segunda-feira, fevereiro 11, 2008

A Seita dos Assassinos


Rodrigo Constantino

"A maior parte dos muçulmanos não é composta de fundamentalistas e a maior parte desses não é terrorista, mas a maior parte dos terroristas atuais é muçulmana e tem orgulho de se identificar como tal." (Bernard Lewis)

Na Idade Média, uma seita de fanáticos assassinos surgiu no Irã e se espalhou pelas montanhas sírias e libanesas. A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder, conhecido como o Velho da montanha, possuía cerca de 60 mil seguidores, segundo alguns relatos da época especulavam. Para Bernard Lewis, autor de Os Assassinos, os paralelos dessa época com a atualidade são incríveis, e podemos extrair importantes lições analisando a seita medieval. De todas as lições, segundo o autor, "talvez a mais importante seja a do seu fracasso final e completo".

A maioria dos alvos da seita era formada pelos próprios muçulmanos, muitas vezes autoridades estabelecidas. Quando o Velho tinha que matar algum príncipe, escolhia um dos jovens seguidores e dizia: "Vai tu e mata Fulano; e, quando retornares, meus anjos te levarão para o paraíso. E, se acaso morreres, não obstante, ainda assim enviarei meus anjos para carregar-te de volta para o paraíso". Conta-se que o Velho oferecia haxixe como entorpecente para seus jovens seguidores. Ele fazia-os acreditar no seu poder de lhes oferecer o paraíso, e isso possibilitava que os assassinos enfrentassem qualquer perigo. Não é possível saber ao certo o que é fato e o que é fantasia nisso tudo. Alguns querem acreditar que o nome "assassino" deriva desta droga supostamente consumida pelos seguidores da seita. Para Lewis, "muito provavelmente, foi o nome que deu origem à história, e não o contrário". Mas isso não é importante.

Durante o longo reinado do oitavo califa al-Mustansir (1036-94), o império fatímida alcançou o apogeu e caiu em rápido declínio. No século XI, a debilidade interna do mundo islâmico foi revelada por uma série de invasões. Houve importantes mudanças culturais, sociais e econômicas, mudando a história do Islã. A antiga pregação do ismaelismo fracassara e o império fatímida estava agonizando. Como coloca Lewis, "faziam-se necessários ‘nova pregação’ e novo método". O revolucionário que projetaria as mudanças seria Hasã-i Sabá. Para os povos belicosos e descontentes das montanhas de Dailã e Mazandarã, seu credo militante possuía atrativo poderoso. Hasã estabeleceu-se como senhor de Alamut. A vizinhança foi conquistada por seus ardis e propaganda, e quando isso falhava, pelo morticínio, pilhagem, derramamento de sangue e guerra. Era fundada a seita dos assassinos.

Para suas vítimas, eles eram criminosos fanáticos, mas para os ismaelitas, eles eram "um corpo de elite na guerra contra os inimigos do imame". Abatendo os usurpadores e opressores, davam prova suprema de sua fé e lealdade. A guerra santa era o caminho para Alá. Não havia espaço para a flexibilidade na fé. Um dos filhos da Hasã teria sido executado por beber vinho. A seita era temida por todos, e o caráter suicida de seus membros gerava pânico em muitos. Até mesmo Saladino foi vítima de atentados da seita. Na opinião de Lewis, os Assassinos não têm precedentes no uso sistemático, planejado e a longo prazo do terror como arma política. Assassínios anteriores, normalmente, eram obra de indivíduos ou pequenos grupos de conspiradores. Por este motivo, Lewis considera que os Assassinos "podem ser os primeiros terroristas". Havia as condições óbvias presentes: organização e ideologia. A organização permitia planejar os ataques e sobreviver ao contra-ataque. A crença, através do fanatismo religioso, inspirava os atacantes até o momento da morte. Lewis explica: "Sua religião, cada vez mais, adquire as características mágicas e emocionais, as esperanças milenares e de redenção, associada aos cultos dos desapossados, dos destituídos de privilégios e dos instáveis".

Como podemos ver, os fundamentalistas islâmicos modernos são os herdeiros desses Assassinos. A Al-Qaeda liderada por Osama bin Laden se assemelha em vários aspectos à seita de Hasã. Claro que a culpa em si reside no fanatismo, mas não é possível negar que a religião fornece os pretextos adequados. O próprio Lewis escreve em A Crise do Islã: "Segundo a lei islâmica, está de acordo com as escrituras fazer guerra contra quatro tipos de inimigos: infiéis, apóstatas, rebeldes e bandidos". A jihad é uma obrigação religiosa. A comparação com as cruzadas cristãs não é justa nem adequada, pois a jihad está presente desde o início da história islâmica, nos textos sagrados, na vida do Profeta e nas condutas de seus seguidores imediatos. Não obstante, eis o que Lewis comenta: "A cristandade e o islã são duas civilizações definidas a partir de suas religiões, e entraram em conflito não por suas diferenças, mas pelas semelhanças". Raramente as seitas admitem livre concorrência, e quando uma chega ao poder, busca suprimir as outras. As ideologias fanáticas, religiosas ou não, precisam ser intolerantes e autoritárias, pois não pode existir lugar para questionamentos e debates abertos. Seus líderes disputam o mesmo tipo de alma fraca e desesperada, em busca de uma muleta, um sentido para a vida, um conforto imediato, um sonho do paraíso eterno.

A seita dos Assassinos encontrou seu fim na força mongol. Apenas a violência foi capaz de barrar a violência. Fanáticos não costumam reagir aos argumentos da razão. Os seguidores de Bin Laden não entendem a linguagem diplomática. E o fanatismo é alimentado desde muito cedo, tal como era na seita de Hasã. Crianças indefesas sofrem verdadeiras lavagens cerebrais. Quando jovens, já devidamente devotos, alienados diante do mundo global moderno, enfrentando dificuldades e tendo um livro de regras duras impostas pela sua religião, tolhendo enormemente sua liberdade, o terrorismo é uma fuga. Diante da situação mundana lamentável, não apenas financeiramente, mas intelectualmente, o martírio é visto como a saída nobre. Com tanta repressão religiosa, aliada à promessa de um paraíso logo à espera, com virgens e tudo mais, a tentação é grande. Os vikings tinham Valhalla para incentivar as batalhas, onde somente os guerreiros nobres seriam escolhidos para o paraíso com farto banquete e lindas mulheres. Vida infeliz com promessa de paraíso é uma combinação explosiva. Os herdeiros da seita dos Assassinos já ostentam um rastro enorme de sangue inocente em seu histórico. A lista cronológica de alguns eventos demonstra melhor o que isso quer dizer:

1972 – O assassinato pela OLP de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique;
1973 – A tomada da embaixada saudita em Cartum pela OLP, quando dois norte-americanos e um diplomata belga foram assassinados;
1979 – Oitenta iranianos invadiram a embaixada americana do Teerã e fizeram 52 reféns, durante 444 dias;
1980 – Seis terroristas islâmicos tomaram a embaixada do Irã em Londres e mataram duas pessoas;
1981 – Membros da Al Jihad assassinaram o presidente do Egito;
1983 – Integrantes do Hesbollah, com o apoio da Líbia e Irã, explodiram com bombas suicidas a embaixada americana de Beirute, matando 63 pessoas;
1983 – Novamente o Hesbollah jogou um caminhão com explosivos na embaixada americana, agora do Kwait. Ataques adicionais foram feitos à embaixada francesa, a apartamentos de empregados da Raytheon, com cinco mortos e oitenta feridos;
1984 – Ataque com bombas na embaixada americana no Líbano, matando 24 pessoas;
1985 – A tomada do cruzeiro italiano Achille Lauro pela OLP de Arafat, com o assassinato de um passageiro paralítico;
1985 – Terroristas trabalhando para o governo da Líbia bombardearam o aeroporto de Viena e Roma, matando vinte pessoas;
1988 – Uma bomba explodiu no vôo da Pan Am matando 270 pessoas na Escócia;
1992 – O Hesbollah bombardeia a embaixada israelense em Buenos Aires;
1993 – Um carro-bomba explodiu no World Trade Center, matando sete e ferindo centenas. Bin Laden estava por trás;
1993 – Dezoito membros das tropas americanas em missão humanitária foram mortos na Somália, com envolvimento de Bin Laden;
1994 – O Hesbollah atacou um centro cultural israelense em Buenos Aires;
1995 – Caminhão-bomba explodiu na Arábia Saudita matando sete americanos da Guarda Nacional em treinamento;
1996 – Novo atentado na Arábia Saudita mata 19 militares americanos;
1996 – O Talibã concluiu a conquista do Afeganistão, tomando sua capital Cabul, e criou centros de treinamento terrorista enquanto o mundo ocidental nada fez;
1997 – Bin Laden decretou em entrevista a CNN, a jihad, guerra islâmica, contra os Estados Unidos;
1998 – Bin Laden publica declaração com objetivo claro de que é dever de cada muçulmano matar americanos civis ou militares, assim como seus aliados;
1998 – Um carro-bomba explodiu na embaixada americana da Quênia, e poucas horas depois outra explosão na embaixada da Tanzânia. O total de mortos foi de 224 civis, e mais de cinco mil feridos;
1998 – A ONU (finalmente) reconheceu o massacre no Afeganistão cometido pelo Talibã, por razões étnicas, totalizando cerca de seis mil mortos;
1998 – Bin Laden diz em entrevista que guerra contra América será muito maior que guerra contra União Soviética, e que o futuro dos Estados Unidos é negro;
1999 – Separatistas islâmicos da Chechênia bombardearam prédios em Moscou, matando 212 pessoas;
2000 – Ataque suicida no navio americano USS Cole, no Iêmen, matando 17 tripulantes e deixando 37 feridos;
2001 – Explosão em uma discoteca de Tel Aviv matando 21 adolescentes;
2001 – Ataque ao World Trade Center e Pentágono, com estimativa de um total superior a três mil mortos;
2002 – Atentado terrorista em Bali, com mais de 180 mortos e 300 feridos;
2004 – Explosão em trem mata mais de 200 e fere mais de dois mil em Madri;

Creio que esta lista enfatiza bem o ponto. O terrorismo não é monopólio islâmico, de forma alguma. Mas o fanatismo islâmico tem sido o principal agente terrorista na atualidade. Os próprios adeptos desta religião deveriam ser os primeiros a condenar enfaticamente esses atentados, repudiando estes atos bárbaros em nome de sua fé. A seita dos Assassinos causou pânico na Idade Média, mas foi abolida. O terrorismo islâmico moderno também será. Os próprios muçulmanos precisam definir de qual lado estão: se lutam pela causa da jihad, ou se preferem um mundo tolerante, onde cada um escolhe sua crença religiosa – se alguma, e preserva a liberdade individual. Ambas as opções não é uma possibilidade. O fanatismo religioso não admite a liberdade individual. Jamais irá!

32 comentários:

Anônimo disse...

É fácil citar uma cambada de malucos que por seu motivos loucos decidem matar centenas dezenas de pessoas, atacar o seu mairo inimigo depois colocar a culpa na religião, Rodrigo eu simplesmente acho que vc deva ter sofrido uma desepição muito grande ao longo vida que te faz ter este ódio ao falar da religião.

Anônimo disse...

Segue abaixo um excelente texto de reinaldo Azeveodo, sobre o grande mal que assola o pa�s, que n�o � a religi�o, e sim o PT e congeneres


De homicidas e ladr�es vulgares

"Em horas, assim, em que a moral petralha, secundada pelo jornalismo dos militantes da covardia, se torna t�o expl�cita, sempre me vem � mente o que considero uma esp�cie de �Arte Po�tica� do pensamento dessa gente. Refiro-me a um artigo que a petista Rose Marie Muraro publicou na Folha de S. Paulo no dia 12 de setembro de 2006. Referindo-se ao mensal�o, escreveu a iluminada:

�A boa novidade no Brasil � que essas maiorias elegeram um presidente oriundo da classe dominada, de quem n�o se esperava que transgredisse a lei da honestidade e da moralidade. E quando ele se viu obrigado a jogar o jogo da classe dominante para continuar no poder, houve uma grita a partir da classe m�dia, sinceramente honesta, contra a corrup�o e a fraude que esse mesmo presidente antes condenava.� A �ntegra do artigo est� aqui, em link aberto.

Voc�s entenderam direito. Para esta senhora, o fato de os petistas praticarem ilegalidades n�o deixa de ser um avan�o... Mais: eles estariam fazendo o que sempre se fez no pa�s, coisa t�pica das classes dominantes. � ou n�o � o mesmo pensamento do jornalismo decadente?

Ocorre que o petismo, como express�o da �mudan�a� � eu detesto essa palavra tomada como categoria pol�tica (e da� deriva o meu p� atr�s com Barack Obama, a despeito de seu discurso) �, era portador, ao menos oficialmente, de uma mensagem que tinha no combate � corrup�o um de seus pilares. Rose Marie n�o esconde o jogo: ela parece ver virtudes quase revolucion�rias no fato de o partido ter aprendido, ent�o, a fazer o que os outros supostamente sempre fizeram. E � bom notar que se trata de uma fraude dentro de outra: a) a esquerda nunca foi esse monumento moral, e a prega�o moralista do PT sempre foi meramente instrumental; b) � mentira que todos os seus advers�rios s�o ladr�es.

N�o compreender isso � eleger o relativismo moral como o �nico crit�rio que organiza a vida. A� ent�o, essa gente projeta para o mundo da utopia, para amanh�s radiantes, o bem da humanidade (lembram-se? Marx sempre falava na �humanidade�), enquanto, no presente, escolher enfiar o p� na lama. Assim, a sujeira de agora garantiria a limpeza do futuro.

Leninismo, stalinismo e mao�smo s�o isso a�. Por isso o comunismo, no que respeita ao futuro, consegue ser ainda mais nefasto do que o nazismo. O mal nazista acabou felizmente, e n�o subsiste sen�o em minorias sect�rias � hoje em dia, est� sendo reciclado pelo terrorismo isl�mico. O mal comunista continuou entranhado em nossas almas. O nazismo foi uma forma genocida, est�pida, perversa, de tentar reformar o passado � e essa � digamos, a ess�ncia de todo fascismo. N�o se trata de uma utopia, mas de uma forma delirante de reescrever a hist�ria, da� seu reacionarismo homicida. O comunismo buscava p�r uma camisa de for�a no futuro: � o �progressismo� homicida.

Na pr�tica, o comunismo, como foi concebido, acabou: subsistir em Cuba ou na Cor�ia do Norte � a melhor evid�ncia de que � passado. Mas restou como um terr�vel norte moral: em nome da causa, tudo � permitido. A reforma social � uma aspira�o justa e que faz avan�ar o mundo? � claro que sim. Mas se tornou um esconderijo de lar�pios, de bandidos, de ladr�es � que, n�o obstante, falam em nome de amanh�s gloriosos.

N�o h� no Brasil ou no mundo, pensadores ou partidos considerados s�rios, de respeito, que usem, sei l� Hitler como refer�ncia � ou que fundamentem seu pensamento nas teses genocidas e anti-semitas do nazismo. Na maioria dos pa�ses, e eu acho que � o certo, est�o na ilegalidade. Caso se manifestem, v�o para a cadeia. Ainda bem: eles querem destruir o nosso sistema de liberdades democr�ticas. Mas os caudat�rios do comunismo, ah, estes n�o. Os herdeiros do imp�rio do crime se transformam em verdadeiros poetas. Lembram-se da rea�o dos esquerdopatas � reportagem de VEJA que p�s o fac�nora Che Guevara em seu devido lugar?

Os tolinhos, meros servi�ais dos apologistas do crime, preferem atribuir aos que apontam essa fraude hist�rica uma esp�cie de temor paran�ico ou de anticomunismo passadista. Besteira! O meu anticomunismo � digamos, futurista. Ah, eu tamb�m sei que os herdeiros do �progressismo homicida� n�o querem mais a tal �revolu�o social�. Hoje em dia, eles s� querem aparelhar o estado para bater a nossa carteira � se puder ser num regime autorit�rio, a exemplo do que faz Hugo Ch�vez, tanto melhor. A �causa da humanidade� serve apenas como pretexto para seus "roubos �ticos".

Fui claro ou preciso desenhar?"

Anônimo disse...

Sobre a afirmacao que as vezes "Apenas a violência é capaz de barrar a violência.", você já viu o trailer do Rambo 4? Tem uma passagem com o seguinte diálogo entre o Rambo e o cara, que parece ser de uma ONG, sobre ir para Burma:
- Nós estamos indo lá mudar a vida das pessoas.
- Vocês estao levando armas?
- Claro que nao.
- Entao vocês nao vao mudar nada.
Vi sites americanos (republicanos) adorando essa parte do filme, e dizendo que o filme mostra várias cenas bem violentas. E tb diziam que se a violência brutal fosse cometida por militares americanos, o filme ganharia o Oscar e seria ovacionada pelos esquerdistas.

Anônimo disse...

Rodrigo, você sofreu alguma "desepição" na vida?

Em caso afirmativo, por favor, explique o que é isso.

Anônimo disse...

O Aiatolá Khomeini lembrava, em muitos aspectos, a seita do Hasã em sua pregação fundamentalista.

O que é "desepição"?

Anônimo disse...

Clap, clap, clap!

Atenção pessoal, o Constantino aposentou o C. Mouro e agora tem um novo cão de guarda, seu nome é Ricchus...

Fora esse fato, o texto está bom, só que chove no molhado. Você quer ser polemista e acaba sendo por demais óbvio.

Anônimo disse...

É estranho esse fim de uma civilização árabe brilhante, que dominava a matemática, a astronomia e a cartografia, justamente pela tolerância dos muçulmanos com os povos conquistados, o que permitiu o desenvolvimento de conhecimentos e técnicas de outras culturas. A bússola, o papel e a pólvora, aprendidos com os chineses são exemplos disso.

Não dá para entender como um povo tão culto - a literatura também era riquíssima - se reduziu ao que hoje é o mundo islâmico, onde a cultura é limitadíssima e restrita a poucos. O que mais intriga é que a mesma religião que uniu tribos nômades pré-islâmicas e possibilitou tanto progresso, seja responsável também por uma queda tão grande.

O cristianismo, por exemplo, foi sempre mais coerente: são dois milênios remando contra o progresso, sem tréguas. E continua, através dos católicos que têm um papa que ainda justifica a condenação de Galileu, do patrocínio escancarado da AIDS e de outras doenças através da condenação do uso de camisinhas, e de demais cristãos com seus pastores, bispos, missionários extorquindo dízimos e condenando práticas médicas mais elementares como a transfusão de sangue.

Anônimo disse...

Não entendi a piada, Gecio. Em todo caso, obrigado pelo posto a mim atribuído, mas eu não aceito.

Deixo você como foca de guarda fazendo seus clap-claps para chamar atenção.

Unknown disse...

Num trecho da opiniao de um jornalista judeu-americano sobre a ultima invasao do Libano por Israel - tendo em vista que na epoca a midia mundial exaltava a perda de vidas inocentes pagando por algo que nao lhe diziam respeito ou ate mesmo dando a entender que as atitudes do Hesbollah se justificavam - ele escreveu que existiam tres tipos de pessoas no Libano: aquelas que apoiavam o hesbollah de maneira ativa, dando suporte material etc. Aquelas que apoiavam moralmente o grupo e a minoria que se omitia diante dos fatos. Realmente nao consigo pensar o contrario, tudo que li e vi, a analise que fiz dos fatos leva a crer que este jornalista esta certo.
Se boa parte do mundo que se beneficiou das conquistas proporcionadas pela atitude ativa dos americanos na defesa dos valores ocidentais - que proporcionaram riqueza material e liberdade jamais vistas na historia - nutrem um profundo ressentimento, odio, inveja pelo maior responsavel por estas conquistas, quem dira aqueles que desde o inicio adotaram uma postura agressiva e de repudio a estes valores.

Anônimo disse...

Olá pessoal.

Ricchus,

Nenhum grupo cristão condena a transfusão de sangue.

As "testemunhas de jeová" NÃO são cristãos(negam a divindade de cristo,entre outras heresias).São um grupo religioso com algum elemento cristão.

Leo

Unknown disse...

Eu sei que é chato colocar textos em ingles, mas nao tive tempo de fazer uma traduçao deste trecho escrito por John Stuart Mill que diz respeito a postura adotada por alguns nao so perante a possibilidade de guerra, mas de luta por seus proprios valores a cada dia. Existe um grande contraste com a visao difundida aqui no Brasil.

"But war, in a good cause, is not the greatest evil which a nation can suffer. War is an ugly thing, but not the ugliest of things: the decayed and degraded state of moral and patriotic feeling which thinks nothing worth a war, is worse. When a people are used as mere human instruments for firing cannon or thrusting bayonets, in the service and for the selfish purposes of a master, such war degrades a people. A war to protect other human beings against tyrannical injustice – a war to give victory to their own ideas of right and good, and which is their own war, carried on for an honest purpose by their free choice – is often the means of their regeneration. A man who has nothing which he is willing to fight for, nothing which he cares more about than he does about his personal safety, is a miserable creature who has no chance of being free, unless made and kept so by the exertions of better men than himself. As long as justice and injustice have not terminated their ever-renewing fight for ascendancy in the affairs of mankind, human beings must be willing, when need is, to do battle for the one against the other."

http://en.wikipedia.org/wiki/Stuart_Mill

Anônimo disse...

Leo:

As Testemunhas de Jeová são cristãs sim.

Eles enfatizam o Armagedon, em que Jesus Cristo vai liderar um exército de milícias celestes para derrotar Satanás. Daí em diante, só os crentes viverão, governados pelo Rei Jesus Cristo.

Anônimo disse...

Leo:

Qualquer dúvida vá a http://www.watchtower.org/t/index.html , o “Web Site Oficial das Testemunhas de Jeová”.

Anônimo disse...

Estou estranhando que nenhum acéfalo apareceu até agora para fazer suas famosas continhas de necro-matemática e dizer que os ateus mataram 100 milhões na China e na URSS. Como se Impérios Genocidas como o Maoísta e o Stalinista precisasse de uma "não-crença" para matar.

Geralmente os Direitistas Católicos descem a lenha no PT pelas suas escusas, e fazem exatamente a mesma coisa. O PT se diz isento de culpa porque o PSDB também roubava, e os cristãos estão perdoados porque os "ateus" mataram mais, segundo sua visão esmaecida da realidade histórica.

Anônimo disse...

E desde quando Maoístas e Stalinistas são ateus? Os deuses deles são os próprios que originaram os nomes das seitas. Sinceramente, eu prefiro Alah...

Anônimo disse...

Não foram só 100 milhões de pessoas que o socialismo matou não, posto que Mao Tse Tung matou 77 milões de chineses e Stalin matou 30 milhões de dissidentes. Ambos somados dão 107 milhões de cadáveres em nome da "justissaçocial".Some-se a isso as mortes de Fidel, as produzidas no Leste Europeu e com certeza atinge a casa de 140 milhões de corpos.

Anônimo disse...

Esse ricchus é mesmo uma piada. Agora ele é especialista em TJs, e ainda por cima ainda afirma que os maoístas e stalinistas não são ateus. E são o quê, ricchus? Não quer assumir que pessoas que agem como vocês, querendo impor a sua descrença aos outros, ridicularizando e debochando de qualquer sinal de religiosidade, quando chegam ao poder matam aos montes? Assumam isso, pois vão estar sempre nas costas de vocês, ateus militantes!

Quanto ao seu posto, isso parece mesmo um caso de paranóia. Primeiro teve um "arranca-rabo" com o C. Mouro para ver quem ficava no posto de lambe-sacos. Agora assume o mesmo estilo do Mouro, só faltam os he-he-he, ho-ho-ho...

Anônimo disse...

Se teve "arranca-rabo" não sei, só sei que o mouro nunca mais apareceu por aqui mesmo. deve ter apanhado muito para botar o rabo entre as pernas...

Anônimo disse...

...hehehe!

O meu xará "copy-paste" paraguaio foi embora, e assim perdi minha diversão, vendo-o(s) copiar e colar certas verdades já ditas, tolamente acreditando que isso me faria mal ...hohoho!
É verdade que um tanto desconexos mas não de todo errados a maior parte das vezes. Foi lindo ver o personagem atacando o próprio ator. ...hehehe! foi demais.

Volte meu caro Xará "copy-paste" paraguaio, eras divertido. ...hehehe!

Foi mico de quem representou e mico de quem acreditou, diverti-me com os micos:
...com mico de um e com mico de outro ...hohoho!

Mas que teve Xará divertido, ahhhh! teve...

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Pombas, Gecio! Você é analfabeto funcional ou é um energúmeno de carteirinha mesmo?

Eu nem vou me dar ao trabalho de explicar, porque se você não entendeu o que disse, não vale a pena gastar meu latim.

Anônimo disse...

Esse homem foi prêmio Nobel da Paz, é mole?
Nossa lei é uma lei jordaniana que herdamos. Ela se aplica ao “West Bank” (Judéia e Samária) e Gaza, e estabelece a pena de morte para todos os que vendem suas terras a judeus.
Yasser Arafat

Paz para nós significa a destruição de Israel. Nós estamos preparados para uma guerra máxima, uma guerra que durará gerações.
Yasser Arafat

Por não podermos derrotar Israel em uma só guerra, nós o faremos em fases. Conquistaremos todo e qualquer território da Palestina que nós pudermos e estabeleceremos lá a nossa soberania. Usaremos isto como um trampolim para conquistar mais. Quando o tempo vier, nós poderemos convencer as nações árabes a nos ajudar no último suspiro de Israel.
Yasser Arafat

Nós planejamos eliminar o estado de Israel e estabelecer um estado puramente palestino. Nós faremos a vida dos judeus insuportável através da guerra psicológica e pela explosão da população (aí eu acho que “population explosion” merece tradução literal) . Nós, os palestinos, assumiremos tudo, incluindo tudo de Jerusalém.
Yasser Arafat

Quem luta por uma causa justa não pode ser chamado um terrorista.
Yasser Arafat

Quem sequer pensar em parar a insurreição antes de alcançar suas metas, eu mesmo lhe atirarei dez balas no peito.
Yasser Arafat

Anônimo disse...

Aliás o clap-clap-clap do Gecio é bem parecido com o he-he-he do Mouro.

Mas, por favor, não vamos começar discussões estéreis. Eu sugiro - baseado no texto seguinte do Rodrigo - que antes de alguém falar uma besteira, pelo menos leia o que foi escrito com atenção, para não pagar micos desnecessários por uma simples antipatia com alguém.

É só uma sugestão para a harmonia. Quem quiser atacar alguém, que o faça, mas com munição decente.

Anônimo disse...

Aí, Gécio

Que "boca", hein? Acordou o defunto do C. Mouro e agora ele está aí com seus hehehe e hohoho pensando que assusta alguém.

Joga sal nele ou melhor, mostra a cruz para ele, hahaha

Anônimo disse...

Mouro, daqui a pouco você vai acabar com uma séria crise de identidade de tanta gente que você assume.

Procure um especialista em doenças mentais.

Anônimo disse...

Ricchus,

Dizer que é cristão não significa ser.

Desde os primordios do cristianismo surgiram grupos pseudo-cristãos: docetistas,adocionistas,arianos,apolinaristas,nestoriános,eutiquianistas,etc

Todos eles SE DIZIAM cristãos,mas estavam totalmente fora da ortodoxia cristã,cuja pedra fundamental É : JESUS CRISTO É DEUS.

Algumas das seitas pseudo-cristãs de hoje são: mormonismo,Ciencia Cristã e as "Testemunhas de Jeová",que nada mais são do que os arianos modernos.

Para o leigo é tudo igual,mas, achar que um grupo que diz que Jesus é uma CRIATURA(o Arcanjo Miguel encarnado)é cristão,demonstra desconhecer o que é mais elementar no cristianismo.

"Conhecereis A Verdade e A Verdade vos libertará"

"Eu Sou O Caminho,A Vedade e A Vida e ninguem vem ao Pai senão por mim" Jesus Cristo de Nazaré.

Que Ele te abençoe.

Anônimo disse...

Leo:

Você escreveu “As "testemunhas de jeová" NÃO são cristãos(negam a divindade de cristo,entre outras heresias).São um grupo religioso com algum elemento cristão.”

Eu mostrei que são cristãos sim.

Agora, se você quer tentar interpretar a maneira com que as Testemunhas demonstram sua ligação com Jesus só para não dar o braço a torcer pelo seu erro, é outro problema. Aliás, sem muito esforço, eu também poderia provar a você que Cristo não existiu, a inutilidade de Deus, as falsificações dos textos bíblicos, a demência de Paulo (apóstolo) e por aí afora.

Portanto, vamos deixar assim: as Testemunhas de Jeová são cristãs sim. Ou será que não é suficiente considerar Cristo como salvador, herói, deus e rei para ser considerada como tal?

Anônimo disse...

...hehehe!

Eu quero ver muitos personagens conversando, com direito até um novo "bate-papo" tipo cabeça com direito a agradecimentos finais pelo comportamento educado dos "parceiros" ...hehehe! só para mostrar a diferença de um papo comigo ....hohoho! ...achei lindo aquilo e deve ter dado um trabalhão ...hohoho!

Quero o meu xará "C. Mouro" copy-paste paraguaio de volta, e mais todos aqueles que sumiram e que se davam tão bem ...hehehe!

Que meu amigo e xará volte para fazer o meu trabalho, eu achei divertida a idéia ...hehehe!
Quero ver trabalho, nada de descanso ou sumiço, quero sobretudo o meu xará paraguaio falando por mim, mesmo que um tanto desconexo vale a pena. ...hehehe!

Abração
C. Mouro

Anônimo disse...

Ricchus,

Já vi macumbeiro,new age,xangozeiro,cartomante,pai-de-santo,wicca,etc,se dizendo cristão.E aceitando Jesus como herói,rei,deus,salvador...Até em terreiro de umbanda tem "imagem" de cristo.

Mas será que são, só por que dizem ser?

Até os hindus o aceitam como tal,desde que seja MAIS UM entre milhares de deuses.

Portanto,quem CONHECE as doutrinas centrais,credos e ensinamentos cristãos SABE que tais grupos estão teologicamente são tão cristãos quanto o corcovado é o himalaia.

"...sem muito esforço,eu poderia provar a você..."

Puxa!!!

leo

Rodrigo Constantino disse...

Leo,

Pela sua linha, de que não basta se dizer cristão, in extremis serei obrigado a concordar com Nietzsche: o único cristão morreu na cruz!

O restante é tudo hipócrita...

Rodrigo

Rodrigo Constantino disse...

Aliás, Voltaire disse:

“Se quereis vos assemelhar a Jesus Cristo, sede mártires e não carrascos”.

E John Stuart Mill escreveu:

"Que os cristãos, cujos reformadores pereceram na masmorra ou na fogueira como apóstatas ou blasfemos - os cristãos, cuja religião exala em cada linha a caridade, liberdade e compaixão... que eles, depois de conquistar o poder de que eram vítimas, exerçam-no exatamente da mesma maneira, é demasiado monstruoso."

Quantos cristãos SÃO realmente cristãos???

Rodrigo

Anônimo disse...

Rodrigo,

O problema é que vocês confundem CRISTIANISMO com CRISTANDADE,que é a junção organizacional espúria da religião e do Estado.

E o que é ser cristão?

O próprio Mestre te responderá :"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" MATEUS 7.21-23

"Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens"MATEUS 15.8,9

Cristão é o FAZ A VONTADE DE DEUS,COMO JESUS FALOU.NÃO PRATICA INIQUIDADE E TEM O SEU CORAÇÃO JUNTO A CRISTO.

Já CRISTANDADE é aquilo que começou lá no século IV com o teu homonimo e NUNCA MAIS parou.É A BUSCA PELO PODER,PERSEGUIÇÕES,FOGUEIRAS,INQUISIÇÃO,CONVERSÕES FORÇADAS,CRUZADAS,ETC

Os verdadeiros cristãos sempre foram minoria.Um grupo dentro de outro grupo maior de "cristãos"

É a minoria dentro da igreja A,um grupinho dentro da igreja B,outro de tal confissão e corrente cristã.

SEMPRE FORAM UMA MINORIA DENTRO DE UM GRUPO porque "são muitos chamados e poucos escolhidos" os que se esforçam para PRATICAR O EVANGELHO.

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e MUITOS são os que entram por ela;
E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e POUCOS há que a encontrem"MATEUS 7.13,14

Minha oração Àquele com quem um dia TODOS vamos nos encontrar é que me sustente nos seus caminhos e que, como Ele fez com o perseguidor Saulo de Tarso no caminho de Damasco,transformando-o no grande cristão Paulo (ATOS CAP 9)também te dê um "caminho de caminho de Damasco" para glória de Seu Santo Nome.

Jesus te abençoe!

Anônimo disse...

Leia "também te dê um caminho de Damasco"

leo