

É evidente que vc se referia às faculdades cognitivas quando se referiu à mente, pois se qualquer atividade cerebral já conta como mente, então vc teria que defender o aborto somente bem no começo da gestação.

Para variar, vc nunca pensa nos detalhes. Está perdido em um mundo de impressões.

$ disse...

Respondendo ao único crítico lúcido do artigo do Rodrigo:

"1) A partir do segundo mês o feto JÁ APRESENTA CORAÇÃO BATENDO !!!!"
Toda vaca apresenta coração batendo. Pense nisso no seu próximo churrasco. Não é coração batendo que nos torna humanos, não é coração batendo que nos confere direitos. Um punhado de células com coração batendo não é uma pessoa.

"2) Uma pessoa esclarecida, com acesso a diversos métodos anti-concepcionais, não possui desculpa para engravidar."
Nem precisa. Abortar um feto não requer justificativa alguma. Não se tem direito ao aborto por causa de uma "desculpa" pela gravidez. O direito ao aborto é primário - é o direito ao próprio corpo, e não conflita com o direito de ninguém.
"3) Homem tb tem a sua culpa"
Não, não tem. Fazer sexo não significa "quero ter filho". A não ser que o homem diga que quer ter filho, não se pode presumi-lo.

Se a mulher não está usando algum método de evitar a gravidez, ela pode (e deve) exigir que o homem o faça. Se não o fizer e engravidar, a escolha de ter o filho ou não - e a responsabilidade - é só dela.

Se, por outro lado, o homem decidiu ter um filho com ela, a responsabilidade é de ambos - embora durante a gravidez a escolha do aborto continue sendo só dela.

"4) Pobres são não por opção mas pelas circunstâncias do sistema TOTALMENTE IGNORANTES"
Ignorância não tem nada a ver com "sistema". Ignorância é o estado natural do homem, é preciso trabalho para sair dela - e ninguém é obrigado a trabalhar para os outros de graça.

O que é preciso é responsabilizar as pessoas pelas consequências de suas ações. Pare de dar dinheiro (bolsa familia), escola, comida, hospital e tudo o mais (às custas dos outros) para estas pessoas e talvez elas passem a ter responsabilidade no que fazem.

Caio Rossi disse...

Pois é, Flávio, mas o oposto também é verdadeiro: ninguém usaria esse exemplo para acabar com a pena por furto com o argumento de que não se pode condená-lo de forma absoluta.
Vc poderia apontar um único exemplo dado pelo Rodrigo que não seja abordado pelo que eu já escrevi?

Anônimo disse...

Caio,
primeiramente você deveria mostrar como eu fugi da questão. Só afirmar, é malandragem (fato comum em ideológicos.
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Quem está descaradamente fugindo é você, que na ansia falou uma grande asneira (coisa também comum, no seu caso), e está de fato desviando do assunto. Eu disse mente e corpo, e você vem com tolice de:
"É evidente que vc se referia às faculdades cognitivas quando se referiu à mente".
.
Não é nada evidente, mente é mente. Mas você deveria mostrar as evidências que percebeu. Mas não o faz, claro, só afirma. A menos que tenha poderes para saber o que penso quando escrevo, para dizer pensei diferente do que escrevi. ...devia ter a decência de admnitir que falou asneira ...mas isso é difícil em ideológicos e sobretudo em tolos. O tolo pensa sempre que pode enganar os outros com suas desculpas esfarrapadas.
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Em todo debate sobre aborto deixo claras as restrições, por coerência. Até num debate há pouco tempo num outro blog, uma olavete mesmo ressaltou que o único que fez questão de deixar claro suas restrições fui eu. Essa decência ele teve, talvez por pensar que o favorecesse. Já você não tem mesmo nenhuma, e sai inventando para fugir pela porta dos fundos e de quatro ainda.
.
Células não são indivíduos, em que tempo, sempre afirmei que só a ciência pode dizer. Sempre deixei isso claro, até para olavetes com alguma decência.
.
Pior que falar uma asneira é falar outras para tentar consertar a primeira. Isso é característica de quem é demasiado tolo.
.
Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

Duas polêmicas intimamente ligadas à vida têm que ser obrigatoriamente tratadas da mesma maneira. Aborto e eutanásia tratam do mesmo assunto: o que é vida. Até que ponto podemos dispor da vida? Separar os conceitos de zigoto, embrião e ser vivo adianta? Uma pessoa com morte cerebral pode ser classificada como viva?

Junte-se a essas e muitas outras perguntas que buscam uma definição biológica de vida, as de ordem sócio-religiosa e lá vai a vaca pro brejo. Aí mesmo que não vai se chegar a parte alguma.

Não adianta nada ficar procurando e criando conceitos sobre se a vida começa com um coração batendo, na hora da fecundação ou quando um feto é parido se já temos disponíveis todas as informações biológicas necessárias, todos os preconceitos estabelecidos e todas as determinações religiosas firmadas. O importante é a determinação dos prós e contras da qualidade de vida que o ser em questão tem a apresentar e no que ela afeta aos que o são próximos.

Alguém já se imaginou sem pai conhecido e sendo rejeitado pela própria mãe? Alguém já se imaginou em um coma irreversível, dando trabalho, despesa e preocupação à família? Alguém já se imaginou mãe ou pai de um bebê com anencefalia?

Em casos como esses e muitos outros, o aborto e a eutanásia são verdadeiras necessidades que se impõem pelo bom-senso. O remorso por uma decisão que implique a morte, fica, e até o mais ateu dos ateus e o mais sensato dos sensatos vai sentir. Porém, isso se dará muito mais em função do nosso atavismo carregado de crenças e superstições do que por um raciocínio lógico que implica até em piedade.

Anônimo disse...

$ explica aí quando que uma pessoa é pessoa.

Tiago Albineli Motta disse...

Sou a favor da liberação do aborto, e o Rodrigo em seu artigo fez um belo resumo dos motivos que me levam a ser a favor. Faltou-lhe apenas informar que mesmo com a proibição, esta pratica está mais que liberada. Em minha adolescencia conheci muitas meninas que abortaram. Ao invés de manter uma proibição que não funciona o governo deveria investir em educação. O que não concordo é com o texto da ex-senadora Jandhira Feghali, que como toda esquerdista, redigiu uma lei mal escrita, cheia de afirmações dúbias. O texto não deixa claro até que semana de gravidez seria permitido o aborto.

$ disse...

Uma "pessoa" é um indivíduo com a faculdade da razão. Os direitos (à vida, liberdade e propriedade) se derivam desta identidade.

Um indivíduo é um ser vivo que é biologicamente independente.

A faculdade da razão é a capacidade de identificar e integrar o material percebido pelos sentidos, através to pensamento conceitual.

Ou seja, um feto não é uma pessoa porque não é um indivíduo. Não tem direitos.

Uma vaca não é uma pessoa pois não possui a faculdade da razão. Não tem direitos.

Um corpo em morte cerebral não é uma pessoa pois não possui a faculdade da razão. Não tem direitos.

Um bebê acéfalo não é uma pessoa pois não possui a faculdade da razão. Não tem direitos.

Anônimo disse...

Por que em vez de legalizar o aborto, o governo não distribui "Pílulas do dia seguinte"? Sou contra a legalização porque não há a necessidade, existem outras formas de evitar filhos indesejados.

Anônimo disse...

Caio,

Pensando melhor agora, acho que seu primeiro comentário na verdade confirma o argumento do Rodrigo, e refuta os argumentos dos religiosos. Eu considero (e acredito que o Rodrigo também) que há, sim, uma diferença moral no ato de abortar dependendo de como a gravidez veio a acontecer, se é fruto de uma violência ou irresponsabilidade dos pais. Quem não aceita esse relativismo são os religiosos, que condenam igualmente qualquer mulher que aborta como uma assassina da pior espécie.

Pessoalmente, acho que uma mulher rica, casada, que não trabalha, engravida porque não quis usar anticoncepcional, e quer abortar, é moralmente muito inferior à menina pobre adolescente que ficou grávida do namorado (também pobre e adolescente) porque a camisinha estourou, e da mesma forma quer abortar. Mas essa é uma visão pessoal minha, e eu não me considero no direito de impô-la a ninguém. É possível que a mulher rica considere, por algum motivo, ter um filho um fardo maior do que a menina pobre. Por isso, defendo que a mulher, em qualquer circunstância, tenha o direito de abortar. É ela quem, melhor que ninguém, sabe as conseqüências de se tomar tal atitude.

Anônimo disse...

O Rodrigo disse que a felicidade da mãe é mais importante do que a vida do feto. Você não abordou essa parte.

Anônimo disse...

Rodrigo, acho que você deve também considerar a opinião do doutor Dr. Bernard N. Nathanson.

Ele diz que "como Chefe de Departamento, tenho que confessar que 60.000 abortos foram praticados sob minhas ordens e uns 5.000 foram feitos pessoalmente por mim."

O texto completo você encontra aqui --> http://aborto.sunwave.org/

Anônimo disse...

Interessante é que ninguém superou as contradições dentro do próprio pensamento liberal sobre o aborto.

Anônimo disse...

Sou esquerdista e estou a-do-ran-do.

E eu que achava que esses liberais eram nossos inimigos...

Abração,

Rodrigo Constantino disse...

Esse comentário acima é de um conservador palhaço, por isso o anonimato.

Esquerdistas são tão ou mais patéticos que conservadores fanáticos. Aliás, dois lados da mesma moeda: uns querem controle estatal total sobre o que gostam, o material; outros querem controle estatal total sobre o que dão valor, o comportamento. Liberdade individual? Nenhum deles liga.

Rodrigo

Anônimo disse...

Quem ousa julgar-se no direito de arbitrar as circunstâncias sob as quais uma vida humana deva continuar ou morer?

Anônimo disse...

Não sei se o autor do blog vai permitir, mas gostaria de apresentar o relato de uma tesmunha de um CASO REAL, para que possa ser confrontado com as opiniões de quem, talvez, não faça a mínima idéia do que seja o aborto na vida real.


"A experiência de um sacerdote frente ao aborto

Caríssimos irmãos, há mais ou menos quatro meses, fui procurado por um casal jovem que estava vivendo uma situação muito difícil. Eles tinham recebido a notícia de que ela estava gestando uma criança “anencéfala”. Diante de tal situação, sentia-me impotente, mas com a convicção de que o Senhor tinha colocado esse casal à minha frente para que eu pudesse ajudá-lo. Confesso que para mim não foi fácil, pois acredito que, no mundo em que nós vivemos, situações como essas são tratadas com muita frieza ou de forma mui simplista. Com efeito, esse caso não fugiu à regra... O médico tinha feito o diagnóstico e já tinha aconselhado o aborto, porque “o objeto que estava dentro dela não era uma pessoa, pois não tinha cérebro e não viveria muito tempo”. A realidade era complexa porque eu me perguntava: “o homem é só cérebro? Como um médico pode estar com a consciência tranqüila, aconselhando a tal monstruosidade?” Sentia que o casal tinha tomado a decisão de fazer o aborto porque estavam impressionados com a explicação e com as fotos mal tiradas que o médico lhes apresentou. Sentia-me impotente, mas com a certeza de que o homem é muito mais que cérebro, que pernas, que braços... O homem tem uma realidade que lhe transcende, que não morre, que é espiritual! Depois de três horas de conversa e ajudados também por uma médica católica, o casal convenceu-se de que a gravidez deveria ir até o final para experimentar o poder da vida. Uma das coisas que me impressionaram neste tempo foi ver o semblante da mãe: em todos os momentos transmitia felicidade, Paz... E, em alguns momentos, o combate e o medo de como tudo aconteceria, mas sempre ajudados pelo Sacramento da eucaristia e o acompanhamento da médica. Chegou o dia do nascimento de um Grande menino. Cheguei cedo ao hospital, pois tinha prometido aos pais batizar a criança assim que viesse ao mundo, porque já sabíamos que o Senhor nos concederia a criança por alguns minutos. Estava um pouco apreensivo, pois nunca tinha vivido uma experiência tão forte assim. Minha surpresa foi novamente encontrar com a mãe da criança antes do parto e notar que ela acariciava sua barriga, transmitindo naquele momento amor pelo seu filho. Lembro-me de ter falado para os pais, nesses quatro meses, que deveriam aproveitar o tempo que o Senhor tinha concedido a eles de estarem com a criança, pois para nós, cristãos, somos chamados a viver cada minuto da nossa vida com intensidade porque a nossa existência aqui é muito breve; fomos criados por Deus para estarmos com Ele. No momento do parto, ao estar novamente com a mãe da criança, encontrei uma mulher muito jovem (mais ou menos 19 anos), de rosto sereno e semblante que transmitia Paz. Neste momento, enchi-me de alegria, pois percebi a presença do Senhor que estava com ela, dando-lhe forças para que testemunhasse que nós acreditamos num Deus de vivos e não de mortos, e que, para ele, cada pessoa (seja como seja) é importante e tem um valor grandíssimo. Quando nasceu o menino, não podia acreditar no que eu estava vendo! Não tinha nada a ver com o que o médico tinha falado para os pais. O bebê tinha o corpinho perfeito, respirava, movimentava os braços, as pernas... Pude administrar o Sacramento do Batismo e sentir amor por aquela criança que estava com os olhos abertos. No momento em que derramei água na sua cabeça para o Batismo, caíram algumas gotas no seu olho e ele sentiu-se incomodado. Estive todo o tempo de vida com o recém-nascido! O Senhor concedeu-lhe a graça de nascer e de ser amado pelos seus pais e de ser testemunha de Cristo, servo sofredor, que aceitou a vontade de seu Pai naquele hospital. Para as enfermeiras, para os médicos, para os seus pais e, principalmente, para mim, que via naquele neófito a imagem de Cristo! Foram 36 minutos de vida, durante os quais pude falar, rezar e até mesmo pedir a intercessão no céu por mim, pelos seus pais e pela nossa Paróquia. E assim o Senhor lhe chamou: “Vinde, benditos de meu Pai” (Mt 25, 34). Cumpriu-se a promessa de Cristo: “Pai, aqueles que me deste quero que onde eu esteja, também eles estejam comigo para que contemplem minha glória...” (Jo 17,24) Nunca mais esquecerei este momento tão precioso para mim, à minha vida e ao amadurecimento DA minha fé. Gostaria de que neste momento, estivessem tantos que são a favor do aborto e que me tentassem explicar como é possível defender tal atitude diante de uma pessoa indefesa, seguindo a lógica de que só os perfeitos podem viver. Acredito que tais pessoas nunca experimentaram o amor. A pessoa não é só perna, só braço, só cérebro... Senhores médicos, senhores políticos e todos aqueles que tem a autoridade de fazer leis, pensem naquilo que vocês estão tentando legalizar, pois aquilo que vocês falam não condiz com a experiência que eu vivi... não nasceu nenhum monstro, mas um filho de Deus que foi amado por Ele, pelos seus pais e por mim. 1 de setembro de 2006.

Pe. Alessander Carregari Capalbo Paróquia Santa Maria dos Pobres
Paranoá-DF"

PS: Antes que esqueça, aborto é isso aí abaixo.
Coragem bravos e vejam o vídeo até o fim.
http://www.youtube.com/
watch?v=f-H2vDnJjOk

Rodrigo Constantino disse...

"O Senhor concedeu-lhe a graça de nascer e de ser amado pelos seus pais e de ser testemunha de Cristo, servo sofredor, que aceitou a vontade de seu Pai naquele hospital. Para as enfermeiras, para os médicos, para os seus pais e, principalmente, para mim, que via naquele neófito a imagem de Cristo! Foram 36 minutos de vida, durante os quais pude falar, rezar e até mesmo pedir a intercessão no céu por mim, pelos seus pais e pela nossa Paróquia."

Leia o artigo acima, "A Ética do Sofrimento". Vai valorizar tanto assim o sofrimento lá na China! Esses 36 minutos valeram o sofrimento dos pais?

Rodrigo

Anônimo disse...

Santa demagogia porca, puta merda! Esse jogo sentimentalóide dos conservadores dá asco.

Anônimo disse...

Ôpa lá Rodrigo,

Não percebes? Os pais SÓ TINHAM DUAS opções e AMBAS ERAM FICAR SEM O BEBÊ:

1)Deixá-lo nascer para contemplar o milagre da vida (mesmo sabendo que ele iria morrer)e;

2)Mardar arrancá-lo do ventre com instrumentos de aço já que não teria uma vida 'com futuro'.

Aí você pergunta:
"Esses 36 minutos valeram o sofrimento dos pais?"

Por que? Adotando a alternativa 1 - o aborto, esmigalhando o bebê - seria o não-sofrimento, a alegria?

Anônimo disse...

Como disse Chesterton: "Quem não crê em Deus, passa a crer em qualquer coisa". E Paul Johnson escreveu Tempos Modernos sempre se referindo ao grande mal do século XX - o relativismo moral.
Vejo aqui, com honrosas exceções, a manifestação d'O Imbecil Coletivo, ou seja, a reunião de pessoas com inteligência normal ou mesmo acima da média, com o intuito de imbecilizarem-se umas às outras. E que sucesso, hein!
A única vantagem desses artigos do Constantino é provocarem a genialidade de Olavo de Carvalho. As respostas são primorosas!
Há uma saída para o RC: seu artigo foi publicado na data mais oportuna, em primeiro de abril, portanto, admita, você estava só brincando com a nossa cara, não é?

Anônimo disse...

jb,

Pra mulher que acha que abortar um feto anencéfalo é o mesmo que assassinato, que implica excomunhão de sua Igreja, e que ela tem o dever moral de aceitar seu filho como Deus o fez, é claro que ter o filho, mesmo que sobreviva só alguns minutos, é a escolha menos sofrida. Pra mulher que não compartilha essas crenças, o aborto é a melhor opção. Portanto, nada mais justo do que deixá-las decidir.

Abraços.

Rodrigo Constantino disse...

Ismael, brincando deve estar vc, ao falar que Olavo é gênio. Fora isso, leia meu artigo "O Relativismo Moral" para ver se essa acusação tola pega em mim. Vcs acham que sem deus há apenas o niilismo, o "vale tudo". É muito ralo mesmo. Menos profundo que um pires, convexo!

Mas obrigado por passar aqui sem um único argumento, apenas para corroborar com a tese de que olavetes são focas adestradas sem capacidade de raciocínio.

Rodrigo

Anônimo disse...

Rodrigo,

Procurei o artigo que você mencionou acima, "Relativismo Moral", e não o encontrei. De qualquer maneira, vai aí uma pergunta direta: qual o direito fundamental para você?

Anônimo disse...

Isso aqui é pra comentar ou pra argumentar, ô Rodrigo?
Não preciso argumentar, não quero argumentar, não vim aqui pra isso, não adianta mesmo.
Obrigado pelos insultos. Vindos de você, são mais do que um elogio.

Anônimo disse...

A propósito, para lhe ajudar, seu artigo trata do relativismo cultural e não moral.
Seja feliz.

Anônimo disse...

Para Flávio: segundo os teólogos, Deus criou os animais inferiores para servir o homem, portanto, não há mal algum comer ovos ou carne. Em tempo: o Dr Cícero Harada deu a entrevista e escreveu um longo artigo em resposta às críticas não menos absurdas do que os cometários que vejo aqui, por parte do Constantino e seus lambe-sacos, que recebeu da Marilena Chauí. São 3 artigos dele.

Para Caio: não esquente a cabeça com o sarraceno. Ele está preocupado porque disse que nunca sonha... hehehe seu cérebro (se é quem) não funciona enquanto dorme.

Anônimo disse...

Constantino,

"Vai valorizar tanto assim o sofrimento lá na China! Esses 36 minutos valeram o sofrimento dos pais?"

Ou você não sabe ler ou você não tem o menor senso de ridículo, não? Quem é que disse que houve sofrimento? Não está claro que todos, pai, mãe, o padre se sentiram felizes por permitir que Deus fizesse o que pretendia fazer? Sua imbecilidade é tão grande que impede a visão da maravilha que todos tiveram.

Em tempo: é só na visão imbecil de ateus como você que a morte é algo ruim, ou sofrimento, como você diz. Você não tem um mínimo de QI para entender que a morte do corpo é algo bom.

Anônimo disse...

Para Tiago Motta: o PL da comunista Jandhira Feghali é muito claro. No Artigo 9o. revoga todas as leis anteriores que proíbem o aborto. Vale dizer: fica TOTALMENTE liberado o aborto em QUALQUER circunstância.

Anônimo disse...

Finalizando... há 70 anos atrás um baixote de bigode esquisito disse que os imperfeitos e os inferiores deveriam morrer. Está muito claro que há muitos de seus discípulos por aqui.

Anônimo disse...

...hehehe!
...e o "garanhão do fio terra" (que mais parece o símio do fio terra) ataca com mais uma asneira ...hehehe!
Como eu já disse, é o tipo mais tolo que já passou por aqui.
.
Onde eu escrevi que o sujeito dizer que quem está dormindo não tem mente é uma imbecilidade e que mesmo se dissesse que estava inativa estaria absolutamente errado, o "garanhão do fio terras" (e consolos), entende exatamente o contrário. ...hehehe!
.
Talvez o "fio terra" o esteja deixando sem energia. ...hehehe! ...isso indica que deve ser mais comedido no que "faz com o próprio corpo para ter prazer", o prazer está lhe destruindo a pouca energia mental que dispõe, logo logo vai pirar de vez. ...hehehe! ..ísso é castigo de deus por essa prática pecaminosa. ...hehehe!
.
Abs
C. Mouro

Anônimo disse...

"Mardar arrancá-lo do ventre com instrumentos de aço já que não teria uma vida 'com futuro'"

Jb,

em que século você vive? Ou lê somente publicações religiosas, que também parecem editadas em outros séculos?

Há métodos de aborto muitíssimo mais simples! Depende do dinheiro de que a mulher dispõe para gastar com o aborto.

Helena

Anônimo disse...

Mário,

O que os teólogos dizem só interessa em assuntos sobre religião. Aqui estamos falando de ética, que independe de deuses.

Se podemos apelar para crenças sem fundamentos, eu poderia dizer: "Eu sou Deus todo-poderoso, e determino que o feto não tem direito à vida, e o aborto é permitido". Isso tem tanta legitimidade quanto qualquer argumento teológico, ou seja, nenhuma.

Abraços.

Anônimo disse...

Emocionante o relato ali da criança anencefala.

Depois que li os comentários dos libertários libera geral percebi que o radicalismo aqui é uma verdade.

Aliás Rodrigo, o João Luiz Mauad do Midia sem mascara mandou um texto mto bom que você deveria ler..

Anônimo disse...

"Emocionante o relato ali da criança anencefala"

emocionante para alguns apenas. Achei um horror e uma demonstração terrível de pieguice.

E dizer que ninguém sentiu tristeza, como Mário falou, é um absurdo, somente quem perde um filho seja na idade que for, sabe a dor que é, e isto pode ser confirmado até por quem comemora a "passagem". A dor da perda está ali.

Vocês sempre fazem a discussão ir para um nível mais baixo, ficar mais rasa.

Anônimo disse...

Coitado de você meu filho. O que é que vc diz a si mesmo quando está só? E por outro lado, que sorte a sua que não foi abortado. Com religião ou sem religião, aborto é matar. Aborto é assassinato. Coitado de quem não admite isto. Prossiga por aí advogando a morte.... Coitado de você!

Rodrigo Constantino disse...

Débora, que é morte eu sei, do FETO. Mas não de um SER HUMANO. No mais, essa de "sorte por minha mãe não ter abortado" é bobeira. Ora, análise ex post facto assim não tem graça. Se meu pai e minha mãe tivessem feito sexo em outro dia ou hora, provavelmente seria outro espermatozóide fecundando o óvulo, e não seria EU aqui também.

Seja bem vinda para argumentar. Caso contrário, vemos que vc é apenas vítima de uma reação emocional, sem ter dedicado a devida reflexão ao tema.

Rodrigo

Anônimo disse...

Helena,

De fato, não é arrancar o bebê de dentro do útero. Há diversas técnicas: uma delas é dilacerar o corpinho, pedaço por pedaço, ainda debatendo de dor e desepero. Só para de se debater quando dilaceração atinge a altura do abdômen.

Uma segunda técnica é com um aspirador que, também, vai estraçalhando o corpinho. Só para de berrar e de se debater quando a metade já foi embora. O desepero e os berros são silenciosos... isto é o que o Dr Nathanson, o rei do aborto, mostra em seu filme "O Grito Silencioso".

Uma terceira forma foi criada nos Estados Unidos, onde a constituição diz que tem direito à vida os cidadãos nascidos vivos. Assim, o que eles fazem, é, sim, ARRANCAR o bebê do ventre da mãe, puxando pelos pés, até que a cabeça se aloje na vagina. Então, enfiam um instrumento apropriado (não sei o nome) pela nuca e terminam de puxar quando o corpinho está sem vida. Esta técnica tem um nome que, no momento, minha memória falha.

Repito: esta terceira opção é uma técnica usada ATUALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS!!! Esta é a técnica mais moderna, do século XXI, e pode ser aplicada mesmo no dia do nascimento normal, aos 280 dias!!!

Anônimo disse...

Flávio,

Faço a mesma pergunta que fiz ao Constantino: de onde vieram (ou vem) a sua ética? A sua moral?

Anônimo disse...

Quem diz que a vida começa na conscepção não sou eu e, suponho, nenhum dos anti-abortistas daqui. SÃO OS MÉDICOS!!! E, principalmente, o ex-rei do aborto, Dr. Nathanson.

Anônimo disse...

Errata: "concepção" em lugar de "conscepção".

Completando: portanto, todo aborto é assassinato. Como já dito, os defeituosos e os indesejados devem morrer, não é? Aquele baixote de bigode esquisito também disse isso. PARABÉNS!!!!

Quanto sentir felicidade ou não pelos 37 minutos de vida do anencéfalo, pergunto: agora são vocês, assassinos, que DETERMINAM O QUE DEVE PROPORCIONAR FELICIDADE OU NÃO? Que liberalismo é este? Aliás, vocês não tem um mínimo de QI para entender o caso. Vocês não tem conhecimentos para isso. Já disse e repito: não sou religioso e O DEFENDO O DIREITO DE QUALQUER UM PROFESSAR A CRENÇA QUE QUIZER!!!

Anônimo disse...

E para quem pensa que a vida só começa após nascer: em aborto realizado ainda no primeiro mês, ao enfiar um instrumento no útero, pelo ultrassom nota-se, claramente, que o bebê tenta, desesperada e inutilmente FUGIR e SEUS BATIMENTOS CARDÍACOS MAIS DO QUE DOBRAM!!!

Então??? ISSO NÃO É UM SER VIVO???

Para quem tiver, no mínimo, a curiosidade de ver umas fotos de BEBÊS ABORTADOS: aborto.com.br

E, se quiserem, posso indicar dezenas de outros sites, não só brasileiros.

Anônimo disse...

Constantino,

Estou lhe confessando: na minha juventude pensava, agia e falava exatamente o que você diz. Como vê, também fui arrogante, petulante, intolerante e à toa, como você. Só que havia e há ENORMES diferenças, já que sou um cientista e pesquisador: não sou canalha e nem idiota. Sempre que via ou ouvia algo discordante das minhas idéias, humildemente vou estudar e pesquisar. Não querer aprender é pior do que ser idiota. É por isso que você não consegue responder às perguntas que fiz: que é você? para que existe? por que existe?

Anônimo disse...

Aos imbecis que pensam que me ofendem ao me chamar de fio terra ou coisa pareceda: são tão idiotas que não sabem o quanto isso é bom, que faz bem à saúde, à mente, etc.. Encontramos as explicações a estas benesses na física quântica, seus amebas!!! embora seja tão simples quanto 1 + 1, vocês não tem QI para entender... QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ

Anônimo disse...

FIO TERRA É BOM PARA A SAÚDE E PARA A MENTE?

quáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquáquá

hoje C.Mouro estoura os pulmões!

Anônimo disse...

É Ronaldo, aposto que teve gente que, como não leu antes, não acreditou que o pecador é usuário do "fio terra" ...hehehe!
.
Mas agora se pode rever claramente que eu não falo de brincadeira ....hohoho!
E o tipo ainda diz que é bom para a saúde e a mente!!! ...Cruz credo! Eu heim! ...hohoho!
.
Vai ver que burrice do tipo é um "castigo de deus" pela prática pecaminosa ....hahahahaha!
.
Com essa eu ganhei o mês. ...pensam que eu brinco? ...aí está outra prova ...hohoho! ...hehehe!
.

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

C.Mouro,

e eu acabei não assinando a mensagem! Bom que você reconheceu a autoria!

bom mesmo seria que o tipo aparecesse no lançamento do livro para vermos o adolescente com a carinha cheia de espinha, com tudo que já subiu pra cabeça! hehehehehe Ou vc acredita mesmo que este reprimido recalcado que vem aqui é tão liberal assim na cama? heheheheheheheheehehehe

forte abraço
ronaldo

Anônimo disse...

C. Mouro apelando para baixezas. Parou com aqueles textos enormes toscos agora é baixeza pura

Essa espécie de liberal é foda

Anônimo disse...

Esses conservadores anti-abortistas têm a envergadura moral de um serial killer. Imagino eu que a razão para eles deixam de matar alguém que lhes incomoda é porque "papai do céu não gosta"; e não porque o fulano, sua família e amigos vão sofrer com isso.

Ou seja: só para garantir a vaguinha no paraíso. São a encarnação do egoísmo.

Anônimo disse...

Thiago,
se você ficar falando palavrão você não vai para o céu ao lado do deus todo poderoso.
Que coisa feia, seu papai não te educou não.
Que coisa feia.
...hehehe
.
...hohoho!

Anônimo disse...

Trackback!

Anônimo disse...

Um ateu entender o que faz um cristão feliz é o mesmo que uma criança de 1 ou 2 anos tentar entender por que a mãe está tão feliz se o pai subiu em cima dela e se chacoalhava todo e a fez gemer e até gritar na cama na noite anterior.

Anônimo disse...

Esta é para Constantino e seus lambe-sacos. Vocês fazem um trabalho intenso, não? QUÁQUÁQUÁQUÁQUÁQUÁ

"We are all born ignorant, but one must work hard to remain stupid." - Benjamin Franklin

Anônimo disse...

"Aborto é coisa de Jack, o estripador" (Nelson Rodrigues)

Anônimo disse...

eu ja abortei!.quando abortei me deram uma ideia de q era so uma bola de sangue,entao....nao tinha alma,nao tinha vida.por descuido vi o que diziam ser uma 'bola de sangue',pois era um ser humano so' q em miniatura,e ja passaram 10 anos e os abortitas ainda nunca pegaram o meus prozacs e meu trauma deixaram de lado aquela velha ideia de ''ser dona do meu corpo''!.....em pleno seculo 21,uma vitima de estupro nao conhece a 'pilula do dia seguinte'?...nao me parece um estupro entao!....a pilula sai muito mais barato,um aborto sai por 5.000 reais!....um caso pra se pensar.....somos donas do nosso corpo mas nao do bebe gerado em nos!....sou contra o aborto,nunca mais quero passar por um,e luto contra a ideia mentirosa que um dia me passaram.ate hj tenho pesadelos.ironia naum?....um dia eu era pro-escolha ,hj sou totalmente contra....vc sendo homem nao deveria passar uma ideia dessas .vc nunca ira passar por isso pois e' homem,entao e facil apoiar!

"Roberta" disse...

Ola Rodrigo, mto interessante o seu artigo. Acho que antes, ou melhor, concomitante aos conceitos legais e religiosos também deve prevalecer o bom-senso. A mesma situação não se aplica a 2 mulheres diferentes... pois cada uma delas irá lidar com os fatos de forma diferenciada. O bom-senso na minha opinião seria o voto minerva na hora de dar o veredito final, depois que as questões legais, religiosas e outras tiverem sido expostas, a mulher, dona do corpo, dona da vida que será radicalmente transformada com este nascimento é quem deve dar a palavra final. Enquanto algumas sofrem pelo trauma de haver abortado como foi exposto acima, outras, no entanto, sentem-se aliviadas por não terem assumido uma gravidez indesejada de forma despreparada. OK... para os mais radicais concordo que para tudo há de haver limites. Para isso há preservativos, pílula e etc. Hum, e por falar nisso... condeno veementemente a Igreja católica por condenar o uso de preservativos. É o maior dos absurdos! Não há conceito mais arcáico do que o "sexo para procriação".

Anônimo disse...

clap clap, tirou as palavras da minha boca.

Anônimo disse...

Esse tal de C. Mouro soh fala merda. Autentico puxa-saco do Constantino.
Ve se cresce moleque.

Anônimo disse...

Gostaria de ponder contar com o fortalecimento deste meu argumento por algum cientista médico (já que, para muitos, vale o argumento da autoridade).

Como mera estudante de Biomedicina, percebo que desde as primeiras células que se dividem e se agregam para formar um ser vivo, evento que ocorre no interior do "corpo" da mulher, o organismo da mãe sofre uma série de processos fantásticos, de conformação ao processo de gestação. O processo de gestação é, também, a aceitação de um organismo ao desenvolvimento de outro. O ser em desenvolvimento apresenta um código genético estranho ao da mãe. Pensemos na necessidade de usar imunossupressores que permitam que o organismo, ao receber um órgão transplantado (corpo estranho), não o rejeite. O ser vivo que se forma na mãe é, desde logo um corpo estranho. E essa é, inclusive, uma das hipóteses que explicaria os abortos repetidos. Uma certa falha do organismo da mãe em se adaptar ao novo corpo que se desenvolve. Para pensar: qual será a razão de o organismo feminino não rejeitar o corpo estranho que dentro dela se desenvolve? Simples: um milagre da natureza que permite um vírus, bactéria, substância química (todos sob o nome de patogênicos) serem rejeitados pelo organismo de modo a preservação própria e, ao mesmo tempo, permita o desenvolvimento de outro, muito maior, seja em ato ou potência, em prol da preservação da espécie. Mais alguma prova de que até mesmo a massa de células dentro da mãe não pode ser simplistamente chamado de "corpo" da mãe?

Anônimo disse...

Sou contra o aborto e não sou uma conservadora "serial killer", modo como se referiu um leitor aos que defendem a posição contrária ao aborto. Sou também, para "manter a coerência", contra a pena capital.

Agora, tenho minhas dúvidas: será que os mesmos pró-aborto que se valem do argumento de que a interrupção da gestação evitaria o nascimento de crianças fadadas a uma vida de desgraça, seja pela rejeição dos pais, seja pela pobreza e miséria do meio não seriam os mesmos a condenar uma mãe que, não desejando o filho nascido, deixa-o (vivo) em algum lugar, abandonado a própria sorte? Na Espanha, por exemplo, o aborto é permitido até o momento do nascimento. Pois, qual a diferença entre se retirar um bebê para o caminho certo da morte e, deixá-lo nascer mas não atentar contra sua vida? Mas aqui neste país onde não se preza a coerência e sensatez, este absurdo é perfeitamente permitido. Sentimentos se inflamam contra a mulher que abandona o bebê vivo, mas não se condena a mãe que não o quer deixar nascer. Já que temos figuras importantes do cenário político desejando espelhar o Brasil em Portugal, no que diz respeito ao aborto, então que passemos diretamente à etapa seguinte (o Brasil é o "rei" dos 50 anos em 5): libere-se o aborto até o momento da gestação. Que se me expliquem os pró-abortos diante desta questão.

Anônimo disse...

Há outra questão, com respeito ao aborto, que não vi ser desenvolvida em algum meio. Quando se fala no direito da mãe em dispor do "próprio corpo" isto significa, em termos jurídicos, um dever de alguma contraparte de fazer realizar-se este direito. Se uma mulher se dirige a uma clínica, para realizar o seu aborto de direito, deverá o médico, que repudia a idéia de que o "corpo" dentro do corpo da mulher não vale "um vintém" realizar o aborto? Se, de um lado, tem-se o direito da mãe, de outro, o dever de alguma contraparte de satisfazê-lo. Que será do médico que se recusar a realizar o aborto? Que terá sido feito do juramento médico de proteger a vida?

Anônimo disse...

E se o pai quiser o filho, como apaziguar a disputa? Por acaso o corpo dentro do corpo da mãe não é também do pai? Qual direito vale mais? O da mulher de dispor como bem lhe aprouver da vida do filho, ou do homem à paternidade?

Anônimo disse...

Pedro disse:

"Esses conservadores anti-abortistas têm a envergadura moral de um serial killer. Imagino eu que a razão para eles deixam de matar alguém que lhes incomoda é porque "papai do céu não gosta"; e não porque o fulano, sua família e amigos vão sofrer com isso."

Será que a pena capital, do EUA se deve a atuação incisiva de algum grupo religioso? Papai do Céu não gosta!

Salve a baleia azul, mas libere-se o aborto! A mamãe não gosta do bebê e se o argumento do Papai do Céu vale, por que não este, não é mesmo?

Anônimo disse...

Raul disse e com ele concordo plenamente:

"Uma das coisas que não gosto nesta história é dessa conversa de que a mulher é quem decide. Como assim, traidores? E se eu não quiser ser pai? Por que a maternidade querida por ela há de me impor uma paternidade não querida por mim? Por que a felicidade e a liberdade de escolha dela há de me impor infelicidade e coerção? Nada disso. Ou bem nós, os porcos machistas liberais, tenhamos o mesmo direito de exigir que as mulheres abortem ou, na pior das hipóteses, que se acabe de uma vez com esses procedimentos de investigação de paternidade."

Os pró-abortos se valem do argumento segundo o qual a "coisa" abortada não constitui vida a que se deva consideração, mas um "anexo" do corpo da mulher. Consideremos, então, que o homem contribui com metade da participação na constituição deste "anexo". Sendo assim, este "anexo" é também, objeto de direito dele e, portanto, é justo que, sobre esta "propriedade" do homem, caiba decidir em igualdade com a mulher. Se o homem quiser preservá-la, deve disputar em pé de igualdade com a mulher que deseja suprimi-la. E vice-versa.

Anônimo disse...

Se o aumento populacional se deve aos de baixa condição, que têm, em média, não sei quaaaaaaaantos filhos, então cai por terra o argumento das centenas de abortos realizados sob péssimas condições a que se submetem as mulheres que não podem pagar por um procedimento cirúrgico adequado, por assim dizer (pq na minha humilde opinião, nenhum tipo de procedimento da espécie pode ser considerado "adequado"). Não seriam estas mesmas as mulheres que teriam e têm abortado às centenas?

Anônimo disse...

"Nos estados unidos já ficou comprovado que a liberalização do aborto DIMINUI a criminalidade. Para a Igreja é interessante que o pobre passando fome tenha 10 filhos, pois são mais adeptos a contribuir com o dízimo. O problema é que se apenas um disgarra, o que geralmente acontece, é gente inocente que morre..."

Acho que pobreza é conveniente mesmo para o Estado cujos propósitos obscuros se fortalecem também pela concessão da bolsa-esmola.

$ disse...

Mauad volta ao tema no MSM. E aqui minha refutação de seu artigo Liberalismo e Aborto.

Anônimo disse...

Parabéns.
Sem falso moralismo, sem hipocrisia, sem ignorarância religiosa.
Se colocou muito bem no tema, usou argumentos fortíssimos e foi muito convincente.

Anônimo disse...

"O DIREITO À VIDA NÃO SE INICIA COM O NASCIMENTO, COMO O GOVERNO BRASILEIRO E O DIREITO INTERNACIONAL QUE ESTÁ SENDO CONSTRUÍDO PELAS NAÇÕES UNIDAS PRETENDEM IMPOR AO POVO BRASILEIRO, E QUE, ASSIM QUE ESTABELECIDO, PROCURARÁ SER EXPORTADO AO RESTO DO MUNDO."

Se o direito à vida só começa com o nascimento, pode-se chutar uma mulher grávida à vontade, até esfacelar o que quer que esteja no ventre dela, já que não é um ser humano até que saia dali. Isto será apenas crime de lesão corporal?

Anônimo disse...

que resto do mundo que ele se refere? aaaaaaah, aos países de terceiro mundo????????? onde a religião predomina e o povo ainda é analfabeto...quando não é ignorante...

Anônimo disse...

Rodrigo

Não entrarei no caminho religioso/espiritualista, pq o assunto por enquanto deve ficar no nível material. Como vc disse a grande pergunta a ser respondida é qdo inicia a vida, a ciencia ainda não respondeu, existe uma corrente q diz q começa na 12ª semana, mas imagine q esteja errada q comece na concepção, então o aborto é um assassinato, a pílula do dia seguinte é um asssassinato.
O q chama a atenção é q, hj temos vários métodos anticoncepcionais, portanto, não teríamos motivo para abortos, gravidez incovenientes.
E pra terminar tem gente q vem com o argumento q qdo legalizaram o aborto diminui o crime, porque nasceu menos pobres, como se criminoso fossem só pobres...q pobre das pessoas q pensam assim.

Paulo Araujo

Anônimo disse...

Vou-lhes dizer sobre a hipocrisia à esse respeito.

Suas ações é nao definir se vc é ou não hipocrita....eu somente aponto o dedo na direção da hipocrisia.

Nao quer ser hipocrita é muito simples...faça como eu.

Diga que não é problema seu as crianças abandonadas...MAS ao mesmo tempo não vá encher o saco da grávida que está tentando resolver esse problema via aborto.

Os hipocritas vivem tentando fazer a menina nao abortar...mas depois que ela cai na conversa e tem o filho...os hipocritas a abandonam. Quando ela pede ajuda...o hipocrita fala: Dá pra adoção!

Quando a adoção tenta dar o resto de um aborto pra ele...o hipocrita diz que ainda está em uma fase na vida que nao é estável para adotar uma criança....quando o viadinho vai pegar a criança...o hipocrita fala que Deus nao gosta de viadinho tomando conta de criança...viadinho é pedofilo....viadinho traumatiza as crianças.

O hipocrita quando é perguntado o que fazer então...dá uma desculpinha bonitinha ou diz que a culpa é do governo...da educação...do vegetariano...mas ELE, o hipocrita, não tem responsabilidade.

O hipocrita somente quer ver bebes nascerem...como vão viver, onde, como vão ser educados, quais as condições de vida...isso o hipocrita deixa pra outro resolver....se ele não for homessexual.

Se eu cago e ando pro futuro das crianças de rua....eu não mandei a mãe abandonar, nem falei pra ela ter com filho vagabundo irresponsável...muito menos quando ela queria abortar, não fui eu que fiquei falando besteira pra depois deixar o pepino na mão da idiota.

Viu....a única pessoa que pode te obrigar a ser HIPOCRITA...é vc mesmo. Vou adotar um cachorro de rua, por que quando eu encher o meu saco dele...eu solto na rua num bairro da periferia.

Marcinha disse...

Gostei do texto.
Nao li todos os comentarios, mas só gostaria de acrescentar que nenhum metodo anticoncepcional é 100% eficaz (nem mesmo laqueadura e vasectomia), nao é como se a pessoa tivesse um interruptor de "fertil" e "nao fertil", é bem mais complicado que isso.

Quanto aos que dizem que o homem deve decidir em pé de igualdade se a mulher deve ou nao abortar, acho um argumento bem fraco... primeiro porque ele nao pode carregar o feto durante 9 meses até nascer, segundo pq o aborto, assim como a gravidez, nao é algo simples, logo tanto em um como no outro se ocorrer qualquer problema nao é ele que vai passar, e terceiro, eu acho que se um homem é tao contra o aborto e como ele nao pode ter controle das coisas (já que nao se passa no corpo dele), seria interessante que ele pensasse muito bem antes de ter relacao sexual com qualquer mulher por aí, e tambem apenas quando estivesse preparado para assumir um filho em potencial.

Anônimo disse...

Caro Rodrigo,

Você tem sérias deficiências na compreensão biológica dos processos orgânicos. Aborto não é escolha da mulher, e va lá lixo politicamente correto. Lembre-se: São 23 cromossomos de "papai" e 23 de "mamãe". A propriedade é mútua. Portanto, considerar o aborto "direito da mulher" é um sofisma bem vagabundo das Pro-Choice que você abssorveu em essência no seu texto.

atenciosamente
bruno maia

Anônimo disse...

A questão dos "9 meses" de traumas para o corpo feminino morre na livre escolha da mulher em fazer ou não sexo. Estamos falando de responsabilidade, também. Quem faz sexo arca com as consequências.

Anônimo disse...

Rodrigo disse:

"O caso da santa Gianna Beretta Molla é um excelente exemplo do que tentei mostrar no artigo. Ela foi canonizada pela Igreja Católica em 2004. Após ter 3 filhos, estava grávida[...]"

Rodrigo,

Esse é outro argumento falacioso seu. Leia o Livro das Falacias, você omitiu um dado intrínseco a discussão. Manipulou o texto. Para o caso dela, a justiça já concede o direito ao aborto. Sem mais, muito ruins seus argumentos. São desmontáveis como legos, em menos de 30 segundos eu quebrei sua linha de raciocínio. Talvez por isso, você tenha perdido a discussão com o Ciro.

Atenciosamente,
Bruno Maia

Unknown disse...

Em primeiro lugar gostaria de dizer que sou fã do Constantino e sempre leio seus excelentes artigos. Em segundo que nao tenho uma opinião formada sobre a questão do aborto. Concordo com o Constatino quando diz que o ponto fundamental é decidir quando começa a vida. Acho que um amontoado de células nao pode ser considerado um ser humano mas é irracional dizer que um feto de 42 semanas, que é muito mais "desenvolvido" que um recém-nascido de 36, é menos "ser humano" que esse pelo simples fato de ainda estar dentro da barriga da mãe. Como médico também não posso deixar passar uma informação cientificamente incorreta: As células do zigoto não podem ser consideradas parte do corpo da mãe, como um fio de cabelo, pelo fato de possuir DNA próprio, diferente do da mãe.

Marcelo Ribeiro

Pop Liberal disse...

"Um embrião é um ser humano em potencial. Ele pode, se a mulher desejar, se desenvolver até se tornar uma criança. Mas o que ele de fato é durante o primeiro trimestre de gestação não passa de uma massa de células que fazem parte do corpo da mulher."

Há um simplismo aí,a partir da 8ª semana o embrião se torna feto, ou seja, a partir do 2 mês e não do terceiro. (MOORE, K. L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.).

Michel disse...

Rodrigo,

existem diversos escritores contra o aborto com bons argumentos que estão com textos na net, a citar: Rafael Vitolla, Marcio Antonio Campos, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo, o apostolado Veritatis, as comunidades Católicos do Orkut, o Midia sem mascara...Eles têm as massinhas e desenham para os de boa vontade.

Mesmo se for defender o aborto, existe a questão da data do "inicio da vida" em que "o embrião passa do amontoado de celulas para ser humano". Vc não percebeu que essa data é arbitrada. Aqui vários a arbritaram: poucas semanas, 45dias, 2 meses, 14 dias, 3 meses...Isto é sinal que não existe uma data objetiva e infalível.

Outra questão é definir os requisitos minimos da vida humana. Para uns basta q tenha sist nervoso e bater coracao. Para outros, se tiver Down ou labio leporino é vida inviavel.

Diante destas 2 questoes subjetivas a serem decididas por abritagem de lei ou "o consenso da comunidade cientifica", e considerando q trata-se do inicio da vida humana e sua continuidade na barriga da mae, convém por excesso de zelo, combater o aborto em qquer data e cosiderar a vida ja na fecundacao.

ate.

Leo Lucas disse...

Toda essa discussão só vem mostrar a parte "feia" das coisas que nenhuma doutrina conseguiu tornar mais bonita: a lei do mais forte. Não sei se um feto, ou mesmo um bebê recém-nascido mesmo, tem mais consciência e sentimentos que uma vaca (para não falar de um macaco), mas matar a vaca pode, e o bebê, não. Por quê? Porque o bebê é da nossa espécie e nós somos a espécie dominante. Logo, nossa vaidade diz que ele é nosso semelhante e logo a vida dele é sagrada.

Há uma outra questão que se coloca nessa discussão: os povos que sacrificavam bebês que nasciam com deformidades eram assim tão cruéis? Eles também não estariam evitando maior sofrimento futuro? É claro que hoje a maioria das deficiências não impede que a pessoa viva feliz, mas terá sido sempre assim?

MARIA disse...

Você não consegue analisar essa questão sem deixar de lado o ser profundo preconceito e sua rejeição por cristãos. TODA NOÇÃO OCIDENTAL DE VALORIZAÇÃO DO SER HUMANO É UMA HERANÇA CRISTÃ. Agora, colocar em questão se o feto é ou não ser humano é antes de mais nada uma posição claramente determinada pela total falta de respeito ao ser humano! Colocar em questão se eu devo ou não destruir e descartar fetos, como se fossem dejetos, em prol da "felicidade" de adultos é uma evidente demonstração de que se perdeu o senso do valor da vida humana em meio a um emaranhado retórico que só demonstra o aviltamento da pessoa!

MARIA disse...

Aliás, você NEM DEVERIA EMITIR OPINIÃO SOBRE ABORTO! Porque você tem que ter opinião sobre tudo? Sua área não é economia? Restrinja-se a emitir opinião sobre questões relativa a economia, então! Agora, se você acredita que aborto é uma questão de economia também aí já danou-se tudo de vez!

MARIA disse...

Rodrigo,
Veja bem o que essa noção infame de que o feto é nada faz com a pessoa! Não sei se vai conseguir enxergar! Há um comentário em que o autor afirma que o feto vale menos que uma vaca ou macaco! Como você acredita que essas noções podem ajuda a humanidade? O ser humano é mais que uma vaca ou macaco, É CLARO! Mas, quando nossa identidade nos é dada por uma idéia de que somos meros bichos, então porque não nos matarmos escandalosamente començando pelos fetos? Isso é loucura. Você não consegue ver que isso é loucura?