segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O Combate ao Trabalho Infantil


Rodrigo Constantino

“Pais pobres, assim como pais ricos, em geral desejam o melhor para seus filhos; a pobreza é o que leva muitos deles, quando forçados a optar, a mandar os filhos para o trabalho e não para a escola.” (Jagdish Bhagwati)

A existência de milhões de crianças tendo que trabalhar para sobreviver, em pleno século XXI, é algo chocante para muitos, com razão. Crianças deveriam ter tempo livre para brincar e investir na sua formação. No entanto, esse é um tema que desperta muito calor, mas pouca luz. Por falta de conhecimento adequado, a maioria foca nos remédios errados, chegando até a atacar os certos. A globalização, por exemplo, é vista por muitos como um incentivo ao trabalho infantil, com a imagem de multinacionais contratando crianças para suas fábricas. Como de praxe, comparam uma realidade muitas vezes dura com um sonho utópico, e apresentam soluções que, no fundo, agravam a situação.

Em primeiro lugar, é importante fazer alguns comentários. Nem todo trabalho infantil deve ser condenado. Creio que ninguém defende a proibição da profissão de ator-mirim, por exemplo. Caso contrário, o astro de Esqueceram de Mim, Macaulay Culkin, não teria tido a chance de ficar rico, como tantos outros atores. Mas não é apenas isso. Mesmo profissões vistas como menos interessantes podem contribuir para a formação das crianças, algumas vezes bem mais do que a doutrinação ideológica de professores marxistas – infelizmente algo muito comum no Brasil. Não vamos esquecer que o Barão de Mauá, o homem mais rico que o país já teve em termos relativos, começou a trabalhar no comércio aos 9 anos de idade. Não resta dúvida de que isso fez mais por seu futuro do que aprender biologia. O revolucionário americano Thomas Paine é outro exemplo, tendo começado a trabalhar aos 13 anos de idade. Como estes, existem vários outros exemplos. Vários jogadores de futebol famosos focavam apenas no esporte desde cedo, como melhor alternativa para um futuro melhor. Sorte deles.

Mas creio que, de forma geral, o trabalho infantil é visto como algo indesejado, principalmente quando dificulta muito a educação das crianças. Mesmo assim, é importante deixar claro que o trabalho infantil não é algo novo, que vem se agravando. Pelo contrário: é uma realidade que acompanha a humanidade desde sempre, e que vem, somente num período mais recente, se reduzindo. Compreender as causas disso, portanto, é fundamental para atacar o problema, e deveria ser o foco de todos aqueles que realmente desejam por um fim na necessidade de se trabalhar enquanto criança. Infelizmente, muitos críticos do trabalho infantil preferem concentrar sua energia no que parece ser o “monopólio da virtude”, assumindo que a finalidade nobre – o término do trabalho infantil – pertence somente a eles. Os demais são vistos como insensíveis, que não ligam para as crianças, colocando o lucro acima da qualidade de vida delas.

Essas pessoas fogem do debate honesto sobre os melhores meios para resolver o problema. Preferem uma visão romântica, alegando que os capitalistas, defensores da revolução industrial, desejam o trabalho infantil, ignorando, assim, que foi justamente o capitalismo que possibilitou a redução drástica do problema. Aqueles que usam a situação precária – aos nossos olhos atuais – da época da revolução industrial, para associar capitalismo ao trabalho infantil, esquecem que antes dela a coisa era muito pior. Ou mesmo durante aquela época, basta comparar a situação na Inglaterra com o caos na Polônia, por exemplo. A premissa dessas pessoas parece ser a de que os pais não davam a mínima para seus próprios filhos. No fundo, é claro que colocar os filhos para trabalhar era uma necessidade, pois a alternativa era morrer de fome. A revolução industrial, ao contrário de inimiga das crianças, foi seu grande aliado. Até 1400, cerca de metade das crianças morria antes de completar 5 anos. O progresso capitalista, que seguiu seu curso, ainda é o melhor amigo das crianças, permitindo cada vez mais uma vida confortável e mais longa, sem a necessidade de trabalho numa idade mais jovem e sem tanto risco de morte prematura.
O professor da University of Columbia, Jagdish Bhagwati, escreveu no livro Em Defesa da Globalização: “A verdade é que a globalização – onde quer que se traduza em maior prosperidade coletiva e em redução da pobreza – tão-somente acelera a redução do trabalho infantil e estimula a matrícula no ensino elementar, gerando instrução, e, como defendo a partir da minha análise do milagre do Leste Asiático, a instrução, por sua vez, permite o crescimento rápido. Temos aqui, assim, um círculo virtuoso”. Devemos assumir, naturalmente, que os pais são, em geral, os mais interessados no futuro dos seus filhos. Parece ingenuidade demais achar que os burocratas do governo serão mais dedicados nessa tarefa que os próprios pais. Logo, parece evidente que os pais vão investir na educação dos filhos sempre que isso for possível e interessante. Se o valor presente da educação é baixo, porque não existem muitas oportunidades de emprego e o mais rentável é investir nos contatos com o governo, então a educação ficará em segundo plano. O problema é quando a educação não compensa muito. Como disse William Easterly, do Banco Mundial, em O Espetáculo do Crescimento, "criar pessoas com elevada qualificação em países onde a atividade mais rentável é pressionar o governo por favores não é uma fórmula de sucesso".
Como explica Bhagwati, “a simples proibição do uso de mão-de-obra infantil dificilmente erradicará o trabalho infantil, fazendo apenas com que os pais pobres mandem clandestinamente seus filhos trabalharem e os façam assumir ‘ocupações’ como a prostituição”. Quem ainda duvida disso, basta ver o que ocorre em Cuba. O “paraíso socialista”, mesmo com a ditadura repressora, é uma fábrica de prostituição infantil. Já os países mais capitalistas e liberais, com toda a ganância na busca pelo lucro, praticamente erradicou o trabalho infantil pesado.

O economista-chefe do Financial Times, Martin Wolf, foi na mesma linha em Why Globalization Works, lembrando que a proporção de crianças de 10 a 14 anos na força de trabalho caiu, segundo o Banco Mundial, de 23% nos países em desenvolvimento em 1980 para 12% em 2000. A queda nos países que abraçaram mais a globalização e fizeram reformas liberais foi mais expressiva. No Leste Asiático a queda foi de 26% para 8%. Na China, foi de 30% para 8%. Já na África Subsaariana a redução foi apenas de 35% para 29%. Como fica claro, o verdadeiro remédio para o mal do trabalho infantil é a globalização, o capitalismo, as reformas liberais. Wolf afirma: “Os pais não colocam seus filhos para trabalhar por maldade ou indiferença, mas somente por necessidade”. Logo, o crescimento econômico é o caminho para o combate ao trabalho infantil.

A redução de crianças trabalhando pesado não se deu por conta de fiscalização de governos, leis duras ou esmolas estatais, mas sim por causa do avanço econômico, fruto do capitalismo global. Aqueles que realmente ficam indignados com a imagem de uma criança trabalhando numa lavoura ou carvoaria, deveriam largar a retórica de lado e procurar entender o que de fato pode combater esse mal. Se fizerem isso com honestidade, irão abandonar o discurso anti-globalização, vão parar de condenar a ganância das empresas pelo lucro, e entenderão que o capitalismo liberal é justamente o único meio para atacar o problema. O resto é papo de quem gosta de posar de nobre, mas não liga muito para resultados concretos.

15 comentários:

Anônimo disse...

Dee D. Maukaw diz:

Isso que esses imaterialistas manés não entedem, só nós os Materialistas-Individualistas temos a fórmula para construir um universo perfeito.

Valeu Digão

Morgana disse...

Parece que o trabalho é uma praga que deve ser combatida e evitada no que fôr possível,até a idade adulta,se possível.Trabalhar é crime,ganhar dinheiro é pecado,o bom mesmo é viver às custas de um sempre alguém,sejam os pais,seja a sociedade,sejam os otários que trabalham desde cedo e sempre,para crescer e...pagar impostos!!!
Que vergonha,estamos criando um Brasil de fracos,covardes e tímidos.
Um Brasil que tem medo de trabalhar,ousar,ser independente e...livre!!!
Estamos criando o brasileiro robot,que não pensa fora dos estereótipos,que não se arrisca para crescer,que não cria nada de belo ou científico,que acredita que pode ser sustentado pelo Estado a vida toda,sem saber que nesta negociação ele já vendeu sua alma para a burocracia,caucionando para sempre a sua própria liberdade.
Crianças devem trabalhar sim,saber o quanto é bom ganhar dinheiro,ter vontade de ganhar sempre mais.
Isto é o que constrói a nossa pujança e a nossa liberdade.

Anônimo disse...

Magnífico!
...Grande Morgana!

"Que vergonha,estamos criando um Brasil de fracos,covardes e tímidos.
Um Brasil que tem medo de trabalhar,ousar,ser independente e...livre!!!
Estamos criando o brasileiro robot,que não pensa fora dos estereótipos,que não se arrisca para crescer,que não cria nada de belo ou científico,que acredita que pode ser sustentado pelo Estado a vida toda,sem saber que nesta negociação ele já vendeu sua alma para a burocracia,caucionando para sempre a sua própria liberdade."

Perfeita!

Vale realçar:
"Estamos criando o brasileiro robot,que não pensa fora dos estereótipos"

Sensacional!

Abração
C. Mouro

Anônimo disse...

Morgana,

Mande um filho pequeno seu para uma carvoaria!

Vc e o comentarista aí de cima não sabem de nada.

Anônimo disse...

Essas pessoas fogem do debate honesto sobre os melhores meios para resolver o problema. Preferem uma visão romântica, alegando que os capitalistas, defensores da revolução industrial, desejam o trabalho infantil, ignorando, assim, que foi justamente o capitalismo que possibilitou a redução drástica do problema. Aqueles que usam a situação precária – aos nossos olhos atuais – da época da revolução industrial, para associar capitalismo ao trabalho infantil, esquecem que antes dela a coisa era muito pior. Ou mesmo durante aquela época, basta comparar a situação na Inglaterra com o caos na Polônia, por exemplo. A premissa dessas pessoas parece ser a de que os pais não davam a mínima para seus próprios filhos. No fundo, é claro que colocar os filhos para trabalhar era uma necessidade, pois a alternativa era morrer de fome.


Conde-Fazendo o seguinte acréscimo: o trabalho infantil, além de ser anterior à Revolução Industrial, quando as camponesas levavam as crianças para trabalhar nas fábricas, nada mais faziam o que seus antepassados há pelo menos um milênio. Ou seja, o trabalho infantil é um costume herdado do campo e que foi usado nas cidades industriais inglesas e não seria de uma hora para outra que um costume tão arraigado poderia ser modificado. Por outro lado, é costume dos camponeses ter vários filhos, pq são mão de obra abundante para o arado no campo. Na revolução industrial, as famílias levavam seus filhos para aumentar os salários e rendimentos da casa. Cabe fazer um seguinte comentário aqui: quem aboliu o trabalho infantil insalubre no mundo capitalista foi a acumulação de capital e mesmo as leis anti-insalubridade criadas a partir de 1830, na Inglaterra, pressionadas pelas empresas maiores, que gerenciavam uma mão de obra mis qualificada. Na verdade, as empresas que usavam mais mão de obra infantil eram justamente as indústria de manufatura mais primitivas e artesanais e foram as leis inglesas de 1832 que começaram a regulamentar a relação de trabalho. Claro que ´so isso não seria possível. A acumulação de capital aumentou os rendimentos da população e os pais não precisaram mais levar seus filhos para trabalhar. Ou seja, foi uma transformação econômica benéfica e uma mudança legal coerente, que fizeram do trabalho insalubre infantil algo reprovável. Até que enfim Constantino escreveu um texto decente. Meus parabéns!

Anônimo disse...

Como se algum de vocês tivesse que trabalhar na infância. É muito fácil dar opiniões liberais sobre o trabalho infantil quando se foi criado com leite com pêra e pão com mortadela.

Rodrigo Constantino disse...

Anônimo, eis o ponto! O capitalismo é que permite a tantas crianças ser criadas com "leite com pêra e pão com mortadela". Sem o capitalismo liberal, TODAS as crianças estariam na situação de miséria, como era ANTES da revolução capitalista.

Rodrigo

ZEPOVO disse...

O trabalho infantil não é coisa ruim. A exploração sim!
Recente proibiram um bando de crianças de catar sobras no lixão. Atividade que seria suficiente para alguém dizer: Parem tudo! Vamos começar a civilização de novo que está tudo errado.
O problema é que não ofereceram nada para as crianças expulsas do lixão, agora elas passam fome e roubam para viver, ficam ociosas prontas para ouvir o primeiro capeta que baixar perto!
Criança precisa trabalhar desde cedo, em serviços leves e como aprendizes e sem largar estudos.
Mas reconheço que do jeito que a sociedade está organizada, as famílias desagregadas e a impossibilidade do Estado, as coisas só vão piorar para as crianças pobres, e muito!

Anônimo disse...

Não gostei muito deste texto do Constantino. Me parece claro que o processo de globalização impulsiona sim o trabalho infantil, não por ser em sua essência "capitalista selvagem", como querem acreditar alguns cabeções comunistas, mas sim devido à própria heterogeneidade entre nações que praticam comércio entre si.

PS-> É um saco este sistema de login do Google Blogger hein? Até desanima, melhor marcar anônimo logo e pronto.

Até agora não vi nenhuma medida por parte do Governo brasileiro no sentido de evitar a entrada de produtos oriundos de nações recém integradas e que produzem artefatos de péssima qualidade lançando mão de trabalho infantil e até mesmo escravo. No caso do Brasil, a ânsia em absorver o lixo chinês tinha explicação política, pois se esperava que a China votasse no Brasil para representante na Comissão de Segurança da ONU, o que sequer aconteceu.

Na prática, há um nítido sobrepujamento dos valores dinheiristas sobre os morais: primeiro se compra produtos baratos porque isso interessa, e depois vamos ver qual o impacto disso nos países produtores, estabelecer alguns critérios para impedir trabalho infantil e escravo através de normas maqueadas e fica tudo bem.

Pena que aí o prejuízo social já estará feito. Crianças sem infância, frustradas e futuros marginais que se voltarão contra os mesmos que incentivaram essa prática. É este tipo de círculo vicioso que as pessoas preferem não ver.

Rodrigo Constantino disse...

"Me parece claro que o processo de globalização impulsiona sim o trabalho infantil, não por ser em sua essência "capitalista selvagem", como querem acreditar alguns cabeções comunistas, mas sim devido à própria heterogeneidade entre nações que praticam comércio entre si."

Como assim? Se uma multinacional emprega crianças, é porque elas não tem ALTERNATIVA! Se as multinacionais saírem de lá, desses países pobres, essas crianças estarão numa situação bem pior!

Rodrigo

Anônimo disse...

Não me refiro à presença de multinacionais ou de quaisquer empresas mas sim ao comércio internacional, onde se importam produtos cuja natureza da produção é obscura ou mesmo desconhecida.

As multinacionais mantém a política de estabelecer as mesmas políticas trabalhistas da sede, independente de onde estejam instaladas e, neste sentido, sua ausência seria de fato ainda pior.

Anônimo disse...

Anônimo anterior:

Você, usando da sua liberdade de consumidor, pode exigir transparência no sistema de produção dos produtos que você compra.

A Apple é um bom exemplo disso. Praticamente toda a produção deles tá na China. Entretanto, devido a pressão dos consumidores, adotaram regras bem rígidas quanto ao ambiente de trabalho dos chineses. Na página deles tem detalhes.

É claro que um o iPod custa R$ 200,00 enquanto o genérico EXATAMENTE igual custa R$ 50,00...

Mas enfim, alguém tem que pagar a conta, não?

http://www.apple.com/hotnews/ipodreport/

PS: pra quem não quiser logar e não quiser postar como anônimo, é só marcar a opção "Name/URL". Daí digita só o nome =P

Fênix Felipe disse...

Muito bom o artigo


No livro “o mercado da fome” falasse que mulheres que passam fome e sofrem, são mais férteis. E com a mentalidade de que fazendo mais filhos ajudaram na velhice. pela necessidade que os obriga
Alem de comunistas e ecologistas e simpatizantes que idealizam nas escolas utopias, como o encontro do Deus estado, com inúmeros projetos sociais que visam o aumento dos impostos impedindo desenvolvimento econômico.
Encontram um prato cheio pra si promover (socialistas) com a mentalidade coletivista, em pratica no norte e nordeste do país

Anônimo disse...

Zepovo resumiu tudo:
"O trabalho infantil não é coisa ruim. A exploração sim!"

A outra parte anônima resume o pensamento rancoroso da esquerda que nunca deu certo e hoje se alimenta de inveja:
"Como se algum de vocês tivesse que trabalhar na infância. É muito fácil dar opiniões liberais sobre o trabalho infantil quando se foi criado com leite com pêra e pão com mortadela."

É típico: os errados para eles sempre são os pressupostos burgueses (ô palavrinha distorcida) que comentem o crime de ter ganho algum dinheiro e usá-lo em benefício próprio.

Nem raciocinam de tão cegos que ficaram pela subnutrição intelectual que lhes impõe o pensamento socialista.

Anônimo disse...

Constantino, quando comecei a trabalhar, foi numa olaria, uma fábrica de potes e vasos de cerâmica. Tinha 12 anos e nunca soube que aquilo era algo prejudicial às crianças. Do que me lembro muito bem é que era preciso ser muito safado, sem-vergonha, vagabundo e outros mimos todos aqueles que não tivesse um ofício, por humilde que fosse. Nunca fui explorado, mesmo porque tinha meu próprio dinheirinho e desenvolvi meu pensamento de independência e tinha o maior orgulho, filho único, de levar à minha mãe, uma pobre empregada doméstica, aquele dinheirinho que tanto nos ajudava a melhorar nosso padrão de vida. Desde pequeno e bem novo, sempre tive uma ocupação. Se meu rendimento escolar era pouco, não foi por excesso de trabalho nem por ser desviado dos bancos escolares para ser explorado pelos porcos capitalistas. Acontece que eu era surdo de nascença (50% e mesmo assim encontrava pessoas que me abriam espaço para me realizar como profissional. Durante toda a minha vida trabalhei e disso me orgulho, não me ensinaram a ser dependente de um Estado magnânimo que acabaria por controlar até quantas vezes eu poderia defecar.
No entanto, vivemos hoje sob o primado do politicamente correto que nada mais é do que um eufemismo para fabricar parasitas, como aliás o são todos esses que hoje defendem que criança não deve trabalhar (claro, todos os viciados em droga têm por missão converter os seus semelhantes para as delícias do baseado, assim como os parasitas da sociedade - por coincidência em sua maioria socialistas e comunistas - em parasitas como eles próprios e eternamente dependentes de um Estado hegemônico.
Vivemos hoje sob o primado da estupidificação do homem por ideologias que paralizam o senso comum.
Claro, Sr. Constantino, que por coincidência esses indivíduos inimigos do trabalho infantil são igualmente inimigos dos Estados Unidos, país em que as crianças desde cedo desenvolvem instinto para trabalhar e produzir, fazendo daquele país a potência econômica que é hoje.
Enquanto isso, neste país de petralhas e puxa-sacos dos tais, o trabalho é abominado e todo aquele que OUSE dar emprego é punido com pesados impostos a todo pretexto, impostos esses que vão sustentar uma máquina pesada, lerda, deficiente e ineficiente, porque feita para sustentar vagabundos e parasitas, a começar pelo seu atual presidente.
O meu linguajar é destituído de sutilezas e tecnicalidades, mas possivelmente esteja traduzindo o que especialistas em marxismo e parasitologia expressam com um linguajar mais rebuscado.
Eu digo, encerrando o texto - vão trabalhar, vagabundos, e deixem o país crescer, que trabalho infantil em si mesmo não é degradante.
Degradante é viver às custas dos outros como vocês aí no PT fazem diuturnamente e agora querendo se eternizar no poder.

Zé Buscapé