quarta-feira, julho 14, 2010

Filhotes de Skinner



Rodrigo Constantino

O presidente Lula assinou projeto de lei que prevê punições para os pais que baterem em seus filhos, incluindo beliscões e palmadas. O discurso do presidente ocorreu durante a cerimônia dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que, entre seus principais legados, tornou os jovens praticamente inimputáveis, estimulando o uso dos menores na criminalidade. O projeto de lei é um sintoma dos tempos modernos, em que o infantilismo da população, somado ao autoritarismo dos engenheiros sociais, criaram um ambiente extremamente perigoso para a liberdade individual.

Várias questões surgem quando refletimos sobre o projeto. Em primeiro lugar, sua aplicação prática. Como exatamente o governo vai provar e punir casos de simples beliscões ou palmadas? As próprias crianças e adolescentes vão denunciar seus pais por levarem umas palmadas no bumbum? Questionando isso, já fica claro um dos grandes riscos deste projeto, talvez a meta de alguns de seus idealizadores: jogar os filhos contra os próprios pais.

Os regimes socialistas foram mestres nesta tática nefasta, minando um dos principais pilares da civilização, que é a família. Os filhos eram estimulados a denunciar os pais que não fossem cidadãos “corretos”, leia-se “bons revolucionários”. O Estado, afinal de contas, deveria ficar acima da família. Não foram poucos os casos de jovens entregando os pais para as autoridades, pois achavam que eles eram “traidores” da causa. Quando cabe ao governo dizer como crianças devem ser educadas, somos todos apenas escravos.

Já posso imaginar adolescentes, rebeldes por natureza em sua fase de separação intelectual, sempre dispostos a atacar a autoridade paterna, ameaçando seus pais no futuro: se você não atender meus desejos, vou te denunciar para a polícia, alegando que levei beliscões e palmadas! Eis uma das possíveis conseqüências indesejadas deste projeto de lei, que transfere a responsabilidade da educação para o governo.

Por trás disso jaz uma mentalidade coletivista de seres infantilizados, que, com medo de assumir as responsabilidades da vida, preferem delegar a tarefa ao governo. São herdeiros de Rousseau, o filósofo que ensinou ao mundo como educar crianças, após abandonar todos os seus filhos. A defesa de uma lei dessas mais parece um grito de desespero clamando por ajuda contra si próprio, como se a pessoa implorasse para que o governo não a deixasse livre para escolher como educar seus filhos. Será que essas pessoas temem espancar seus filhos se não existir uma lei determinando nos mínimos detalhes o que ela pode ou não fazer?

O abuso não deve tolher o uso. Contra espancamentos já temos leis. Agredir alguém, qualquer indivíduo, filho ou não, é crime de lesão corporal. Não precisamos de uma nova lei para punir este tipo de atrocidade. O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse que o alvo principal do projeto não é o "beliscão ou palmadinha", mas casos como de Isabela Nardoni. Mas isso é absurdo, uma vez que o caso Nardoni é um caso de assassinato! Ninguém em sã consciência vai defender o direito de esmurrar uma criança, deixá-la toda roxa, cheia de hematomas, ou jogá-la do prédio. Repito: isso já é proibido. Logo, os autores do novo projeto têm algo diferente em mente. Como um deles afirmou, de uma ONG, o objetivo é mostrar ao povo como se deve educar as crianças. São filhotes de Skinner, os “educadores” sociais que vão impor, de cima para baixo, as regras da “boa” educação.

Não vem ao caso defender as palmadas em si, até porque sou contra o uso de qualquer violência na educação. Mas, ao contrário dos “engenheiros sociais”, não sou arrogante a ponto de dizer que somente a minha forma de educar é correta, e que por isso tenho o direito de obrigar todos a segui-la. Tenho mais humildade que isso, até porque sei de vários casos bem sucedidos de pessoas educadas com palmadas. Não há causalidade evidente entre uma forma de educação e seus resultados concretos. Já o presidente Lula pretende dizer ao mundo como devemos educar nossos filhos. Diz ele que nunca apanhou, como se isso fosse argumento em prol de sua forma de educação.

Ora, sob qual prisma exatamente Lula pode ser considerado um sucesso de educação? Evitar más companhias, não mentir, não justificar atos errados com base no erro dos outros, será que tais máximas foram incutidas no menino Luís Inácio? Prefiro não confiar muito nos conselhos educacionais de Lula, assim como de todos os outros seguidores de Skinner. Amanhã, essa gente vai querer nos dizer o que nossos filhos podem comer, beber, que horas devem dormir, e quanto de exercício devem praticar diariamente. Seria um “admirável mundo novo”, cujo resultado sabemos qual é: uma colônia de escravos.

31 comentários:

Anônimo disse...

Eu discordo de você. O projeto de lei garante a acusação mediante testemunhas, portanto, o filho mimado ligar reclamando de uma chinelada não funcionaria. A lei protege as crianças das surras que deixam marcas e que causam traumas nas ciranças. Até quando iremos tolerar que crianças e adolescentes sejam torturados em suas próprias casas? Achar que a lei foi feita para proteger filhinhos de papai é uma visão restrita de uma realidade muito mais difícil. O Brasil sofre com a violência infantil e é necessário colocar um basta nesta situação.

Rodrigo Constantino disse...

Azevedo, palmada e beliscão por acaso é surra?

Contra surra e espancamento, já temos leis...

Bi@ M. disse...

Acho que vem mais uma geração de bandidos por ai

fejuncor disse...

Pinguço, quer estorvar até a educação que é dada em casa agora, para gerar crianças relapsas e desordeiras como ele, era só que faltava.

Não tenho filhos, DIGÃO, mas imputo um método válido. Assim como meus irmãos levei umas cintadas quando novo nem por isso cresci um revoltado, traumatizado ou coisa que o valha. Pelo contrário, aprendi a respeitar meus pais (e eu os trato com informalidade e a maior amizade) que sempre me quiseram bem e deram ótima educação, e a ser uma pessoa mais responsável tmb. Sei de casos cujos filhos foram criados num ambiente onde se podia tudo... Resultado: cresceram sem respeitar limites e viraram uns trastes que acham que têm o rei na barriga.

Claro que nada implica falta de diálogo, mostrar carinho, afeto, amor, conversar e ser compreensivo é fundamental. Todavia, a família tem autoridade sobre os filhos, não há como negar.

Noto mais do que “um ‘infantilismo’ da população” apenas outra do Lula querendo capitalizar na demagogia.

LIANE disse...

MEU FILHO, A PSICOLOGIA VC POE DEBAIXO DO BRAÇO, NAO VAI ESPANCAR, MAS UM TAPINHA NAO DOI.

CorruPTocracia: Roubar é poder! disse...

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Tá cheio de gente em Brasília que levou de menos!!!
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Cadinho disse...

O cipó é torcido quando está novo, quando já está seco ele quebra. Não há mal em dar umas chineladinhas vez por outra quando a criança precisa.

Anônimo disse...

heheh sabia q vc ia comentar essa

Fábio Vasconcelos disse...

Azevedo, acho que voce esta se apegando a velha 'luta de classes' quando fala sobre 'filhos de papai' ou coisa do genero.
Ninguem esta falando da classe social da crianca, o que esta sendo discutido e a existencia de leis contra abusos.
Eu passei pela situacao de ligar para a policia e pedir que alguem prendesse uma mulher qua espancava a filha e escutei que isso era um problema 'social' e nao 'policial'. Ridiculo e simplista, como sempre e o rumo que as coisas tomam nessa Republica de Bananas em que se transformou o Brasil.

ntsr disse...

Agora viajou demais, sickman froid.
Lula não é discípulo de Skinner, capaz dele achar que isso é até marca de remédio.A única coisa que esse povo quer é uma desculpa qualquer pra parecerem bonzinhos e ganhar votos.

Marcelo disse...

O governo não educa nas escolas e agora quer dizer como se deve educar um filho da porta da casa para dentro.
Na verdade, com tantas leis de controle de postura vamos acabar estando fora da lei pelo simples fato de andarmos na rua. Por qualquer motivo um agente do governo vai poder te parar em espaço público ou privado e exigir explicações.
No fundo é isso que eles querem!

Anônimo disse...

Skinner , para mim, até hoje era apenas o incompetente e imaturo diretor da Escola Primária de Springfield, onde estudam os personagens infantis do seriado Simpsons.
Alimento meus filhos, visto, calço, pago colégio, gasto minhas energias e recursos com eles..agora o governo vai me dizer como eu os criarei? vão pro inferno.

Simon Beredicth disse...

Uma bobagem a mais, para tentar mostrar serviço...
Já existe lei no Brasil penalizando maus tratos.
O molusco quer angariar simpatias dos jovens, nos últimos estertores do desgoverno.
Quando se pensa em jovens sendo colocados à margem das punições (muitas são exageradas, mas muitas são mais que devidas!), penso no crime que há em pais, mormente no nordeste brasileiro, colocarem filhos e filhas na prostituição à beira das estradas, tudo impunemente.
O "noço" presidente está mais interessado em doar dinheiro nosso para os países onde ditadores sanguinários estupram, matam, martirizam crianças de todas as idades, esperando com isso aplausos desses ditadores.
É uma vergonha mesmo esse cara...

Gabriel Oliva disse...

Parabéns pelo texto, Rodrigo. Ele está muito bem escrito. Não discordo de nenhuma vírgula.

Anônimo disse...

Acho que vem mais uma geração de bandidos por ai [x2]

Aninha Arantes disse...

Eu acho muito divertido quando ouço a atendente da padaria discutir sobre neurocirurgia. Tanto quanto eu acho uma piada legisladores, engenheiros e pseudo-intelectuais discutindo sobre Psicologia.

Agressão física educa? Punições físicas produzem efeitos colaterais? Acho que a ciência do comportamento (aquela que você desconhece por completo) tem vários estudos sobre isso. E não, até o momento nenhuma pesquisa científica séria sobre o assunto corrobora o uso de agressão física, verbal e/ou emocional como procedimento de ensino.

Os legisladores não procuraram, com certeza, nenhuma evidência baseada em dados. Assim como é fácil legislar sobre qualquer coisa só para fazer bonito em época de eleição, é fácil falar sobre qualquer assunto, sem a mínima noção do que se diz, só para gerar buzz entre os leitores.

Anônimo disse...

A nossa lei tinha uma brecha facilmente utilizada para torturas contra crianças. Castigo "imoderado" para alguns juizes seria apenas "pau de arara", saco plástico, queima com ponta de cigarro, extração de unhas, etc. Quando a lei retira essa possibilidade de interpretação, devolve para os pais (retirando do juiz do Estado) os limites que deve observar. Isso é exatamente o contrário dos que acham que o Estado está interferindo na educação. Aliás, concordo com a colega que diz que violência não é método educativo. Aprovo o projeto.

Thiago Cortês disse...

E a ligação profunda entre a esquerda radical e o behaviorismo, da qual Sikner é estrela-maior, está explícita no livro "Tábula Rasa".

Rafael Gargalhão disse...

Como todas as leis, essa também possui motivos aparentemente "nobres". Mas um mínimo de análise demonstra o quão falaciosa ela é: violência real já pode ser enquadrada como "lesão corporal"; morte como "assassinato".

O governo possui uma alta sensibilidade para assuntos privados, a mesma que lhe falta quando se trata de assuntos públicos. Lula não se choca, por exemplo, com a situação dos hospitais públicos? Ou com a carga tributária escorchante? Ou com o cipoal de leis brasileiras? O inferno são, mesmo, os outros - para o Estado, a sociedade.

Rafael Gargalhão disse...

Como já diria Ronald Reagan, não há nada mais amedrontador que um sujeito chegando perto de você e dizendo:

- Olá. Eu sou do governo e vim ajudá-lo.

CHEGA DE ENGENHARIA SOCIAL! 100 MILHÕES DE MORTOS NÃO FORAM SUFICIENTES?????

Aprendiz disse...

Os herdeiros dos grandes genocidas dizem que querem proteger as crianças. Só imbecis acreditam.

Anônimo disse...

Excelente o seu pensamento a respeito desse descalabro que tentam impor goela a baixo da sociedade brasileira. Mais uma lei que não vai pegar. Isso não é nada mais do que utopia de psicólogos sonhadores. No Brasil penso que isso só vai incentivar o desrespeito ao nucleo familiar que é o sustentáculo para a formação do indivíduo.

Anônimo disse...

Tudo começa pelos pais não podendo educar seus filhos como imaginam ser o correto - tudo bem os pequenos terem seus direitos a não sofrer quaisquer formas de agressões garantidos, mas a responsabilidades por eles ainda é obrigatória aos pais? Estes que já tem sua vida dificultada por tantas normas? A determinação de uma educação - doutrinação - estatal já existe; daqui a pouco os filhos terão direitos positivos sobre seus pais; por fim, serão os responsáveis por entrega-los à polícia do pensamento.

Morena Flor disse...

"Agressão física educa? Punições físicas produzem efeitos colaterais? Acho que a ciência do comportamento (aquela que você desconhece por completo) tem vários estudos sobre isso. E não, até o momento nenhuma pesquisa científica séria sobre o assunto corrobora o uso de agressão física, verbal e/ou emocional como procedimento de ensino".

*

Concordo plenamente, Aninha Fontes. E apesar de admitir q uma lei nessa direção não será efetiva para o problema da violência contra as crianças, antes trazendo mais confusão do que solução, concordo que surra, cipoada e afins são basicamente soluções apenas "cômodas" cuja eficácia segue questionável. E exemplo p/ isso é o q não falta: Pais que não dão bom exemplo em casa frequentemente usam do "cinturão" para impôr autordade, se esquecendo de que seus exemplos lhes condenam perante a prole. Fora os que batem por qualquer coisinha ou mesmo por causa de coisas cujo castigo físico seria não apenas desmedido como também desnecessário, pois as consequências dos atos travessos infantis falam por si só, dentre outras situações mais. É possível educar sem violência, mas a violência com intuito educativo se arraigou tanto e a comodidade(e o comodismo!) por tal costume é tanto que as coisas estão ainda longe de mudar e não é uma lei dessas que vai ajudar nisso. Trata-se da consciência de cada um. Se esta lei serviu para algo, foi para, pelo menos, haver uma reflexão sobre a educação dos filhos e o castigo dos pais sobre os mesmos. E antes que algum apressadinho pró-pancada educacional me aporrinhe, apesar de ser frontalmente contra palmadas sou a favor de uma disciplina efetiva das crianças, sem esse "liberou-geral" que tomou conta da educação infantil atual.

Morena Flor disse...

Ah, e apesar de palmada se diferenciar da surra e do espancamento, todos estes, em sua essência, são agressões físicas. Bater é bater, agredir é agredir. Sob que pretexto for: P/ "educar", p/ se defender, etc.

Reginaldo Macêdo de Almeida disse...

Pouco-a-pouco o totalitarismo vai se entranhando em nossa sociedade, seguindo os ensinamentos do maldito Gramsci. Quando nos dermos conta seremos apenas seres imbecilizados submetidos aos designios de um partido.

Quem sabe um dia nos retirem inclusive a liberdade de pensar.

E tudo isso porque elegemos mentecaptos que não leem o que assinam na forma de uma lei.

Já era realmente tempo de formarmos um Tea Party Brasileiro.

Parcialmente triste disse...

De criança o soberano entende vejam o menino do MEP.

Luiz Nascimento disse...

Querido pai.

Interessante este email que vc me mandou.
Em que pese o fato de eu descordar da lei em questão, precisamos nos aprofundar antes de simplesmente sair tacando pedras por mera indignação e ignorância.
Não posso deixar de admirar tão bem escrito e inteligente texto, porém ao nomeá-lo, como fez, e determinar o grande filósofo e cientista que trouxe bases científicas e concretas para a psicologia, como criador de comportamentos humanos quando este apenas os descobriu, desvendou, os provou, Consntantino faz parecer possível culpar Newton pela gravidade.

Se não me engano, esta é a mesma linha dos opressores que ele vem denunciar.

A lei não foi devidamente discutida e se houvesse um Psicólogo Comportamental, que são especializados nos conhecimentos que o autor tenta desacreditar em sua compreensiva ignorância sobre o assunto, certamente haveria uma série de soluções que tornariam uma lei tão irracional, desnecessária.

A lei se dá pelo simples fator político, e não científico e sequer social. Visa apenas amealhar votos e simpatia de pseudos intelectuais, meio-educadores e sociólogos de escrivaninha. Entretanto descrever um dos maiores ícones da psicologia científica da forma que fez, apenas me deixa temeroso. Em sua tamanha indignação, Constantino protesta sem lógica.

Certamente o autor não tem noção do trabalho deste grande homem que nos mostrou que os comportamentos são melhor emitidos através do Reforço Natural Positivo: um beijo, um abraço, um aperto de mão, um aceno de cabeça, um consentimento, um olhar...algo que transmita sentimentos, emoção, satisfação, acolhimento, apoio, aceitação.

Mas Constantino não está preocupado em tratar do assunto, pois não apresentou nenhuma proposta, apenas desabafou para atenuar sua indignação.

À propósito: quem, efetivamente, educa nossos filhos? Os pais? A igreja, a Escola, a Empregada?
E já que falamos nisso, o que é Educação? Alguém ai foi treinado com alguma técnica para modificação de comportamento em algum estágio de sua vida? Como, então, um pai que não foi educado nem educado a educar, deve educar?

Ao que me parece, a discussão deve ser maior que simplesmente escrever desabafos e acusações a homens que dedicaram sua vida a desvendar os mistérios do comportamento humano.

É isso, pai, beijos.

Luiz Nascimento disse...

Caro Rodrigo.
Devemos culpar Isaac Newton pela queda de aviões? Achei desrespeitosa a utilização da foto e comentário feito a Skinner como se fosse ele culpado por estudar o comportamento humano e... Bem.
Sendo o foco de teu texto, outro, não entendi a escolha ou o comentário. Se vc é contra Skiner, talvez não conheça o trabalho dele. Quanto a tal lei...se queremos mudar algo, comecemos com estudos e argumentos, não com preconceitos, a provável base dessa lei.

Anônimo disse...

No tempo q eu defendia uma revolução permanente e um certo PT (programa de transição) , dogmaticamente, confesso, só lia, o q chamava de pensadores de direita, dinamicamente, rapidamente, p/ imediatamente e, obviamente, superficialmente contestar revolucionariamente essa "gente" de direita. Óbvio, nada contestava, bastava emitir um chavão revolucionário, reduzindo todo argumento "direitista" a uma mera manifestação do pensamento "burguês".
Skinner fazia parte daquela "gente", nunca me dei ao trabalho de lê-lo. Não tinha lido e já não gostava. Afinal, p/ q ler? A corrente psicanalítica me bastava e era afinada c/ o homem pleno da
sociedade comunista.
Hoje, mais velho e tendo lido o q quando jovem tive preguiça de ler, reconheço q Skinner tem seu valor.
Mais até, acho q é mais humanista q a corrente austríaca da área.
Well, o negócio é o seguinte, acho q vc usou o método juvenil esquerdófilo, associou o lulismo ao pobre (no caso) Skinner, sem dizer onde estão as congruências entre a prática lulista e o pensamento behaviorista.
Desenhe, se for possível.
Respeitosamente, Maurício.

Luiz Carlos Nogueira disse...

Muito bem. Artigo bem colocado e muito oportuno. Ademais quem é esse presidente e seus asseclas para dar lição de educação? Por acaso essa gente do mensalão, do dinheiro na cueca e outras mazelas tem condições de falar em cuidados com a familia, com a moral, com a ética? Se as pessoas seguirem o mau exemplo dessa "petezada" isso aqui vai ficar tão insuportável de viver que nem o diabo aguentará.