terça-feira, dezembro 22, 2009

A Era da Babaquice



Rodrigo Constantino

"Ninguém é mais dogmaticamente insistente na conformidade do que aqueles que advogam ‘diversidade’." (Thomas Sowell)

O “homem-massa”, de que falava Ortega y Gasset, chegou ao poder e impôs sua ditadura do “politicamente correto”. Vivemos na era da chatice, em que os bobocas vulgares dominaram a cena. Há uma completa “mediocracia” em voga. Todos devem seguir o mesmo script escrito pelos medíocres, eco-chatos, “pseudo-moralistas”. Vivemos na era da covardia, onde poucos têm coragem de se levantar contra o rebanho. Vivemos na era dos eufemismos, onde a realidade objetiva precisa ser obliterada para proteger os mais “sensíveis”. Vivemos na era do conformismo. Ninguém pode desviar muito do padrão definido – as diferenças incomodam os coletivistas igualitários.

Até mesmo o Papai Noel foi vítima dessa mentalidade obtusa. A obesidade é um problema de saúde preocupante no mundo. Um dos culpados? Sim, o Papai Noel. O médico Nathan Grills, da universidade australiana Monash, acredita que a imagem atual de Papai Noel promove a obesidade e um estilo de vida pouco saudável. Para o médico, Papai Noel é um “pária da saúde pública”, e seria melhor se ele fosse retratado sem aquele barrigão, sua marca registrada. Ele afirma que “uma figura tão conhecida em todo o mundo quanto a de Papai Noel tem o potencial de influenciar pessoas, especialmente as crianças, e transmitir a mensagem de que ser obeso é bom”. O mundo de “Caras” precisa de um Papai Noel sarado!

Não sou tão velho assim, mas qualquer um com mais de 30 anos deve recordar daqueles cigarros de chocolate que as crianças adoravam no passado. Isso seria impensável hoje em dia. Chocolate, um inimigo público, e ainda por cima em forma de cigarro? Seria demais para o mundo moderno. Diriam que as crianças vulneráveis seriam todas fumantes compulsivas, tal como acusam filmes e jogos violentos pela violência. O mundo atual é bem diferente: comidas gostosas, as famosas “junk foods”, são alvo de ataque dos chatos, e governos criam “sin taxes” para encarecer tais produtos. Pensar na possibilidade de que os próprios pais devem educar seus filhos, impondo limites, é algo estranho demais para os “engenheiros sociais”, filhotes de Rousseau.

Não, a solução passa pelo controle estatal. Cabe ao governo cuidar de nossas crianças, tal como o modelo de Esparta, séculos depois copiado pelos comunistas chineses. Os vegetarianos pentelhos vão criar uma dieta saudável para todos. Como disse Luiz Felipe Pondé em artigo recente, “O cadáver verde”, "essa gente entediada costuma comer tudo em que aparece na bula a palavra ‘orgânico’”. A carne vermelha é nosso inimigo, não importa os dentes caninos afiados que a natureza nos deu. E cortando a carne, matamos dois coelhos numa só cajadada: temos uma alimentação mais “saudável”, e menos vacas soltando pum, o que colabora para o “aquecimento global”.

Por mim, tudo bem. Que comam aquilo que desejarem. Mas que deixem os outros em paz! Eis algo que os autoritários não toleram, a despeito de toda retórica: diversidade. Eles precisam abraçar cruzadas “morais” para salvar as “almas” alheias. Somente assim se sentem importantes, nobres altruístas, aplacando um pouco seu complexo de inferioridade. Em nome da “diversidade”, essas pessoas lutam por uma total uniformidade. Querem um mundo de gente igualmente chata, todos pregando as mesmas bandeiras “politicamente corretas”. Vejo o dia em que até contar piadas de gay, português ou judeu será crime por aqui!

Como disse David Friedman, parte da liberdade é o direito de cada um ir para o “inferno” à sua maneira. Mas o “homem massa” não aceita a liberdade individual. Tudo deve ser “democrático”, a palavra mágica que representa apenas uma ditadura da maioria. Devemos lutar pela “igualdade”, mesmo que a natureza tenha sido bastante desigual na hora de distribuir talentos, habilidades, beleza e saúde. O paraíso terrestre sonhado por essa gente seria um mundo com tudo reciclado, pessoas vestindo roupas parecidas sem grife e andando de bicicleta para cima e para baixo. A Utopia de Thomas More ou a Cidade do Sol de Campanella. Todos com bastante “consciência ecológica” para salvar o planeta, prestes a ser destruído pelos homens e seu capitalismo ganancioso. Viva a natureza virgem! E pensar que bastaria jogar esses “naturebas” um dia na selva hostil para voltarem chorando de emoção ao conforto da civilização urbana...

Até mesmo o melhor amigo do homem virou alvo desses chatos. O cão contribui para o “aquecimento global”, afirmam. O Fantástico embarcou nessa histeria patética e fez uma reportagem sobre o assunto. Quando soube disso, pensei na música “Rock da Cachorra”, escrita por Leo Jaime e cantada por Eduardo Dusek, que dizia “troque seu cachorro por uma criança pobre”. A versão atual seria “troque seu cachorro por uma plantinha nobre”. O planeta pode derreter a qualquer momento, dizem os seguidores do “profeta” Al Gore, crentes fanáticos da nova seita verde. Se ao menos cada pessoa plantar uma árvore e deixar o carro na garagem... Aí sim, Al Gore poderá continuar viajando para todo lado em seu jato com consciência limpa. Vivemos na era da hipocrisia.

Estamos diante de uma verdadeira “rebelião dos idiotas”. O desabafo pode parecer despropositado com base apenas no ataque à pança de Papai Noel, mas se trata no fundo de um acúmulo de coisas pregadas atualmente. Que mundo mais chato nós vamos deixar para nossos filhos!

35 comentários:

Felipe Santos disse...

Quanto mais eu vejo, mais percebo que as pessoas não querem pensar, nem cuidar de si mesmas... querem um "guia" de como viver, como ser feliz, o que comer, etc, etc...

Fora que com todo esse lance "eco" + "místico nova era", parece que o ideal agora é transformar o planeta Terra em Pandora, o mundo retratado no filme Avatar, atualmente em cartaz (que diga-se, tem uma fotografia fantástica, em ambos os sentidos, ainda mais em 3D)!!! X-D

Às vezes vejo que falar em mudanças, diferenças e liberdade... é como estar no filme Pleasantville... onde todo mundo prefere ficar na segurança de um mundo em preto-e-branco!!!

Pleasantville
http://www.imdb.com/title/tt0120789/
http://www.adorocinema.com/filmes/pleasantville

Daniel Lopes disse...

Constantino,
Sei que você não gosta dessa palavra e odeia esse culto, mas me considero um seguidor seu, seguidor de seus textos e de suas ideias.
Dentre tantos artigos sensacionais que já escrevestes, este está insuperável. Como é bom ler um texto desse numa sociedade que repete mantras igualitários, que na verdade se tornam mantras totalitários.
Parabens meu caro.

Rodrigo Constantino disse...

Daniel, agradeço o elogio, mas aproveito para reforçar que, de fato, não tenho "seguidores". Vc não me segue; vc concorda com meus argumentos, o que é bem diferente! No dia em que vc não concordar com meus pontos, vc irá expressar isso através de um debate.

Seguidores têm os "gurus", e eu estou longe de ser e desejar ser isso!

ntsr disse...

Eu fico só me lembrando daquele filme do Stallone que ele é congelado e acorda num futuro todo fresquinho
E coincidentemente, onde tudo é controlado pelo governo

Unknown disse...

Malkav, não é o fejuncor que mistura duas instituições que ideologicamente deveriam andar dispares, mas sim, a própria história política e religiosa.

Fabiano se esqueceu de mencionar as formas com as quais a ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária "Dilminha" usava para coibir o tal "regime" que matava e escondia corpos.

Ricardo Constantino fiquei um tanto curioso para ler outro texto seu com a solução para essa centralização de poderes e presidencialismo. Tenho plena certeza, que será uma opinião extremamente válida. ABS!

Hanover disse...

Ótimo texto.

Rodrigo, você pretende falar sobre o caso Sean?

MARCELO WERLANG DE ASSIS disse...

Em nome do Bem Comum, tudo vale.
Os outros sabem o que é melhor para mim. Eis a essência do totalitarismo.
Parabéns pelo brilhante texto, Dr. Constantino!
LIBERTY IS ALWAYS FREEDOM FROM THE GOVERNMENT!!!

D disse...

Esse texto foi bastante aborrecido. Se você quer ter liberdade, tem que aturar os chatos também, correto? E na concepção do chato, o chato na verdade é você. Quem está certo?

FELIZ NATAL

Val S Reis disse...

D

Todos têm o direito de ser chato. O problema é querer impor a chatice. O constantino pode serchato para você, mas obviamente ele não lhe obrigou a ler todo o texto e tampouco lhe obrigaria a partilhar dos mesmos princípios que ele defende.

Frohe Weihnachten

Alisson L. Suarte Nogueira disse...

Rodrigo, apesar de concordar com grande parta das suas ideias, tenho algumas "dúvidas" quanto ao papel do governo na interferência de negócios como venda de cigarros. Acho realmente errado a taxação excessiva e criação de uma lei que proíba fumar em restaurantes por exemplo - apesar de achar ótimo não sentir mais o cheiro de cigarro com tanta frequência em bares mais fechados-, fico pensando em algumas coisas que me levam a tentar buscar quais seriam as melhores soluções e se não deveria ser realmente o governo a se "intrometer" nisso. Por exemplo:
- Você não acha que as pessoas fumavam mais no passado por desinformação sobre os grandes males do cigarro? Você é contra a propaganda negativa que o governo faz do cigarro, colocando inclusive fotos de pessoas literalmente destruídas pelo cigarro na embalagem? (eu particularmente não consigo entender como alguém fuma vendo aquelas fotos)
- E ainda sobre a excessiva taxação, (apesar de não acreditar) não pode ser o caso realmente do governo gastar muito dinheiro com saúde pública pra atender pessoas pobres, que nunca contribuíram com impostos e tem direito à saúde e gastam nosso dinheiro nos hospitais públicos para se curarem de males causados por eles mesmos? Qual seria a solução aqui? Se o pobre fuma, mesmo sabendo que faz mal, e tem um câncer pulmonar, ele não vai ter que ser tratado? O deixar morrer não parece ser uma opção, mesmo sendo ele mesmo o causador disso.
- Sobre a proibição nos restaurantes e outros ambientes como shoppings, você não acha que o garçom que não é fumante acaba virando um fumante passivo quando atende a área de fumantes? Aí você pode dizer que o garçom realmente não é obrigado a trabalhar lá, mas e se todos os restaurantes tiverem uma área para fumantes? O fato é que a maioria dos fumantes não tem o menor bom senso pra decidir onde e quando fumar.Eu mesmo já deixei de frequentar um restaurante que gostava muito por não suportar o cheiro do cigarro, mesmo ficando bem longe da área de fumantes. Não seria mais sensato por parte dos fumantes deixar de fumar quando veem que estão incomodando os outros?
Não sei se estou sendo meio fascista com os fumantes, mas realmente a impressão que tenho é que a maioria não tem realmente bom senso.

fejuncor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
fejuncor disse...

Dos politicamente corretos, duro é a variante brasileira da mediocracia como bem dito, o pobrismo. Suspeito que toda corrente esquerdista a rigor nada mais seja que uma politicamentecorretisse entranhada. Politicamente correto destrói qq chance das pessoas pensarem com lógica.

A Veja dia desses trouxe um furo que há muito eu comentava: o tal ícone da intelligentsia da nossa esquerda Caio Prado Jr, não me engana. Aquela linha de relato “marxissista”, ressentida, interpretando a história nacional dum ponto de vista estrito a um pequeno período de tempo e eventos específicos sempre muito crítico das zelits - ele que nasceu no seio de uma das mais ricas e poderosas famílias brasileiras do século XX. Não deu outra. O que conta a obra que acaba de ser lançada pelo historiador Jorge Caldeira, resenhada na revista, é que sequer foi em Marx que o autor de Evolução Política do Brasil ancorou seus fundamentos. Foi constatado relacionando 10 trechos à um outro livro, de Oliveira Vianna (são parecidíssimos). Ou seja, quase uma fraude intelectual.

Não que me espante. O pessoal que furta-se desse pensamento costuma ser restrito demais. Mesmo que tivesse realmente sido marxista provavelmente não mudaria muito, a própria idéia de “tempo de trabalho” do filósofo alemão lhe prejudicaria nesse sentido. Preço é função de valor. E valor é uma relação entre necessidade que se tem de possuir um bem ou serviço e as disponibilidades que se tem para adquirir este bem ou serviço, coisa que essa turma nunca entendeu.

Pior do que ignorar isso enfiando aos jovens goela abaixo teorias politicamente corretas e anticapitalistas é censurar fatos históricos. O mercado interno a época era maior e mais dinâmico do que o setor voltado a exportação; em 1800, representava algo como 84% da economia.

Interesse ideológico em alijar a figura do empreendedor.

fejuncor disse...

Pode ser, Wemerson, mas nem vem ao caso. O aparte era a crença do povo analfabeto político num "governo milagreiro", que é puro obscurantismo político. Só isso.

Ôh barda de levar tudo ao pé da letra... Teu coment "errou" de tópico, rsrs, é na caixa de texto de baixo.

ntsr disse...

Alisson, o Rofrigo já respondeu algo como, se o fumante for um jumento e o dono do bar nao liga entao azar dos nao fumantes
Eu acho que quando um cara resolve abrir um bar tem que concordar com certas regras,que deveriam existir em funcao de:a minha liberdade termina onde começa a sua.
Então o default devia ser o direito do nao fumante de nao fumar ter prioridade

E acho tb que em vez dessa frescura de foto de gente morrendo o governo devia fazer era falar:olha imbecil, quer fumar fume, mas na hora do cancer de pulmao nem pense em sus nem em mandar a conta pros nao fumantes.

ntsr disse...

Ah...e inclusive acabei de notar uma contradição
'Mas o bar está lá, vc entrou pq quiz'
Certo, mas o país que cobra muito imposto tb ta lá e, supondo que vc foi pq quiz... o que te da o direito de ir contra ele?
'Princípios que, por causa d X valem mais do que tudo', certo, mas entao valem pra ir contra um país mas nao contra um bar?

Bruno Leão disse...

Excelente artigo Constantino. Como dito anteriormente, este está "insuperável". Um alarme que não deve ser deixado de lado.

Leo SKHM disse...

Que tal esse vídeo do Exagerados (http://www.youtube.com/watch?v=YZjBQhVQz4g) também do Fantástico?Impagável!

Abaixo a ditadura natureba!Ecochatos dos infernos.

ntsr disse...

1988:
http://www.brasschecktv.com/page/755.html
Escola austríaca rulezzzzzz

Pop Liberal disse...

Essencialmente, concordo com seu pensamento, porque sou a favor das liberdades individuais. Deste modo, sou contrário as políticas públicas de fluoretação da água potável, vacinação compulsória, impostos sufocantes, ações afirmativas, leis pró-gay, racialismo etc.Mas discordo de alguns pontos de vista seus, como a questão do aborto e as críticas pesadas a religião (é preciso lembrar que a destruição da religião cristã, mesmo que não se seja cristão, é um dos pilares da Nova Ordem Mundial)

Em relação ao politicamente correto, sugiro a leitura da entrevista com Vladimir Volkoff, A Essencial Intolerância do Politicamente Correto. Essa praga contemporânea. http://sognarelucido.wordpress.com/2008/07/20/a-essencial-intolerancia-do-pensamento-politicamente-correto/

Leo Lucas disse...

Uma curiosidade:
Como fica a questão dos direitos autorais sobre essas imagens que você usa em em seu blog?

Hess disse...

oooowwww, vou defender os "ecochatos" pois sou um deles: concordo q às vezes exageramos mas estamos em guerra contra "vorazes capitalistas".
só p dar um exemplo - a faixa de vegetação, chamada de restinga, tem em média 200m de largura e cada vez mais se encolhe, toda picada por nossa costa, pois todo dia perde quilômetros de biodiversidade irrecuperável, para imobiliárias "progressistas".

e vou condenar qualquer defesa da "junk food" que, por ser gostosinha, nos engana muito, e tem um acusador contundente no filme "Super size me" do Morgan Spurlock.
imperdível, para sua saúde!

mas, feliz 2010 pra nós, oras!!!
.......

ntsr disse...

Eu achei super size me muito educativo pq mostra bem como esse povo pensa e como eles são desesperados pra bancar as vítimas, tem uma cena que eu não acreditei quando vi:o cara na fila do macdonalds, a balconista pergunta se ele quer um sanduiche tal, pequeno, ou outro lá, maior,ela fala isso e SÓ, dai ele escolhe o maior e fala:
ah ta, vc é muito eficiente, vc me convenceu

(obs, e sobre junk food ser boa ou ruim, esse nunca foi o mérito daquele filme,o que ele fez não foi ciência nem aqui nem na china, qualquer médico sabe que qualquer coisa demais faz mal, até água)

Aprendiz disse...

Rodrigo

O problema dos totalitários não é que façam "cruzadas morais", pelo menos enquanto for só no gogó. Não posso proibir as pessoas de terem idéias estúpidas.

O problema surge quando tentam por na cadeia (ou coisa pior) quem discorda deles. é o que já começou a acontecer aqui no ocidente.

Everardo disse...

Aqui no "ocidente", Aprendiz, aconteceu muito isso, entre 01 de abril de 1964 até início dos anos oitenta.

Aprendiz disse...

Sim, Everardo, isso se chama ditadura.

Os milicos não deveriam ter matado e torturado pessoas, ao arrepio da lei, apesar de haver guerrilhas tentando implantar uma sistema genocida. Não é jogando a lei fora que se enfrenta uma os totalitários.

Quanto ao seu querido Chavez, tem matado e prendido muito, sem que haja guerrilha nenhuma em território venezuelano... Epâ, esqueci!!! Tem as FARCs sustentadas pelo próprio Chavez.

Everardo disse...

Interessante é que jamais escreví uma só palavra defendendo esse Chávez, ou as FARCS, mas a mente maniqueísta do Aprendiz sempre belisca essa sua mania de justificar algo ruim com outro pior. Mas, nas entrelinhas dá para ver a sua índole: "...matado e torturado pessoas "ao arrepio da lei" (como se, dentro da lei, isso fosse admitido)". Ditaduras, como a nossa, por exemplo, mudam a lei, Aprendiz. Fazem dentro da legalidade a suas imoralidades, por isso você precisa discernir sobre legalidade e legitimidade.

Blog do Itamaracá disse...

Tem coisa mais politicamente correta do que negar a existência de raças entre humanos???E tem 'iconoclastas politicamente incorretos' que se ajoelham diante de tal 'ciência genética' que prova por A + B que raças só existem em outros seres vivos,outros animais,como se humanos fossem o quê?
Não se pode discordar do "quem tem raça é cachorro" que logo colam o carimbo de racistas nos discordantes.Janer que o diga.
Incomoda é admitir diferenças,mesmo pequenas e fenotípicas(mas de origem genotípica),entre raças humanas ou a incapacidade de reconhecer,sim, as raças e nem por isso rejeitar as pessoas?ser de raças diferentes impede convivência pacífica e ganhos através da troca de experiências?
Talvez devêssemos perguntar aos cachorros como é que um Fila pode se dar tão bem com um Pastor alemão e ambos com vira-latas...
Os geneticistas que negam a existência de raças,não estão tentando construir evidências e 'provas' no sentido de dar argumentos irrefutáveis ao pessoal sedizente das Ciências Humanas que viem negando isso?Como Demetrio Martinelli Magnoli,só pra ficar num exemplo midiático?
Daqui a pouco todos os animais serão uniraciais.De bois,cavalos a aves.EStou só vendo a hora em que vão pintar urubu de verde e chamar de "loro".Ou pintar tudo de preto,pra ser politicamente correto...

¬¬

Blog do Itamaracá disse...

vivem negando*

Aprendiz disse...

Everardo

Você disse uma vez que o que estava ocorrendo na Venezuelá era uma coisa "interessante". Na sua visão, homicidio, prisões arbitrárias e uso e abrigo a terroristas das FARCs é algo "interessante.
Quem usa o ruim para justificar o pior é você. Você declarou que o regime totalitário da Alemanha Oriental era apenas "diferente". Você, em todas as ocasiões, procura negar ou minimizar a extrema violência dos regimes marxistas. Nega a história, inverte as coisas. E projeta nos outros o que você é, um amante do totalitarismo, da violência, da desumanização.

Aprendiz disse...

blaise2

Você n]ão entendeu a questão das raças. Supunha-se, há algumas décadas atrás, que as diferenças genéticas entre as chamadas raças seriam bastante marcantes, as raças seriam talvez quase subespecies. O que se argumenta agora é que a genética mostrou que não, que as diferenças entre as diversas raças são menos marcantes que as diferenças entre indivíduos dentro das raças. Isso é diferente do que ocorre em outras espécies de mamíferos. Por isso dizem que tem mais sentido falar em etnias, pois há uma certa origem comum dos indivíduos, um compartilhamento de herança genética, mas não de forma tão marcante.
Isso é muito diferente de dizer que não existe nenhuma herança genética cumum dentro das etnias, é claro que existe, tanto assim que se pode identificar origens de grupos por marcadores genéticos.

Everardo disse...

Aprendiz, duvido que você mostre onde ou como tentei minimizar a violência de qualquer regime. Sempre me posicionei contra o seu método "olaviano" de justificar a violência da direita aumentando os números da violência da esquerda. Racismo e individualismo são por natureza excludentes, portanto intolerantes, portanto violentos. Veja o esforço que você faz para explicar que não existe raça...desloca a discussão para a semântica...ajusta aqui, ajusta ali, para tentar negar as diferenças.

Dayher Giménez disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

q vacilo ein Constantino. negar as externalidades geradas pelo modelo malthusiano contínuo é no mínimo displicente. ok q joga stewardship, compreendo, curto as idéias liberais, mas duvido que o Hayek ou Smith ou Gasset ou Leme ou Bacon ou qq um decente iria achar babaquice aumentar o Kosmos em detrimento de vaidades pessoais. Um dia a externalidade chega à sua porta, eis o grande chavão de hollywood. todo fanático tem uma parte da verdade, o erro é confundir a parte pelo todo. não cometa esse erro.

Unknown disse...

A liberdade individual é o valor mais nobre que o indivíduo do século XXI desfruta. Essa prerrogativa vai de encontro ao instinto natural do ser humano, o egoísmo por excelêncian nunca haverá um ser humano que valorize mais o próximo do que a si mesmo.
O "Homem-massa", é o hipócrita em toda a sua essência. Pergunta: até que ponto esse sujeito é politicamente correto? Resposta: (simples) até o ponto em que precise sacrificar pelo "bem" da sociedade suas luxúrias in dispensáveis.
Enquanto isso o rebanho caminha cegamente em direção ao matadouro. Acha que o "homem-massa" vai colocar o bem comum acima de si próprio. Tentar abrir os olhos de um rebanho domesticado, é como contar a uma criança de 7 anos que o Papai Noel não existe. Ela vai choramingar e encomodar. É melhor não tentar abrir os olhos da massa, há séculos dominada por tradições, religiões, instituições entre outras. Deixai que padeçam na mentira pensando que são felizes. Insurgir contra o rebanho é uma tolice, a verdade só pode ser revelada para as pessoas capazes suportá-la. Quando a grande leva de ignorantes se derem conta o "Homem-massa" estará guilhotinando esses seres vendados, que não contribuem para o progresso da humanindade.
O Homem-massa para ser o Homem- massa precisa da massa de manobra para realizar seus fins, sendo hipócrita até o último fio de cabelo.

Anônimo disse...

O "homem-massa" é produto do Capitalismo, aliás Marx analisou o sistema capitalista, o pensamento liberal é de tal profundidade que Marx não foi além do prefácio pra falar deste pensamento! O problema de vocês liberais é tentar convencer os que sofrem de "pobrismo" como disse algum imbecil seguidor seu. O pensamento liberal (principalmente o da parte Neoliberal, Hayek, Friedmam e cia) é tão raso que muitos outros como Keynes e Samuelson não tiveram grandes esforços para desmascarar o pensamento nefasto que de liberdade não tem nada, ainda que o socialismo não ofereça grandes alternativas, não significa que o extremo oposto seja o ideal!