sexta-feira, novembro 27, 2009

A Bolha na China

Vejam nessa reportagem a cidade fantasma na China. Os incentivos distorcidos do sistema, que depende das decisões de burocratas e políticos cuja meta é apenas crescimento do PIB, acabam gerando esse tipo de absurdo. Uma cidade nova e fantasma, num país com mais de um bilhão de habitantes, a maioria gente pobre que ainda vive no meio rural. A obsessão pelo crescimento do PIB, uma invenção keynesiana que não capta corretamente a qualidade da economia (gasto do governo é positivo para o PIB!), tem produzido o que os austríacos chamam de "malinvestments". Até quando a bolha chinesa aguenta? Eis a questão...

10 comentários:

MARCELO WERLANG DE ASSIS disse...

Esses comunistas de Dubai e da China são mesmo uns safados.
CADEIRA ELÉTRICA neles!

fejuncor disse...

A dúvida, sempre, é: como esvaziar uma bolha sem atrapalhar (a evolução, no caso da China, ou a recuperação no caso dos EUA) da economia?

MARCELO WERLANG DE ASSIS disse...

Fejuncor,

Não há como. Ou ela estoura rápido e a crise também passa ligeiro, ou ela estoura depois com maior intensidade, trazendo uma crise pior.
As bolhas sempre estourarão. E sempre trarão prejuízos à economia, ainda que tragam algumas pequenas mudanças positivas.

Abraço!!!

Aprendiz disse...

A grande questão é como evitar a formação de bolhas. Pelo que entendo como leigo, bolhas são núcleos de investimento ruim dentro do mercado.

Numa economia totalmente socialista todos os investimentos e preços são determinados diretamente pelos burocratas. Nesse caso, não há bolhas, o investimento mal feito (e por consequencia, o desabastecimento) é a regra.

Numa economia muito liberal, como não existe mais, as bolhas poderiam existir, mas seriam menores. Não haveria esforço do governo para evitar que estourassem, de modo que elas durariam muito mentos tempo.

Parece que grandes bolhas são um problema em economias de mistas (virtualmente todas as economias do mundo de hoje). Há um mercado semi-livre e há também um governo com interesses em gerar e protejer bolhas.

Mas, apesar de quase todas as economias do mundo serem mistas (meio capitalistas, meio socialistas), parece que as bolhas não acontecem igualmente em todos os países. Parecem ocorrer mais facilmente em países em crescimento mais rápido ou que precisem atrair muito investidores.

O ponto mais relevante parece ser que os governos sabem das bolhas e até as estimulam. Vários anos atrás Paul Krugmam falava abertamente das vantagens de estimular uma bolha no setor imobiliaria, e parece que ele expressava o pensamento de muita gente. Sabia-se o tempo todo que o crescimento imobiliario era bastante artificial e forçado, e o então presidente do FED falou mais de uma vez dessa bolha. Mas como impedi-la se os políticos (particularmente do Partido Democrata) achavam-na vantajosa?

Seja nos EUA, Dubai ou China, parece que as bolhas vão continuar existindo enquanto os governantes acharem que podem ganhar vantagens com elas.

Você falou sobre uma coisa importantíssima, a fixação dos em dos ecnomistas em ficções matemáticas que podem revelar-se enganadoras. Não estaria na hora dos investidores concentrarem-se em informações mais úteis? Parece ser impossivel os investidores conhecerem a fundo a economia de todos os países. Eles olham os "grandes números", que não são tão reveladores assim, e decidem com base neles. Em tempos passados, quando a economia era menos globalizada, cada um investia principalmente em seu próprio país, e principalmente nos negócios que conhecia melhor. Não seria o caso deles especializarem-se? Conhecer a fundo a economi de um país para então decidir se investe nele e em que setores?

André Barros Leal disse...

é incrível que todos ainda continuem acreditando em falacias como PIB. pelo menos da forma que é calculado. o governo americano gasta bilhoes de dolares em tanques Abrahams que consomem 4 galoes de combustivel para percorrer uma milha e isso é crescimento economico??

máquinas que custam fortunas e nao geram absolutamente nada. e isso, um absurdo na mente de qualquer investidor é ponto positivo nas contas governamentais.

MARCELO WERLANG DE ASSIS disse...

É o Bem Comum em ação!

Anônimo disse...

Caro Andre Barros,
Por favor use outros exemplos mas nao coloque em questao os equipamentos militares e mesmo os militares.
Pois o Abraham Tank e' o melhor war tank do mundo apesar de ser o que chamamos de "Gas Hog"(beberao).
Nesse mundo fisico se voce quer a paz preparece para a guerra.
Use outros exemplos.
Rus
US ARMY

Everardo disse...

Brasilian US Army, você poderia ao menos dizer que uma máquina de matar humanos conta coma a admiração de um mercenário do império. Mas, retire a foto do halterofilista da Michelin, que ela é ridícula para quem pensa em fazer guerra. Aquilo é um exercício narcisista, que nega a masculinidade de quem dela se arroga (e da qual desconfiamos).

Anônimo disse...

Poxa desculpa feri o seu orgulho terceiro mundista ...desculpa arrotar arogancia imperialista...
foi mal mesmo...

Rus

Everardo disse...

Brazilian US, quem é potência e império são os EUA, não é você. Sei que você busca ser reconhecido como "potência", mas isso é sintoma de quem sofre do contrário. Não seja tolo. Mercenários sempre existiram e muitos viravam comida de leões. Não são protagonistas da história, são buchas de canhão, os bobos. Não são educados, nem instruídos, nem formados, nem, sequer, adestrados. São AMESTRADOS. Se você gosta de lustrar as botas do general ou de cortar a grama do quartel, isso é um problema seu.