Rodrigo Constantino, O Globo
No discurso de agradecimento pelo prêmio de “estadista global” do Fórum Econômico Mundial, o presidente Lula, num arroubo de megalomania, disse que “é hora de reinventar o mundo e suas instituições". Segundo seu diagnóstico, a crise atual é resultado de falhas do capitalismo, e não do excesso de intervenção estatal na economia, como a pressão do governo americano para que o crédito imobiliário chegasse aos mais pobres, ou a manipulação da taxa de juros pelo banco central americano. Partindo desta falsa premissa, o presidente pretende recriar o capitalismo – como se ele tivesse sido fruto da invenção de alguns poucos.
Desde 1776, com Adam Smith, sabemos que as grandes vantagens do laissez-faire ocorrem quando cada indivíduo foca nos seus próprios interesses e investe em suas habilidades específicas. Eles são guiados por uma “mão invisível” que promove um resultado favorável a todos, independentemente de intenções iniciais. “Não é da benevolência do açougueiro que esperamos nosso jantar, mas de sua preocupação com seu próprio interesse”, explica Smith.
A criação de um simples lápis só foi possível por esta divisão de trabalho. Pode parecer estranho, mas ninguém saberia fazer sozinho um lápis. Ele foi o resultado de milhões de trocas entre indivíduos. A extração da grafite, o metal, a borracha, as máquinas usadas para todas essas etapas, enfim, o processo produtivo que permite a fabricação do lápis é mais complexo do que podemos imaginar. E, talvez o mais importante, nenhum planejador central decidiu que algo útil como o lápis deveria ser inventado. Ele simplesmente foi.
O prêmio Nobel de economia, Hayek, utilizava o termo “ordem espontânea” para sintetizar o modelo capitalista. Ele compreendia que o conhecimento necessário para o avanço da civilização se encontra disperso entre toda a sociedade. Além disso, o conhecimento atual não é capaz de antever as mudanças no futuro. Para Hayek, “a maior parte das vantagens da vida social, especialmente em suas formas mais avançadas que chamamos ‘civilização’, depende do fato de que o indivíduo se beneficia de maior conhecimento do que ele está ciente”. O grande equívoco dos intervencionistas foi justamente o que Hayek chamou de “arrogância fatal”, a crença de que algumas pessoas podem desenhar, de cima para baixo, uma nova sociedade mais eficiente.
Um bom exemplo para ilustrar isso é a língua de um povo. Muitos pensavam que a língua tinha sido “inventada”, criada deliberadamente por alguns com este fim. Aceitar que coisas tão úteis como a língua possam ser fruto de uma ordem espontânea exige reflexão e humildade. Tais instituições, ou, como preferia Hayek, formações, foram sendo moldadas ao longo dos séculos. Apareceram por meio das ações de diferentes indivíduos, sem que cada um deles tivesse noção exata do que estava ajudando a construir. Quando um “gênio” resolveu oferecer ao mundo uma nova língua mais racional, fracassou: hoje, praticamente ninguém conhece o Esperanto.
A pretensão do presidente Lula de “reinventar o mundo” nada mais é do que a repetição desta perigosa arrogância. O liberal, ao contrário do intervencionista, é humilde, reconhece que a sociedade é bastante complexa, e defende um processo incessante de tentativa e erro sob a livre concorrência. Ele sabe que as imperfeições do livre mercado costumam ser agravadas com a intervenção estatal, realizada por humanos também imperfeitos. A alternativa ao liberalismo é o autoritarismo de arrogantes que tentam impor sua limitada visão de mundo.
240 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 240 de 240Vc tem algo contra o inglês?
Eu apenas constatei alguns fatos: o inglês, sem uma elite de arquitetos geniais, é a língua universal, aquela que todos, no mundo todo, tentam aprender para se comunicar entre si, ler livros, ter acesso a outras culturas. É uma língua funcional, prática, que naturalmente exerce uma função fundamental: aproximar indivíduos de diferentes locais e culturas.
Vc tem algo contra o inglês e esta sua função???
"Não existe língua fácil. Mas devido a suas caracteristicas estruturais, o Esperanto tem seu aprendizado facilitado, tornando sua aquisição menos tormentosa do que qualquer outro idioma, qualquer que seja o idioma nativo do aprendiz."
Discordo quanto ao aspecto menos tormentosa seja qual for o idioma. Quer dizer então que o Esperanto tem o poder mágico de ser tão fácil a ponto de eliminar qualquer dificuldade, se tornando magiamente fácil ao aprendizado de qualquer falante. Não diria tanto.
"Claro que devemos dar atenção toda especial ao nosso idioma, cujo aprendizado fica bastante comprometido, pelo tempo a que os estudantes são obrigados a dedicar ao estudo do inglês, com resultados pífios, pois quando precisam e querem e podem pagar os custos, têm de se socorrer de escolas especializadas, bastante caras por sinal, com resultados igualmente desanimadores."
Mais de uma vez li isso aqui nos posts. O que tem a ver o aprendizado do Inglês nas escolas com o mau aprendizado do Português? Ou o aluno é bom, ou não é bom. Esse argumento me soa como um conhecido meu que costuma errar na escrita e diz: - ah, escrevi errado porque estava com pressa!
Ou seja, acho essa argumentação bem recalcada. Quer dizer então que se aprenderia melhor o português se estudássemos Esperanto nas escolas? E se estudássemos Espanhol? Será que falaríamos bem o Português?
"Agora, Mateus, vir aqui falar em "babação de ovo" por ter sido feito um elogio à estrutura do Esperanto que o aproxima bastante das linguas orientais, refutando alegação anterior de que o Esperanto privilegiara as línguas ocidentais, além da deselegência pelo xulo da expressão usada, e sem pretender fazer trocadilho, houve de sua parte, uma verdadeira "troca de bolas", e houve evidente erro de endereço, pois "babação" aqui, se houve, foi feita desde o início ao inglês, pelo Rodrigo Constantino, sendo de estranhar mesmo que não escreva seu blogue diretamente nesse idioma, pois seu entusiasmo é tanto que parece mesmo achar que o português já é, ou vai se tornar em breve, inteiramente dispensável."
Quanto ao último aspecto citado, eu me dou ao direto da falar menos formal, visto que aqui é uma discussão aberta, e não uma tese de mestrado, na qual trataria melhor minha linguagem.
E achei comentário inclusive de muita suscetibilidade.
Contudo, vejo que qualquer crítica aqui é complicada e não bem-vinda.
Prova-se pelas frases infantis. Pois dizer que o blogue deve ser escrito em inglês é uma infantilidade, aí sim, eu diria que isso fica mais feio do que a "babação de ovo", que nada teve endereçamento errado.
Diferente de várias pessoas, não ajo com essa tamanha "histeria", direcionando o ódio, ou talvez a inveja da abrangência do Inglês, diretamente sobre o Rodrigo, que nada tem a ver com a existência desta língua, e que apenas cita um fato: a língua inglesa ainda domina o mundo, e é a língua mais falada no mundo.
Favor ver:
http://esperantous.ning.com/profiles/blogs/esperanto-a-western-language
No meu post anterior referi-me a esse artigo.
Descobri sua versão em português, para quem não sentindo à vontade para ler o texto em inglês, nem quiser se valer dos programas de tradução capenga existentes na rede, eis o novo endereço, na "última flor do Lácio, inculta e bela":
http://www.aleph.com.br/kce/artigo25.htm
Claro, uma língua nacional é adotada internacionalmente de forma tão "natural" quanto uma moeda.
Só tenho cá minhas dúvidas se um eventual bankor precise de 200 anos para se firmar como nova moeda de troca internacional...
lingvo-shatanto
A respeito do mercado imobiliário americano, procure sobre as empresas Fannie Mae e Freddie Mac, sua história, e o envolvimento do governo americano nelas ao longo das décadas. A crise foi quase inteiramente um crise de créditos podres do mercado imobiliário. Para entender como os bancos ficaram com tantos créditos podres, deve-se estudar a política de expansão de crédito para os mais pobres, o mercado sub-prime. Isso é algo que vem acontecendo há algumas décadas, baseado na falsa premissa de que os mais pobres não podiam comprar residências adequadas às suas nescessidades. Parlamentares demagogos aprovaram leis "incentivando" os bancos a emprestarem à taxas muito baixas, a pessoas que comprometiam uma parte muito grande de sua renda com as hipotecas.
Isso se deu juntamente com uma forte pressão de "entidades civis sobre os bancos.
Para fazer prosperar a mentira fundamental (falta de condições dos mais pobres de conseguirem comprar uma residência) os demagogos usaram exemplos específicos, principalmente na Califórnia. Aqui começa a vertente "verde" da crise. Pessoas de classe média alta ou alta, na Califórnia, a pretexto de "preservação ambiental", pressionaram os governos dos seus condados a aprovarem leis extremamente restritivas, quanto ao tamanho mínimo dos lotes (e como você deve saber, os lotes comuns nos EUA não são pequenos). Pela imensidão dos lotes, seu custo aumentou, gerando como efeito, aquilo que se pretendia: tornou o custo das residências em certos subúrbios, na Califórnia, para pessoas que antes teriam condições de comprar residências lá. Políticos demagogos distorceram os fatos, e inventaram a falsa explicação de que o público em geral estava muito pobre, e que a lei teria de pressionar os bancos a facilitar o crédito. O resto da história, você conhece, a subida dos preços, as pessoas que pegaram dinheiro emprestado para investir no mercado imobiliário, e os bancos passando os créditos podres a outros, como se fossem créditos bons.
Os textos de Thomas Sowell sobre o assunto são muito esclarecedores.
Quanto aos que afirmam que há falta de regulamentação no mercado, sugiro que você seja menos unidimensional no entendimento disso. Um sistema exageradamente regulado, pode ser desregulado em aspectos específicos. Provavelmente os bancos, obrigados a emprestar sem muita garantia, tentaram se resguardar obtendo mais facilidade na colocação créditos podres como se fossem bons. Em outras palavras, todo mundo fez o que era errado, e todo mundo ficou contente, até que a casa caiu.
Note que embora possa ter havido falta de regulação em alguns pontos, o problema teve origem política, foi um problema criado pelas instâncias políticas, através de leis, regulamentos e pressão política.
lingvo-shatanto
A respeito do mercado imobiliário americano, procure sobre as empresas Fannie Mae e Freddie Mac, sua história, e o envolvimento do governo americano nelas ao longo das décadas. A crise foi quase inteiramente um crise de créditos podres do mercado imobiliário. Para entender como os bancos ficaram com tantos créditos podres, deve-se estudar a política de expansão de crédito para os mais pobres, o mercado sub-prime. Isso é algo que vem acontecendo há algumas décadas, baseado na falsa premissa de que os mais pobres não podiam comprar residências adequadas às suas nescessidades. Parlamentares demagogos aprovaram leis "incentivando" os bancos a emprestarem à taxas muito baixas, a pessoas que comprometiam uma parte muito grande de sua renda com as hipotecas.
Isso se deu juntamente com uma forte pressão de "entidades civis sobre os bancos.
Para fazer prosperar a mentira fundamental (falta de condições dos mais pobres de conseguirem comprar uma residência) os demagogos usaram exemplos específicos, principalmente na Califórnia. Aqui começa a vertente "verde" da crise. Pessoas de classe média alta ou alta, na Califórnia, a pretexto de "preservação ambiental", pressionaram os governos dos seus condados a aprovarem leis extremamente restritivas, quanto ao tamanho mínimo dos lotes (e como você deve saber, os lotes comuns - e as casa comuns - nos EUA não são pequenos). Pela imensidão dos lotes, seu custo aumentou, gerando como efeito, aquilo que se pretendia: tornou proibitivo o custo das residências em certos subúrbios, na Califórnia, para pessoas que antes teriam condições de comprar residências lá. Políticos demagogos distorceram os fatos, e inventaram a falsa explicação de que o público em geral estava muito pobre, e que a lei teria de pressionar os bancos a facilitar o crédito. O resto da história, você conhece, a subida dos preços, as pessoas que pegaram dinheiro emprestado para investir no mercado imobiliário, e os bancos passando os créditos podres a outros, como se fossem créditos bons.
Os textos de Thomas Sowell sobre o assunto são muito esclarecedores.
Quanto aos que afirmam que há falta de regulamentação no mercado, sugiro que você seja menos unidimensional no entendimento disso. Um sistema exageradamente regulado, pode ser desregulado em aspectos específicos e importantes. Provavelmente os bancos, obrigados a emprestar sem muita garantia, tentaram se resguardar obtendo mais facilidade na colocação créditos podres como se fossem bons. Em outras palavras, todo mundo fez o que era errado, e todo mundo ficou contente, até que a casa caiu.
Note que embora possa ter havido falta de regulação em alguns pontos, o problema teve origem política, foi um problema criado pelas instâncias políticas, através de leis, regulamentos e pressão política.
Blogger Aprendiz, At 11:36 PM
"lingvo-shatanto
A respeito do mercado imobiliário americano, procure sobre as empresas Fannie Mae e Freddie Mac, sua história, e o envolvimento do governo americano nelas ao longo das décadas."
Grato pelas indicações.
Caraca.
❝O principio fundamental da sociedade livre e a cooperação voluntaria. O mercado econômico compra e venda- é um exemplo. Mas e só um exemplo. A cooperação voluntaria e muito mais ampla. Um exemplo, que em principio parece distante: A língua que falamos. As palavras que usamos a estrutura complexa de nossa gramática não foram construídas por governo algum. Deriva das intenções voluntarias entre as pessoas que buscam se comunicar. [...]
http://www.youtube.com/watch?v=xjAFUPRGBMU
Caro Fênix,
A coisa é tão "voluntária" que os (poucos) descendentes de maias, astecas e incas falam atualmente espanhol.
Obs: Rodrigo, esse comentário será que vale para a "naturalidade" com que o inglês conseguiu aproximar as pessoas?
Abs
Blogger Fênix Felipe, At 10:39 AM:
"O principio fundamental da sociedade livre e a cooperação voluntaria. (...) Um exemplo, que em principio parece distante: A língua que falamos. As palavras que usamos a estrutura complexa de nossa gramática (...) Deriva das intenções voluntarias
Pode até ser verdadeira a afirmação, se pensar-se no uso diário do idioma, qualquer que tenha sido sua forma de aquisição.
Mas nem sempre se aplica ao processo de aquisição da linguagem de outro povo, por grandes grupos populacionais que falam idiomas diferentes, principalmente no passado, pois se o desenvolvimento historico das línguas nunca ocorreu, em regra, no seio de uma sociedade livre.
No caso do português, por exemplo. não se pode esquecer que o monoglotismo que hoje existe no Brasil se deve basicamente a ato político do Marquês de Pombal.
Com a expulsão dos Jesuítas, ele determinou a reforma do do sistema de ensino, especialmente nas colônias, tendo sido proibido o uso do "nhengatu" - por muitos erroneamente denominado de tupi - até então utilizado na catequese obrigatória dos filhos dos caboclos, que eram alfabetizados, a partir daquele idioma e que, até então, era exclusivamente falado por 2/3 da população brasileira, formada pelos descendentes do indíos mantidos "espontâneamente" nos diversos redutos, por todo o país e hoje remanesce apenas em alguns trechos remotos da Amazônia.
Interessante é que até então a maioria da população que falava o português - e mesmo assim estropiado - era formada por negros escravos, que foram induzidos a “voluntariamente” aprenderem o português, no processo "civilizatório" a que foram trazidos por seus gentis captores e adquirentes.
Por sinal, os donos de engenho e de "plantations" não queriam nem pensar em ter em seus engenhos escravos oriundos da mesma tribo, pelo horror de que pudessem se entender em seus idiomas e organizar revoltas em suas senzalas.
Para o eito, bastava entenderem algumas ordens na língua do feito, com a ajuda pronta e prazeirosa do açoite.
Depois, aqueles alforriados, seus descendentes e os descendentes dos indígenas que tiveram o privilégio de aprender a ler o novo idioma, tiveram uma ajudazinha "voluntária" chamada "palmatória" muito bem aplicada pelos mestres-escola introduzidos no império. Tudo muito voluntário. Tudo muito espontâneo.
Mesmo assim, se hoje todos falamos espontaneamente português, devemos a esses pobres coitados que foram voluntariamente emigrados da África.
E pensam que o processo terminou? Li não faz muito tempo, que em uma missão religiosa na Amazônia, que, para atrair os pequenos curumins ao aprendizado da religião dita Cristã, oferecem refeição aos pequenos, quem entra na fila para receber seu quinhão, precisam pedí-lo em português, porque se não o fizerem, voltam para o final da fila até que aprendam "voluntariamente e com muita espontaneidade" a fazê-lo.
Se aqui foi assim, com os semi-civilizados portugueses, imaginem como se procedeu no campo da expansão das línguas essa espontaneidade por onde os Europeus mais civilizados levaram sua civilização a esse bando de ignorantes.
Mas só na colônias? E na Europa mesmo, onde por séculos povos foram dominados e literalmente escravizados por séculos, "mais civilizados"? Os eslavos que o digam, afinal de onde vem a palavra “escravos”?.
Dessa forma, que idioma "não pega"? Os irlandeses e os "Boers", na África do Sul, que o digam.
Vc tem algo contra o inglês e esta sua função???
By Blogger Rodrigo Constantino, At 9:42 PM
Nada contra, tanto que a aprendi e gosto muito do idioma, assim como dos demais que aprendi (com as limitações inerentes ao aprendizado de línguas estrangeiras), com maior ou menor dificuldade e a uso sempre que a oportunidade o justifica como o faço com os demais idiomas que até agora consegui incorporar à minha parca bagagem, com muito esforço pessoal, de modo praticamente autodidata.
Eu sou contra a promoção do inglês para uso como único idioma de cultura para comunicação a nível mundial, pois isso se faz em detrimento de 90% da humanidade, com vantagens incontestes para os países de língua inglesa, especialmente os Estados Unidos, se bem que a Inglaterra, mas do que ninguém, a isso se apega para continuar a veleidade de se denominar "super-potência",agora no campo educacional, a que se julga ter direito, principalmente pela posição ímpar que seus governos têm, expontânea e sabidamente para eles, incentivar o uso preferencial desse idioma na vida internacional.
Já que a GB não pode concorrer nas outras áreas com a superpotência que ajudaram a gerar e de quem estão a reboque a muito tempo... não deixar de abocanhar seu pedacinho no bolo da "expansão espontânea" do inglês no mundo.
Veja a que chega a jactância e megalomania de Gordon Brown muito superior à atribuída ao nosso presidente tupiniquim, no artigo inicialmente postado neste Blog (in http://english.sina.com/world/2010/0111/299038.html):
Britain can be a global education superpower: Gordon Brown
LONDON, Jan. 11 (Xinhua) -- Education will be one of the biggest global growth industries for Britain in the 21st century, and Britain can be a global education superpower, said Britain's Prime Minister Gordon Brown in an international education forum on Monday.
In the opening speech for the Learning and Technology World Forum 2010, which is held in London from January 11-13, Brown said that the global demand for education will grow exponentially as the global economy grows.
"With our world-class universities, our leadership in creative and digital industries, and the benefit of English language itself, we believe Britain can offer ourselves as one of the global education superpowers -- placing Britain's strengths at the service of learning and educational advancement throughout the whole world", said Brown.
He added: "Today I want to make this bold claim, that education will be one of the biggest global growth industries for Britain in the 21st century."
It is estimated that UK education and skills exports are worth around 28 billion pounds annually, making the UK a world leader in meeting the accelerating demand in this dynamic sector.
The Learning and Technology World Forum 2010 attracted participants from more than 100 countries, including 75 ministers and some 1,000 experts on learning technologies. They will share experiences and make discussions under the overarching theme "Re-imaging Education."
Brown said this Forum is an invaluable opportunity for countries to learn from one another, and he is proud that the UK nurtures and attracts so many learners who benefit from the expertise of its teachers and lecturers.
In the forum, the Prime Minister also announced the national roll out of Home Access, a scheme to give 270,000 low income families a free computer and free broadband access, under a major drive to close the digital and educational divide between rich and poor.
Britain's Secretary of State for Children, Schools and FamiliesEd Balls said: "This is all about making sure no child is left behind because of their background, getting parents more involved in their child's learning, and helping them get the skills they need to get back into
Melhor ali ler a íntegra dos 3 comentários que ali foram postos por pessoas de 3 nacionalidades diferentes:
Britain can be a global education superpower: Gordon Brown
Comments posted herein represent readers' views only.
1 Comments on this article total: 4
Paul Humblet (Belgium) 2010-01-26 06:21:42 GMT
As a native Franch speaker I obviously don't agree with Mr. Brown to export English to be learnt and spoken worldwide even if English is really the presently dominant language. His position is scandalous: colonialism is finished and the worst domination is the one nobody can fight again (it is the case of English as a lot of non native English speakers support the use of English disapproving any opposition agains this use and as nobody reacts against such a domination). Anyway I only agree speaking English with native English speakers who haven't got any opportunity to speak my language as I am doing with this message (I read "English only" on the left side of the windows for my comment while I was writing this message), but not with non native English speakers. What about Esperanto, I started learning it when I was 48 (I am 56 for now) and I find this language very interesting that could encourage people first communicate right away even if they couldnt have any talent for foreign languages and then accelerate their learning any foreign language they would like to or they could need. (I am sorry for my numerous mistakes in English).
Reply
Name: Country:
Lulu (France) 2010-01-25 05:36:44 GMT
yes esperanto is a easy langage. Between 10 and 20 more easy that english. English is like french a difficult langage for foreigners and native speaking.
Reply
Name: Country:
Neil Blonstein (United States) 2010-01-24 06:13:30 GMT
I appreciate the honesty of Prime Minister Gordon Brown. Leaders of English speaking countries do not always publicly admit to the vast advantage of being a native speaker of the most dominant language, in this case, English. I however feel that this is a sat repetition of history, folowing French, German and Russian regional dominance. The alternative is Esperanto, the only language that spreads because of the desire to obtain a notable level of friendship and equality among nations. My English blog on the subject: www.EsperantoFriends.blogspot.com
Eu não gosto de Gordon Brown. Deixo de lado as besteiras dele, cada um diz as suas.
Mas voltando ao inglês, ele simplesmente FOI a língua que predominou no mundo, por diversos fatores (tese inclusive do meu artigo aqui debatido). São muitas causas distintas, e complexas. Mas mudar isso de cima para baixo, com canetadas e leis, não é eficiente, fora o fato de ser autoritário.
Veja um exemplo: o padrão QWERTY desses teclados que usamos. Reza a "lenda" que o padrão foi criado PARA ser lento, já que máquinas de escrever não tinham velocidade então. Mas, hoje, com os computadores, o que nos impede de ter um padrão mais, digamos... racional? E foi justamente o que tentaram fazer, até onde sei. Especialistas criaram uma alternativa mais sábia. Pegou? Não. Não pegou. Por que? Novamente, vários fatores. O mais óbvio: custo de transição. Atualmente, quanta gente já usa o QWERTY com enorme naturalidade? E como seria custoso mudar tudo isso!
O mesmo se aplica ao inlgês. Na China, neste momento, milhares de pessoas estão aprendendo... isso, o inglês! Para se comunicarem com o MUNDO, finalmente. Para trabalho, para leitura, amizade, viagens. Não se pode ignorar isso. E não se deve brincar de deus, e tentar impor uma alternativa mais "racional". Eis o ponto!
Agora, concordo que para os que JÁ falam Esperanto, seria uma maravilha se ESTA fosse a nova língua universal. Para os PROFESSORES então, nem se fala!
Mas há um enorme custo social para tal mudança. SE um dia ela ocorrer, e SE for para o Esperanto, será algo BEEEEMMMMM gradual.
Convermos daqui a um século. E acho que ainda será MUITO cedo...
O mesmo se aplica ao inlgês. Na China, neste momento, milhares de pessoas estão aprendendo... isso, o inglês! Para se comunicarem com o MUNDO, finalmente. Para trabalho, para leitura, amizade, viagens. Não se pode ignorar isso. E não se deve brincar de deus, e tentar impor uma alternativa mais "racional". Eis o ponto!
By Blogger Rodrigo Constantino, At 12:23 AM
Grande novidade!
No mundo ocidental isso já vem ocorrendo desde a segunda guerra mundial, portanto há mais 70 anos, sem os resultados esperados.
Lembra-se do tempo em que escolas especializadas em ensino de línguas só ofereciam inglês aqui no Brasil?
Hoje vc. não vê uma, até aquelas de mais pé-rapado, que não ofereça simultânea o espanhol, cujo estudo cresceu muito mais aqui no Brasil do que o do inglês.
No mundo, a novidade do pedaço é o estudo do chinês que, parafraseando vc., para ter sucesso no mercado, vai ter que estudar agora, daí o desespero do Brown que está antevendo para nãoi muito longe a perda da boquinha dos 28 bilhões de libras esterlinas que a Inglaterra ganha anualmente com a "demanda" de estudo do inglês em solo pátrio (deles), pois, afinal, para saber inglês com um mínimo de eficiência só com uma boa imersão mesmo em um país de língua inglesa, com os nativos, mas isso só para os poucos (mesmo que sejam milhares, mas o que é isso ante 7 bilhões, como vc. mesmo disse?) privilegiados que dispõe dos bilhões que a cada ano estão sendo injetados na economia inglesa, rendendo mais do que o petróleo do Mar do Norte.
Quem, na Inglaterra, não deseja apostar no sucesso do tal empreendimento? Afinal aposta é com inglês mesmo...
Só que quem tem lucrado com isso são os países de língua inglesa que pretendem tornar mais de 90% do mundo seus vassalos culturais e ainda tem gente que aplaude.
Caramba! Os caras insistem em transformar em IDEOLOGIA uma língua usada para comunicação. O inglês usado para divulgar o liberalismo é o MESMO que o usado pelos socialistas. Mises, que era austríaco, escreveu em inglês, assim como Michael Moore faz "documentários" em inglês.
Acordem!
Em tempo: o avanço do espanhol é uma boa prova de que as línguas naturalmente avançam, dependendo de inúmeros fatores distintos. Foi a DEMANDA do mercado, ou seja, dos consumidores, dos indivíduos, que fez com que cursos e mais cursos de espanhol abrissem no país.
Vcs, "esperantistas", são livres para abrir centenas de cursos pelo país. Só não posso garantir demanda... sabe como é, tem muita gente que ESCOLHE ser "vassalo cultural" (sic) dos ianques... hehe
'que pretendem tornar mais de 90% do mundo seus vassalos culturais'
E depois esperanto não é antiamericanismo
E Richard Feynman era o cara.A impressão que ele ficou do brasil foi que o aluno brasileiro era “incapaz de pensar por si próprio”, tinha “vergonha de questionar”, se limitava a “anotar tudo que era dito em sala”.
A mais pura verdade, e sabe porquê? Porque os professores daqui são uns toscos e pq pros colégios o objetivo da educação é o vestibular.
Eu acho que vocês não conseguem entender a maravilha e a simplicidade do Esperanto porque não o estudaram.
Vejamos então um exemplinho:
Todos os verbos no presente terminam em -as para todas as pessoas. Assim o verbo amar -ami em esperanto é conjugado assim.
Mi amas
Vi amas
Li/Sxi amas
Ni amas
Vi amas
Ili Amas
Isto para todos os verbos sem exceções.
Agora no passado é -is e no futuro é -os, o imperativo é -u.
PRONTO.
Ensinei pra vocês todo o sistema de conjugação verbal do Esperanto, o do Português levei 46 anos e ainda não sei direito (pretérito do subjuntivo e vai por ai a fora).
Comparar o Esperanto com o Inglês é covardia, é como comparar Ouro Preto com Brasília, uma cidade antiga contra uma planejada.
É isto a verdadeira beleza dele e onde teremos a maior economia de tempo se aprendermos uma lingua assim ao invés de muitos e muitos anos de Inglês.
Pois é, Luis, nós não vimos a maravilha do Esperanto!
Pelo visto vc não entendeu meu artigo mesmo.
Lembre-se do QWERTY que citei.
O Esperanto pode até ser mais prático que o inglês, mas... o inglês, por vários motivos, continua sendo a escolha do mundo. E não cabe a vc ou a governo algum mudar isso na marra.
Verdade!
Você desta vez tem toda razão, as veses eu consigo te entender.
Não podemos nem queremos mudar na marra as coisas, mas isto não impede de tentarmos ou lutarmos por nossa causa.
Afinal achamos isto melhor e dai??
Pode ser que leve muito tempo etc., mas continuamos tentando. Quantos movimentos não começaram assim? Quem sabe se a gente começar a divulgar realmente as pessoas não comecem a aceitar melhor e se convencer. Vai nos negar agora a disputa do campeonato só porque o Inglês ta em primeiro em pontos corridos?
Veja como entendi o seu artigo perfeitamente e é por isto que estou aqui nesta discução com vc a uma semana quase.
Para o MERCADO e talvez a BIOLOGIA a tentativa e erro seja realmente a maneira das coisas acabarem funcionando, mas para tecnologia e outras áreas como línguas que são produtos do cérebro humano ISTO NÃO PODE SER GENERALISADO, entendeu?????? Você generalizou para o departamento de línguas. Temos que usar nestes casos nosso intelecto e melhorarmos o mundo a nossa volta. Ai DEVEMOS intervir com a arrogância costumeira Humana , com a nossa criatividade para mudar o mundo.
Valeu!!!!
Caramba! Os caras insistem em transformar em IDEOLOGIA uma língua usada para comunicação.
Em tempo: Foi a DEMANDA do mercado, ou seja, dos consumidores, dos indivíduos, que fez com que cursos e mais cursos de espanhol abrissem no país.
By Blogger Rodrigo Constantino, At 9:30 AM
Danado, Rodrigo.
Quando vc. fala, são fatos,
quando os fatos falam, vocês os distorce.
O avanço dos cursos de espanhol, não tem nada a ver com o avanço da língua, que aliás vai muito bem obrigado, pau a pau com o inglês. Onde vc. vai também encontra quem a fale.
Só que vc. se esquece que o aumento exponencial de cursos de espanhol deve-se basicamente ao crescimento da importância no Mercosul no contexto latino-americano, assim como idêntico crescimento estão tendo os cursos de português na Argentina e demais países do bloco.
O Mercosul, sabe, aquele, que os defensores do ultraliberalismo diziam até pouco tempo ter fracassado pelo sucesso "inequívoco" do NAFTA.
Lembram-se quando se dizia que o MERCOSUL ia dar com os burros n'água e que a opção do Brasil deveria ser o Nafta, a exemplo do México que fizera essa opção, o que lhes garantira a abertura do mercado de seu Grande Vizinho "arriba RioGrande" para os produtos "de los muchachos"?
Pobre dos mexicanos, são os que mais estão sofrendo com a atual crise, já que o mercado minguou de uma hora para outra, pois seu rico parceiro perdeu no último ano, segundo notícia hoje divulgada na CNN, mais de 8.500.000 vagas de trabalho, que continuam caindo.
E o Brasil, ó, mesmo com Lula megalomaníaco visitando Fidel hoje, continua de VENTO EM POPA, pois insistiu na aposta do MERCOSUL, com Chaves e tudo.
E por falar de "Vento em Popa", isso me faz lembrar os versos de Longfellow apostos em mensagem de Churchill a Roosevelt:
"SAIL ON, O SHIP OF STATE
Sail on, O Union, . .
. . strong and great!
Humanity with all its fears,
With all the hopes of . .
. . . . . future years,
Is hanging breathless on
thy fate!"
que ilustram a capa do livro "Linguistic Imperialism Continued, de Robert Phillipson, que descreve a Saga do Inglês na conquista da dominação de todo o mundo, e que vc. devia ler para conhecer também o reverso da medalha.
Pra quem estiver interessado, http://www.cbs.dk/content/download/111179/1438396/file/LIC Robert Phillipson us.pdf
Sobre o conteudo do livro vale apenas conhecer os comentários, de quem se encontra no porto de origem e num dos destinos da aventura:
“...A collection of some of Phillipson‟s most important and influential work...thought-provoking and ground-breaking...it gets to the very heart of some of the key issues around the global dominance of Eng-lish in the world.”
Peter Martin, University of East London
“...In this major contribution to critical sociolinguistics, Phillipson de-scribes „Global‟ English as „a normative project, not a reality but a vi-sion that powerful forces are keen to bring about‟...A compelling en-gagement with some of the central sociolinguistic forces in today‟s world.”
Probal Dasgupta, Linguistic Research Unit, Indian Statistical Institute, Kolkata
"E o Brasil, ó, mesmo com Lula megalomaníaco visitando Fidel hoje, continua de VENTO EM POPA, pois insistiu na aposta do MERCOSUL, com Chaves e tudo."
Vixe Maria! Agora o Brasil vai relativamente bem POR CAUSA do natimorto Mercosul!!!! hahahaha
Rapaz, não fala sobre o que não sabe, pois pega mau aqui nesse blog.
Se vc falasse de China, preço de commodities, Fed, vai lá. Mas Mercosul??? Uma piada de mau gosto!
Menos...
O Esperanto pode até ser mais prático que o inglês, mas... o inglês, por vários motivos, continua sendo a escolha do mundo. E não cabe a vc ou a governo algum mudar isso na marra.
By Blogger Rodrigo Constantino, At 3:28 PM
ô meu...
Continua atropelando os fatos. A escolha do momento é o chinês, cujos cursos estão crescendo exponencialmente principalmente para os MBA's americanos, ingleses e europeus do continente, para não perderem o bonde da história.
Pelo visto os MBA's formados no Brasil ainda não acordaram!
Acorda, meu!
Blogger Rodrigo Constantino said...
"E o Brasil, ó, mesmo com Lula megalomaníaco visitando Fidel hoje, continua de VENTO EM POPA, pois insistiu na aposta do MERCOSUL, com Chaves e tudo."
Não distorça o que eu disse, meu caro.
Quem vai de vento em popa é o Brasil, POIS NÃO OPTOU PEL0 NAFTA, QUE ESTÁ RECEBENDO UM VENTO DE PROA DANADO. VENTO, NÃO, UM TORNADO DAQUELES, QUE É O QUE SOPRA POR LÁ.
O Brasil optou por não ficar no caudal da belonave;
They shipped in the best ship, no? Imagina se a "choice" fosse um avião, pois já teriam despencado no TRIÂNGULO DAS BERMUDAS onde sumiriam de vez. He He He!
Não se exalte! É só brincadeirinha... Afinal, nadando, nadando, com a ajuda de Berlusconi, também do time, ainda chegam lá!
Como disse o Probal Dagupta mais acima:
“...In this major contribution to critical sociolinguistics, Phillipson de-scribes „Global‟ English as „a normative project, not a reality but a vi-sion that powerful forces are keen to bring about‟
segundo o Philipson o inglês "global" não é uma realidade, mas uma "vision".
Quem falou em dar um aulas sobre raizes de palavras em português, mais acima?
É, "vision" é cognato de "visionário" e esse pessoal ainda fica se achando com o sonho dos que advogam o Esperanto...
“...In this major contribution to critical sociolinguistics, Phillipson de-scribes „Global‟ English as „a normative project, not a reality but a vi-sion that powerful forces are keen to bring about‟
E "that powerful forces" são as mesmas "ocultas" a que se referiram Getúlio e Jânio, que nunca deixaram de mover os cordéis até de mamulengos brasileiros que lagartixam ante tudo o que de lá vem.
Ops, que cordéis? Mamulengo brasileiro não é tão sofisticado, e a turma nem está preocupada em esconder as mãos que mexem os bonequinhos! Coitados. :-))
E por falar de "Vento em Popa", isso me faz lembrar os versos de Longfellow apostos em mensagem de Churchill a Roosevelt:
E por falar na trilogia Longfellow, Churchill e Roosevelt, parece que o poeta inglês não conhecida a obra de Camões que já advertia nos últimos versos da estrofe 3a do Canto Primeiro dos Lusíadas:
"Cesse tudo o que a Musa antigua canta,
que outro valor mais alto se alevanta."
tão bem transpostos para o Esperanto na monumental tradução para o Esperanto desse Monumento da Literatura de Língua Portuguesa, pelo saudoso baiano Leopoldo Knoedt, industrial, que traduziu também, para o mesmo idioma, Castro Alves, Edgar Allan Poe, Oscar Wilde:
"De l' Muz' antikva, ĉiu kant' cetera
tuj ĉesu antaŭ ĉi valor' supera."
E por falar na trilogia Longfellow, Churchill e Roosevelt, parece que o poeta inglês não conhecia a obra de Camões que já advertia nos últimos versos da estrofe 3a do Canto Primeiro dos Lusíadas:
A interação entre as duas nações é tão grande, principalmente em sua política externa e econômica, que a gente termina confundindo alhos, com bugalhos, pois o Longfellow é poeta norte-americano, se bem que um dos maiores da língua que o povo americand herdou dos ingleses.
"(...) o Esperanto tem (...) aquisição menos tormentosa "
By Blogger Mateus, At 10:08 PM:
"Discordo quanto ao aspecto menos tormentosa seja qual for o idioma. Quer dizer que o Esperanto tem o poder mágico de eliminar qualquer dificuldade ... Não diria tanto."
Qualquer dificuldade, não, pois seu aprendizado não dispensa o esforço para adquisição das habilidades linguísticas do uso natural, que permitam a rápida verbalização do pensamento, o que se obtem somente após o devido treinamento, pelo processo de repetição que lhe é próprio.
Entretanto, no pronúncia, na aquisição do vocabulário da língua, a partir de radicais básicos, com a construção prazeirosa das palavras da língua, recriada a cada momento pelo falante, sua correta colocação na frase, além de ser uma experiência altamente enriquecedora e gratificante, é todo um processo imensamente mais fácil do que o de qualquer outro idioma conhecido.
By Blogger Mateus, At 10:08 PM:
" O que tem a ver o aprendizado do Inglês nas escolas com o mau aprendizado do Português? Ou o aluno é bom, ou não é bom."
Não colega, é a lingua que é difícil mesmo. Eu nunca fui um aluno tão ruim, tanto que depois de 06 meses de francês, numa escola pública já conseguia manter um bom nível de conversação, obviamente com os limites do aprendizado. Em espanhol, que estudei sozinho, idem. Mas com inglês a coisa não funcionou, pois os professores de então, em sua maioria, não dominam a estrutura básica do idioma.
Por isso, tive de meter a cara eu mesmo, mas só consegui evoluir sair da estaca zero depois que aprendi o Esperanto, mas ainda apanho até hoje.
E qualquer um, no íntimo, sabe que isso é verdade, não sendo vergonha reconhecê-lo, se não teve o privilégio de uma boa imersão durante alguns anos em país de língua inglesa.
É maldade querer debitar a dificuldade à pouca capacidade dos alunos. É verdade que o aprendizado de uma língua estrangeira pressupõe uma boa motivação e interesse, agregado à persistência e disciplina no estudo, para que muitos não estão nem aí.
A maioria se inscreve em cursos de idiomas por moda, por que é maneiro e dá Ibope, inclusive junto aos pais.
Mas esse raciocínio é inustamente aplicado àqueles que ralam e ralam, por anos a fio, e a coisa não deslancha.
Esse tempo todo dedicado ao estudo de um idioma, além do que se gasta nisso, seria muito melhor empregado se fosse dedicado ao estudo do idioma pátrio, porque este sim, se não conhecido adequadamente, difícilmente vai capacitar alguém para o exercício das profissões melhor remuneradas no país.
"(...) o Esperanto tem (...) aquisição menos tormentosa "
By Blogger Mateus, At 10:08 PM:
"Discordo quanto ao aspecto menos tormentosa seja qual for o idioma. Quer dizer que o Esperanto tem o poder mágico de eliminar qualquer dificuldade ... Não diria tanto."
Qualquer dificuldade, não, pois seu aprendizado não dispensa o esforço para adquisição das habilidades linguísticas do uso natural, que permitam a rápida verbalização do pensamento, o que se obtem somente após o devido treinamento, pelo processo de repetição que lhe é próprio.
Entretanto, no pronúncia, na aquisição do vocabulário da língua, a partir de radicais básicos, com a construção prazeirosa das palavras da língua, recriada a cada momento pelo falante, sua correta colocação na frase, além de ser uma experiência altamente enriquecedora e gratificante, é todo um processo imensamente mais fácil do que o de qualquer outro idioma conhecido.
By Blogger Mateus, At 10:08 PM:
" O que tem a ver o aprendizado do Inglês nas escolas com o mau aprendizado do Português? Ou o aluno é bom, ou não é bom."
Não colega, é a lingua que é difícil mesmo. Eu nunca fui um aluno tão ruim, tanto que depois de 06 meses de francês, numa escola pública já conseguia manter um bom nível de conversação, obviamente com os limites do aprendizado. Em espanhol, que estudei sozinho, idem. Mas com inglês a coisa não funcionou, pois os professores de então, em sua maioria, não dominam a estrutura básica do idioma.
Por isso, tive de meter a cara eu mesmo, mas só consegui evoluir sair da estaca zero depois que aprendi o Esperanto, mas ainda apanho até hoje.
E qualquer um, no íntimo, sabe que isso é verdade, não sendo vergonha reconhecê-lo, se não teve o privilégio de uma boa imersão durante alguns anos em país de língua inglesa.
É maldade querer debitar a dificuldade à pouca capacidade dos alunos. É verdade que o aprendizado de uma língua estrangeira pressupõe uma boa motivação e interesse, agregado à persistência e disciplina no estudo, para que muitos não estão nem aí.
A maioria se inscreve em cursos de idiomas por moda, por que é maneiro e dá Ibope, inclusive junto aos pais.
Mas esse raciocínio é inustamente aplicado àqueles que ralam e ralam, por anos a fio, e a coisa não deslancha.
Esse tempo todo dedicado ao estudo de um idioma, além do que se gasta nisso, seria muito melhor empregado se fosse dedicado ao estudo do idioma pátrio, porque este sim, se não conhecido adequadamente, difícilmente vai capacitar alguém para o exercício das profissões melhor remuneradas no país.
Parabens, esperantistas brasileiros!
Sempre quis saber o que eles acham da proposta de uma lingua economica, politica e culturalmente neutra!
Vejo que são bem informados....
Hoje se estuda inglês nas escolas publicas com resultados mediocres.Quando o Brasil vai decidir trocar o inglês para o chinês?...ou esperanto?
uma esperantista alemã
Hoje se estuda inglês nas escolas publicas com resultados mediocres.Quando o Brasil vai decidir trocar o inglês para o chinês?...ou esperanto?
By Blogger Bona, At 9:27 PM
Não é só nas escolas públicas, não, Bona, o problema é geral, mesmo nas escolas privadas, salvo uma ou outra ilha de excelência, onde se conjuguem elementos como professores excepcionais e alunos altamente motivados,além de recursos pedagógicos bem elaborados.
Alguns alunos motivados e interessados existem em todas, mas as dificuldades que a língua apresenta (e não é o inglês somente não), e o fato de seu estudo ser compulsório, só pode dar no que dá.
Por isso todos correm para as escolas especializadas em ensino de línguas onde uma pequena minoria aprende um "pacote" do que dizem ser a língua estudada e muitos saem blasonando que "falam" o inglês, por conseguem manter uma convesaçãozinha "fajuta", com frases ensaiadas com um mínimo de estruturas aprendidas, não conseguindo aquela espontaneidade que o "falar" de um idioma estrangeiro exige, pois seu domínio pleno só consegue mesmo o falante nativo, porque em "imersão total" desde a infância para ter sucesso, enquanto seu domínio efetivo por um estrangeiro, salvo quando é "gênio", leva praticamente a vida inteira, exigindo um mínimo, segundo os especialistas, de mais de 4.000 horas de estudo, para pretender alcançá-lo.
Hoje se estuda inglês nas escolas publicas com resultados mediocres.Quando o Brasil vai decidir trocar o inglês para o chinês?...ou esperanto?
By Blogger Bona, At 9:27 PM
E mais, para estudar esse "básico" de qualquer idioma e despertar as verdadeiras vocações para o aprendizado de línguas, bastariam no máximo 2 anos de estudo, liberando a grade curricular das horas-aulas excedentes para o aprimoramento de matérias cujo aprendizado é muito mais essencial no Brasil.
Enquanto isso, os alunos dos países de língua inglesa nada estudam de línguas estrangeiras, com exceções, e dedicam todo o seu tempo ao estudo das matérias que lhes colocam a cada ano, à frente de seus pares, em eficiência. Não será porisso que lá tudo é "crânio", pelo menos os que chegam à Universidade... Enquanto isso no Brasil, e certamente não so aqui, é aquela lástima.
E também, se a Inglaterra, sozinha lucra por ano mais de 28 bilhões de libras esterlinas (Imagine quanto não lucram os States) quanto não vem o Brasil, um país que ainda tenta alcançar os países ricos no campo econômico e no campo de formação de inteligências, vem gastando por ano no ensino de línguas estrangeiras? E quanto já gastou nos últimos 70 anos em que o inglês é matéria obrigatória nas escolas, com livros, o custo de salários dos professores, o espaço escolar e materiais a isso destinados, e, o mais grave, o tempo dos alunos dedicados a isso, quando a imensa maioria não passa do "the book is on the table", chegando até muitos a se iludirem que realmente sabem o idioma.
Só caem na real aqueles que têm o privilégio de fazerem um intercâmbio e aí, sim, longe de casa, no maior sufoco, aprender mesmo alguma coisa, sob pena de morrer de fome, ou voltar às pressas ao Brasil, pois "a saudade mata a gente, morena", não a saudade do país, da família, dos amigos, mas a saudade do nosso bom e velho português, somente com o qual estamos totalmente identificados, somente se verificando uma identificação muito próxima com o idioma, quer queiram quer não, quando se aprende o Esperanto, por suas excepcionais características estruturais, que permitem seu aprendizado em condições bem mais agradáveis e uma identificação permanente com a língua, muito próxima daquela que temos com nossa língua materna.
Mas só sabe disso, os "gatos pingados" que têm a coragem de, enfrentando a chacota dos "entendidos", voluntariamente aprendê-la, em casa como muitos fazem, ou em cursos ministrados em condições muito mais precárias do que aquelas vigentes mesmo nas escolas públicas, pois nunca encontra apoio oficial efetivo.
Mas só sabe disso, os "gatos pingados" que têm a coragem de, enfrentando a chacota dos "entendidos", voluntariamente aprendê-la, em casa como muitos fazem, ou em cursos ministrados em condições muito mais precárias do que aquelas vigentes mesmo nas escolas públicas, pois nunca encontra apoio oficial efetivo.
By Blogger lingvo-shatanto, At 8:25 AM
A expressão "gatos pingados" foi aqui primeiramente usada, do alto de sua sapiência, proprietário do Blogue.
Só que não há só "gatos pingados", há também alguns cães de fila no pedaço que não se limitam a arranhar, tiram pedaço mesmo! :-)
E isso até justificar o famoso idiotismo inglês de que não pingam somente gatos, mas que sempre são acompanhados de cães, os quais como sabemos, em regra, não são tão simpáticos quanto os "bichanos".
De fato, para uma língua praticamente extinta em 1944, à é época da famosa declaração do psicólogo-promessa e do economista defensor de tudo o que tem de mais retrógrado no mundo, no campo da economia, somente superado pela "megalomania" comunista, até que o Esperanto vai bem, pois ressurgindo praticamente das cinzas após a segunda guerra mundial, foi pouco a pouco reconquistando os espaços que ocupava anteriormente, se bem que muito lentamente, pois o rastro de destruição nazista e stalinista varreu por terra todo e qualquer movimento em favor do Esperanto, por onde andaram as tropas militares e os brutais serviços de segurança daquelas ditaduras passaram.
Porém, isso somente até a consolidação da Internet como meio verdadeiramente internacional e livre de circulação de informações, o crescimento desse novel idioma tornou-se verdadeiramente exponencial, surpreendendo a todos, mas por outro lado aguçando as antenas daqueles a quem seu progresso menos interessa.
De fato, para uma língua que só é usada por alguns "gatos pingados", segundo Constantino, alcançar o nível de utilização na Internet que esse idioma já atingiu (é só consultar no Google, que por sinal também incluiu o Esperanto em sua plataforma de busca), mais de 67 milhões de páginas, com mais de 127.000 artigos na Vikipedia, colocando-a entre os 20 maiores idiomas ali em uso, e isso num período não superior a 15 anos, não é de se desprezar.
lingvo-shatanto said...
Porém, isso somente até a consolidação da Internet como meio verdadeiramente internacional e livre de circulação de informações, o crescimento desse novel idioma tornou-se verdadeiramente exponencial, surpreendendo a todos, mas por outro lado aguçando as antenas daqueles a quem seu progresso menos interessa.
De fato, para uma língua que só é usada por alguns "gatos pingados", segundo Constantino, alcançar o nível de utilização na Internet que esse idioma já atingiu (é só consultar no Google, que por sinal também incluiu o Esperanto em sua plataforma de busca), mais de 67 milhões de páginas, com mais de 127.000 artigos na Vikipedia, colocando-a entre os 20 maiores idiomas ali em uso, e isso num período não superior a 15 anos, não é de se desprezar.
E o melhor é que, aquelas dificuldades que enfrentava para ser divulgado,ensinado e utilizado, praticamente desapareceram com a INTERNET, que ainda é usada por uma pequena fração da humanidade, imagine a que nível alcançará seu uso, quando o acesso à rede mundial de computadores alcançar principalmente a maioria do terceiro mundo, ainda dela afastado.
De fato, e quem quiser comprovar pode fazê-lo na LERNU.NET, onde há cursos introdutórios do Esperanto em várias dezenas de idiomas, E DE GRAÇA, o aprendizado da língua torno-se muito mais fácil e rápido com os recursos multimídia hoje disponibilizado na rede, inclusive com acesso a livros e revistas, atingindo-se um razoável nível de conhecimento para uso imediato, em menos de três meses, como muitos o têm testemunhado.
É até bom mesmo ressaltar que o Portal “lernu.net” é mantido por uma fundação americana "Esperantic Studis Foundation", instituída para administrar elevado capital doado por uma esperantista americana há alguns anos, cujos frutos já estão se tornando palpáveis, pela melhoria dos materiais e técnicas de ensino que estão sendo introduzidos com esses novos recursos.
A incursão de Hayek no campo linguístico, apesar de propalada até hoje por seus seguidores, inclusive Stalin, em 1950, que fez idêntico prognóstico, é o que pode ser classificado em rotundo fracasso.
Nesse campo, modéstia e humildade nunca é demais, "dando com os burros n'água" quem nele quer se aventurar sem preparo conveniente (Como fez Constantino, seguindo os passos do mestre, igualmente para isso despreparado!) como bem ressaltou o eminente lingüista inglês David Crystal no prefácio à primeira edição de sua excelente "THE CAMBRIDGE ENCYCOPEDIA OF LANGUAGE", onde diz textualmente:
"My purpose in writing this book is to celebrate the existence of human language, and to provide a tribute to those who engage in its study. Its aim is to illustrate the enormouw diversity of the world's languages, and the great range, complexity, and beuty of expression that can be encountered in any of them, whether spoken by millions or by hundreds - from the most polished formulations of respected literature to the most routine utterances of everyday conversation. At the same time, I want to convey something of the fascination and value of linguistic research, which has led to innumerable general findings about language structure, developtment, and use, and which has prompted so many important applications in relation to the problems of the individual and society."
❝O principio fundamental da sociedade livre e a cooperação voluntaria. O mercado econômico compra e venda- é um exemplo. Mas e só um exemplo. A cooperação voluntaria e muito mais ampla. Um exemplo, que em principio parece distante: A língua que falamos. As palavras que usamos a estrutura complexa de nossa gramática não foram construídas por governo algum. Deriva das intenções voluntarias entre as pessoas que buscam se comunicar. [...]
http://www.youtube.com/watch?v=xjAFUPRGBMU
By Blogger Fênix Felipe, At 10:39 AM
De fato, Felipe, isso também e principalmente acontece com o Esperanto, a língua cujo uso decorre esclusivamente da escolha e vontade de seus falantes, sem qualquer imposição do mercado, havendo nessa escolha mais liberdade do que com nossas línguas maternas, pois seu uso não dependeu de nossas escolhas, mas de um relacionamento fortuito dentro do mercado que tudo envolve, até nas trocas mais íntimas de que resultaram nossos nascimentos.
Para chegar a ter uma idéia de como isso é possível, no pertinente ao Esperanto, basta compulsar a brochura que vc. pode baixar, sem custo - fora do mercado portanto :-), no endereço:
http://ikso.net/broshuro/pdf/malkovru_esperanton_en.pdf
Pena que o seu teor esteja em inglês, e ainda não exista a versão em português.
Mas os interessados que dominem Esperanto, sueco, eslovaco e dinamarquês encontrarão no site os textos respectivo, onde é informado que traduções para outros idiomais já estão em andamento.
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