segunda-feira, junho 27, 2011

Games: Vitória da liberdade nos EUA

Deu no Globo:

WASHINGTON - A Suprema Corte dos EUA proibiu o estado da Califórnia de regulamentar a venda ou aluguel de jogos violentos para crianças. De acordo com a decisão, os governos não têm poder de "restringir as ideias a que cada criança é exposta" apesar das queixas sobre os vídeos presentes nos games, com cenas fortes de violência.
Em uma votação onde sete magistrados foram a favor e apenas dois contra a medida, a Suprema Corte americana manteve uma decisão do tribunal de apelações contra a proibição na Califórnia da venda ou aluguel de jogos violentos a menores.
A 9ª Corte de Apelações em Sacramento decidiu que a lei violava os direitos de liberdade dos menores e o tribunal concordou com a defesa.
- Sem dúvida, um estado possui o poder legítimo de proteger as crianças - disse o juiz Antonin Scalia, relator da sentença que referendou decisão do tribunal federal. - Mas isso não inclui o poder de restringir as ideias que podem ser expostas a cada criança.
A lei da Califórnia previa a proibição da venda ou aluguel de jogos contendo a opção de "matar, mutilar, esquartejar, ou abusar sexualmente da imagem de um ser humano", caracterizados como violentos para menores de 18 anos, com multa de até US$ 1 mil para os lojistas que insistissem na infração.

[...]

Comentário: Golpe naqueles "engenheiros sociais" sensíveis, que acham que sabem como educar cada criança do mundo, sempre as protegendo contra qualquer coisa potencialmente ofensiva ou chocante, ainda que em forma de ficção. Aquela turma que jura que crianças expostas aos filmes violentos se tornam psicopatas perde, e a liberdade ganha. Joguei jogos violentos, curto Jason no Sexta-feira 13, brinquei com armas de plástico, e jamais pratiquei algum ato de violência gratuita, ao contrário destas "almas sensíveis" que agridem a liberdade alheia em nome do seu próprio bem. Como eu, entendo que a grande maioria seja assim, pessoas que sabem diferenciar realidade de ficção e que não saem por aí batendo nos outros só porque acabaram de jogar "Doom". Seria tão bom se estes "protetores infantis" deixassem as crianças em paz!

6 comentários:

Bruno Leão disse...

É isso aí. Não é só uma vitória da liberdade, é também uma vitória contra a paranóia a arbitrariedade e o autoritarismo.

Anônimo disse...

Quando acontece um desses massacres em escolas, a primeira coisa que eles fazem é culpar os videogames.
Se esquecem de comparar a imensa maioria que joga e não faz nada daquilo, se fosse em qualquer outra área que alguém tentasse argumentar com uma estatística dessas sería motivo de piada

Anônimo disse...

Constantino, é com armas de brinquedo como essa com que voce brincou que assaltante roubam carros

Anônimo disse...

Também acho bobagem, mas por lá eles não proíbem venda de pornografia para crianças?

Sociedade estranha onde um peitinho é mais danoso que uma decapitação...

Anônimo disse...

Jamais deixarei de jogar Call of Duty ou Grand Theft Auto.

Já aqui no Brasil, tudo está impregnado de marxistas...

Anônimo disse...

Excelente. O argumento do incentivo à violência é apenas um pretexto ordinário para que os governos possam exercer um controle ainda maior sobre a vida das pessoas, estabelecendo o que deve ou não ser visto, lido, jogado e até pensado. Governos que crescem e se espalham como gigantescos tecidos cancerosos, contaminando e adoecendo tudo o que encontram pelo caminho, esse sim é o verdadeiro mal a ser combatido.