Rodrigo Constantino
O coletivismo reinante no país tem feito com que até os filhos sejam cada vez mais “propriedade” do Estado. Os “engenheiros sociais” se arrogam a sabedoria de qual a forma “correta” para educar os filhos, e tentam impor isto por meio do governo. São filhotes de Rousseau, que “ensinou” ao mundo como as crianças deveriam ser cuidadas pelo Estado, após ter abandonado todos os seus filhos. Algumas pessoas parecem projetar no Estado o pai “perfeito” que não tiveram, pois não existe. O Estado é o deus laico da modernidade.
Dois casos recentes despertam preocupação quanto aos rumos deste coletivismo autoritário. No primeiro deles, A Justiça de Timóteo, em Minas Gerais, condenou em primeira instância o casal Cleber e Bernadeth Nunes por “abandono intelectual” dos dois filhos. O terrível “crime” do casal foi ter educado seus filhos em casa, após terem retirado os adolescentes da escola. O “homeschooling”, ou ensino domiciliar, conta com mais de um milhão de adeptos nos Estados Unidos. Não é para menos: a péssima qualidade das escolas, principalmente as públicas, assusta qualquer um mesmo. Entre a doutrinação ideológica das escolas públicas, e o ensino caseiro, a escolha da segunda alternativa tende a aumentar a cada ano.
No segundo caso, um juiz de Jundiaí, após receber uma denúncia, simplesmente ordenou que uma criança de um ano fosse retirada de sua mãe à força, pois ela estaria usando a filha para pedir esmolas. A mãe, uma cigana, alega que ganha a vida “lendo mãos”. Não vem ao caso julgar aqui o estilo de vida dos ciganos. Cada um com suas crenças. Mas quem deu o direito de o governo, sem mais nem menos, tomar um filho de uma mãe desta forma? As imagens são chocantes, por sua truculência e pelo desespero de mãe e filha.
A guarda que arrancou a criança, uma avó de três netos, afirmou que estava apenas cumprindo uma ordem judicial. De fato. Mas eis talvez o que Hannah Arendt quisesse dizer com o termo “banalidade do mal”, ao constatar que um burocrata nazista pensava estar somente cumprindo ordens. Será que perdemos a capacidade de questionar as ordens e as leis? Será que somos seres autômatos, fugindo da responsabilidade de julgamento pessoal?
Thomas Jefferson disse que, quando uma lei é injusta, temos o dever de descumpri-la. Sem dúvida isso abre uma complexa questão: como saber? Se cada um começar a julgar por conta própria qualquer lei, o Estado de Direito, fundamental para se preservar a liberdade, estará condenado. Mas o alerta é válido para mostrar o outro lado: seguir cegamente qualquer ordem apenas porque veio de um juiz pode ser a cumplicidade, ainda que por passividade, num ato cruel. E onde fica a consciência da pessoa que retira na marra um filho de sua mãe, porque estava “apenas seguindo ordens”?
Por fim, outra coisa que choca nisso tudo é a hipocrisia dos “filhotes de Rousseau”. Ora, se há somente uma forma “correta” de educar os filhos, e nós estamos sujeitos ao critério estipulado pelo governo, por que isso não é válido para todos? Afinal, os índios são ainda brasileiros, até onde sei. Mas em algumas comunidades indígenas, até mesmo a nefasta prática de infanticídio – isto sim, um crime perverso – ainda ocorre. Só que os “bons selvagens” são inimputáveis segundo os herdeiros de Rousseau. Pega mal para a turma que acredita na bondade natural corrompida pela sociedade (capitalista?), enfrentar a realidade indígena como ela é. Por isso os mitos precisam sobreviver aos fatos! E assim o Estado, que vai cuidar dos nossos filhos, não se mete com os filhos dos índios – nem mesmo para impedir o assassinato!
Esparta era uma sociedade coletivista também, militarizada, que tratava as crianças como propriedade do Estado. Mais recentemente, a China de Mao Tse Tung fez experimentos coletivistas com as crianças, seguindo as lições de Skinner sobre como educar as crianças, sem os “vícios” familiares. Nem preciso dizer quais foram os resultados destas experiências. Com todos os seus defeitos, e sendo obrigado a tolerar métodos altamente questionáveis, ainda penso que cada família deve ter o máximo de liberdade possível para educar seus filhos. Os verdadeiros excessos, como a violência, ou o total descaso, podem ser combatidos pela sociedade. Mas há um grande abismo entre isso e a crença de que cada etapa da educação dos filhos deve ser monitorada e controlada pelo governo. Afinal de contas, os filhos são de quem: dos seus pais ou do Estado?
19 comentários:
Rodrigo
Realmente as imagens na televisão são não só chocantes mas também revoltantes.
A truculência da policial retirando a criança que se esvaia em lágrimas do colo da mãe é de partir o coração.
Desde quando o estado tem esse direito?
Quem disse que um juiz ou juiza pode decidir sem mais nem menos o que é bom para a criança?
Esse casal de MG deu muita sorte! Pelo mesmo motivo, uma família de alemaes conseguiu asilo político nos EUA, pois na Alemanha desde Hitler é proibido fazer homeschooling também. Agora essa família de MG só tem que conseguir pisar nos EUA que certamente ganharao asilo.
http://www.guardian.co.uk/world/2010/jan/27/german-home-schooling-family-asylum
'a China de Mao Tse Tung fez experimentos coletivistas com as crianças, seguindo as lições de Skinner sobre como educar as crianças, sem os “vícios” familiares.'
Qual a fonte disso?
Se não me falha a memória, foi em Tábula Rasa, de Steven Pinker, que li sobre estas experiências com base no pensamento de Skinner: bandejões comunitários para "educar" as crianças como cães de Pavlov, sem os conceitos "ultrapassados" de família, posse, propriedade (meu filho). Os kibbutzin israelenses também adotaram coisa semelhante, e foi um verdadeiro caos. O Admirável Mundo Novo, de Huxley, bate bonito nessa idéia.
Achei o trecho:
"B.F. Skinner, sempre maoísta, escreveu na década de 1970 que as pessoas deveriam ser recompensadas por comer em grandes refeitórios comunitários em vez de comer em casa com a família, pois panelas grandes têm uma razão menor entre área da superfície e volume do que as penelas menores e, portanto, são mais eficientes no uso de energia. A lógica é impecável, mas essa mentalidade colidiu muitas vezes com a natureza humana no século XX - pavorosamente nas coletivizações forçadas na União Soviética e na China, e benignamente nos kibutzim israelenses, que logo abandonaram sua política de criar as crianças separadas dos pais." (p. 337)
Não é bem o que eu disse de memória, mas a idéia é essa: coletivização das crianças.
Complicado isso. A questão aí é que a criança é um cidadão indefeso. Se um pai decide prejudicar um filho, colocando-o em situação de risco, deve o estado intervir ou não? No caso do homescholing não há risco, apenas uma opção familiar que deve ser respeitada. Já no caso da cigana ou, por exemplo, nos casos onde os pais tiram os filhos da escola para trabalhar eu fico na dúvida. Leiam o meu blog: http://www.opoderprimario.com.br
Normalmente as opiniões mais "em cima do muro" é de quem não tem filhos. Eu que sou pai, defenderei até o fim o direito dos país de decidir sobre os filhos. Minha mãe costumava dizer que o Juiz ou Policial "não pariu, acordou de madrugada, perdeu noites de sono, abriu mão de muitas coisas, e fez sacrifícios pela criança". Só um pai e uma mãe sabem de verdade o que é ter um filho e ser responsável por ele. O caso da cigana é clássico de uma sociedade onde os mais "iguais" decidem pelos menos "iguais" e usam a violência do estado pra isso! Existe uma outro lado? Sempre existiu e vai existir pais violentos, e nestas situações não interessa condição do agressor, se é pai, mãe , tio, avô, ou desconhecido...a agressão, seja em idoso, adulto, adolescente ou criança tem rejeição natural, afinal nenhum de nós quer ser acredido. Mas vemos claramente que os exemplos citados não se enquadram em violência praticada pelos pais, mas estão sendo punidos por exercer o seu direito de ser livre acerca do modo de vida de seus filhos!
Chega a ser ridículo... nós é que deveriamos estar processando o governo, por Abandono Intelectual, físico, cultural, ético, moral, material.... SÉRGIO, o problema é que no Brasil a educação em casa não é legalizada, culturinha dos estado-dependentes. Atraso puro e simples. Nos EUA como em qq país tal crime também está prescrito, mas basta provar que a guriada está sendo alfabetizada, no caso do casal brasileiro nem ambos os guris conseguindo aprovação com excelente colocação em direito adiantou. Patético.
É triste mas é verdade,n sei se é o caso dessa cigana mas tem muita criatura sem noção que faz filho sem poder criar só pra pedir esmolas, tem outros que pedem os filhos 'emprestados' pra pedir esmola na rua e outros ainda que fazem por causa da merreca do bolsa família
E aí, no rio por ex as favelas crescem 2x mais que a cidade.Surpreso?
Tô falando, a única saída pro brasil é o aeroporto.
O Estado predominante nestas bandas é de "mal-estar social", onipresente, incrustado de interesses obscuros e amarrado por forças corporativas geradas no próprio interior pela burrocracia que diariamente nos propõe "soluções" que são, na verdade, aprimoramentos do atraso.
Nossa política se tornou uma atividade de criminosos que não estão preocupados com desenvolvimento humano. A meta única, vou cair num clichê mas é isto mesmo: criar dificuldade pra vender facilidade. Ter a qq custo estratagemas que interfiram no cotidiano de cada um dando uma desculpa para seu posterior requerimento. O nível das críticas neste blog e as indagações estão acima do nível da troupe de vermes partidários que freqüenta os debates que eu vejo. Não pense que esta rataiada tucano-petista que anda por ai se ofendendo mutuamente vá se sensibilizar pelo teor humano do teu grito, Rodrigo. Não pense. Aquilo é o depósito da insanidade travestida de eleitor. Espia o nível desse meu professor: http://www.youtube.com/watch?v=9MStCDEx8VQ É o lixo ideológico. É o subdesenvolvimento alfabetizado. Não tivesse matérias na manga a validar teria de largar o curso porque fui rodado pelo sujeito ai, lá na primeira fase, que posa de doutrinador e se atravessa no caminho de bons alunos por mera ideologia.
A grande causa política “delles” é combater o que está no poder com vistas a se colocar lá e fazer o mesmo. Mais esbulho. Mais estado, mais poder. Realmente..“Quem dá o direito a alguém tomar o filho de uma mãe?”. “Porque é um ‘crime’ um casal ter educado seus filhos em casa invés de uma escola do estado?” Acrescento: que moral uma entidade ladra, obscena, que só é a maior casta de corruptos, traficantes e parasitas da História Ocidental, antro de vagabundagem, malversação e mentiras tem para dar pito na vida privada do cidadão?
Pior saber que contam com aval de boa parte do povo que, se lambuzando agora com cartão de crédito - eis a felicidade social - quer mais do mesmo, segundo dizem as pesquisas de aprovação do PT. Nósh temo phudido. Vissi? Ói ói ói.
Este é o Estado truculento colocando as garras de fora. O Estado que foi criado para nos servir, acaba nos dominando.
fejuncor, fiz uma prova de um concurso qualquer uns anos atrás nos prédios da economia da UFSC... incrível a quantidade de cartazes em TODOS os corredores com chavões bolivarianos e bobagens do tipo. O que vocês aprendem nesta piada de universidade? Como você suporta ouvir estas cretinices vindo dos próprios professores?
Nada é pior que terminar uma coisa que vc n deveria nem ter começado
Tenho trabalhado tanto, que me alienei um pouco das coisas que andam acontecendo ...
Hoje é que vi essa reportagem ... é incrível perceber que cada vez mais não haja cortinas de fumaça quando o objetivo é abusar do poder, com justificativas pífias de proteção a criança.
Será que aquela senhorita que deu entrevista, alegando que "não havia outra forma" de resolver o caso, senão arrancar o filho dos braços da mãe, conhece realmente as leis?
Será que ela conhece alguma coisa chamada de Conselho Tutelar?
Muito antes de terem tomado essa atitude autoritária e desmedida, segue como papel da Prefeitura, enviar um Conselho Tutelar para resolução deste problema ...
Mas isso só me faz recordar de um trecho de A República de Platão (nem sei se já postei isso aqui alguma vez, mas poderia ler e reler quantas vezes fossem necessárias, porque infelizmente já não há limites que separem Justiça de Injustiça):
"Trata-se da tirania, que arrebata os bens alheios pela fraude e pela violência, quer sejam sagrados ou profanos, particulares ou públicos, e isso não são poucos, mas de uma só vez. Se alguém for visto a cometer qualquer destas injustiças de per si, é castigado e recebe as maiores injúrias. Efetivamente, a quem comete qualquer destes malefícios isoladamente, chama-se sacrílego, traficante de escravos, gatuno, espoliador, ladrão. Mas se um homem, além de se apropriar dos bens dos cidadãos, faz deles escravos e os torna seus servos, em vez destes epítetos injuriosos, é qualificado de feliz e bem-aventurado, não só pelos seus concidadãos, mas por todos os demais que souberam que ele cometeu essa injustiça completa. É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la. Assim, Sócrates, a injustiça, quando chega a um certo ponto, é mais potente, mais livre e mais despótica do que a justiça, e, como eu dizia a princípio, a vantagem do mais forte é a justiça, ao passo que a injustiça é qualquer coisa de útil a uma pessoa, e de vantajoso." (A República. Platão - 343a-e)
Influência do IELA cujo presidente é este senhor que mencionei, Collovini. Estou no meio do curso ainda não está escape transferir pra FGV.
É meu caro Rodrigo,
Vc falou sobre a "tática do avestruz". Eu digo que nós brasileiros ainda não acordamos p/ o estado-de-coisas que vem se formando ao longo dos anos e que só confirma o avanço REVOLUCIONÁRIO baseado na lenta e sutil estratégia gramsciana (coito c/ KY e camisinha). Estamos é presos na gaiola e usando a "tática do PIU-PIU" (será que eu vi um PTzinho destruindo o País??... Eu acho que eu vi um PTzinho destruindo o Pais... É, parece mesmo um PTzinho destruindo o País!). Não deixa de ser um "avanço".
Rodrigo, gostaria de sugerir assunto para um post seu. Ontem, liguei para uma drogaria para encomendar dois remédios controlados, que preciso tomar diariamente.
Estou acostumado a comprar remédios por telefone, mesmo porque os dois medicamentos em questão são dificílimos de se encontrar em farmácias de rua.
Fazia-o mesmo sendo um procedimento burocrático (o entregador primeiro buscava a receita, então a levava à central de entregas, onde a receita era "conferida" por um farmacêutico devidamente registrado em seu conselho profissional, e só depois voltava à minha casa para entregar o remédio).
Pois bem: ontem a atendente da drogaria me disse que, desde 18 de fevereiro, está proibida pela ANVISA a venda de remédios controlados por telefone!
Resultado: fui obrigado a pegar um táxi, à noite, para comprar os medicamentos numa farmácia distante 50 minutos de mim! Era a única farmácia de rua que tinha os tais remédios!
Pois bem, e quanto àquelas pessoas idosas, doentes ou deficientes físicas? Imagine, Rodrigo, o transtorno na vida dessa gente que o governo acabou de criar? Como uma senhora de 80 anos, por exemplo, vai ser capaz de se locomover pelas ruas até encontrar uma drogaria que venda os remédios utilizados por ela contra seus problemas médicos???
Eu não aguento mais, Rodrigo. Eu não aguento mais!!!!!
E, uma vez que esse governo petista é o mesmo que defende a descriminação da maconha, não se trata sequer de um autoritarismo coerente a atitude da ANVISA. É HIPOCRISIA MESMO!
Amanhã, vou precisar de prescrição para comprar um Tylenol, ao mesmo tempo em que comprarei um baseado na banca de jornal da esquina.
Abração, Rodrigo... E meus parabéns pela sua luta diária e incansável contra os desmandos estatais.
Rodrigo,
Com toda a revolta q dá a truculência e a violência da ação, ai cai na pergunta: SERÁ Q OS PAIS PODEM FAZER O Q QUISER COM OS FILHOS?(mil perdões pelo caps, queria tão somente destacar a pergunta) Pois se o estado não pode fazer o q quiser com os pais e os seus filhos, os pais tb não podem fazer o q quiser com eles(se com essa jurisdição toda acerca deste assunto já acontecem abusos e exploração contra crianças, imagina só se tais leis não existissem... É a vida, tem coisa q realmente não dá p/ deixar passar sem uma regulação, afinal de contas, vivemos em sociedade e deve-se ter regras a serem respeitadas) . E p/ casos de maus tratos e exploração, existe a LEI q coíbe e pune estes tipos de torpezas contra as crianças, visando o próprio bem estar delas, nem q, p/ isso, tenham q ser retiradas de seus pais agressores e abusadores(sim, e além da exploração de mendicância, existem pais q exploram os próprios filhos sexualmente, entregando-os p/ a prostituição, os q obrigam as crianças a trabalhar p/ sustentá-los e pedir esmola na rua, sob ameaça de agressões e mais uma infinidade de iniquidades q a mente humana doentia é capaz de perpetrar. O Estado tá aí p/ coibir essas e quaisquer outras formas de violência, inclusive dentro de casa).
E se ao invés de uma mãe q usa a filha p/ pedir esmola fosse um "pai" q abusa das crianças sexualmente? ou ainda, q usa da mão de obra dos pequenos p/ sustentar seus vícios?(aqui em SSA tá CHEEEIO de gente assim, ainda mais com o crack tomando conta das ruas do centro da cidade...) ou ainda, q espanca os próprios filhos diariamente(esteja ele(a) bêbado(a)/drogada(a) ou não)?Como ficaria? O q o Estado deveria fazer? Deixar como está, pq, afinal de contas, os pais é q devem decidir o q é melhor p/ seus filhos? Ou realizar medidas q coíbam este tipo de violência? Perguntas q não querem calar.
Não é pq as violências e outras atrocidades ocorrem no lar q elas devem ser tratadas diferentemente do q qdo ocorrem nas ruas. Violência é violência, e é papel do estado coibí-la, esteja esta violência acontecendo aonde estiver.
Peterson,
"Eu que sou pai, defenderei até o fim o direito dos país de decidir sobre os filhos"
*
Em q sentido? Olha q esta frase dá margens a diversas interpretações, podendo justificar desde a escolha do colégio das crianças ou ainda, os lugares aonde os rebentos vão até mesmo a OPRESSÃO pura e simples de um pai/mãe contra seus próprios filhos, como por ex, justificar q os pais escolham a dedo profissão do filho, o namorado(a)/cônjuge do filho, os amigos do filho(bem relativo isso tb) e por aí vai.
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